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ELETROCIRURGIA RADIOFREQUÊNCIA Prof: Rosangela da S. Andrade rosa.angelasoares@gmail.com. Prof.ª :Rosangela da S. Andrade rosa.angelasoares@gmail.com ELETROCIRURGIA OU RADIOFREQUÊNCIA É a manipulação adequada dos elétrons fazendo-os passar através dos tecidos vivos em quantidade suficiente para gerar calor e destruição tecidual. AS UNIDADES ELETROCIRURGIA A corrente elétrica e conduzida pelo gerador do eletrocirúrgico através de um circuito completo constituído de cabos isolados, eletrodos, do paciente e do próprio gerador eletrocirúrgico . BISTURI ELÉTRICO “ E um equipamento que sua propriedade e transforma acorrente elétrica alternada de baixa frequência em corrente de alta frequência .” A corrente elétrica passa pelos tecidos causando efeitos de dissecção ,corte e coagulação. Utilizando uma caneta e placa neutralizadora. RROSA MODALIDADE DE CIRURGIAS Modalidades de cirurgias de alta frequência (AF): A corrente elétrica de AF pode ser levada aos tecidos basicamente de duas formas: AS UNIDADES ELETROCIRURGIA MODALIDADE DE CIRURGIAS MONOPOLAR: Na técnica monopolar de cirurgia de alta frequência o cirurgião aplica a corrente elétrica aos tecidos através de uma pinça (eletrodo ativo) de corte ou coagulação. A corrente chega ao tecido a ser cortado ou coagulado através do eletrodo ativo e sai dos tecidos pela placa, (eletrodo neutro), colocada em contato com a superfície externa do corpo. FUNÇÕES CORTE CORTE DISSECÇÃO/DESSECAÇÃO : secção dos tecidos. MODALIDADE DE CIRURGIAS BIPOLAR: a técnica cirúrgica que permite a passagem da corrente elétrica entre os dois eletrodos (ativos e neutro) que normalmente fazem parte de uma mesma pinça. A corrente passa através do tecido apreendido pela pinça e retorna diretamente ao aparelho sem contato com outros tecidos corpóreos. BIPOLAR FUNÇÕES COAGULAÇÃO COAGULAÇÃO: oclusão dos vasos. FUNÇÕES FULGURAÇÃO FULGURAÇÃO : Coagulação Superficial . VANTAGENS ELETROCIRURGIA Melhora significativa no desempenho das unidades eletrocirúrgias. Monitoração dos parâmetros elétricos. Realização dos procedimentos de forma mais segura. Realização do procedimento mais rápido. Redução de riscos para usuários e pacientes. COMPLICAÇÕES E RISCOS Choques; Queimadura; Fumaça cirúrgicas; Incêndios; Interferência eletromagnética em outros equipamento; Perfuração de órgão interno. ELETRODO E MARCA-PASSO Não deve ser usado bisturi monopolar , pois ele ira causa uma interferência maior . deve-se usar o bipolar pois ele e de uma área reduzida e sua interferência é menor . Essas interferência pode causar: Fibrilação ventricular; Inibição e reversão assincrônica e sincrônica; Parada definitiva do gerador; ELETRODO E MARCA-PASSO Iniciar procedimento só após monitorização adequada(ECG e/pulso arterial); Evitar usar o cautério próximo do gerador de pulso; Deixa o programador na sala ou próximo da mesma; Usar em períodos curtos, menor que 1 ( um) segundo intermitente; Posicionar a placa o mais próximo da incisão; Utilizar o bisturir bipolar. UNIDADE DE ELETROCIRURGIA BLAND 1 ( 80%CORTE –20%COAGULAÇÃO). Corte fino e sem queima ou dano tissular. BLAND 2 (50 %CORTE –50%COAGULAÇÃO). Mais coagulação que obtida no bland (1). BLAND 3 (20%CORTE –80%COAGULAÇÃO). Maior coagulação que obtida no bland (2). EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO Baixa Potência : A baixo de 20 W Ex.: Neurocirurgia (tanto bipolar como monopolar); Esterilização laparoscópica (tanto bipolar como monopolar); Vasectomias; Dermatologia; Cirurgia oral; Cirurgia plástica. EFEITOS DA CORRENTE ELETRICA NO CORPO Potência Média: Coagulação 20 w a 80 w, corte 20 w a 150 w. Ex.: Cirurgia geral; laparotomia; Cirurgias de cabeça e pescoço; Cirurgias ortopédicas de grande porte; Cirurgias vasculares de grande porte; Cirurgia torácica de rotina; Polipectomia. EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO Alta Potência : coagulação acima de 80W, corte acima de 150 W ; Ex.: cirurgia de retirada de câncer, mastectomias; corte 180W a 200W, coagulação 70 a 75 W); Ex.: toracotomias (fulguração pesada, 70W a 75W). CUIDADOS COM EQUIPAMENTOS Fatores de riscos associados as unidades eletrocirúrgico; Mau funcionamento do equipamento (operacional); Falta de manutenção e/ou calibração adequada do equipa-mento; Mau uso do equipamento e acessórios como fios dobrados descapados,rachado quebrado; desconhecimento do usuário; Não usar nada que não adapte corretamente; Desatenção do usuário. AS UNIDADES ELETROCIRURGICA Os efeitos Eletrocirurgicos dependem de fatores como: Tipo do eletrodo; Modo de saída; Técnica cirúrgica. UNIDADE DE ELETROCIRURGIA WEM COAGULAÇÃO CORTE cut COAG CANETA MANUAL MONOPOLAR CANETA PEDAL MONOPOLAR PLACA BISTURI CANETA BIPOLAR MODELOS DE APARELHOS MODELOS DE APARELHOS MODELOS DE APARELHOS MODELOS DE APARELHOS BISTURI ELÉTRICO REM Bisturi Elétrico Com Sistema REM (Monitorização do retorno de eletrodo ): Protege o paciente de um contato ruim com a placa, além de ter a corrente retornando somente para o gerador; monitora a placa , enviando uma pequena corrente boa promovendo o retorno para o gerador; Este retorno só ocorre se o contato da placa com o corpo do paciente estiver perfeito. Se ocorrer a desconexão da placa, o bisturi não funciona. PLACAS As placas podem ser classificadas em: PERMANENTE DESCARTÁVEIS PLACAS As placas permanentes podem ser rígidas, confeccionadas em aço inox, ou flexíveis quando fabricadas em silicone ou borracha grafitada. As placas descartáveis são flexíveis e adesivas, o adesivo é um gel condutor que reduz a impedância de contato entre a pele e o elemento condutor da placa. Podem variar nas apresentações: Inteiras; Bipartidas – A eletricidade flui de um lado da placa fracionada, através do paciente, até o outro lado da placa fracionada, completando o circuito, fazendo com que a dispersão de energia seja a mesma em toda a circunferência da placa; Universais. PLACA DISPERSIVA REUTILIZADA POLÍMERO VISCO ELÁSTICO MEGA SOFT PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) ELETRODO NEUTRO LOCAL DA PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) LOCAL DA PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) LOCAL DA PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) Mais próximo da incisão; No mesmo lado da cirurgia; Local limpo; Local seco; Área muscular (Músculo é melhor condutor do que gordura). CUIDADOS AO COLOCAR A PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) Utilizar gel para aumentar a condutibilidade entre a placa e o corpo do indivíduo caso a mesma não seja descartável . Colocar a placa após o posicionamento do paciente e zele para que não haja deslocamento da peça quando houver mudança de posição. Manter o indivíduo sobre uma superfície seca, sem contato com partes metálicas da mesa e cirurgia. Atentar para o risco de combustão quando forem usadas substâncias inflamáveis, tais como antissépticos e anestésicos. CUIDADOS AO COLOCAR A PLACA DISPERSIVA ( ELETRODO NEUTRO) Manter o plugue do cabo de placa afastado do corpo do paciente para não causar lesões de pele em decorrência da pressão. É importante lembrar que é de responsabilidade da enfermagem e de toda equipe a colocação da placa dispersiva ; A enfermagem deve manter o bom funcionamento durante o ato anestésico cirúrgico LOCAIS NÃO RECOMENDADOS PARA PLACA DISPERSIVA Proeminência Óssea; Cicatriz Alta ; Calosidade; Área Tricotomizadas; Evitar Área Cardíaca; LOCAIS NÃO RECOMENDADOS PARA PLACA DISPERSIVA Tecido Escarificado; Membros Com Prótese Metálica; Com muito pêlos (interfere na condutividade elétricas); Em Região Com Muito Tecido Adiposo; Sobre Tatuagens (possível presença de metais nas tintas empregadas). CANETAS MONOPOLAR MANUAL (ELETRODOS ATIVO ) CORTE COAGULAÇÃO CANETAS MONOPOLAR PEDAL (ELETRO DOS ATIVO) COLOCAR A POMTEIRA PONTEIRAS (ELETRODOSATIVO ) CANETAS BIPOLAR (ELETRODOS ATIVO E NEUTRO) PEDAL BISTURI DE ARGÔNIO O gás argônio pressurizado e ionizado completa o Circuito entre o eletrodo ativo e o tecido alvo,resultado de desnaturação de proteínas do tecido de superfície e formação de escara. A pressão de gás argônio desloca oxigênio da área de combustão, de forma que o calor e limitado a uma gama de temperatura inferior. Este raio de gás pressurizado também desloca sangue e fluido para longe da fonte de sangramento e permite uma fulguração mais precisa. Esta fonte de energia economiza tempo e minimiza a perda de sangue em aplicações comuns da laparoscopia. COAGULADOR DE ARGÔNIO LIGASURE Combinação de energia e pressão com finalidade de selar os vasos ,num tempo de 2 a 4 segundos. Funde vasos de até 7 milímetros. Tem como tecnologia a função selar os vasos LIGASURE Alto Custo; Cirurgiões com experiência. Dispersão térmica mínima; Tempo de selagem reduzido; Reduz risco de acidentes por corrente de fuga. LIMITAÇÕES BENEFICIOS ULTRACISION Tem como sua função corte e coagulação simultâneos. A lâmina faz o movimento de vai e vem 55mil vezes por segundo, gerando calor dentro do tecido e ativa as moléculas de colágeno formando um coagulo. os vasos maiores podem ser fechados aplicando pressão nas lâminas. ULTRACISION FORCE TRIED Sistema de energia por radio frequência que permite o cirurgião trabalhar com mais precisão. Com um aparelho só podemos trabalhar com monopolar, bipolar e tecnologia de fusão do ligasure. Pode ser utilizado em cirurgias abertas ou laparoscópicas. FORCE TRIAD NOVO BISTURI 'INTELIGENTE' DETECTA TECIDO COM CÂNCER INSTANTANEAMENTE IKNIFE' analisa fumaça liberada por corte elétrico em paciente. Pesquisadores do London Imperial College, no Reino Unido, desenvolveram um bisturi “inteligente” que pode detectar em segundos se um tecido que está sendo cortado é canceroso ou não. SOBECC. Práticas recomendadas SOBECC. 6 ed. São Paulo: SOBECC, 2013. 367 p. Apostila da escola ETS. https://sbdrs sbdrs.org.br/palavra-do-dermato-o-que-e-eletrocirurgia/ REFERÊNCIAS: Fim!!!