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A2 - GRA0523 [9,5] 1
A2 - GRA0523 [9,5]
Design está presente em tudo: seja nos objetos de uso diário, nos veículos mais 
modernos, nos ambientes internos e construções, seja no meio virtual em marcas, 
páginas da internet, e as diversas imagens criadas para atrair os olhares e aguçar 
os consumidores à compra impulsiva. Se o papel do designer até então era 
idealizar, criar e projetar novos produtos e serviços que possam atender uma 
demanda cada vez maior desses bens de consumo, agora ele passa a ter um novo 
papel: pensar na sustentabilidade como a base para sua atuação. Dessa forma, não 
só fazer o design atrativo para seus artefatos, mas repensar todo o processo 
produtivo que envolve sua criação, desde a concepção do projeto, até o fim do seu 
ciclo de vida. Criar soluções para o fim da cadeia produtiva dos artefatos passa a 
ser parte das atividades do designer focado em ações sustentáveis.
Ao que se refere ao design, um dos critérios para o bom design, segundo Dieter 
Rams, é a preocupação com o meio ambiente, no sentido de conservar recursos 
naturais e minimizar os impactos da poluição física e visual durante todo o ciclo de 
vida do produto criado. Para isso, é imprescindível que a atuação do designer tenha 
seu olhar voltado às questões sustentáveis, permeando o processo produtivo como 
um todo.
Na fase de planejamento, é necessário analisar o ciclo de vida deste artefato: 
imaginar e comparar soluções que visem a utilidade e a necessidade real deste 
produto como forma de elevar a consciência do consumir ao adquiri-lo, e avaliar a 
viabilidade econômica, social e ambiental para a sua produção. Durante a fase de 
produção, o desenvolvimento de soluções ecoeficientes é fundamental para 
abranger a escolha de matérias-primas mais duráveis (o que irá refletir na vida útil 
do produto), mais sustentáveis (levando à menor produção de resíduos), e sua 
devida extração de modo a diminuir todo e qualquer impacto ao meio ambiente logo 
nas primeiras etapas. A execução do projeto deve ser concentrada em melhorar o 
que já existe, além de pensar em inovações com alto potencial regenerativo: 
naturalizando novamente os resíduos ou reinserindo-os em novos processos 
produtivos após seu descarte.
Como apoio a novos meios de conscientização sobre o consumo, o design também 
vem apontar a otimização do uso pelo consumidor final, enfatizando a qualidade, a 
durabilidade e a conservação adequada destes bens. Aliar estética à transformação 
nos modos de consumo e consciência dos indivíduos por meio de um design 
atemporal (evitando modismos e consumismo) traz benefícios sociais e ambientais 
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significativos, reforçando qualidades como a diversidade, a localidade, a 
moderação, e a naturalidade em contrapartida à estética baseada em uniformidade, 
exagero, artificialidade e transitoriedade. O consumidor consciente passa a 
enxergar o produto através da ótica da preservação e adota uma atitude 
sustentável, buscando o conserto ao invés do descarte.
Caso seja inviabilizado o uso, e o produto precise ser descartado ao final do seu 
ciclo de vida, cabe também ao designer ter planejado e definido o destino deste 
bem, fazendo com que seu descarte seja ecologicamente correto. Isto significa que 
os resíduos devem ser renaturalizados, reciclados ou reaproveitados em novas 
cadeias produtivas, como matérias-primas na criação de novos artefatos ou 
insumos (por exemplo, produção de energias alternativas que poderão alimentar 
tais processos). Através da logística reversa, é possível realizar estes 
procedimentos, além do downcycling e upcycling, que também são formas de 
reaproveitamento dos resíduos em linhas secundárias e mais baratas ou na criação 
de artefatos totalmente novos, criativos e interessantes. Ambas alterativas trazem 
viabilidade econômica, social e ambiental, tanto para indústrias e empresas, quanto 
para ONG, projetos sociais, e geração de novos empregos ambientalmente 
adequados e sustentáveis.
É possível pensar em alternativas para produção e consumo em concordância aos 
preceitos da sustentabilidade. A atuação do designer em acordo a esses preceitos 
pode nortear projetos e processos mais eficientes e menos nocivos ao ambiente, 
direcionando para uma baixíssima produção de resíduos, diminuição na emissão de 
poluentes, economia no uso dos recursos naturais (levando ao consumo consciente 
em todos os níveis: no planejamento e projeto, na fabricação, e na aquisição pelo 
consumidor final), o que resulta em menor produção de lixo, menos desperdício e 
redução de custos. Estes critérios estão em acordo com o proposto por Dieter Rams 
no que tange ao bom design e são voltados ao papel essencial que o designer 
possui em todas as etapas da cadeia produtiva no que diz respeito ao 
desenvolvimento e ao sustentável. Devemos buscar alternativas alinhadas ao bom 
design preconizado por Dieter Rams no exercício de nossa profissão, no papel de 
cidadãos, e seres viventes conscientes de que a base da vida depende de nossas 
atitudes em concordância ao meio ambiente e sociedade.
✔ Avaliação final do texto: 9.52
Feedback
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Olá, tudo certo?
Parabéns, seu texto está excelente, muito bem escrito.
Para você continuar qualificando sua escrita. Você pode:
1. Ampliar informações sem fragmentar seu texto.
2. Rever as relações feitas no texto pois teve fuga parcial do tema.
Para continuar com este desempenho você pode:
Revisar sua escrita com calma, para fazer uma autocorreção. Você é capaz!
Bons estudos

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