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Design e Desenvolvimento Sustentável

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Prévia do material em texto

Design Sustentável e 
Responsabilidade Social
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Elisa Jorge Quartim Barbosa
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Design e Desenvolvimento Sustentável 
• Interdependência;
• Ciclos de Vida de um Produto;
• Integração de Requisitos Ambientais ao Design;
• Metodologia de Design Orientada por Critérios Ecológicos;
• Os R da Sustentabilidade;
• Consumo Sustentável;
• Comunicação dos Aspectos Ambientais.
 · Apresentar conceitos de design e sustentabilidade, seu papel de pro-
jetista consciente e sua possível influência nos processos produtivos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Design e Desenvolvimento Sustentável
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Interdependência
Conforme foi visto na Unidade anterior, economia e ecologia podem e devem 
caminhar juntas. As raízes etimológicas da economia evocam uma gestão do patri-
mônio sem despesa inútil; enquanto a ecologia designa o estudo das relações que 
se produzem no espaço vivo.
A pergunta que fica é como gerir o patrimônio comum evitando perdas irrever-
síveis? Como promover ações em ambientes com relações tão complexas?
Combinações, associações e ações são apenas transações de energia e de matéria, 
viva ou inerte, do infinitamente pequeno ao infinitamente grande. Na cooperação, 
autonomia e na participação de cada indivíduo se encontra no sucesso do conjunto.
Essa interdependência é uma poderosa bússola que nos mostra a direção a ser toma-
da, seja dos ciclos biológicos ou técnicos. Qualquer fenômeno repercute no conjunto. O 
caos é uma ordem natural cuja complexidade ainda ultrapassa a nossa compreensão.
Efeito borboleta é um termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais 
dentro da teoria do caos. Esse efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward 
Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples 
borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do 
outro lado do Planeta. Assim, a teoria do caos nos leva a um convite para a criação conjunta.
Ex
pl
or
Ciclos de Vida de um Produto
Em geral, produtos de um sistema são projetados para um padrão linear e 
unidirecional. Esse tipo de sistema é chamado de modelo do berço ao túmulo. Os 
recursos são extraídos, moldados em produtos, vendidos e, eventualmente, jogados 
“fora”, em algum tipo de “túmulo” como um aterro sanitário ou incinerador, mas 
a realidade é que não há o “fora” (BRAUNGART; MCDONOUGH, 2013). São os 
ciclos de vida de um produto.
8
9
Matérias-primas
ESGOTAMENTO 
DOS RECURSOS
AUMENTO DOS 
RESÍDUOS
Fabricação Distribuição Utilização Resíduos
Figura 1 – Esquema linear unidirecional da economia baseado na roda estratégica de design para a 
sustentabilidade do livro Design for sustainability: a step-by-step approach
Fonte: Adaptado de Kazazian, 2009 e Crul e Diehl, 2010
O conceito de ciclo fechado, ou do “berço ao berço”, foi explorado no livro 
Cradle to cradle: remaking the way we make things, do designer e arquiteto 
Michael Braungart e do engenheiro William McDonough (2013). Nessa publicação, 
exploram o conceito de forma mais tangível, de modo que a visão da obra Cradle 
to cradle olha para dois ciclos: biológico e técnico – que inclui a cadeia produtiva.
Figura 2 – Os ciclos biológico e técnico
Fonte: Braungart e McDonough, 2013
9
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Um ponto de vista fundamental no conceito de Cradle to cradle é que o ciclo 
de vida do produto não deve terminar quando seus materiais são simplesmente 
despejados nos sistemas naturais. Dentro do ciclo técnico, os produtos finais são 
utilizados como entradas para um novo ciclo de produção como “nutriente técnico”, 
como a embalagem, criando um metabolismo técnico semelhante ao metabolismo 
biológico da terra, podendo ser continuamente reciclado e transformado em novos 
produtos de valor igual e sem contaminar a biosfera. Tais operações de fabricação 
devem ser alimentadas integralmente por energias renováveis e maximizar a 
qualidade e eficiência da água, respeitando as pessoas e os ecossistemas. 
Além disso, os produtos podem ser projetados de modo que os materiais possam 
ser devolvidos com segurança ao ecossistema como “nutrientes biológicos”, biode-
gradando-se e construindo um solo saudável – o resíduo vira alimento para o sistema.
Com a integração da noção de circularidade e a variedade dos ritmos naturais, 
os projetistas podem perceber outra relação com o tempo e, a partir disso, elaborar 
uma estratégia que lhe permita reduzir custos em matéria, pagar menos impos-
tos, preparar-se para novas obrigações regulamentares. Assim, pode-se inovar por 
meio de inéditas estratégias de gestão e conseguir se aproximar de verdadeiros 
ecossistemas industriais sistêmicos em um modelo autônomo de produção.
Um método desenvolvido para se quantificar e futuramente reduzir o uso de 
recursos é a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Trata-se de um procedimento inte-
grado que quantifica o impacto de um produto ao longo do seu ciclo de vida, ava-
liando os aspectos ambientais e os impactos potenciais associados a um produto 
ou a uma atividade, compreendendo etapas que vão desde a retirada, da natureza, 
das matérias-primas elementares que entram no sistema produtivo – berço – à dis-
posição do produto final – túmulo.
Essa metodologia permite a todos os envolvidos na cadeia industrial de um pro-
duto a realização de mudanças pontuais, a fim de reduzir os seus impactos no meio 
ambiente. No contexto da sustentabilidade, todos os setores têm grande impor-
tância para atingir as metas desejadas. Dessa forma, o design tem também a sua 
responsabilidade e uma capacidade transformadora. 
A história das coisas – The story of stuff – é um documentário que aborda o consumo exagerado 
de bens materiais, e o consequente impacto negativo causado no meio ambiente. Apresentan-
do Annie Leonard, The story of stuff mostra de uma maneira didática e clara todo o processo 
que vai desde a extração da matéria-prima, confecção do produto, venda, compra e falsa ideia 
de necessidade, até o momento de descarte e poluição.Colocando em debate o mal que esses 
resíduos tóxicos causam não apenas ao meio ambiente, mas também à saúde da população 
em geral. Com uma boa dose de humor, o documentário questiona os nossos valores, os pa-
drões sociais de consumo impostos pela mídia e grandes empresas, levando-nos a questionar 
sobre os nossos costumes e a maneira como consumimos e encaramos a preservação do nosso 
planeta. Qual é o nosso papel na Terra, o que estamos fazendo para melhorar? Assista ao docu-
mentário em: https://youtu.be/9GorqroigqM e repense os seus valores!
Ex
pl
or
10
11
Integração de Requisitos 
Ambientais ao Design
O ecodesign, cuja primeira definição foi dada pelo designer Victor Papanek, 
participa de um processo que tem por consequência tornar a economia mais “leve”. 
Chamado também de ecoconcepção, trata-se de uma abordagem que consiste em 
reduzir os impactos de um produto, ao mesmo tempo que conserva a sua qualidade 
de uso – funcionalidade e desempenho –, melhorando a qualidade de vida dos 
usuários. Nessa abordagem, o meio ambiente é tão importante quanto a execução 
técnica, o controle de custos ou a demanda do mercado.
Na busca da melhor solução, o criador seleciona e articula ações sobre todo o 
ciclo de vida do produto, integrando o conjunto dos impactos ambientais. O ecode-
sign é uma abordagem global que exige uma nova maneira de conceber, prevendo 
o futuro do produto para reduzir o impacto ambiental por todo o ciclo de vida.
O produto em si, vendido como elemento independente é uma ilusão. Levar 
um produto para o mercado exige, além de tudo, infraestrutura e uma quantidade 
imensa de outros produtos para a sua fabricação, transporte e utilização.
Metodologia de Design Orientada
por Critérios Ecológicos
Por sua própria natureza holística, o design apenas pode existir em projetos 
integrados, uma vez que considera todos os aspectos do ciclo de vida do produto. 
Deve estar presente em todas as etapas do projeto, desde o seu início – e não 
apenas como um elemento acessório –, primeiramente, prevendo-se o futuro do 
produto para reduzir o impacto ambiental por todo o ciclo de vida: fabricação, uso, 
fim de vida. 
Ademais, existem três níveis gerais e possíveis de interferência dentro dos ciclos 
técnicos de produto:
1. Otimização para diminuir os impactos ambientais;
2. Modifi car o produto, mantendo a forma de uso semelhante;
3. Substituir o produto por serviço, com os mesmos benefícios.
11
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Figura 3 – Baseada na roda estratégica de design para a sustentabilidade 
do livro Design for sustainability: a step-by-step approach
Fonte: Adaptado de Kazazian, 2009 e Crul e Diehl, 2010
Em cada etapa do ciclo de vida é possível usar várias estratégias que resultarão 
em produtos mais sustentáveis. Vejamos algumas sugestões conforme cada etapa:
• Pré-produção:
 » Reduzir a utilização de recursos naturais e de energia;
 » Usar materiais não exauríveis – esgotáveis;
 » Usar materiais não prejudiciais – danosos e perigosos;
 » Usar materiais reciclados;
 » Usar materiais recicláveis;
 » Usar materiais renováveis.
• Produção:
 » Escolha de técnicas alternativas de produção;
 » Menos processos produtivos;
 » Pouca geração de resíduo;
 » Redução da variabilidade dos produtos;
 » Reduzir o consumo de energia;
 » Utilizar tecnologias apropriadas e limpas.
• Distribuição:
 » Escolha dos meios mais eficientes de transporte;
 » Logística eficiente;
12
13
 » Redução de peso;
 » Redução de volume.
• Uso:
 » Assegurar a estrutura do produto;
 » Aumentar a confiabilidade e durabilidade;
 » Design clássico;
 » Incentivar o uso compartilhado;
 » Escolher uma fonte de energia limpa;
 » Intensificar uso e cuidado do produto;
 » Reduzir a quantidade ou volume de materiais de consumo requeridos;
 » Tornar a manutenção e reparos mais fáceis.
• Descarte:
 » Agrupar materiais nocivos em submontagens;
 » Aumentar o ciclo de vida e as possibilidades de manutenção e reparação;
 » Concentrar materiais poluentes ou recicláveis em um mesmo módulo;
 » Converter os componentes em reposições;
 » Definir os componentes que são consumidos mais rapidamente;
 » Desenvolver o produto para a desmontagem simples e pessoal não treinado;
 » Dividir os componentes que são consumidos mais rapidamente;
 » Eliminar superfícies possíveis de desgaste;
 » Estimular a remanufatura e reforma;
 » Estimular a reutilização do produto inteiro;
 » Evitar a combinação com materiais corrosivos e perecíveis;
 » Evitar acabamentos secundários – pintura, revestimentos etc.;
 » Evitar partes e materiais que possam estragar os equipamentos;
 » Fácil acesso a partes nocivas, valiosas e reutilizáveis;
 » Facilitar a desmontagem;
 » Facilitar a reciclagem – de qualidade (“berço ao berço”);
 » Favorecer o uso do monomaterial;
 » Identificar os componentes para facilitar a desmontagem e reciclagem;
 » Minimizar elementos de fixação;
 » Prover fácil acesso aos pontos de separação, quebra ou corte, incluindo sinal 
no ponto de quebra;
13
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
 » Remoção de partes por meios manuais e/ou automáticos;
 » Reutilizar o produto e/ou seus componentes;
 » Rotulagem para facilitar a percepção das montagens;
 » Substituir os componentes tóxicos;
 » Usar componentes padronizados;
 » Usar elementos de fixação fáceis de remover ou destruir;
 » Usar materiais compatíveis.
Os R da Sustentabilidade
Conhecidos também como os 3 R da sustentabilidade – Reduzir, Reutilizar e 
Reciclar –, tratam-se de ações práticas que visam estabelecer uma relação mais 
harmônica entre a pessoa e meio ambiente. Adotando tais práticas, é o início para 
favorecer o desenvolvimento sustentável, vejamos alguns de seus aspectos: 
• Reduzir – significa usar o mínimo necessário de materiais, sem danificar a 
qualidade técnica e de uso de um produto, economizando recursos essenciais 
como água, energia e matérias-primas na sua produção;
• Reutilizar – no início de um projeto é possível prever potenciais reutilizações de 
um produto, tornando-o multifuncional e escolhendo materiais mais duráveis. 
Reutilizando, economizamos na fabricação, assim como na energia usada, no 
combustível empregado no transporte e na matéria-prima escolhida. O ciclo 
de vida é prolongado, evitando o seu descarte imediato após o uso;
• Reciclar – é quase uma obrigação nos dias atuais e não deve ser a primeira op-
ção, afinal, o projeto deve priorizar a redução e reutilização. O primeiro passo 
é desenvolver produtos monomateriais ou com materiais de fácil separação por 
tipo e qualidade. Ademais, os produtos recicláveis devem ser encaminhados 
para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, a fim de serem 
transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo; 
• Considerar o produto como um sistema – constituído tanto por componentes 
consumíveis, quanto por peças de troca, suportes publicitários, embalagens 
utilizadas em todo o sistema;
• Priorizar a finalidade de utilização – acima de tudo, privilegiar o uso do 
produto e sua finalidade com o objetivo de sintetizar em um objeto material, 
podendo ser transformado em um serviço, iniciando uma cadeia de atores que 
colaboram em uma abordagem transversal e multidisciplinar.
14
15
A ecoconcepção, pensando em cada etapa do ciclo de vida, integra-se em uma 
abordagem responsável. Os consumidores estão cada vez mais sensíveis a iniciativas 
com o principal objetivo de redução dos seus impactos ambientais, como também 
a gestão dos resíduos em fim de vida.
Vejamos, então, alguns exemplos:
1. Embalagem Track & Field:
• Design: Dezign com Z – projeto da cápsula e display da loja;
• Produção: Track & Field, loja de Nova Iorque, Estados Unidos;
• Prêmio: III Bienal Brasileira de Design. Curitiba, PR (2010);
• Descrição: mais de mil cápsulas transparentes 
cobrem uma parede inteira da Flagship da Track 
& Field, em Manhattan. Servemsimultaneamen-
te como local de estoque dos produtos da gri-
fe esportiva, display e embalagem unitária. Os 
itens são organizados por estilo, cor e tamanho 
e podem ser acessados diretamente tanto pelo 
vendedor quanto pelo cliente. A “parede” multi-
colorida integra-se ao ambiente da loja, que tem 
projeto arquitetônico de Arthur Casas. A marca 
incentiva o cliente a reutilizar a embalagem para 
guardar coisas em casa. As cápsulas, produzidas 
a partir do bioplástico Ingeo TM, foram desen-
volvidas pela Vedat (BORGES, 2010).
2. Embalagem do Matte Leão Orgânico: 
• Design: Santa Clara, São Paulo, SP;
• Produção: Coca-Cola Brasil;
• Descrição: a tinta de impressão na embalagem do chá teve a sua quantidade 
reduzida em 90% em relação à anterior – uma especificação (ou, ao menos, 
sugestão) que está no âmbito do trabalho do designer gráfico e que tem alto 
impacto ambiental. A maioria das tintas de impressão contém metais pesados 
que contaminam o solo ou inviabilizam a reciclagem; por isso, quanto menos 
tinta, melhor – desde que não atrapalhe a comunicação e identificação do 
produto. O papel é totalmente reciclado na embalagem do produto, sendo 
30% reciclado pós-consumo. As caixas de transporte são feitas com papelão 
certificado pelo Forest Stewardship Council (FSC) – Conselho de Manejo 
Florestal (BORGES, 2010).
Figura 4
Fonte: Divulgação
15
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Figura 5
Fonte: Divulgação
3. Embalagem de ovo orgânico:
• Design: OKA Bioembalagens; 
• Produção: Fazenda da Toca;
• Descrição: a OKA Bioembalagens desenvolve projetos de embalagens feitas 
a partir de mandioca mais outras fibras naturais, deixando-as mais resistentes. 
Tudo isso permite que sirvam não apenas para seu propósito de transporte 
com segurança, mas também deem sequência ao ciclo rápido de retorno ao 
solo, servindo de alimento para os animais. Na embalagem dos ovos da Fazen-
da da Toca, a cinta com informações sobre o produto que cobre a caixa é de 
papel com sementes e que, ao serem umedecidas e plantadas, dão origem a 
um pé de manjericão.
Figura 6
Fonte: Divulgação
16
17
4. Lemnis Lighting:
• Design: Celery Design;
• Produção: Taedda, Sengés, PR;
• Descrição: as lâmpadas consomem 90% a menos de energia se compara-
das às incandescentes, e quase a metade de energia quando confrontadas 
às Fluorescentes (CFL). Além disso, duram 35 anos – oito vezes mais que as 
fluorescentes – e não contêm mercúrio tóxico. Trata-se de um produto mais 
caro – 25 dólares –, mas a longo prazo, cada lâmpada representa a economia 
de cerca de 250 dólares para o usuário. O formato escolhido foi uma pirâmide 
truncada, que se destaca nas prateleiras e acomoda firmemente a lâmpada em 
seu interior. Tal formato é uma referência ao nome da lâmpada – Pharoz –, 
em homenagem ao farl, que foi uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. 
Encaixa-se confortavelmente nos contêineres de embarque, tornando-a uma 
boa solução de “design para a distribuição”. O papel é totalmente reciclado 
pós-consumo e o formato foi estudado para caber seis caixas em uma folha de 
impressão, a qual é dobrada e fechada sem o uso de adesivo, o que facilita a 
reciclagem (DOUGHERTY, 2011).
Figura 7
Fonte: Divulgação
17
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
5. Árvore Generosa: 
• Design: Pedro Useche, São Paulo, SP;
• Produção: Taedda, Sengés, PR;
• Descrição: uma placa de pinus de reflorestamento 
com certificação FSC gera um mancebo-estante. O 
desafio do designer foi chegar a um projeto em que 
não houvesse sobra de material, o que conseguiu 
graças ao corte feito em usinagem em Controle Nu-
mérico Computadorizado (CNC). Por se tratar de 
um móvel de madeira maciça, pode ser utilizado por 
mais de trinta anos. Sua criação teve como inspira-
ção o livro A árvore generosa, de Shel Silverstein, 
de 1964, uma fábula sobre a relação entre um me-
nino e uma árvore. A peça chega desmontada ao 
consumidor, acompanhada do livro, de forma que 
compartilhe uma reflexão sobre sustentabilidade 
(BORGES, 2010).
6. Módulo Arco: 
• Design: Diogo Lage, Eduardo Cronemberger e Gil Guigon, Rio de Janeiro, RJ;
• Produção: Habto Design, Rio de Janeiro, RJ;
• Descrição: madeira teca com certificação FSC e revestimento de laminado de 
Politereftalato de Etileno (PET) reciclado nas cores branca ou preta – são as 
matérias-primas deste móvel que pode ser usado como mesa lateral, estante, 
mesa de centro, entre outras formas. O módulo pode ser transportado e ar-
mazenado, ocupando apenas um quinto do seu volume, o que gera economia 
de recursos e energia. A economia ocorre não apenas na entrega do produto 
da fábrica até a casa do consumidor, mas também nas mudanças de casas das 
pessoas ou no seu armazenamento quando fora de uso (BORGES, 2010).
Figura 9
Figura 8
18
19
Consumo Sustentável
Vários especialistas concordam em considerar a educação a principal ferramen-
ta para despertar a consciência ambiental. Essa proposta tende a ser mais lenta 
e ampla que as anteriores, pois além das inovações tecnológicas e das mudanças 
nas escolhas individuais de consumo, enfatiza ações coletivas e mudanças políticas, 
econômicas e institucionais para fazer com que os padrões e níveis de consumo se 
tornem mais sustentáveis.
Mais do que uma estratégia de ação a ser implementada pelos consumidores, 
consumo sustentável é uma meta a ser atingida. Poderíamos identificar seis ca-
racterísticas essenciais que devem fazer parte de qualquer estratégia de consumo 
sustentável, vejamos:
1. Faz parte de um estilo de vida sustentável em uma sociedade sustentável;
2. Contribui para a nossa capacidade de aprimoramento, enquanto indivíduos 
e sociedade;
3. Requer justiça no acesso ao capital natural, econômico e social para as 
gerações presentes e futuras;
4. O consumo material deve se tornar cada vez menos importante em relação 
a outros componentes da felicidade e da qualidade de vida;
5. É consistente com a conservação e melhoria do ambiente natural;
6. Acarreta um processo de aprendizagem, criatividade e adaptação.
Nesse cenário, preocupações mais recentes, como as mudanças climáticas e o 
esgotamento de recursos naturais, levarão mais consumidores a exigir operações 
mais responsáveis para com a sociedade e o Planeta. 
Os designers podem, em seus projetos, incluir a divulgação das ações promovidas, 
conscientizando os seus possíveis compradores, sendo uma das formas de educação 
para a sustentabilidade. 
É o design que transforma uma mercadoria formada por ingredientes e proces-
sos industriais em um produto cheio de significados, mais desejado pelo consumi-
dor. É função do designer analisar, interpretar e propor signos que solucionem as 
necessidades físicas e visuais, otimizando recursos para obter a embalagem ade-
quada, esperando, com isto, estabelecer um processo de comunicação e satisfazer 
as necessidades tanto do fabricante do produto, como do consumidor do mesmo.
19
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Comunicação dos Aspectos Ambientais
As declarações ambientais apresentam-se como importantes aliadas da comuni-
cação dos valores ambientais de um produto para o consumidor, pois, ao mesmo 
tempo em que valorizam o desenvolvimento do setor produtivo, convidam a socie-
dade a repensar seus hábitos de consumo; não bastasse isso, facilitam o trabalho 
do designer no momento de escolher entre um produto ou outro.
Rotulagem ambiental:
É uma ferramenta de comunicação que objetiva aumentar o interesse do consu-
midor por produtos de menor impacto, possibilitando a melhoria ambiental contí-
nua orientada pelo mercado. Esse tipo de rotulagem agrega um diferencial e, por 
isso mesmo, deve ser usado com ética e transparência para não confundir, iludir e 
tampouco distorcer conceitos de sustentabilidade.
A série de normas ISO 14001, estabelecidas pela International Organization for 
Standardization, são recomendações voltadas para a gestão ambiental nas empre-
sas. As ações de rotulagem ambiental (ISO 14020) visam criara consciência para 
a importância dos aspectos ambientais de um produto ou serviço e uma mudança 
de comportamento do fabricante. Além de descrever os princípios gerais, a norma 
ISO regulamenta o uso dos rótulos, declarações ambientais e simbologia técnica de 
identificação de materiais, esta que integra a norma ISO 14021, criada para facilitar 
a identificação e separação dos materiais, fortalecendo a cadeia de reciclagem. Todos 
os produtos devem conter tal identificação técnica, mesmo que na prática nem todas 
as rotulações sejam enviadas para reciclagem, por não existirem processos técnicos 
ou economicamente viáveis na região em que foram descartadas.
Figura 10 – Alguns exemplos de simbologia de identificação de material
Fonte: ISO 14021
A simbologia técnica de identificação de materiais não é garantia de que tal 
material será reciclado. Assim, os símbolos devem ser empregados somente para 
a denominação do material, evitando-se a inclusão de adjetivos como reciclável, 
pois passaria a configurar rotulagem ambiental. A ausência de simbologia ou o seu 
uso incorreto pode prejudicar o processo de reciclagem de outros materiais e o 
desperdício de materiais recicláveis.
20
21
Autodeclaração ambiental com selos de certifi cação:
Os selos de certificação são quase sempre apontados como soluções para a 
divulgação de aspectos técnicos e complexos em um produto; em grande medida 
porque oferecem uma informação mais segura e confiável para o consumidor 
tomar uma decisão de consumo responsável, sem a necessidade de se tornar um 
expert em ecologia.
Conferida por uma organização certificadora idônea, após análise rigorosa dos 
seus aspectos específicos, a imagem de um selo, com destaque na embalagem de 
um produto, contribuiria para atender à tendência da mente humana de buscar 
o mínimo esforço na hora de juntar informações para uma tomada de decisão; 
funciona também como uma chancela de aprovação.
Os primeiros selos obrigatórios surgiram na Europa, na década de 1940, com 
caráter de advertência. Tinham a função de destacar a presença de substâncias 
químicas potencialmente danosas à saúde do consumidor. Atualmente, os selos 
também têm a função de enfatizar questões específicas, tais como a pegada de 
carbono, os alimentos orgânicos, a presença de transgênicos e o comércio justo. 
Figura 11 – Selos de pegadas de carbono, transgênicos e o comércio justo
Fonte: Carbon Trust (2012); Brasil (2011); Fairtrade International (2012)
Os selos podem ser divididos em atributos simples ou múltiplos. Os selos com 
atributos simples são aqueles que evidenciam uma característica ambiental do pro-
duto de forma individualizada. 
Selos com atributos múltiplos:
Diferente dos selos com atributos simples, os atributos múltiplos buscam es-
tabelecer uma visão mais integral do impacto gerado por produtos, tais como 
eficiência energética, conservação, emissão de gases de efeito estufa, otimização 
no uso de recursos, destinação final, entre outros aspectos. A gradação atribuída 
pela certificadora leva em conta uma média geral dos critérios para atribuir ou 
não o selo ao produto.
As críticas a esse tipo de selo normalmente fazem menção à baixa precisão do 
processo em virtude de trabalhar com médias ponderadas. 
21
UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Em comum, esses selos são independentes, dado que possuem critérios rígidos 
e avaliações contínuas. Todos desfrutam de alta credibilidade e representam um 
guia seguro para os consumidores, não sofrendo os efeitos da desconfiança que 
costuma recair sobre os selos autorreguladores, adotados sem verificação externa, 
por empresas ou segmentos empresariais.
Para assegurarem o direito de seus consumidores a produtos ambientalmente 
responsáveis, os países promotores desses selos passaram a exigir também o mes-
mo compromisso dos produtos importados como contrapartida em acordos de 
comércio internacional. Eis alguns exemplos de selos de atributos múltiplos:
Figura 12 – Selos de certificação ambiental
De forma geral, esses selos se apoiam na metodologia da ACV, contemplando 
os seguintes elementos: extração e processamento de matéria-prima; fabricação; 
transporte e distribuição; usos do produto; reutilização; manutenção; reciclagem; 
descarte final; ingredientes ou restrições a materiais utilizados e desempenho am-
biental do processo de produção.
Para comunicar, com legitimidade, ações ambientais das empresas, os selos de 
certificação fornecem pistas cognitivamente mais eficazes para os consumidores 
que dificilmente seriam capazes de identificar as informações por outros meios.
Confiabilidade dos selos:
A multiplicidade de selos pode gerar uma preocupação sobre a seriedade das 
certificadoras e a real impressão de que muitas querem apenas passar a imagem 
de sustentável, não por crença no processo de mudança, mas apenas como uma 
oportunidade de negócio.
Algumas empresas usam artifícios enganosos e declarações vagas para atrair 
consumidores. Uma forma comum de afirmação vaga é a autodeclaração ambien-
tal sem embasamento técnico ou científico que rotula a embalagem ou o produ-
to como ambientalmente benéfico ou benigno. Autodeclarações ambientais como 
“ambientalmente seguro”, “amigo do meio ambiente”, “amigo da Terra”, “não po-
luente”, “verde”, “amigo da natureza” ou “amigo da camada de ozônio” não devem 
ser utilizadas. Ademais, declarações vagas estão em todos os lugares e os atos de 
induzir o consumidor ao erro quanto às práticas ambientais de uma empresa ou os 
benefícios ambientais de um produto ou serviço são denominados greenwashing.
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Dito de outra forma, greenwashing é um termo utilizado para designar um 
procedimento de marketing empregado por uma organização com o objetivo de 
prover uma imagem ecologicamente responsável dos seus produtos ou serviços. Com 
o objetivo de descrever, entender e quantificar o crescimento do greenwashing no 
mercado, a consultora de marketing ambiental canadense TerraChoice desenvolveu 
uma metodologia de pesquisa em que, por meio dos padrões observados, classificou 
tais apelos falsos ou duvidosos em sete categorias, chamadas de The seven sins 
of greenwashing – Os sete pecados da rotulagem ambiental: custo ambiental 
camuflado; falta de prova; incerteza; culto a falsos rótulos; irrelevância; do “menos 
pior”; e mentira (TERRACHOICE; MARKET ANALYSIS, 2010).
Sem dúvida alguma, o fator mais importante no processo de escolha de uma 
certificação está no motivo que ampara a decisão: se o vetor é simplesmente con-
quistar o consumidor, em algum momento a falta de cuidado com os processos 
gerará ruído e colocará a reputação da marca em jogo; se, ao contrário, a intenção 
for a busca genuína pela sustentabilidade, com a devida atenção à complexidade, 
os elementos se combinarão naturalmente e levarão a empresa ao lugar ideal.
Segundo Dougherty (2011), o melhor “antídoto” contra o greenwashing é a 
transparência. A sustentabilidade não é uma noção vaga e maleável, mas específi-
ca e mensurável. A transparência ajuda os designers a elaborarem mensagens de 
significado verdadeiro e os coloca nos papéis de agentes de mudança. Os desig-
ners ajudam a simplificar, esclarecer questões complexas e educar o público sobre 
o caminho no qual as empresas estão. Assim, pode-se ajudar a construir histórias 
convincentes a partir dos planos e do verdadeiro desempenho das organizações.
Porém, se as ações de uma empresa contradizem os valores que promove, a mar-
ca é afetada. Portanto, o desenvolvimento da marca ecológica deixa as organizações 
sujeitas a acusações de greenwashing se promovem demais e atuam de menos. 
Ainda segundo Dougherty (2011), o desenvolvimento da marca pode ter três 
fatores, vejamos: 
1. A autenticidade é a medida de quanto os valores que uma empresa projeta 
se alinham bem com a realidade de suas ações;
2. A contenção é uma questão de prevenir exageros prejudiciais com preten-
sões ecológicas exageradas ou irrelevantes; 
3. O acompanhamento é uma questão de articularestratégias para cumprir 
a promessa de uma marca ecológica. O designer ajuda as empresas a fa-
zerem promessas, mas também pode colaborar na refl exão sobre formas 
de cumpri-las. 
Por fim, os designers podem ter um importante papel como mediadores na 
prevenção do greenwashing, agindo como gestores da marca e chamando a aten-
ção para as contradições antes que as críticas e notícias nocivas sejam publicadas 
(DOUGHERTY, 2011).
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UNIDADE Design e Desenvolvimento Sustentável 
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Ecodesign
https://goo.gl/iW9j2i
CARBON TRUST. [Organização mundial de suporte à sustentabilidade]
http://www.carbontrust.com
ECO MARK PROGRAM. [Associação ambiental japonesa]
http://www.ecomark.jp/english
The EU Ecolabel
https://goo.gl/180hB
Der Blaue Engel
http://www.fairtrade.net
Ecologo
http://www.fairtrade.net
The international Fairtrade system
http://www.fairtrade.net
GREEN SEAL
http://www.greenseal.org
 Livros
Greenwashing no Brasil: um estudo sobre os apelos ambientais nos rótulos dos produtos
TERRACHOICE; MARKET ANALYSIS. Greenwashing no Brasil: um estudo sobre 
os apelos ambientais nos rótulos dos produtos. Florianópolis, SC, 2010.
 Vídeos
The Story of Stuff
https://youtu.be/9GorqroigqM
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Referências
ASHBY, M.; JONHSON, K. Materiais e design: arte e Ciência da seleção de 
materiais no design de produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rótulo ambiental. 
2012. Disponível em: <http://www.abntonline.com.br/rotulo>. Acesso em: 31 
out. 2012.
______. NBR ISO 14040: gestão ambiental: avaliação do ciclo de vida: princípios 
e estrutura. Rio de Janeiro, 2009.
______. ISO/TR 14062: gestão ambiental: integração de aspectos ambientais no 
projeto e desenvolvimento do produto. Rio de Janeiro, 2004a.
______. NBR ISO 14024: rótulos e declarações ambientais: rotulagem ambiental 
do tipo l: princípios e procedimentos. Rio de Janeiro, 2004b.
______. NBR ISO 14021: rótulos e declarações ambientais: autodeclarações 
ambientais: rotulagem do tipo II. Rio de Janeiro, 2004c.
______. NBR ISO 14020: rótulos e declarações ambientais: princípios gerais. Rio 
de Janeiro, 2002.
BORGES, A. (Cur.). III Bienal Brasileira de Design. Curitiba, PR: Centro de 
Design Paraná, 2010. Disponível em: <https://www.cbd.org.br/wp-content/
uploads/2013/02/Catalogo_Bienal_2010_1.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ecodesign. 2011. Disponível em: <http://
www.mma.gov.br/informma/item/7654-ecodesign>. Acesso em: 31 out. 2012.
BRAUNGART, M.; MCDONOUGH, W. Cradle to cradle: criar e reciclar 
ilimitadamente. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
CARBON TRUST. [Organização mundial de suporte à sustentabilidade]. 2012. 
Disponível em: <http://www.carbontrust.com>. Acesso em: 31 out. 2012.
CRUL, M. R. M.; DIEHL, J. C. Design for sustainability: a step-by-step 
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of Technology, 2010. Disponível em: <http://www.unep.fr/scp/publications/
details.asp?id=WEB/0155/PA>. Acesso em: 8 mar. 2018.
DOUGHERTY, B. Design gráfico sustentável. São Paulo: Edições Rosari, 2011. 
ECO MARK PROGRAM. [Associação ambiental japonesa]. 2012. Disponível 
em: <http://www.ecomark.jp/english>. Acesso em: 31 out. 2012.
ECOLABEL. The EU Ecolabel. 2012. Disponível em: <http://ec.europa.eu/
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______. Ecologo. 2012b. Disponível em: <http://www.fairtrade.net>. Acesso 
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31 out. 2012.
KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento 
sustentável. 2. ed. São Paulo: Senac, 2009.
MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os 
requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Edusp, 2011.
TERRACHOICE; MARKET ANALYSIS. Greenwashing no Brasil: um estudo 
sobre os apelos ambientais nos rótulos dos produtos. Florianópolis, SC, 2010.
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