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as três fases para a realização dos exames laboratoriais pré-análitica, análitica e pós análitica

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Existem três fases para a realização dos exames laboratoriais: pré-analítica, analítica e pós-analítica.
Pré-analítica
A fase pré-analítica envolve todos os fatores que devem ser levados em conta antes da realização do exame propriamente dito e que exercem influência direta na interpretação dos resultados. Prescrição do exame, preparação e orientação ao paciente, coleta da amostra, identificação, triagem, transporte e armazenamento.
Analítica
Essa fase dá continuidade aos processos iniciados na fase pré-analítica, compreende o teste da amostra propriamente dito. Utilizam-se diferentes metodologias que realizam a determinação analítica e geram um resultado. Na etapa analítica são evidenciadas as principais consequências dos avanços tecnológicos, envolvendo automação, e o desenvolvimento de novas metodologias.
Pós-analítica
A fase pós-analítica abrange os procedimentos realizados após a realização do exame. Incluem cálculo de resultados, análise de consistência dos resultados, liberação dos laudos, armazenamento de material ou amostra do paciente, transmissão e arquivamento de resultados.
ERROS DA FASE PRÉ-ANALÍTICA
Cada etapa possui fontes de erros que podem afetar a qualidade e confiabilidade dos resultados. No entanto, a fase pré-analítica ainda concentra o maior número de erros identificados.
Existem diversos fatores que influenciam a qualidade dos resultados. As principais fontes de variação pré-analítica podem ser divididas em variáveis fisiológicas (idade, sexo, raça, jejum, postura, exercício físico etc.), variáveis de coleta e manipulação da amostra e variáveis endógenas.
 
	 Pré-analítica
	Analítica
	Pós-analítica
	• Pedido ou interpretação inadequada da requisição médica
• Orientação inadequada ao paciente
• Tempo de jejum
• Coleta inadequada
• Estase venosa prolongada
• Utilização de tubo de coleta inadequado
• Incorreta proporção entre sangue e anticoagulante
• Volume insuficiente de amostra
• Identificação incorreta do paciente
• Recipiente impróprio
• Transporte e armazenamento inadequados
• Centrifugação inadequada
	• Falha no equipamento
• Perda da amostra
• Troca da amostra
• Contaminação entre amostras
• Sistema analítico não validado previamente à análise
• Falhas não detectadas no controle interno de qualidade: erro sistemático e erro randômico
	• Perda do resultado
• Interpretação equivocada do resultado e ação subsequente
• Erro na transcrição dos resultados
• Tempo de liberação dos resultados acima do especificado
• Problemas com o sistema de informação laboratorial
• Valores de referência e limites de decisão inapropriados
 
Solicitação do exame e orientação ao paciente
Desde a solicitação do exame pelo médico podem ocorrer erros: letra ilegível, nome do paciente incompleto, falta da idade, do sexo, da cor, da profissão (as vezes é muito importante), dados clínicos, uso de medicamentos etc.
A preparação e orientação do paciente também é importante. Muitos analitos medidos requerem um estado de jejum e são medidos com base em alguns valores de referência, por isso o paciente deve ser questionado quanto às suas atividades, alimentação e inclusive o uso de medicamentos. A não realização de dieta prévia, por exemplo, pode causar lipemia, interferindo no resultado de diversos parâmetros do hemograma.
Medicamentos e analitos
Vários medicamentos como anti-inflamatórios, anticoagulantes orais, antirretrovirais, entre outros, interferem nos exames hematológicos. Por isso, o paciente deve ser questionado quanto ao uso de medicamentos eventuais ou crônicos e a forma de administração. O laboratório deve estabelecer um protocolo de questionamentos a ser respondido pelo paciente.
Identificação do paciente
Erros na identificação do paciente podem ocorrer quando procedimentos adequados não são seguidos, os tubos de coleta de amostra não são rotulados ou são identificados incorretamente. Os tubos devem conter, no mínimo, o nome completo do paciente, a data e hora da coleta.
Procedimento de coleta da amostra
A técnica adequada de punção venosa deve selecionar o local correto e não deixar o torniquete por mais de um minuto, pois pode causar hemoconcentração e hemólise.
Todo processo analítico requer um volume fixo de soro/plasma para análise. A coleta de um pequeno volume de sangue pode causar a rejeição da amostra, sendo esta uma das causas mais frequentes. A coleta de pequeno volume de sangue em tubo com EDTA, por exemplo, pela sobra de anticoagulante pode desidratar os eritrócitos (crenados) causando diminuição do hematócrito e do volume corpuscular médio (VCM).
Até mesmo a posição (sentado x deitado) pode afetar os resultados do teste de laboratório de alguns constituintes químicos (colesterol, aldosterona).
Ordem dos tubos de coleta
No momento da coleta, durante a troca de tubos, existe a possibilidade de contaminação de um tubo para outro com aditivos e até mesmo de microrganismos. Seguir a ordem correta garantirá que não haja contaminação cruzada de aditivos nos tubos de coleta de sangue.
Eles também devem ser preenchidos até que o vácuo esteja esgotado. Isso garante que o volume correto de sangue para a proporção de aditivo seja preciso.
Após a coleta, os tubos de coleta de sangue devem ser homogeneizados adequadamente. A homogeneização deficiente produzirá amostras com coágulos, já a agitação vigorosa pode causar hemólise.
 
 
Material do tubo de coleta
A técnica de coleta de sangue pode ser realizada através do sistema a vácuo ou com seringa e agulha.
Os tubos de coleta a vácuo, além de proporcionar maior segurança para o profissional e menor risco de contaminação, oferecem a garantia de aspiração de um volume adequado da amostra. A quantidade de sangue é proporcional à quantidade de aditivo presente no tubo de coleta. Consequentemente, há uma redução de causas de erro, como hemodiluição, volumes insuficientes, hemólise e formação de microcoágulos.
Transporte e armazenamento
A qualidade da amostra pode ser comprometida pela exposição a extremos de temperatura, pressão e forças físicas durante o transporte. Alguns espécimes devem ser transportados imediatamente após a coleta, por exemplo, gasometria arterial. As amostras para soro ou plasma devem ser centrifugadas e separadas dentro de 2 horas.
Além disso, o transporte deve ser feito a uma temperatura apropriada, dependendo do teste requerido, sempre no menor tempo possível. Na hematologia, é fundamental respeitar principalmente as temperaturas de transporte a fim de não alterar os fatores de coagulação e não degenerar as células sanguíneas.
Caso não seja armazenada adequadamente pode ainda sofrer quebras acidentais, saída da tampa (perda do material) e contaminação de outros tubos, hemólise por trepidação e agitação forte etc.
Centrifugação
A maioria das análises laboratoriais em amostras de sangue, urina ou líquidos cavitários requer uma centrifugação prévia para separar o soro ou o plasma das células sanguíneas. O cumprimento de requisitos na fase de centrifugação minimiza problemas que possam afetar as amostras biológicas, como a centrifugação incompleta, afetando dosagens hormonais, erros propiciando aumento de índices de hemólise ou perdas de amostras, gerando recoleta.
Para amostras de soro, deve-se verificar a completa coagulação do sangue antes da centrifugação. A coagulação é processada em um tempo médio de 30 a 60 minutos à temperatura ambiente (22 a 25º C).
Bio Plus 2000- aparelho semi-automatizado de bioquímica que permite certas habilidades nos processos de amostras como; GLICOSE, COLESTEROL, TRIGLICÉRIDES, COM FUNÇÕES RENAIS E HEPÁTICAS, principalmente nos reagentes cinéticos (método colorimétrica, enzimática e cinética.
Analisador totalmente automático e acesso randômico e fácil manuseio com um software amigável que permite realizar o teste de HbA1c em sangue total sem pré tratamento de amostra, além da entrada de amostra de emergência e uso de reagentes dedicados da linha BIO 380/400.
Conta com leitor de código de barras, interface bidirecional, lavagem automática de cuvetas e três agulhas independentes.
Alémde um compartimento refrigerado para 80 posições de reagentes e 90 posições de amostras.
Processa até 600 testes/hora.
Aqui temos dois exemplos de aparelhos, Analisadores Bioquímicos portáteis para testes remotos – Medidor de Glicose, Colesterol, Triglicérides e Lactato.

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