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– - A tipagem sanguínea é importante para os procedimentos de tipagem sanguínea devido o objetivo de identificar reações transfusionais. - Identifica, analisa e prevê a probabilidade de ocorrer a doença hemolítica do recém- nascido que é causada pela incompatibilidade entre o fator Rh entre mãe e feto. - É útil para verificar a paternidade através da análise do fenótipo e isso inclui ou exclui possíveis pais. O processo analítico, que consiste em uma das fases de análise do procedimento, é preciso que ele esteja livre de vícios para que o diagnóstico e tratamento seja feito da melhor forma. Os erros de tipagem sanguínea oferece sérios riscos a saúde do paciente e pode levar o laboratório ou instituição a responder a processos judiciais. - É realizado a partir de uma reação de hemaglutinação direta entre amostra do paciente e anticorpos contra o tipo A ou B além do fator Rh. - As técnicas de execução pode ser método em lâmina, método em tubo e método em gel. - A tipagem reversa é o procedimento realizado para confirmar a tipagem sanguínea do paciente. - A tipagem reversa vai verificar a reação da amostra com hemácias pertencentes ao tipo A ou tipo B. - Apresenta maior probabilidade de erros na execução e interpretação dos resultados sendo recomendada a técnica da tipagem em tubo. - Também conhecido como método de Schiff. - É uma técnica sensível, rápida e segura. - Consiste na mistura da amostra com o soro, após o tempo de 5 minutos a amostra é centrifugada. - O resultado é avaliado como negativo se formar botão de hemácias. - O resultado é positivo quando houver aglutinação de hemácias. - Apresenta maior segurança porque utiliza gel tamponado. - O gel tamponado separa as hemácias suspensas durante a centrifugação. - A reação negativa resulta na formação de um botão de hemácias. - A reação positiva é caracterizada por um aglutinado de células na porção superior do tubo. í – - Esse método (método em gel) possui maior sensibilidade e consegue identificar anticorpos significantes. - Os resultados obtidos através da técnica em gel são baseados na: observação da aglutinação das hemácias na coluna cromatográfica - Negativa = botão de hemácias no fundo do tubo - Positiva = presença de aglutinação - A aglutinação pode variar de +1 até +4 - A tipagem sanguínea pode apresentar erros na fase pré-analítica, analítica e pós analítica. - O técnico responsável pela tipagem deve monitorar e supervisionar todas as etapas para que erros sejam evitados. - A fase pré-analítica é composta pelas etapas de coleta, transporte e processamento da amostra. - Essa fase tem potencial de causar sérios problemas no resultado da análise colocando o paciente em risco. - Os erros em relação a coleta podem ocorrer quando o paciente não é devidamente identificado ou quando a identificação dos tubos é feita de forma incorreta. - A utilização de tubos de ensaio inapropriados para o armazenamento da amostra é uma causa para ocorrência de erros e pode resultar em problemas transfusionais. - Coleta de volume insuficiente de amostra, é caracterizada como a terceira maior causa de erros. - Problemas ocorridos durante a coleta afetam o resultado da tipagem e envolve os fatores que comprometem a qualidade da amostra. - Hemólise e amostra com coágulo afetam negativamente o exame. - Aplicação de pressão durante a coleta, agitação do tudo de ensaio, punção venosa traumática e outros interferem em uma boa tipagem sanguínea. - Essa fase inicia com o preparo da amostra e termina com a interpretação do resultado. - Falhas no processamento da amostra nas fases pré-analíticas pode comprometer o resultado do teste. - Os erros podem ser provenientes do: mau funcionamento do equipamento, interferência na amostra e falhas não detectadas no controle de qualidade. - A escolha da técnica e sequência do procedimento correto para executar o método é imprescindível para minimizar os erros. - O método em gel apresenta vantagem comparado aos outros por não precisar de controles. - O método em gel também dispensa lavagem com especificidade e sensibilidade comparável ao método em tubo. - A conclusão do exame de tipagem ocorre com o relatório do resultado que foi obtido na fase analítica. - A falha no processo final de lançamento, digitação do resultado e validação do dado analítico são extremamente graves. – - Através da educação contínua dos colaboradores. - Melhoria na coleta sanguínea. - Explicação aos colaboradores sobre fatores que comprometem a qualidade da amostra e exame. - Orientar para a escolha correta dos produtos e técnicas. Observação: tubos de plástico são melhores do que tubos de vidro. Observação: prefira a técnica em tubo sobre o método em lâmina. - Escrever POPs. - Estabelecer critérios para rejeição de amostras. - Registro das ocorrências. - Procedimentos adotados na etapa pré- analítica são importantes para o sucesso da análise. - Devem existir programas de educação continuada para minimizar erros. - A fase analítica é menos propensa a erros devido aos programas de controle de qualidade que aprimoram a realização e interpretação do exame. - A realização do controle de qualidade minimiza erros. - A fase pós-analítica lança e valida os resultados e é a segunda maior fonte de erros laboratoriais. - A atenção ao programa de controle qualidade garante a segurança do paciente, do laboratório e do exame de tipagem sanguínea.
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