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Uso de Energias para Hemostasia na Cirurgia

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Júlia Morais 1 
 
• Estancar, parar ou conter um sangramento. 
• Pode ser fisiológica ou cirúrgica. 
• Primária: Vasoconstrição e agregação plaquetária, formando o trombo branco. 
• Secundária: Formação de fibrina, formando o trombo vermelho. 
• Pré-operatória: Realização no pré-hospitalar. 
→ Torniquetes 
→ Compressão digital 
→ Curativo compressivo 
• Operatória: Intervenção do médico ou profissional de saúde. 
→ Temporária: Pinçamento, tamponamento com compressas nos diferentes quadrantes e 
compressão manual (fígado, baço ou vasos calibrosos). 
→ Definitiva: Clipagem, sutura ou ligadura, grampeamento, eletrocirurgia, energia ultrassônica, 
plasma de argônio e agentes tópicos. 
• Torniquete 
• Compressão digital 
• Curativo compressivo 
• Pinçamento 
• Tamponamento com compressas 
• Compressão manual 
• Clipadura 
• Sutura/ligadura 
• Grampeamento 
• Agentes tópicos 
→ Conteúdo enzimático ajudando na cascata de coagulação. 
→ Reagentes com o líquido local (sangue), os quais ganham volume e bloqueiam o sangramento. 
• Eletrocirurgia 
• Energia ultrassônica 
• Plasma de argônio 
 
Hemostasia 
 
Júlia Morais 2 
 
• É a utilização de corrente elétrica alternada e de alta frequência visando a divisão e/ou hemostasia 
dos tecidos durante o ato cirúrgico. 
• Princípio: A corrente passa pelo tecido e ocorre a produção de calor (Efeito Joule). 
• Modalidades: Monopolar ou bipolar (“simples”). 
• Efeito Térmico: É o efeito desejado. Trata-se de uma produção de calor pela passagem da corrente 
no tecido, visando aos terapêutico de divisão ou hemostasia. 
• Efeito Farádico: Efeito indesejado. Estimula as células nervosas e musculares pela eletricidade, 
produzindo dor e/ou contração muscular. 
→ Solução: Uso de corrente de alta frequência (300 kHz – 600 kHz). 
• Efeito Eletrolítico: Efeito indesejado. A corrente elétrica é capaz de promover movimentação iônica 
no tecido biológico. Os íons eletricamente positivos são orientados em direção ao polo negativo, 
enquanto os íons negativos vão em direção ao polo positivo. 
→ Membrana celular é polarizada e pode ser afetada por esse efeito. 
→ Solução: Uso de corrente alternada (sentido em que as cargas fluem é invertido 
periodicamente, através de indução eletromagnética). 
• Bisturi elétrico: Uso terapêutico de uma corrente alterna de alta frequência. 
• Eletrocautério: Instrumento que sofre aquecimento por ação de corrente elétrica e exerce seu 
efeito terapêutico pela transmissão direta de calor aos tecidos. 
→ Heater Probe: Utilizado em exames endoscópicos para conter sangramentos provenientes de 
úlceras gástricas, úlceras pépticas e doenças diverticulares, por exemplo. 
• Divisão de tecidos: Ondas de corte, com alta intensidade e baixa voltagem. São contínuas e 
ininterruptas (senoidal constante). 
→ Libera calor tão rápida que a célula explode, seu conteúdo vaporiza e promove uma divisão 
macroscópica. 
• Hemostasia: 
→ Ondas de corte em pequenos vasos, promovendo a hemostasia fisiológica (efeito secundário). 
→ Ondas de coagulação possuem baixa intensidade e alta voltagem. Não contínua e altamente 
interrupta (senoidal amortecida). 
→ Fulguração: Superficial (ex. mucosa). Nesse caso, não há contato com o tecido (espaço virtual), 
a ação se dá através das faíscas elétricas. É produzida apenas pelas ondas de coagulação. 
→ Dissecação: Profunda (ex. submucosa). Nesse caso, a ação ocorre pelo contato. É produzida 
tanto pelas ondas de corte, quanto pelas de coagulação. 
Eletrocirurgia 
 
Júlia Morais 3 
 
• Buscou-se desenvolver comprimentos de onda entre a onda de corte e coagulação. 
• Os blends auxiliam o cirurgião a promover hemostasia com efeito de corte ou obter divisão com 
efeito de hemostasia. 
• É feito a partir da modulação da onda de corte! 
 
• Normalmente, serve para abertura da pele, acesso a cavidade abdominal etc. 
• Utiliza as ondas de corte e coagulação. 
• Circuito: Eletrodo ativo e eletrodo de dispersão são instrumentos diferentes. 
• Unidade geradora: Unidade eletrocirurgica, chamada comumente de bisturi elétrico. 
• Eletrodo ativo: Caneta de bisturi elétrico, cateter e pinça na cirurgia de videolaparoscopia. O 
acionamento da onda pode ser feito pela mão ou uso de pedais (amarelo é onda de corte e azul é 
onda de coagulação). 
• Eletrodo de dispersão: Placa de retorno ou dispersão. Deve ser posicionada o mais próxima possível 
do sítio cirúrgico. 
→ A corrente elétrica segue pelo caminho com menor resistência. 
→ A água é um meio de menor resistência. Logo, quanto maior a quantidade de água presente em 
um tecido, maior é sua condução elétrica. 
→ Tecidos que apresentam maior resistência (ex. ossos), conduzem mal a eletricidade, tendo 
maior risco de lesões térmicas no local devido à dificuldade de dispersão 
 
 
 
CIRCUITO ELÉTRICO 
Sempre formado por uma unidade geradora de energia para um eletrodo ativo, um 
material condutor (tecido) e o eletrodo de dispersão. 
 
Júlia Morais 4 
 
 
• Utiliza as ondas de corte. 
• Circuito: Eletrodo ativo e eletrodo de dispersão estão presentes no mesmo instrumento. 
• Unidade geradora: Unidade eletrocirurgica, chamada comumente de bisturi elétrico. 
• Eletrodo ativo e de dispersão: Pinças bipolares e pinça de videolaparoscopia. O acionamento da 
onda de corte pode ser feito pela mão ou uso de pedal único. 
 
 
 
 
• Sistema bipolar aprimorado em que o gerador lê a resistência do tecido (impedância) e cede 
energia térmica suficiente para o efeito terapêutico. 
• O gerador administra energia adequada (até 100°C), interrompendo o fornecimento de forma 
automática. 
→ Tem um aviso sonoro, mas quem para é o cirurgião. 
• Utiliza a onda de corte. 
• Não há explosão celular, ao invés disso ocorre a desnaturação do colágeno e elastina permitindo 
a fusão celular e promovendo um selamento eficaz (até 7 mm de diâmetro). 
• Unidade geradora: Unidade eletrocirurgica inteligente. 
• Eletrodo ativo e de dispersão: Pinças bipolares inteligentes. 
 
 
• Sistema que transforma energia mecânica em energia térmica. 
• Vibração da haste presente na ponta do instrumento a 55 mil ciclos/segundo e geração do calor 
necessário para efeitos terapêuticos pelo atrito com o tecido. 
• Unidade geradora e pinças ultrassônicas. 
 
 
Energias Avançadas 
 
Júlia Morais 5 
 
 
• Instrumento ultrassônico com sistema acoplado de sucção e irrigação. 
• Promove o corte e aspira o material. 
• Cirurgia hepatobilopancreática. 
 
• Instrumento promove a condução de corrente monopolar via gás ionizado 
(argônio). 
• Sem contato com o tecido, é o mesmo princípio da fulguração só que 
potencializado. 
• Apresenta uma hemostasia limitada. 
• Cirurgia hepatobilopancreática. 
 
• Ampliação da luz por emissão estimulada de radiação. 
• Efeito térmico sem uso de eletricidade, causando danos menores que a eletrocirurgia. 
• Alto custo causando baixa disponibilidade. 
• Diversos tipos existentes de feixes: 
→ Divisão = CO2. 
→ Hemostasia = Nd:YAG. 
→ Blend = KTP ou argônio. 
 
 
Outras Energias

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