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Paulo Helene de e engenheiro civil pela olitécnica da Universidade aulo no ano de 1972. de Mestre em Engenharia r em Engenharia em 1987, Politécnica. É professor da cada USP - EPUSP desde ~stra aulas de graduação e ~ tem participado de inúme- lcadêmicas/administrativas Departamento, na Comissão le Pós-Graduação. nação do Curso de Pós-Gradu- la de Ensino e Pesquisa em ~omponentes de construção Politécnica da USP. >ém aulas no curso de pós gra- genharia civil da Universida- Rio Grande do Sul - UFRGS de professor convidado. tlarmente cursos de especiali- E PR © COPYRIGHT EDITORA PINI L TOA Todos os direitos de reprodução ou tradução reservados pela Editora Pin1 Ltda 92-2791 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Helena, Paulo R.L., 1949- Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto I Paulo Helene • [consultor Maurício Gerschenstein ; coordenação Paulo Sérgio F Oliveira, Fernando A P Guimarães, Sérgio Guerra]. - 2ª ed. - São Paulo . Pin1, 1992 Proieto de Divulgação Tecnológica FOSROC 1 Concreto armado - Manutenção e reparos 1 Gerschenstein, Maurício II Oliveira. Paulo Sérgio F III Guimarães. Fernando A P IV Guerra, Sérgio. V Titulo ISBN 85 7266 010-0 CDD-624 18340288 Índices para catálogo sistemático: 1 Estruturas de concreto : Reforço e reparos · Engenharia 624 18340288 2 Reforço e reparos . Estruturas de concreto : Engenharia 624.18340288 3 . Reparos e reforço : Estruturas de concreto : Engenharia 624.18340288 Layout: Editoração: Colaboradores: Walke r Publicidade Ltda - T el. : (011 ) 563.8363 Practisy s Ltda - T e l. : (01 1) 276.2521 Eng2 O svando Braga Junio r Eng2 Geraldo Mekbe kia n Engª Kátia Dias Guim a rães Impresso nas of1c1nas gráficas da Editora Piní Ltda. Rua Anha1a. 964 - Fone. (O 11) 221..5811 Telex: 1137803 PINI BR - Fax (011) 224-B571 01130-900 - São Paulo - SP - Brasil 2! edição - Nov/92 Reimpressão: jun/94, tiragem 1.500 exemplares I ~----~--~~~~~.~~~---, ç::: .,.. ~ MANUAL '"'"I" 1 l• • l• · rl• ' li l PARA REPARO, -- N PROTE AO DE ,/· - ~ ~- · ESTRUTURAS DE 1 CONCRETO AUTOR Engº Paulo Helene Pesquisador do Departamento de Engenharia de Construção C1v1I da Escola Polttécnica da Unive rsidade de São P a ulo EPUSP CONSULTOR Engº Maurício Gerschenstein Diretor Presidente da MAUBERTEC Engenharia e Projetos COORDENAÇÃO Engº Paulo Sérgio F. de Oliveira - Superintendente da Fosroc Brasil Engº Fernando A. P. Guimarães - Gerente Técnico da Fosroc Brasil Sérgio Guerra - Gerente de Marketing da Fosroc Brasil AGRADECIMENTO Engº William Edward Bennett A química certa para a co11str1lção Fosroc Av Eng Heitor A . E"1ras Garcia, 3330 CEP 05564-100 Sao Pauto SP Tel (011) 268 8322 Fax (O 11) 869 9990 '1Â.A BURMAH CAST'ROLCOMPANY • Prefácio El Prof. Dr. lng. Paulo R. do Lago Helene me ha pedido que le redacte el prólogo para el "Manual para Reparo, Reforço e Proteção de Estruturas de Concre- to" y consumo gusto he accedido a esta petición debido a dos motivos fundamentales: el primero es porque el Prof. Helene es uno de mis más entranables amigos, cuya amistad perdura apesar de la distancia geográfica que nos separa y el segundo por- que el Prof. Helene es un profesional digno de toda admiración, especialmente para los que conocemos su trayectoria hecha día a día y de forma incansable a golpe de trabajo serio. Las dos razones dadas bastarían para redactar un prólogo poniendo en él máximo de carifio, pero además aqui se dá la circunstancia de que el Manual se merece "per se" ese prólogo. Las dotes investigadoras y docentes dei Prof. Helene hacen que posea una gran facilidad de exposición de temas técnicos, haciéndolo con una gran claridad dentro de un contexto de síntesis, no es de extraiíar, por tanto, que hoy nos encon- tremos con este Manual en él que, en seis capítulos, se nos dá una panorámica muy completa de las técnicas de reparaciones, refuerzos y protección de estructuras de hormigón, no sin antes habernos llevado de la mano a través de toda una amplia gama de patología que nos sirve de guía para el diagnóstico de los danos que puede presentar una estructura. Como ingeniero que he dedicado muchos anos a los temas de patología de estructuras de hormigón, he de reconocer que el Manual que tengo ante mí es una obra muy completa, clara y depurada y en la que el autor "no se ha dejado nada en el tintero". Los temas se tocan con una gran claridad, con acierto y rigor. Hay que tener en cuenta que el autor es un experto en cementos, hormigones y otros materiales y por consiguiente puede hablar con autoridad, dando idcas precisas sobre conceptos clave. El Manual va ser una herramienta fundamental de uso para arquitectos, ingenieros y constructores que, en más de una ocasión, tendrán que rccurrir a él, y muchas veces no para reparar o reforzar una estructura, que es lo mejor que pode- mos desear, sino para utilizarlo como guía a finde conocer lo que se debe hacer para evitar problemas patológicos en sus estructuras. Felicitamos al autor amigo Paulo Helene por su magnifica aportación a través de su obra a la vez que le deseamos muchos exitos . Dr. Manuel Fernández Cánovas Catedratico de Materíales ETS de lngenieros de Can'\ir'\os Univers1dad Polttecn1c<1 Madrid -lndice seqüencial Prefácio 1 Introdução 1 5 Patologia e Terapia das Construções 19 Materiais para Reparo, Reforço e Proteção 27 ----- 2 . 1 Concreto 27 2 .2 Aditivos 28 2 .3 Argamassas poliméricas 28 2 .4 Grautes de base cimento 29 2 .5 Argamassas e grautes orgânicos 29 2 .6 Revestimentos monolíticos 32 2 . 7 Silicatação 32 ' 2 .8 Oleos 34 2.9 Vernizes e hidrofugantes de superfície 34 2 .1 O Tintas orgânicas 35 2 .11 Tintas betuminosas e de alcatrão de hulha base epóxi 37 2.12 Selantes 38 2.13 Adesivos e primers 38 2.14 Produtos para ancoragem e emendas de barras de aço 39 2. 1 5 Concretos e argamassas de pega/endurecimento rápido 39 2 . 1 6 Tijolos anticorrosivos 40 2 . 1 7 Argamassas de enxofre 41 Quadro 2.1 - Materiais e sistemas para reparo. reforço e proteção de estruturas de concreto 4 2 2.18 Setores industriais em que os produtos podem ser aplicados 49 Guia para Diagnóstico e Correção dos Problemas Vigas - Pilares - Lajes - Paredes 3.1 Corrosão de armaduras 3.2 Ninhos (segregação) 3.3 Incêndio Vigas 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.1 o 3.11 Fissuras de flexao Fissuras de cisalhamento Fissuras de flexão na parte superior Fissuras de flexão e escorregamento da armadura Esmagamento do concreto Fissuras de torção Esmagamento do concreto por torção Fissuras de retração hidráulica ou de movimentação térmica Pilares 3.12 3.13 3.14 3.15 3.16 Lajes 3.17 3.18 3.19 3.20 3.21 Fissuras de assentamento plástico Fissuras de pega ou falsa pega Fissuras de junta de concretagem Fissuras de compressão localizada ou flambagem de armaduras Fissuras ou rupturas no topo de pilares curtos Fissuras de flexão Fissuras de flexão em balanço Fissuras de momentos volventes Fissuras de retração hidráulica e contração térmica Punção Paredes 3.22 3.23 3.24 3.25 Fissuras de recalque Fissuras de retração hidráulica e contração térmica Fissuras de flexão Fissuras de tração Pontes e viadutos 3.26 Deterioração generalizada 52 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 t Silos e tanques 3.27 Percolação de líquidos e corrosão de armaduras Estruturas em água do mar ou água doce 3.28 Deterioração generalizada Galerias de água e esgoto 3.29 Colapso ou deterioração acentuada da parte superior 3.30 Deterioração da parte submersa Edifícios industriais 3.31 Corrosão de armaduras, fissuras e degradação do concreto Fundações 3.32 Defeitos de elementos estruturais de fundação Procedimentos de Preparo e Limpeza doSubstrato 4.1 Preparo do s ubstrato Quadro 4.1 - Procedimentos de preparo do s ubstrato 4.1 . 1 Escarificação manual 4. 1 .2 Disco de desbaste~ . 4.1 .3 Escarificação mecan1ca 4. 1 .4 Demolição 4.1 .5 Lixamento man~al 4 .1 _6 Lixamente elétrico 4.1 .7 Escovamento manual 4 . 1 .8 Pistola de agulha , . 4.1 .9 Jato de areia seco ou um1do 4.1 .1 o Disco de corte 4 1 11 Queima controlada · · _ de óleos e graxas impregnados 4 .1 .12 Rem~çaode desbaste superficial 4 1 13 Máquina .. · · . za das superf 1c1es 4.2 Limpe Procedimentos de limpeza Quadro4.2 - 79 80 81 82 83 84 85 85 85 86 86 87 87 88 88 89 89 90 91 91 92 92 93 93 4 .2 . 1 Jato de água fria 4.2.2 Jato de água quente 4 .2 .3 Vapor 4 .2 .4 Lavagem com soluções ácidas 4 .2.5 Lavagem com soluções alcalinas 4.2.6 Remoção de óleos e graxas superficiais 4 .2 .7 Jato de ar comprimido 4 .2 .8 Solventes voláteis 4 .2 .9 Saturação com água 4 .2.1 O Aspiraçao a vácuo Procedimentos de Reparo e Reforço Estrutural Roteiro completo de um reparo Vigas - Pilares - Lajes - Paredes 5 . 1 5 .2 5.3 5 .4 5 .5 5.6 5.7 58 5.9 510 5 .11 5 .12 5 .13 5 .14 5.15 Reparos superf1cia1s localizados: argamassa polimérica base cimento Reparos superf1c1ais localizados· argamassa base epóxi Reparos superf1c1ais localizados: argamassa base poliéster Reparos superficiais em grandes áreas: argamassa polimérica base c imento Reparos superficiais em grandes áreas: argamassa polimérica projetada Reparos superficiais em grandes áreas: estucamento Reparos em juntas de movimentação: argamassa polimérica base cimento Reparos em juntas de movimentação: argamassa base epóxi Reparos profundos: argamassa polimérica base cimento Reparos profundos: graute base cimento I microconcreto fluido Reparos profundos: concreto Reparos profundos: concreto pré-acondicionado Reparos em pisos: ~icroconcreto de alta resistência inicial epar~s / reforços - corrosao por cloretos· proteçao da armadura · Reparos I reforç - inibidor d 0~ - corrosao por cloretos: e corrosao 94 94 95 95 96 97 97 98 99 99 101 101 105 106 107 108 109 11 o 1 1 1 112 113 115 116 117 118 119 120 5.16 5.17 5.18 5.19 5.20 5.21 5.22 5.23 5.24 5.25 Vigas 5.26 5.27 5.28 5.29 5.30 5.31 5.32 5.33 5.34 5.35 Reparo I reforço submerso• graute de base cimento para uso subaquático Reforço: emendas para reconstituição da seção de armadura por traspasse Reforço: emendas para reconstituiçao da seçao de armadura por luva ou solda Reforço: injeção de fissuras - graute base epóxi Reforço: injeção de fissuras - graute base epóxi Reforço: armaduras embutidas - argamassa base epóxi Reforço: chapas metálicas ade~i~as ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: chapas metálicas aderidas ao concreto - chapas metálicas soldadas Reforço em caso de e~ergênc.ia: incêndio / impactos - vigas e lajes Reforço em caso de emergência: . incêndio/ impactos - pilares e paredes. concreto projetado Reforço: flexão - microconcreto fluido Reforço: flexão - concreto Reforço: flexão - concreto pr~Jetado Reforço: flexão - chapas metallcas . . aderidas ao concreto - adesivo base ep?x1 Reforço: cortante - argamassa i;>ase epox1 Reforço: cortante - chapas metal1cas , . aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: torção - graute ba~e cimento / microconcreto fluido Reforço: torção - concreto . Reforço: torção - concreto pr~Jetado . - _ chapas metalrcas ~~!~id~~ ~~ç:a°ncreto _ adesivo base epóxí Pilares 5.36 5.37 5.38 5.39 5.40 Reforço: graute base . to I microconcreto fluido c1men · i Reforço: graute base epox Reforço: concreto . Reforço: concreto pr~Jetado · h s metalrcas . Reforço : c apa t . adesivo base epox1 aderidas ao concre o 121 122 123 124 125 126 127 128 129 129 130 132 134 135 137 138 140 142 143 144 146 147 148 149 150 1 Jato de água fria 4.2. t 2 2 Jato de água quen e 4. . 4.2.3 Vapor 1 _ , 2 4 L8 vagem com so uçoes acidas 4. . 1 - 4.2.5 Lavagem com so uçoes alcalinas 4.2.6 Remoção de óle'?s e graxas s uperficiais 2 7 Jato de ar compr1m1do 4. . 4.2.8 Solventes voláteis 4.2.9 Saturação com água 4.2.1 O Aspiração a vácuo Procedimentos de Reparo e Reforço Estrutural ----~-------------- ------ Roteiro completo de um reparo Vigas - Pilares - Lajes - Paredes 5. 1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 58 59 5.1 o 5.11 5.12 5.13 5.14 5 .15 Reparos superficiais localizados: argamassa polimér1ca base cimento Reparos superficiais localizados: argamassa base epóx1 Reparos s uperficiais localizados: argamassa base poliéster Reparos superficiais em grandes áreas: argamassa polimérica base cimento Reparos superficiais em grandes áreas: argamassa polimérica projetada Reparos superficiais em grandes áreas: estucamento Reparos e m juntas de movimentação: argamassa polimérica base cimento Reparos em juntas de movimentação: argamassa base epóxi Reparos profundos: argamassa polimérica base cimento Reparos profundos: graute base cimento / microconcreto fluido Reparos profundos: concreto Reparos profundos: concreto pré-acondicionado Reparos em pisos: ~icroconcreto de alta resistência inicial eparos I reforços - corrosão por cloretos: Proteção d R a armadura eparos / f t s · inibid re orças - corrosão por clore o · or de corrosão 94 94 95 95 96 97 97 98 99 99 101 101 105 106 107 108 109 11 o 111 112 113 115 116 117 118 119 120 5.16 517 5.18 519 5.20 5.21 5 22 5.23 5.24 5.25 Vigas 5 .26 5 .27 5.28 5 .29 5 30 5 31 5.32 5 .33 5.34 5 .35 Reparo I reforço submerso: graute de base cimento para uso subaquático Reforço: emendas para reconstituição da seção de armadura por traspasse Reforço: emendas para reconstituição da seção de armadura por luva ou solda Reforço: injeção de fissuras - graute base epóxi Reforço: injeção de fissuras - graute base epóxi Reforço: armaduras embutidas - argamassa base epóx1 Reforço: chapas metálicas aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: chapas metálicas aderidas ao concreto - chapas metálicas soldadas Reforço em caso de emergência. incêndio I impactos - vigas e lajes Reforço em caso de emergência incêndio I impactos - pilares e paredes: concreto projetado Reforço: flexão - microconcreto fluido Reforço: flexão - concreto Reforço: flexão - concreto projetado Reforço: flexão - chapas metálicas . . aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: cortante - argamassa base epóxi Reforço: cortante - chapas metálicas . _ aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: torção - graute base cimento / microconcreto fluido Reforço: torção - concreto . Reforço: torção - concreto pr~ietado Reforço: torção - chapas metal1cas .. aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Pilares 5.36 5 .37 5 38 539 5.40 Reforço: graute base . cimento / microconcreto !lu1do Reforço: graute base epox1 Reforço: concreto Reforço: concreto pr~jetado Reforço: chapas metahcas . . aderidas ao concreto - adesivo base epox1 121 122 123 124 125 126 127 128 129 129 130 132 134 135 137 138 140 142 143 144 146 147 148 149 150 Lajes 5.4 1 5.42 5.43 5.44 5.45 5.4 6 5.47 5.48 Reforço: momentos volventes - microconcreto de alta resistência inicial Reforço: momentos volventes - concreto Reforço : momentos volventes - chapas metálicas aderidas ao concreto - adesivo base epox1 Reforço: flexão argamassa base epóx1 Reforço : flexão - argamassa polimér1ca base cimento Reforço flexão - concreto Reforço flexao concreto projetado Reforço : flexão - chapas metálicas aderidas ao concreto - adesivo base epóx1 Pilares - lajes 5.49 5.50 5.51 Reforço: punção - graute base cimento I microconcreto fluido Reforço: punção - chapas metálicasaderidas ao concreto - adesivo base epóx1 Reforço : punçao - perfis metálicos pretendidos Consoles - dentes Gerber 5.52 5.53 5.54 5.55 Reforço argamassa base epóxi Reforço: graute base cimento I microconcreto fluido Reforço: graute base epóxi Reforço: concreto Fundações 5.56 5.57 5 .58 5.59 5.60 5.61 R eforço: blocos - graute base cimento/ microconcreto fluido R eforço blocos - concreto R~forço: sapatas - graute base cimento/ m1c roconcreto fluido R e forço: sapatas - concreto Reforço: estacas - microconcreto fluido Reforço : estacas - concreto 152 153 154 156 157 158 159 160 161 162 163 164 166 167 168 169 170 171 173 175 176 Proteção e Manutenção das Superfícies de Concreto 6. 1 Estrutura da superfície de concreto 6.2 Principais mecanismos de degradação Quadro 6.1 - Principais mecanismos de degradação das superfícies de concreto 6.3 Proteção de superfícies de concreto 6.3. 1 Revestimentos de barreiras espessas 6.3.2 Sistemas de pinturas de proteção 6.4 Pinturas hidrofugantes Quadro 6.2 - Pinturas hidrofugantes 6.5 Pinturas impermeabilizantes Quadro 6.3 - Pinturas de proteção Quadro 6.4 - Orientação para escolha do produto e sistema de proteção 6. 6 Comparação dos sistemas de pintura de proteção . _ 6 7 Principais causas de man1festaçoes patológicas Quadro 6.5 - Patologia dos sistemas de proteção para con_creto . Quadro 6.6 - Ensaios comparatrv_os de varras sistemas de proteçao 6 8 Técnicas de preparação do substrato 6.9 Métodos de aplicação de sistemas de proteção 6.9.1 Cuidados na aplicação 6.1 O Manutenção Considerações Finais , - S1"ntomas Patológicos lnd1ce por e por Solução para o Problema - nada Bibliografia Selec10 177 178 180 180 182 182 183 184 186 187 188 189 191 192 193 195 198 198 200 201 203 205 211 Introdução O concreto de cimento Portland tem provado ser o material de constru- ção mais adequado para estruturas, superando com larga vantagem outras alternativas v1aveis, como madeira, aço ou alvenaria. Desde o início do emprego do concreto armado, criado na !<~rança em 1849 por Monier, as edificações, obras de arte, rodovias, cais e demais constru- ções c1v1s cm concreto armado ou protendido têm resistido às mais variadas sobrecargas e ações do meio ambiente. Embora o concreto possa ser considerado um material praticamente eterno - desde que receba manutenção sistemática e programada - ha cons- truções que apresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência significativas, acarretando elevados custos para sua correção. Scn1pre há comprometimento dos aspectos estéticos e, na maioria das vezes, redução da capacidade resistente, podendo chegar, em certas situaçoes, ao colapso parcial ou total da estrutura. Frente a essas manifestações patológicas observa-se, em geral. um des- caso inconsequente que leva a simples reparos superficiais ou. inversamente. a demoliçoes ou reforços injustificados. Os dois extremos são desaconscll1áveis uma vez que há, hoje em dia, uma elevada gama de técnicas e produtos desen- volvidos especificamente para solucionar esses problemas. Tendo cm vista o conhecimento atual dos processos e mecanismos destrutivos que atuam sobre as estruturas e considerando a grande evolução tecnológica dos últimos anos - com o desenvolvimento de equipa1ne11tos e técnicas de observação de estruturas - é perfeitamente poss1vcl diagnosticar com êxito a maioria dos problemas patológicos. Este manual de reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto foi elaborado para ser um guia prático que forneça a solução da 1nnioria dos prol))e- mas enfrentados pelos arquitetos e engenheiros em seu trabalho de projetar, construir, fiscalizar e manter as obras civis. Contudo, não dispensa o especialis- ta em patologia que é quem formula o diagnóstico correto do problcn1a - chaYe do sucesso da correçao nem prescinde do controle da qualidade da execução propriamente dita, que deve ser efetuado por equipes multidisciplinares de laboratóríos de ensaios e controle. No Capítulo 1 são apresentados os conceitos b<isicos de patologia t' terapia das construçocs de concreto. U ma descriçüo geral da nat urc'za dos No CaJ)Ítulo 2 apresenta-se Manual para Reparo Reforço e Proteçl10 d!! Estruturas d!! Concreto 1 5 pa1 ... materiai~ utilizados e~ :reparos. reforços e proteção de estruturas de re Ao final do Cap1tt1lo :-esume-se ~o ~u~dro 2 1 os principais produtos .... r \ endo-~e as suas car::?ct ... -1st1cas pnnc1pa1s e u~os recomendados com 0 b et , 0 de auxiliar os pro.-'"! nais na escolha do produto ou ti is tema mais dequado a uma determina<.. .... .::ituação. C;:!be sempre len1brar que para um mes- ....,,.. p b ema patologico pode ha\•er mais de un1a st.lução. O Capitulo 3 foi organizacc de forma a ajudar na elaboração do diag- ·~"'~'t co da-. manifestações patológicas. apresentando também as alternativas ai-. adequadas para a correção dos problemas. Por se tratar de uma orientação _eral. e,;dentemente não foi possí\·el analisar aspectos particulares de um determinado problema ou obra. que de\•em ser tratados em sua especificidade. Os procedimentos para o preparo e limpeza do substrato são apresen- tado~ no Capítulo 4. Considerou-se conveniente destacar a importância desses procedimentos, não só porque influem no sucesso de uma correção, mas também porque. muitas vezes, não são do conhecimento dos profissionais. Nesse Capítulo são descritos os procedimentos para a remoção de graxas. descontaminação do subs- trato, limpeza de chapas metálicas ou queima controlada da superfície. • To Capítu1o 5 são apresentados os procedimentos usuais para reparo e reforço de estruturas de concreto armado e protendido. Por razões didáticas, as correções foram apresentadas considerando-se apenas um problema patológico. Na prática, a recuperação de uma estrutura deteriorada pode envolver um número elevado de problemas e alternativas de soluções e portanto para encon- trar a solução adequada, será necessário consultar vários itens, conciliando, de forma planejada, cada um dos procedimentos indicados. Finalmente, no Capítulo 6 são descritos os principais mecanismos de degradação das superfícies de concreto, a natureza e características dos princi- pais produtos que vêm sendo utilizados para a proteção destas superfícies, bem como as técnicas de aplicação e parâmetros para a manutenção preventiva e corretiva das fachadas e superfícies expostas de concreto. 1 6 Introdução Foto 1 Ruptura de pilar no subsolo de um ed1ficio Observa-se a flambagem da armadura principal do pilar Causa. Concreto de resistência inadequada ( 7,0 MPa em compressão axial ) Foto2 Corrosão de armaduras por cloretos em estrutura de concreto em zona marítima. A forço 0 Protoção de Estruturas dn Concu•to Manual para Reparo, o 17 1 8 Introdução Foto 3 Má performance de u reparo executado d m forma inadequada e nafaceinferiorde'uma laie, agravando ainda mais o problema inicial • Foto4 Danos causados pelo incêndio de uma estrutura. Patologia e Terapia das Construções Patologia pode ser entendida como a parte da Engenharia que estu- da os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das constru- ções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema. ' A terapia cabe estudar a correção e a solução desses problemas patológicos. Para obter êxito nas medidas terapêuticas, é necessário que o estudo precedente, o diagnóstico da questão, tenha sido bem conduzido. Patologia O diagnóstico adequado e completo é aquele que esclarece todos os aspectos do problema, a saber: Sintomas Os problemas patológicos, salvo raras exceções, apresentam manifes- tação externa característica, a partir da qual se pode deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos, assim como pode-se estimar suas prováveis conseqüências.Esses sintomas, também denominados de lesões, danos, defeitos ou manifestações patológicas, podem ser descritos e classifica- dos, orientando um primeiro diagnóstico, a partir de minuciosas e experientes observações visuais. O Capítulo 3 deste manual , que apresenta um guia para diagnóstico e correção dos problemas, indica a correspondente manifestação típica. Os sintomas mais comuns, de maior incidência nas estruturas de concre- to, são as fissuras, as eflorescências, as flechas excessivas, as manchas no concreto aparente, a corrosão de armaduras e os ninhos de concretagem (segregação dos materiais constituintes do concreto). Conforme apresentado na Fig. 1.1, certas manifestações têm elevada incidência - como as manchas superficiais - embora, do ponto de vista das conseqüências quanto ao compro- metimento estrutural e quanto ao custo da correção do problema, uma fissura de flexão ou a corrosão das armaduras sejam mais significativas e graves. Manchas superficiais 22 ºlo Fissuras ativas e passivas 21 ºlo Corrosão de armadura 20 ºlo Ninhos 20 ºlo Degradação química 7 ºlo Flechas excessivas 10 °10 Fig. 1.1 D1stnbu1ção relativa da inc1denc1a de manifestações patológicas em estruturas de concreto aparente Manual para Reparo. Reforço e Proteçao de Estruturas de Concreto 1 9 Mecanismo Todo problema pat >lógico, chamado em linguag · , . oculto ou vício de construção, ocorre a partir de um process en:i JUridica de Vício Por exemplo: a corrosão de armaduras no concreto ar do, , e um m:canisrno. natureza eletroquímica, que pode ser acelerado pela p ma 0 edum fenomeno de . t d b" resença e agente s1vos ex crnos, o am iente, ou internos, incorporado sagres- - .fi t , s ao concreto Para corrosao se man1 es e e necessário que haja oxigên · ( ) . · que a estabelecimen to de uma célula de corrosão eletro l? ~r ,(humidade (água) e o t t ) , qu1m1ca eterogene. d d es ru ura , que so ocorre após a despassivação da a d ( . . 1 a e da rma ura vide Fig. 1.2). SUPERFÍCIE DO CONCRETO • • • $04 CI OH • ,.. • ZONA CATÓDICA~ ---- -.,.- :.t::=====----=---..:-+~-!(não corroída) ~ ~ OH Fig 1 2 Célula de corrosão eletroquímica em concreto armado (Helene, 1986). ~ ' ' t . d Conhe?er o mecanismo do problema é fundamental para uma terapêu-1ca a equada E · · d ' 1 b · impresc1n 1ve , por exemplo, saber que devem ser limitadas as so recargas ou ref 0 d · rça as as vigas quando as fissuras são consequência de momento fletor Neste cas - b ta . . -· o, nao as a IDJeçao das fissuras pois estas poderiam reaparecer em pos·ç- ·t , . . . . . ' i oes mu1 o proximas das 1n1c1a1s. Origem etapas· ~ pr~cesso de construção e uso pode ser dividido em cinco grandes cant . · P aneJa~ento , p:ojeto, fabricação de materiais e componentes fora do e1ro, exccuçao propr1a t d. envolve a op - men e ita e uso, esta última etapa mais longa, que eraçao e manutenção das obras civis (vide Fig. 1.3). -------- 20 Patologia e T erap1a das Construções Se, por um lado, as quatro primeiras etapas envolvem um período relativamente curto - em geral menos de dois anos - por outro lado, as cons- truções devem ser utilizadas durante períodos longos - em geral mais de cin- qüenta anos para edificações e mais de duzentos para barragens e obras de arte. _ ___,..,.. Produ9ao o 0 (aproximadamente 2 anos) TJ, :; :::J !:: o l/l =Puso ~ g (maior ou igual a 50 anos) w (.) Satisfazer ~"'º Usuáno Fabricante Fabricação de materiais e componentes industrializados 1J -a i:i a a> - · ':::. CD (/1 -- o D) Fig . 1.3 Etapas da produção e uso das obras civis Os problemas patológicos só se manifestam após o início da execução propriamente dita, a última etapa da fase de produção. Normalmente ocorrem com maior incidência na etapa de uso. Certos problemas, como por exemplo os resultantes de reações álcali-agregados, só aparecem com intensidade após seis a doze anos. Há casos de corrosão de armadura em lajes de forro/piso de aparta- mentos que se manifestaram intensamente, inclusive com colapso parcial, depois de treze anos do "Habite-se". Um diagnóstico adequado do problema deve indicar em que etapa do processo construtivo teve origem o fenômeno. Por exemplo, uma fissura de mo- mento fletor em vigas tanto pode ter origem num projeto inadequado, quanto na qualidade inferior do aço; tanto na má execução com concreto de resistência ina- dequada, quanto na má utilização, com a colocação sobre a viga de cargas supe- riores às previstas inicialmente. Para cada origem do problema há uma terapia mais adequada, embora o fenômeno e os sintomas possam ser os mesmos. Cabe ressaltar que a identificação da origem do problema permite também identificar, para fins judiciais, quem cometeu a falha. Assim, se o problema teve origem na fase de projeto, o projetista falhou; quando a origem está na qualidade do material, o fabricante errou; se na etapa de execução. trata-se de falha na mão-de-obra e a fiscalização ou a construtora foram omis- sos; se na etapa de uso, a falha é da operação e manutençao. Manual para Reparo, Reforço e Proteção de Estruturas do Concreto 21 Uma ele\·ada percentagem das manifestações patológicas têm orig nas etapas de planejamento e projeto, conforme mostra a Fig. 1.4. As falhas e;i planejamento ou de projeto são, em g~ral, mais graves que as falhas de qualid ~ de dos materiais ou de má execução. E sempre preferível investir mais tempo : 0 detalhan1ento e estudo da estrutura que, por falta de previsão, tomar decisões apressadas ou adaptadas durante a execução. Causas Execução 28 °/o Materiais 18 °/o Uso 10 °/o Planejamento 4 °/o Projeto 40 °/o Fig. 1.4 Origem dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso das obras civis. (GRUNAU, 1981). Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários: cargas, variação da umidade, variações térmicas intrínsecas e extrínsecas ao concreto, agentes biológicos, incompatibilidade de materiais, agentes atmosféri- cos e outros. No caso de uma fissura em viga por ação de momento fletor, o agente causador é a carga - se não houver carga, não haverá fissura - qualquer que seja a origem do problema. Já fissuras verticais nas vigas podem ter como agentes causadores tanto a variação da umidade - retração hidráulica por falta de cura - quanto gradientes térmicos resultantes do calor de hidrataç~o do cimento ou gradientes térmicos resultantes de variações diárias e sazonais da temperatura ambiente. Evidentemente, a cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais duradoura. Conseqüências Um bom diagnóstico se completa com algumas considerações sobre as conseqüências do problema no comportamento geral da estrutura, ou seja, um prognóstico da questão. De forma geral, costuma-se separar as considerações em 2 2 Patologia e Terap1a das Construções Foto 1 1 Corrosão de armaduras e deterioração do concreto de cobrimento em prédio industrial. dois tipos: as que afetam as condições de segurança da estrutur~ <_associad~~ ao estado limite último) e as que comprometem as condições de higiene, estetica, etc., ou seja, as denominadas condições ~e. ser~iço e funcionamento da constru- ção (associadas aos estados limites de util1zaçao). Em geral, os problemas patológicos são evolutivos e tendem a .se do tempo além de acarretarem outros problemas assoc1a-agravar com o passar ' d · · d · · · 1 Por exemplo· uma fissura de momento fletor pode ar origem a os ao 1n1cia . · . · d corrosão de armadura; flechas excessivas em v~gas e l~JeS po em acarretar t ·sos rímdos apoiados sobre os elemen-fissuras em paredes e deslocamen os em pi b. tos fletidos. (vide Fig. 1.5) rreções serão mais duráveis, mais efetivas, Pode-se afirmar qu~ asco. b ratas uanto mais cedo forem executa- mais fáceis de executar e muito ~aisd ª firmq ação é a chamada "lei de S1tter" d d - · expressiva essa a as. A emonstraçao mais d se ndo uma progressãogeon1etr1ca. que mostra os custos crescen ° gu A forN"I 0 Proteçào do Estruturas do Concroto Manual para Reparo, e v- 23 D1\1d1ndo as etapas construti''ªs e de uso em quatro períodos correspo d · • · - · d "t · - n entes ao projeto, a e.xecuçao propnamente i a. a manutençao pre\•enti\•a efi t d . . ~ . _ . e uada antes os pnme1ros t res a nos e a manutençao corretiva efetuada após su . d bl d d ~ rgimen-to os pro emas, a ca a uma cor.-espon era um custo que segue uma 5ão geométrica de razão cinco. conforme indicado na Fig. 1.5. progres- 1 • • 1 125 t • 1 - · - - ----~ - - ---- --~-- -------' . o : o : -<D 1 1(13 ' , o • ·o : :J : 100 ..... • (.) ' a.. : <D ' o cu l<tl > o; e: e: <D <D -> :J <D e: ..... ' • ' 50 • X : w • , • • • cua.. ~ ' ' • • 1 • , • • • • , . • • .25 - - T - - - • - -r -..... ----- -----.. ---~ 5 1 ' ' . ' . • • ' . --~---- - -- - - ~- - - ~--------- ~ ' 1, .. t, 1.. Período de Tempo Fig. 1.5 . Lei de evolução de custos ( SITIER 1984) Uma int erpretação adequada de cada um desses períodos pode ser a seguinte: Projeto: toda medida tomada a nível de projeto com o objetivo de aumentar a proteção e a durabilidade da estrutura, como por exemplo, aumen- tar o cobrimento da armadura, reduzir a relação água/cimento do concreto, especificar tratamentos protetores superficiais, escolher detalhes construtivos a~equados, especificar cimentos, aditivos e adições com características especi- ais e outras, implica num custo que pode ser associado ao número 1 (um). . Execução: toda medida extraprojeto, tomada durante a execução propriamente dita , incluindo nesse período a obra recém-construída, implica num custo 5 (cinco) vezes superior ao custo que teria sido acarretado se esta medida t ivesse sido tomada a nível de projeto, para obter-se o mesmo "grau" de prote~ão e d urabilidade da estrutura. Um exemplo típico é a decisão em obra de reduzi: a _rela ção água/cimento do concreto para aumentar a sua durabilidade e pro~eçao ~ armadura. A mesma medida tomada durante o projeto permitiria o redimensionamento automático da estrutura considerando um concreto de 24 Pato10g1a e Terap.a das Construções resistência à compressão mais elevada, de menor módulo de deformação, de menor deformação lenta e de maiores resistências à baixa idade. Essas novas características do concreto acarretariam a redução das dimensões dos compo- nentes estruturais, economia de fórmas, redução de taxa de armadura, redução de volumes e peso próprio, etc. Essa medida tomada a nível de obra, apesar de eficaz e oportuna do ponto de vista da durabilidade, não mais pode propiciar alteração para melhor dos componentes estruturais que já foram definidos anteriormente no projeto. Manutenção preventiva: toda medida tomada com antecedência e previsão, durante o período de uso e manutenção da estrutura, pode ser associ- ada a um custo 5 (cinco) vezes menor que aquele necessário à correção dos problemas gerados a partir de uma não intervenção preventiva tomada com antecedência à manifestação explícita de patologias. Ao mesmo tempo estará associada a um custo 25 (vinte e cinco) vezes superior àquele que teria acarreta- do uma decisão de projeto para obtenção do mesmo '"grau" de proteção e durabi- lidade da estrutura. Como exemplo pode-se citar a remoção de fuligem ácida e limpeza das fachadas, estucamento ou reestucamento das superfícies aparen- tes, pinturas com vernizes e hidrofugantes, renovação ou construção de rufos, pingadeiras, beirais e outras medidas de proteção. Manutenção corretiva: corresponde aos trabalhos de diagnóstico, prognóstico, reparo e proteção das estruturas que já apresentam manifestações patológicas, ou seja, correção de problemas evidentes. A estas atividades pode- se associar um custo 125 (cento e vinte e cinco) vezes superior ao custo das medidas que poderiam ter sido tomadas a nível de projeto e que implicariam num mesmo "grau" de proteção e durabilidade que se estime da obra a partir da correção. Segundo SITTER, colaborador do CEB - Comi~é Euro-in~cr.national du Béton . ~ formulador dessa lei de custos amplamente citada cm bibliografias específicas da área, adiar uma intervenção sig11ifica aumenta!· os cust?s diretos em progressão geométrica de razão 5 (cinco), o q~e torna ainda mais ?t.~al o conhecido ditado popular "não deixes para amanha o que podes fazer ho3e . por • cinco vezes menos. Terapia As medidas terapêuticas de correção dos problc~as tnnt~ podcn1 • · 1 i· ados quanto uma recuperaçao gcnc>ral1zada d<l 1nclu1r pequenos reparos oca iz · . ; d . d f d -es pilares vigas e laJCS. E s('mpr<.• rccon1c>r1 a-estrutura ou reforços e un aço · · A O Reforço e Proteçllo do Estruluros do Concroto 25 Manual para epar • , el que, após qualquer uma das intervenções citadas, sejam tomadas m d"d d - . l - e l as e proteçao da estrutura, com imp antaçao de um programa de manut _ d · E d t - d l ençao peno 1ca. s:--e program a e manu ençao eve evar em conta a importâ · d obra, a \rida útil pre\•ista, a agressi,ridade das condições ambientes de ex nci~ _a d · · d . d posiçao e a natureza os n1aten a1s e me i as protetoras adotadas. Proced imento A escolha dos m a teriais e da técnica de correção a ser emp d d d d d· · · d bl rega a epen e o lagnostico o pro ema, das características da reaião a ser · ·- d d · A . d f . b ' corngi ~ e as ex1genc1as e unc1onamento do elemento que vai ser objeto da corre- çao. Por exemplo; nos casos de elementos estruturais que necessitam ser coloca- dos em c~rga ap~s. algu~as horas da execução da correção, pode ser necessário e conveniente .util~zar s1stem~s de base epóxi ou poliéster. Nos casos de prazos um pouco mais d~latados (dias), pode ser conveniente utilizar argamassas e ~autes de bas~ x:n1neral e , nas condições normais de solicitação (após vinte e oito dias) os materiais podem ser argamassas e concretos adequadamente dosados. Foto 1 2 Reforço generalizado Foto 1 3 Reparo localizado Fotos 1.2 e 1.3 A terapêutica de um problema depende das características das regiões a serem corrigidas. 26 Patologia e Terapa das Construções Materiais Para Reparo, Reforço e Proteção Este Capítulo tem o objetivo de dar uma visão da gama de materiais e sistemas disponíveis para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. Certos materiais são desenvolvidos para uso conjugado com outros formando um sistema de reparo ou proteção, como por exemplo certos primers que atuam como ponte de aderência ou proteção de armaduras e argamassas de rejunte. O número de materiais disponíveis é muito grande e permanentemen- te são desenvolvidos e lançados novos produtos, num mercado francamente em expansão que, segundo Mailvaganam (1991), nos últimos 20 anos cresceu, n~s Estados Unidos, a uma taxa 30 a 50 % maior que o crescimento na construçao civil de novos empreendimentos, nesse mesmo período. Apresenta-se neste capítulo uma proposta de classificação e organiza- ção dos produtos destinados à proteção, reparo e reforço de. estrutura~ ~e concreto. Não há a pretensão de relacionar os inúmeros matenais disponive1s no mercado. Cabe registrar também que não há ainda uma terminologia norma- lizada ou adotada pelo setor de tal modo que a identificação imediata da natu:e- za e características principais de um produto a partir de seu nome comercial nem sempre é possível. 2.1 Concreto O concreto de cimento Portland é o material tradicionalmente usado em reparos e reforços. Na grande maioria das vezes requer um traço espec1~lmente formulado que altere para melhor ~~~s. d: suas Ac~acterísticas _naturais. Pode ser necessário obter altas resistências m1c1ais, ausenc1a de retr~çao de seca.g~m, leves e controladas expansões, elevada aderência ao substrato, baixa perme~~1l1da de e outras propriedades normalmente obtidas à custa do em?~ego de ad1~1~os e adições tais como plastificantes, redutores de água, imp~rmeab1l1~~tes, e~cona de alto forno,cinza volante, microssílica e, via de regra, baixa relaçao agua/cimento. • A • a obtenção de elevado desempenho reduzem na Essas exigenc1as para d nteiro ara uso em ' t" · b"l"d de de emprego direto de concreto dosa o em ca . P . A . pra 1ca a VIa 1 i a . 1 andes volumes e haJa ass1stênc1a reparos e reforços, salvo locais on~: ... e~:~ vam .~d em tecnologia do concret.o. técnica e orientação permanente de ~ especi 0 _ . , . do microconcretos e argamassas industri.aliza- Sao d1spon1ve1s no merca m reparos e reforços segundo o tipo de das já adequadamente formul~dos para duso e características da região a ser repara- problema patológi~o em questão, se~ : :essistentes à agressividade do ambiente. da, vertical ou honzontal, por exemp ' A 1 rço e Proteção de Estruturas de Concreto Manual para Reparo. e o 27 Estão incluídos neste grupo os concretos pro1etad t . t . .d N l J os anto Vla quan o \'la un1i a. orn1a mente usam agregados graúdos d d. _ seca · · l e imensao m , · caractenst1ca igua a 9 mm. o que na realidade 0 1 .fi ax.ima · s c ass1 car· nucroconcretos ou argamassas projetadas. 1ª como Os materiais ª''ançados forrnulados à base de · d . . resinas e comb · -e resinas com outros matena1s - fibras. fileres etc _ t b 1 inaçoes t t , . . 'fi , · es a e eceram-se com uma respos a ecn1co-c1ent1 ca moderna às exigências de d h 0 lidade em contínua evolução no mundo todo espec1·alm etsempen_ o e durabi- . , en e nas situações que o concreto precisa ser modificado ou mesmo é inadeq d em ua o. ~---___,, J 2.2 Aditivos . São produtos especialmente formulados para melhorar algumas pro_pnedade~ dos concretos e argamassas, tanto no estado fresco quanto endu- recido. Considera-se como aditivo todo produto adicionado até o máximo de 5 % em relação à massa de cimento. Acima dessa porcentagem deve ser considerado como adição e ter tratamento distinto. Os aditivos norrnalmente são classificados segundo sua ação principal nos concretos e argamassas, sendo de maior interesse para reparos, reforços e proteção os aceleradores de pega e endurecimento, os retardadores, os reduto- res de água ou plastificantes e os expansores. Os aditivos impermeabilizantes também podem ser usados, porém em geral reduzem muito as resistências mecânicas dos concretos, sendo mais r ecomendados para argamassas de proteção sem função estrutural . 2.3 Argamassas poliméricas São a rgamassas à base de cimento Portland modificadas com polímeros, com agregados com graduação adequada - geralmente com granu- lometria contínua, atendendo às curvas de Bolomey; ou granulometria descontínua, no caso de alta resistência à abrasão - formuladas especialmente com aditivos e adições que lhes conferem propriedades especiais. São também chamadas de argamassas base mineral e o processo de endurecimento está baseado na reação dos grãos de cimento com a água de amassamento. 28 Matenais Para Reparo, Reforço e Proteção Em geral têm retração compensada e são tixotrópicas para uso em superfícies verticais e inclinadas. Podem ser formuladas com resinas acrílicas do tipo metilmetacrilato ou estireno-butadieno ou então com resinas à base de PVA. Neste último caso têm aplicações restritas, baixa resistência à umidade e à ação agressiva do ambiente. Algumas vezes estas argamassas poliméricas de base cimento também são chamadas de argamassas com látex, devido à similaridade de algumas das propriedades dessas resinas com as propriedades do material natural látex utilizado para a fabricação de borrachas. 2.4 Grautes de base cimento O graute é um material fluido e auto-adensável no estado recém-mis- turado, formulado para preencher cavidades e subs~quentemente tornar-se aderente, resistente e sem retração no estado endurecido. Um graute de base cimento é constituído por cimento Portland comum (classe 32 ou 40), composto (classe 32 ou 40) ou de alta resistência inic_i~l (CP V-ARI), agregados de granulometria adequada, aditivos expansores e ad1t1- vos superplastificantes. Por suas características de fluidez, boa aderência, baixa retração e_ alta impermeabilidade, este tipo de graute é conveniente para reparos em locais de acesso dificil ou em casos de seções densamente armadas. 2.5 Argamassas e grautes orgânicos . . . São argamassas e grautes formulados com resinas or~an1~as :uJa · - · d · t ' dada pelas reações de polimenzaçao e aglomeração e res1stenc1a o conJun ° e . d á o · t d · em ausencia e gua. c1men o endurecimento dos componente~ _as resindas, agregado fino também P osiçao do pro uto como um ortland pode entrar na comp . . . _ anulométrica e preenchendo os chamado de filcr, completando a d1stnbu1?ªº gr vazios da areia, porém atua apenas como inerte. sas e grautes com características de Normalmente resultam ar~amas rºadas para ambientes altamente - · ímica aprop 1 elevad~ resistência mecan1ca_ e qu. ·dos.alto desempenho dos reparos, reforços e agressivos ou aqueles onde sao exigi --~--------~~==~-' Proteçao da Estruturas do Concreto 29 Manual para Reparo. Re orço e proteçoes. l~1n ger~ll estão f orrnulados para uso em pequenos volumes e ras, pois tê r11 elevad~l aderência ao substrato e baixo módulo de defiespess~ longitudinal, ass ir11 co1110 deformação lenta superior à dos concretos e ormaçao sas de ci111ento Portland. São também chamadas de argamassas ou re:rgt~mas- . . es imen tos ar1t1corrt>Sl\'OS. - Os grau tes de base orgânica podem ser formulados com resina t· d d . pra ica-mente pura quan o se est1nam ao preenchimento de fissuras, sendo cha d b , d t . . - d fi ma os tam en1 e grau es para tnJeçao e issuras, tendo assim baixa viscosidade. .t\ resistência química desses produtos pode ser avaliada através d n1étodo adotado pela "American Society for Testing and Materials-ASTM e 267~ Standard Test Method for Chemical Resistance of Mortars, Grouts and ~1onolithic S urf a cings" ' Argamassas base epóxi Os tipos mais comuns de argamassas e grautes para essa finalidade são as de base epóxi , geralmente fornecidas em dois ou três componentes; a resina lepóxi), o endurecedor (amina e/ou poliamidas) e agregados selecionados. Recomenda-se que atendam às seguintes normas americanas: "ASTM C 395. Standard Specification for Chemical-Resistant Resin Mortars", "AST~1 C 399. Standard Pract1ce for Use of Chemical-Resistant Resin Mortars" e "ASTM C 658 Standard Specification for Resin Chemical-Resistant Grouts", e à norma britânica. "BSI CP 3003: Part 5: 1966. Epoxide resins". Estas a rgamassas possuem excelente resistência a ácidos não oxidantes e álcalis e também boa resistência a alguns solventes orgânicos. São atacadas por ácidos oxidantes e alvejantes. A resistência térmica não supera os 70 ºC. Toleram pH na faixa de 2,0 a 14,0. O epóxi apresenta ótimas propriedades físicas e mecânicas, além de muito boa aderência a vários tipos de superficies. Argamassas base fenólica As a rgamassas de base fenólica constituem-se de aglomerantes de resina fenolform aldeído com fíleres (sílica, carbono, coque pulverizado ou barita) contendo um catalisador ácido. 3 O Matenars Para Reparo. Reforço e Proteçao Têm boa resistência à maioria dos ácidos minerais e soluções de sais inorgânicos e a soluções levemente oxidantes, mas são rapidamen~ atacadas por agentes oxidantes fortes como os ácidos nítrico, cr?mico e sulfúr:ico concentra- do. São satisfatórias em soluções levemente alcalinas e em muitos solventes, porém têm pouca resistência a álcalis fortes. A resistência térmica vai até 175 ºC e toleram pH de 0,7 a 9,0. O te~po de vida (shelf life) deste tipo de argamassa é curto e elas precisam ser mantidas refrigeradas até o instante de uso . Argamassas base poliéster e base estervinílica As argamassas de base poliéster e de base este_rvinílica são p~odutos tricomponentes constituídos por resina em solução, catalisador e fileres inertes com modificadores de formulação. Estes tipos de argamassas têm excel~~te resis_tência_ químicae mecâ- nica e têm ótima resistência à maioria dos ac1dos. Nao resistem a produtos cáusticos e alvejantes. Toleram pH na faixa de 0,9 ~ 14,0. ,As argamassas de ~ase estervinílica têm maior resistência química e térmica (ate 115 ºC) que as de ase epóxi. Argamassas base furânica . As argamassas de base furânica são sistemas constituíd_os por resina líquida, catalisador e fíler (sílica, carbono, barita ou coque pulvenzado). Estas argamassas são resistentes a ácidos não, oxidantes, álcalis, · 'l s e detergentes Podem ser usadas em muitos solventes, sais, gases, 0 eos, ~axad H d 1 0 a i3 o o calor acelera a temperaturas até 200 ºC e numa faixa e P e , , · cura do endurecedor e o frio a retarda. . _ d · dades das argamassas de base Para análise e especificaçao as propne ASTM e BSI já d tilizadas as mesmas normas orgânica em geral, _Pº em ser u ASTM C 395, ASTM e 399, ASTM C 658 e citadas para o epóxi: ASTM C 267, BSI CP 3005: Part 5. A 1 rço e Proteçao de Estruturas de Concreto Manual para Reparo. e o 31 2.6 Revestimentos monolíticos Q::: re' e~tim;ntos minolít~~s também. cdhamados de laminados, são ron~ twd ~de .um rei orço -~ª ºrn:1ª t: manta. teci o. flocos ou fibras, geralmen- e de \1dro, pol1e.5te r ou na1lon. d1spcstos em uma ou mais camadas embebid por res1na5 base esteninílica. epó:x.1. poliéster. furânica ou fenólica. as As resinas representam a barreira química do revestimento. Os refor- ços, por ficarem impregnad~s com a resina auxiliam a formação de uma barrei- ra qwmica n1ais rica e possibilitam a aplicação de camadas mais espessas de re,·estimento. Além disso. os reforços auxiliam na redução do coeficiente de dilatação térmica do laminado e na redução da retração durante a cura, porém reduzem a flexibilidade do sistema. As cargas minerais possuem papel impor- tante na redução do coeficiente de dilatação térmica, na redução da retração durante a cura, na adequação da consistência, além de possibilitar o aumento e o controle da espessura do laminado, reduzindo o seu custo final. Trata-se de material de grande potencial no setor de indústrias de celulose e papel, por exemplo, cujo emprego vem aumentando e diversificando- se a medida que se ampliam os conhecimentos, a experiência e a gama de produ- tos oferecidos no mercado. Têm também a vantagem de fácil manutenção e identificação e localização de eventuais problemas patológicos. Como especificação padrão recomenda-se a consulta à "ASTM C 722. Standard Specification for Chemical-Resistant Resin Monolithic Surfacings", tipo A e tipo B. Para o correto emprego usar a "ASTM C 811. Standard Practice for Surfacing Preparation of Concrete for Application of Chemical-Resistant Resin Monolithic Surfacings''. Também é recomendada a consulta às normas britânicas, BSI 3534: Epoxide resin systems for glass fibre reinforced plastics. Part 1: 1962: Wet lay-up systems, Part 2 - Pre-impregnating systems BSI 4045: 1966. Epoxide resin pre-impregnated glass fibre fabrics. 2.7 Silicatação Por silicatação da superfície do concreto entende-se uma série de procedimentos similares que visam tamponar os poros superficiais e endurecer as superfícies de concreto ou a1·gamassa de piso e contrap1so, impermeabilizan- do-os. Podem também ser aplicados em superficies verticais, impermeabilizando-as e protegendo-as. Os seguintes produtos podem ser usados para a silicatação do concreto: 32 Ma1enais Para RrJParo, Reforço e Proteção Metassilicato de sódio ou de potássio E um tratamento que consiste em espalhar uma solução de metassil1cato de sódio e potássio diluídos sobre a superfície do concreto. Estes reagem com a cal, formando um gel de ácido silícico que contém grande quanti- dade de água. Este ácido obstrill os poros e, depois de seco, forma uma capa "esmaltada" de 1 a 2 mm de espessura. Geralmente é encontrado na concentra- ção comercial de 40 % e deve ser diluído na relação de 1 parte de silicato para 4 partes de água. Emprega-se de duas a quatro demãos, sempre a~ar~ando a secagem leve da demão anterior. O espalhamento geralmente e feito com escovas, rodos e vassouras. Tetrafluoreto de silício É um tratamento onde a superfície do concreto é submetida à ação do tetrafluoreto de silício que, em reação com os silicatos e aluminatos hidr~tados. dá origem ao fluoreto de cálcio e aos hidratos de sil1cio e alumina. Os hidratos obstruem os poros, enquanto que o fluoreto de cálcio, além de colaborar nes_sa obstrução, possui boa resistência química, formando uma camada superficial impermeável e protetora. Fluorsilicato de magnésio ou de zinco Conhecidos também como endurecedores superficiais de piso. São recomendáveis três demãos. A primeira na base de 1 kg de cristais de fluorsilicato para 8 litros de água. A segunda e terceí_ra demã?s deve~ ter dosagem de 1 kg de cristais de fluorsilicat~ ~ara ca_da 4 litros de agua. p~tave~. As demãos devem ser aplicadas com o aux1l10 de trinchas em superfícies verti- cais e rodos e vassouras em superfícies horizontais. Recomenda-~e aguardar cerca de três horas ou mais entre demãos para assegurar que haJa adequada absorção, reação e secagem da demão anterior. Estes tratamentos devem ser usados com cautel~ porque_ poden1 d · · d. d • · de tintas e revestimentos posteriores. assim como re uz1r ou 1mpe ir a a erenc1a . . , t ataques qu1m1cos inten:;os. não protegem a estrutura con ra --~~~--------- ------------ R forço 0 Proteção de Estruturas do Concreto Manual para Reparo. e 33 2.a • Oleos Óleo <lc soja, óleo de peroba e certos ácidos como o linóico e oléic . tA . l d d . o que ten1 cons1s enc1~'l o eosa, po em ser usa os para impermeabilização e prot - fí . d . E l , . eçao da super c1e o conc1 eto. m gera escurecem a superf1c1e do concreto. o d ·d d · 14 d . con-creto C\'C ter 1 a e s uperior a ias e recomenda-se neutralizar previam t fí · d 1. - , en e a sua super c1e ante~ a ap icaçao, atraves do uso de solução composta d 2,4 kg de cloreto de zinco com 3,8 kg de ácido fos fórico em 100 litros de águ: potável. Agué1rdar secagem por 48h antes da aplicação dos óleos. Os óle podc111 ser diluídos cm querosene, recomendando-se pelo menos duas demã~s esp:1çadas de m«tis de 24h. 8 Co1no esta solução de neutralização é ácida, não é recomendável em estruturas de concreto protendido nem em casos de pequeno cobrimento da armadura. Assim como a silicatação, os óleos devem ser usados com cautela porque impedem a aderência de novos revestimentos e não protegem a estrutu- ra contra ataques qu1m1cos intensos. 2.9 Vernizes e hidrofugantes de superfície Denominam-se vernizes e hidrofugantes as pinturas aplicadas à super- fície da estrutura de concreto, destinadas a protegê-la e impermeabilizá-la, sem contudo alterar substancialmente seu aspecto. Normalmente têm maior aplicação nas estruturas e alvenarias aparen- tes, sem revestimento, e localizadas em superfícies verticais e horizontais inter- nas, tais como tetos e coberturas. Não são recomendáveis para locais com solici- tação mecânica e física forte, nem para locais submetidos à pressão de água, tais como reservatórios, canaletas e bacias de contenção. Têm excelente aplicação em fachadas, estruturas externas ou internas em edifícios comerciais, escritórios, galpões e depósitos. Podem formar um filme superficial contínuo tais como os vernizes poliuretanos alifáticos e os vernizes epóxi, ambos bicomponentes, e os vernizes de base acrílica (metilmetacrilato ou estireno-butadieno) monocomponentes. Não devem ser utilizados vernizes tipo látex PVA base água: pois têm baixíssima durabilidade, reduzida aderência e se degradam rapidamente, amarelecend~ e destacando, quando em presença de agentes atmosféricos agressivos (industriais). 34 Matena1s Para Reparo, Reforço e Proteção Em certas condições pode ser mais conveniente ut1l1zar hidrofugantes de superfície que são capazes de penetrar alguns milímetros no concreto e por um mecanismo de repelência eletrostática(são produtos hidrófobos) impedem a penetração das moléculas de água e das substâncias agressivas que eventual- mente estejam dissolvidas nessa água, corno por exemplo a água de chuva em atmosferas industriais . Os hidrofugantes são todos de base silicone e podem ser dos seguintes tipos. resina de silicone, silanos ou siloxanos olígoméricos. Todos são mono- componentes dispersos em solvente. Não se recomenda o uso de siliconatos de base agua, pois têm baixíssima durabilidade e conferem pouca ou nenhuma proteção as armaduras das estruturas submetidas a ambientes agressivos. Estes produtos têm a vantagem sobre os produtos formadores de filme de permitir a livre circulação do vapor de água e com isso reduzir, na m_a~oria dos casos, os riscos de condensação e formação de bolhas e bolor na superfic1e ou interior do componente estrutural , sob a película de verniz. Evidentemente têm a desvantagem de não serem tão eficazes corno barreira contín_ua aos a~entes agressivos, quando comparados aos vernizes formadores de pel1cula. Ex1~te no mercado sistemas de proteção que combinam os dois produtos; base silano/ siloxano como primer e metilmetacrilato como verniz de acabamento e proteção, conciliando as vantagens de ambos. 2.10 Tintas orgânicas Tintas são dispersões de pigmentos em aglutinantes que, quando aplicadas em finas camadas sobre uma superfície, sofrem um processo de seca- gem ou cura e endurecimento formando um filme sólido, aderente ao su?~trato · - , h d " ·ntar" uma superf1c1e de e impermeável. O processo de aplicaçao e c ama o pi . • tal forma que estes produtos são também conhecidos por pinturas. São constituídas b8.sicamente de resina, solvente, pigmento e aditivo. · · rt t da tinta pois é ela que confere as A resina é o componente mais impo an e ' b.l.dade e brilho propriedades de resistência, aderência, flexibilidade, impermea 1 1 ao sistema. . t papel importante nas tintas ou . Os pigmentos pa~sam ª :r ão anticorrosiva, quer seja por barrei- 1mprimações quando se deseja uma pro eç _ t ,d. , . or proteçao ca o ica. ra, quer por inibição quim1ca ou P A forço 0 Proteção de Estruturas do Concreto Manual para Reparo. e 35 As tint~1s orgânicas são também chamadas de revestimentos anti . · t d t - d f' · d ·d ' 1 coi ro-s 1\ os ou p111 uras e pro eçao e super 1c1e, ev1 o a e evada proteção qu' . que conferen1 à estrutura. As tintas podem ser de diferentes naturezas a imbica , sa er· • Borracha clorada . Gerc.1l~1ente deve constituir uma camada espessa de proteção para ser ef~t1\1a. Na pel1cula seca deve ter espe~sura superior a 0,25 mm, algumas vezes ate 3 mm Normalmente deve ser, aplicada sobre superfície de concreto sec com idade superior a dois meses. E muito sensível à ação do solvente e deve~s: observar uma defasagem de pelo menos 24 h entre demãos. Um mínimo de duas demãos é necessário. Graxas e óleos de origem animal e solventes podem destruir a proteç~o desse revestimento, devendo ser evitado o seu emprego sempre que esse risco estiver presente. Vinílicos Os cloretos de polivinila, o acetato cloreto de polivinila e os cloretos de poliviniladene, são utilizados no combate à corrosão das estruturas metálicas. Devido à elevada viscosidade dessas resinas, somente soluções com baixo teor de sólidos e pigmentos são encontradas. Recomenda-se um mínimo de três demãos, espaçadas de três horas pelo menos uma da outra. Não têm boa aderên- cia ao concreto. As tintas base água tipo látex, como o acetato de polivinila-PVA, são usadas unicamente para fins decorativos. Não servem para proteção de estruturas em ambientes agressivos. Uretanas Existem diferentes tintas de base uretana. As monocomponentes que endurecem por secagem ou oxidação não são recomendáveis para u~o em superfícies de concreto, como revestimentos protetores. As mais adequadas para concreto são os sistemas bicomponentes de poliuretano alifático cujo catalisador é o Poliol. São também as de maior resistência química, porém exigem conhecimentos e competência na aplicação porque são muito sensíveis ao mal preparo e deficiente limpeza do substrato. Têm o inconvenien- te de não tamponar poros de diâmetro superior a 1 mm, o que obriga a um pré-estucamento da superfície, na maioria dos casos. E pó xi São sempre bicomponentes. Os mais adequados a concreto em ambien- tes agressivos úmidos são os sistemas que empregam poliamidas como catalisa- 36 Matena1s Para Reparo, Reforço e Prot~o • dores da reação de polimerização. Não são recomendáveis para serviços submer- sos pois podem se destacar do substrato. Também não devem ficar sujeitos à ação da atmosfera pois se degradam sob a ação de ozona e raios ultravioleta. São os que têm melhor aderência ao concreto. Têm o inconveniente de não tamponar poros de diâmetro superior a 1 mm, o que obriga a um pré-estucamento da superfície, na maioria dos casos. Acrílicas São monocomponentes, base água ou base solvente. Apresentam resistência à fotodegradação e retêm o brilho. Geralmen- te, as tintas dispersas em solvente exibem melhor desempenho que as dispersas , em agua. Tintas acrílicas são usadas tanto na pintura de interiores quanto de exteriores. Tintas betuminosas e de alcatrão de hulha base epóxi 2.11 As tintas betuminosas de alcatrão de hulha base epóxi "coal-tar epoxy .... , normalmente são aplicadas em duas ou mais demãos. A primeira, mais diluída, deve atuar como primer assegurando a boa aderência ao substrato. As demais devem sempre ser aplicadas em direção ortogonal à anterior e somente quando a anterior se apresentar seca. Emulsões não devem ser usadas, pois são permeáveis e pouco protetoras. As pinturas com alcatrão de hulha base epóxi são classificadas em três tipos segundo 0 teor de epóxi, a saber: teores elevados para obter ~spessura de película seca s; 0,38 mm, teores médios para obter espes.sura de pel1cula seca de 0,40 mm a menos de 1 mm e de baixos teores de resina para espessuras de película seca, iguais ou superiores a 1 mm. R 1 0 0 Protoçflo do Estruturas do Concreto Manual para Reparo. e orç 37 2.12 Selantes São materiais utilizados na juntas de mo\•in1entação das estrutura d concreto. con1 o objetivo de in1pedir a passagen1 de líquidos. gases, vapo s e l ·1·d · · d r ou part1cu as so 1 as para o 1nter1or a estrutura. .No momento em que são solicitados e se deforn1an1, devem poss · • · l · · d Ulr caracter1st1cas e ast1cas e e recuperação compati,·e1s com os esforços e defor- mações sofridos. Podem ser formulados a partir das mesmas resinas básica d . . d s usa as cm tintas e cita as na seção 2.10 deste manual. A natureza química dos selantes. proveniente da resina básica de formação. é responsável pela resistência ao intempensmo e aos agentes agressi- \'OS, aderência ao substrato, deformabilidade e recuperação elástica. Problemas frequentes são observados com o uso destes materiais devi- do à não obediência ao projeto e à não observação de alguns cuidados básicos tais como: preparo e reforço da superfície lateral da junta, aplicação de primer, geralmente de base epóxi. nessa superfície do concreto e colocação de um agente que impeça a aderência do selante ao fundo da junta. 2.13 Adesivos e primers São materiais usados como ponte de aderência entre dois outros, sendo em geral um deles a superfície do concreto velho, também chamada de substra- to. Promovem melhoria substancial de aderência entre os diversos materiais tais como concreto velho/concreto novo, aço/concreto novo, concreto velho/argamas- sa base poliéster, etc. Os primers, além de atuarem como ponte de aderência, podem atua r como protetores do substrato, ou seja, parte de um sistema de proteção de armaduras contra corrosão, por exemplo. Os adesivos e primers mais empregados são de base epóxi e os chama- dos lá~ex, ou seja, base acrílica ou base acetato de polivinila ou base estireno- butadieno. Os de base polivinila <PVA) em geral são re-emulsionáveis o que os~orna ~es~conselháveis para uso em locais úmidos ou reparos e reforços ?e imp?rta~cia. <?s de base epóxi têm desempenho estrutural superior aos demais: P?rem tem o inconveniente de exigirem substrato seco, o que nem sempre e viável em obras. 38 Materiais Para Reparo, Roforço o Proteção produtos para ancoragem e emendas de barras de aço 2.14 Os produtos para ancoragem são em geral de base polimérica. predo- minantemente poliéster bicomponente, ou de base cimento, ambos de pega rápi- da e ligeiramente expansivos. São disponíveis para mistura "in loco", no cantei- ro, ou na forma de cartuchos prontos. Para emendas de barras de aço há uma emenda padrão que consiste de uma luva de aço, seção de um tubo, na qual são introduzidas - posicionadas topo a topo - as duas barras a emendar. Através de prensagem hidráulica, a luva deforma-se contra as barras, ancorando-se em suas nervuras <mossas). Este processo permite emendar barras tipo CA-50 nervuradas, com bitolas de 12,5 até 40,0 mm e utilizar a capacidade total de resistência mecânica das barras emendadas. Existem ainda tipos especiais de emenda mecânica que consistem de duas luvas padrão rosqueadas internamente e um pino de ligação rosqueado externamente. A extremidade não rosqueada da luva é prensada à barra de aço. A outra extremidade poderá, então, ser posicionada de modo a facear a superfí- cie de concreto. Quando da ampliação, o pino e a segunda luva são conectados à primeira e efetua-se a prensagem da luva à no,·a barra de aço. As emendas mecânicas tipo CCL, efetuadas por processo de prc11sagcm, satisfazem o disposto nas normas NBR 6118/78 Projeto e E~ecução de Obras de Concreto Armado e NBR 7480/85 Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Arinado. 2.15 Concretos e argamassas de pega/endurecimento rápido Inumcras vezes e necessário proceder-se a reparos rú~idos que permitam a retomada da produção em industrias ot1 a liberação ?º trafego, po~· e~c~plo. O d d a fornluladas con1 c1n1cntos alum1nosos que s pro utos po cm ser argamass s : . . ... ºd· d,~ 1'ê•m 0 incon-. . t • · }'"'"adas ·is pnn1c1r .1s 1 a e !:i. apresentam pega rápida e res1s enc1as e ~· • ' ' ' . . . · 1 d •. d . d rte da rcsist(•ncia obtida 1n1c111 r11cnt(' e' 1 o ven1cnte de com o tempo per ere111 pa · ~ . • . -" 1• . d ··tais de aluminatos. as transf orm<1çõcs mor10 ogicas os cns ' · . 1. .111 u ! ·idos corn base na rl'arao do I>. d t. d•m tnmbe111 ser 01 • · .d . 10 ll os po e • . t. ··or dc•sc•nvolvc•nl rap1 as rc•s1s- m , · 1· r t ·s1n1 como o an e 11 • a~.,rncs10 con1 os1a os que, as. ~------- R 1 r 0 0 ProlQÇflo do f strutur.1s d11 Concrúto Manual para Reparo, e o ç 39 '""ta:s 1niciai~. l\1atei;ais de base sulfato de cálcio são tan1bém empregados Para t finalidade. 2.16 Tijolos anticorrosivos Revestimentos de tijolos anticorrosi,·os dão proteção otimizada contra ataque químico se,•ero l são portanto indicados para uso em indústrias farma- cêuticas, petroquímicas. químicas e de papel e celulose. entre outras. Este tipo de revestimento não forma. porém, uma barreira estanque por si só contra a penetração de líquidos, para o que é necessário uma membrana impermeável (camada isolante ou protetora) e. às vezes, ainda incorporar um refratário anticorrosivo entre o re\•estimento e a membrana. Exemplos de membranas READ JR. et allii, 1989 ): • borracha e elastômeros sintéticos correlatos; • P\'C: • chumbo; • várias formulações de resinas sintéticas com reforço de tecido de vidro (ver item 2.6 Revestimentos monolíticos); • chapas plásticas rígidas ou semi-rígidas; • revestimentos cozidos, inclusive resinas e vidro; • uretanas ou outros elastômeros aplicados por pulverização; • asfaltos ou mást1ques betuminosos; • amianto não impregnado ou feltro de fibra cerâmica aplicado com uma solução de silicato. Um tijolo anticorrosivo distingue-se de um tijolo comum basicamente porque o anticorrosivo é fabricado a partir de matérias-primas com teor de fundentes especialmente baixo e, dado seu processo de fabricação, apresen~a baixa porosidade e ausência de absorção. Os dois tipos podem ser feitos a partir de folhelho argiloso ou argila refratária. Em presença de ácido fluorídrico, fluoretos ácidos e soluções cáusticas fortes e em condições de gradiente térmico pronunciado, são apropriados 0~ tijolos à base de carbono. Tais tijolos apresentam maior absorção que os tijolosª base de folhelho argiloso ou argila refratária, mas são mais res istentes ao choque térmico e têm maior condutibilidade térmica. 40 Matena1s Par;i Rep,1ro, Reforço e Proteção 2.17 Argamassas de enxofre Disponíveis na forma de pó, flocos ou em lingotes. São compostos fundidos a quente e devem ser levados a uma temperatura de aproximadamen- te 120 e e derramados ainda quentes nas juntas entre os tijolos anticorrosivos com os quais são usadas. As argamassas de base química enxofre consistem de enxofre, sílica ·nerte fíleres de carbono e plastificantes. Os plastificantes reduzem a ~riabilÍdade, melhoram as propriedades mecânicas e impedem a conversão do enxofre a uma forma cristalina inapropriada. Estas argamassas são particularmente úteis para proteção cont~a ácidos oxidantes. Quando contêm carbono, elas são adequ~das para ~ro:eç~o contra combinações de ácidos oxidantes e ácidos flu?rídr1cos. A r~s1stenc1a térmica das argamassas de enxofre é relativamente baixa e seu uso e port.anto limitado a instalações com temperaturas de trabalho abaixo de 88 ºC. E ~a1~a a resistência química a soluções alcalinas fortes e certos solve~tcs organ1cos. A faixa recomendada de pH para uso deste tipo de argamassa e de 1,0 a 14,0. O tempo de vida (shelf life) é indefinido. No Quadro 2.1 apresenta-se uma orientação para a c~c~ll1a racional dos materiais a serem utilizados na correção de problen1as patologicos. --- - 1 "" o Proloçl\o do 1 r.trutur <l ' dt1 Concreto Manunl para Reparo, Ro or.,- 41 Quadro 2.1 Materiais e sistemas para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto Material concreto concreto projetado microconcreto aditivo acelerador de pega aditivo acelerador de endurecimento aditivo retardador aditivo plastificante aditivo super· plastificante aditivo expansor - Produto LOKCRETE RENDEROC LA PATCHROC QUICKSOCRETE SPRAYSET SUPER CONPLAST NC CONPLAST R Principais características Elevado modulo de elasticidade, baixa aderência resistência e durabilidade variáveis Homogeneidade da mistura, bai- xa reflexão, boa aderência, eleva- da resistência Fluido, auto-adensável, retraçao compensada, boa aderência, ele- vada resistência final, baixa permeabilidade Retração compensada, boa ade- rência, elevada resistência inicial e final, baixa permeabilidade, libe- ração rápida (2 h) Isento de cloreto. redutor de reflexão Aumenta res1stênc1as 1n1c1a1s Permite maior tempo no manu- seio do concreto e argamassas CONPLAST P509 Aumenta a fluidez e reduz a rela· ção água/cimento para uma mes- ma consistência CONPLAST SP430 Aumento acentuado de fluidez e redução da relação água/cimento CONBEX 100 Pode anular os efeitos deletérios da retração aditivo VEDAX impermeabilizante Reduz a absorção de água por capilaridade 42 l.<a!e:Ia.s Para Reparo, Reforço e Pro1eçao Aplicação Grandes volumes Via seca e via úmida Reparos e rei orços em ele- mentos estruturais com espessuras de 25 mm a 300 mm Reparos e rei orços em ele- mentos estruturais com es- pessuras de 1 O mm a 50 mm Concreto pro1etado via seca ou úmida Necessidade de desf orma rápida ou colocação rápida em serviço Ideal para reparos trabalho- sos e demorados Argamassas e concretos em geral Concreto fluido, para con· cretagem em locais com alta densidade de arma· duras e lançamentos difí- ceis ou espec1a1s Preenchimento de cavida· des onde não pode haver retração Argamassas de revesti· mento 1mpermeab11izante Material argamassapolimérica base cimento argamassa base cimento grau te base cimento Produto RENDEROC FC2 RENDEROC S2 RENDEROC HB2 RENDEROC TG RENDEROC RG SHIM SET CONBEXTRA P CONBEXTRA GP Principais características Fácil acabamento superficial, retração compensada, hxotrópi- ca, boa aderência. elevada re s1stência, baixa permeabilidade Baixa retração, t1xotrop1ca, boa aderência, elevada res1stênc1a, baixa permeabilidade Retração compensada, tíxotro- pica, boa aderência, elevada re- sistência, baixa permeabilidade Retração compensada, tíxotró- pica. boa aderência elevada re- sistência. baixa permeabilidade Retração compensada. f~ui~o . auto-adensavel, boa aderenc1a, elevada res1stênc1a, baixa per· meabilidade Retração compensada, consis- tência seca. boa aderência. ele- vada resistência, baixa permea- bilidade Bombeável, retração compen sada. fluido Elevada res1stênc1a inicial e final. retração ~ompensada . fluido. auto-adensavel Aplicação Revestimen1os e acabamen- tos ~riais em espessu- ras de 0.5 mm a 3 mm Reparos superficiais e re- vestimentos de componen- tes estruturais em espessu- ras de 5 mm a 25 mm Reparos superiiciais e re- vestimentos de componen- tes estruturais em espessu- ras de 1 O mm a 50 mm Reparos localizados e re- vestimentos de componen- tes estruturais com espes- sura de 10 mm a 50 mm Reparos e reforços estru- turais em espessuras de 20 mm a 60 mm Reparos em componentes estruturais pelo sistema conhecido por "Dry Pack" Injeção de bainhas de ca- bos de protensão e preen- chimento de cavidades de 10 mm a 40 mm Fixação de equipamentos. trilhos, monoVJas e preen· chimentos de cavidades de 20 mm a 60 mm --------------~~=-=-:-~Fi:xaça: • 0 de equipamentos, Expansão controlada. fluido. auto- trilhos mono\'laS e preen· CONBEXTRA LA adensável chimentos de grandes caVJ- dadeS com espessuras de até 300 mm ------_~~--------~---- ...,.l\o de Est1u1uras do Concrato Retorço e Pro1 ... ..,..~ 43 Manual para Reparo. gra e base c;rr.eoto argamassa base epoxi Produto FOSGROUT CONBEXTRA UW NrTOPilORT AR S Principais caracteristicas Retração CO"lpensaoa ílu"oo, aw;o-aae'lsa. el Elevaaa coesão 'lâo retratI • bom- beave . au~o-aoensa ... el Tixotrõpica. elevada resistência à compressão a abrasão. e a ação de produtos qu m1COs. elevada aderênaa ao concreto Aplicação F~xação de equipamentos tnl~os, monovias e preen~ ch1mentos de cavidades de 20 mm a 60 mm Reparos e reforços submer~ sos com espessuras de 20 mm a 60 mm Reparo de componentes estruturais. pisos. tan- ques. onde haja necessi- dade de liberação rápida (24h) ou de elevada resis- ~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~t~ê~nc=1~a q_u_1m_ic_a ___ _ argamassa NITOMORTAR PE base poliester Elevada resistência nicial, baixa retracão. elevada resistência a produtos químicos Reparo de componentes es- truturais. pisos, tanques. rejuntamento de cerâmica antiácida. onde hé!Ja neces- sidade de liberação rápida (2h) ou de elevada resistên- cia química em espessuras de 2 mm a 15 mm e área ________________________ _:_menor que 0,25 rTl" argamassa base furânica argamassa base estervinílica - - NITOMORT AR FU NITOMORTAR EV CONBEXTRA EPL V Resistente a temperaturas de tra- balho de até 200 ºC, baixa retra- ção, elevada resistência a produ- tos químicos Resistente a temperaturas de tra- balho de até 115 ºC, baixa retra- ção, elevada resistência a produ- tos químicos Auto-adensável, elevada fluidez e baixa viscosidade Rejuntamento de cerâmicas e lajotas antiácidas em es- pessuras de até 15 mm Rejuntamento de cerâmicas e lajotas antiácidas em es- pessuras de até 15 mm Injeção de fissuras de aber- tura de 0,3 mm a 9 mm graute base epóxi ~~~~~~~~~~~~~~ CONBEXTRA EPS - 44 Matl!na15 Para Reparo, Reforço e Proteçao Auto-adensável, fluido, excelente aderência elevadas res1stênc1as mecânicas e químicas Reparos. reforços de com· ponentes estruturais ou chumbamento de equipa· mentos sujeitos a elevadas vibrações, em espessuras de 1 O mm a 40 mm Material graute base • epOXI revestimento monolítico silicatação hidrofugante verniz Produto CONBEXTRA EPL SOB CONSULTA NITOPISO LITHURIN DEKGUARD PRIMER DEKGUARD TRANSPARENTE Principais características A.;to-adensà.e "sido ex'X!f:ít!é aderência ele'ladé:s réSIStêncsas fll0Cân iCaS e cru ....., ~ Resistêooa química elevada, a.ta capacidade de absorver movi- mentações e deslocamentos es- truturais Aumento da dureza e redução da porosidade~ do conaeto Elevada penetração no substra· to. reduz absorção de água e penetração de cloretos. Base sílanolsiloxano oligoménco Aplicação Reparos re'orços d€ cc,...,., .. pooe-r'...es estlr.:. c::s rx cho:noamen:o de ©I.pa- merr.os st. }€"..os a e-levadas VJO(ações em espes&J'as de 35 mm a 70 mm Revestimentos de tanoues e canaletas ndustnais Pisos e superf icies de con- creto aparente Concreto aparente em in- teriores e extenores Concreto aparente em 1n· teriores e exteriores Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de C02, aceita repintura Base metilmetacrilato -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ hidrofugante + verniz tintas orgânicas - SISTEMA DEKGUARD DEKGUARD S DEKGUARD EPW DEKGUARD EP Elevada penetração e aderência ao substrato, reduz penetração de água. de cloretos e de CO, aceita repintura Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de cloretos, de água e de co2'.ª~eita rep1ntura, tem elevada res1stenc1a qu1m1ca Base metilmetacrilato Elevada aderência ao substrato. reduz penetração de cloretos, de água e de co .. tem elev~da ~es1s tência química Base epox1 d1sper· soem água Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de cloretos, de água e de co2. tem elev~~a res1s· tência química Base epox1 d1sper· so em solvente Concreto aparente em inte- riores e extenores Concreto e alvenarias re- vestidos e pintados sujeitos a ambiente agressivo Concreto e alvenarias re- vestrdos e pintados sujeitos a ataque qu1m1co, em am· biente interno CoOO'eto e atvenanas revesti- dos e pintados sujertOS a <Vll- bienle agressivo 11temo ----~~~~~--~----~- R torço o Prot11çllo dn 1 strutur.1s dtl Concroto Manual para Reparo. e 45 Material tintas orgânicas tintas betuminosas tintas de alcatrão de hulha e epoxí selantes - - adesivos Produto DEKGUARD PU SISTEMA DEKGUARD EPIPU NITOCOTE EP410 - SOB CONSULTA - NITOBOND AR NITOBOND SBR Principais características Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de cloretos. de agua e de co2 não aceita rep1ntura. tem elevada resistência química e à fotodegradação. Base uretana bicomponente Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de cloretos, de agua e de C0 2 , não aceita rep1ntura. tem elevada resistência qu1m1ca e a fotodegradação. s1ste ma duplo Elevada aderência ao substrato. e elevada resistência química. po· dendo ser aplicada em conjunto com reforço de manta de lã de v1· dro ou poliéster Base epóxi Elevada aderência ao substrato, re- duz penetração de cloretos. de água e de co2 acerta reptntura. boa resistência química Elevada aderência ao substrato, reduz penetração de cloretos, de água e de C02, aceita repintura, boa resistência química Boa aderência e grande elas- ticidade Requer substrato úmido adere ao concret,. .,, acrílica Requer substrato úmido. adere ao concreto. Base estireno- butadieno 4 6 Materiais Para Reparo, Reforço e Proteção Aplicação Concreto e alvenarias re- vestidos e pintados sujertos a ambiente interno e externo ---- Concreto e alvenarias re- vestidos e pintados su1eitos a ambiente agressivo inter. no e externo Concreto e alvenarias re· vestidos e pintados suieitos a ambiente agressrvo forte tais como tanques e canaletas em indústrias quí- micas Tanques industriais, cais de portos Tanques industriais, cais de portos Juntas de dilatação ou mo-
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