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Gestão de Sistemas e Comunicação Carlos Renato Carneo 2 SUMÁRIO BLOCO 1: HISTÓRIA/ EVOLUÇÃO/ COMPONENTES DA ESTRUTURA DE TI.................. 3 BLOCO 2: FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DO COMPUTADOR................................. 16 BLOCO 3: BANCO DE DADOS....................................................................................... 35 BLOCO 4: MEIOS DE COMUNICAÇÃO.......................................................................... 45 BLOCO 5: GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.................................................... 57 BLOCO 6: A ATUALIDADE E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO................................... 71 3 BLOCO 1. HISTÓRIA/ EVOLUÇÃO/ COMPONENTES DA ESTRUTURA DE TI 1.1. História da informática 1.1.1. Por onde começa a nossa história? Para começarmos a entender a história da informática, mais atualmente denominada de Tecnologia da Informação, precisamos viajar no tempo e voltarmos a aproximadamente 5.500 anos atrás, mais precisamente à Mesopotâmia Antiga, onde hoje se situam Síria, Iraque, Jordânia e Líbano. Segundo historiadores, nessa região surgiu um equipamento bastante útil para, de certa forma, executar cálculos automáticos e com uma maior precisão: o Ábaco. Esse equipamento tem um formado de moldura, normalmente de madeira, com arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas, centenas etc.), e se atribui múltiplos de dez a cada haste. Acredite, ele ainda é utilizado no Oriente para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair, principalmente na China. 1.1.2. Os caminhos seguidos para se chegar inicialmente aos computadores analógicos Considerando que o homem não para de evoluir, durante anos, ele procurou aperfeiçoar tudo que era possível, para se chegar aos resultados mais precisos. Por volta do ano de 1801, Joseph Marie Jacquard, um mecânico francês (1752-1834), desenvolveu um processo automatizado nos teares da época, criando uma fita programada para com uma simples troca mudar totalmente o processo de tecer, funcionando de uma forma muito parecida com os conceitos de números binários de hoje em dia. Podemos até comparar esses teares com os computadores mais antigos, os mainframes que se utilizaram por muito tempo de cartões perfurados para processamento de dados, ou as fitas de Telex, que orientavam os computadores dessa época sobre o que deveria ser processado e de que forma. Por todo esse tempo até a invenção dos primeiros computadores que eram analógicos e ainda não utilizavam o número binário, eram chamadas de máquinas analógicas. 4 1.1.3. Computadores analógicos Computadores analógicos são equipamentos que tiveram as suas funções iniciais, como efetuar cálculos numéricos, através de impulsos elétricos e com falta de precisão. Esse recurso foi amplamente utilizado até o aparecimento da era digital, como por exemplo, das máquinas fotográficas profissionais manuais. 1.1.4. Computadores Digitais Os computadores digitais, bem como muitos recursos desenvolvidos durante as guerras, têm seu marco inicial no ano de 1946, no pós-guerra com a criação do ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator) pelos pesquisadores norte-americanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company, apesar de possuirmos algumas outras descobertas antes dessa data que podem ser consideradas como embrião dos computadores atuais, como as máquinas de decodificação de mensagens, tendo como destaque o trabalho de Alan Mathison Turing. Nessa época, Bill Hewlett e David Packard, que eram estudantes, unidos fundaram o que conhecemos hoje como a HP ‒ Hewlett-Packard Company. 1.1.5. Binários Os computadores digitais têm como principal característica a evolução para números binários, isto é, 0 (zero) e 1 (um), onde o número zero representa que “está disponível” ou “ligado”, e o número um “está ocupado” ou “desligado”, trazendo, assim, uma total precisão nos cálculos e nossos computadores atuais se comunicam conosco dessa forma até hoje, traduzindo a interface Homem-Máquina. 1.2. TI ou TIC? – Definições Tecnologia da informação (TI) é a área que utiliza a computação como meio para o processamento de dados, criando, armazenando, transmitindo e, assim, facilitando o uso de diversas informações. Podemos pensar e entender que a TI poderá ser utilizada em diversos processos dentro das organizações, tendo uma utilização bastante ampla nas diversas áreas. Essa 5 tecnologia é usada para fazer o tratamento dos dados, convertendo-os em informação e, assim, facilitando os acessos aos objetivos de cada usuário. A evolução das áreas de aplicação de TI nos últimos 40 anos teve como principal objetivo desenvolver soluções e aplicações para facilitar o nosso cotidiano. Essa mesma evolução, agora a passos largos, trará consequências nunca vistas antes, como por exemplo, a inteligência artificial e o Big Data. A TI pode ser dividida nas seguintes áreas: Hardware e seus componentes Software, seus meios e aplicações Peopleware Sistemas de telecomunicações Gestão de informações e de dados Peopleware Peopleware são pessoas que trabalham diretamente, ou indiretamente, com a área da TI, como alguns exemplos a seguir: Usuários habilitados Digitadores Operadores Programadores Analistas de sistemas Programadores-analistas Analistas-programadores Testers Webdesigners Tecnologia da Informação e Comunicação, agora muito utilizada com a sigla TIC, é a área que utiliza de ferramentas tecnológicas atuais e modernizadas para facilitar a comunicação e o alcance mundial de todos os processos sistêmicos. 6 Seus benefícios são amplamente difundidos, seja para uma produção industrial de um determinado bem ou produto, seja para realização de serviços como e-commerce. Aí as TICs fazem parte desse processo para nos apoiar no desenvolvimento de aplicações e comunicações, criando, assim, um mundo informatizado visando facilitar cada vez mais a nossa vida. Podemos dizer que a área de educação também está sendo beneficiada com esse momento atual, trazendo uma melhor aprendizagem e disponibilidade de informações, revolucionando, por exemplo, as pesquisas científicas. 1.2.1. A evolução das funções de TI ou TIC nos negócios Cronologia dessa evolução Pensando que no início dessa era tecnológica havia certa descredibilidade, vamos entender melhor a evolução da área de TI, verificando algumas datas relevantes sobre essa evolução e a influência até os dias atuais. A evolução da TI, segundo alguns pesquisadores, pode ser dividida em quatro macroperíodos: 1º período - Processamento de dados (década de 1960) Aproximadamente em 1960, os computadores começaram a se tornar importantes para as grandes e médias empresas, apesar de que pouquíssimas dessas empresas tinham condições para utilizá-los, pois além da grande estrutura que era necessária para dar suporte a esses equipamentos, o uso limitado e o alto custo eram impeditivos e, para você ter uma ideia, no início apenas órgãos governamentais e militares tinham acesso a essa tecnologia. Os computadores foram caminhando dessa forma até meados de 1970, e a partir desse período apareceram diversos fabricantes de aparelhos de grande porte, chamados de mainframes, que já atendiam a grandes organizações privadas. Ainda nessa década, apesar dessa evolução, esses computadores não conversavam entre si e eram chamados de sistemas proprietários, ficando nas salas de processamento de dados (Centro de Processamento de Dados ‒ CPD), responsáveis pelo tratamento das informações. O acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios gerados pelo sistema ou terminaisligados ao computador central. 7 2º período - Sistemas de informações (década de 1970) As transformações tecnológicas dessa época iniciam a abertura de novas opções para a transformação de dados em informações e aí surgiu a preocupação de armazenamento de tratamento de dados, processando informações de uma forma muito mais rápida e assertiva. Surgiram, então, os sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBDs), que nos ajudam a acessar, tratar e organizar as informações de uma forma simples e rápida e, é claro, que com os profissionais capacitados dessa área. 3º período - Inovação tecnológica e obtenção de vantagens competitivas (década de 1980) O início dos anos 1980 tem uma importância muito grande para a evolução da informática, pois nessa época surgiram os primeiros microcomputadores e as feiras ou exposições de informática, onde havia já um crescimento gigantesco dos fabricantes desses equipamentos. Nessas exposições, apresentava-se de tudo relacionado a hardware e software. A criação de diversas aplicações para o controle das operações transacionais das empresas também foi uma evolução importante, concedendo para as pequenas e médias empresas a possibilidade de se informatizarem e, assim, se posicionarem no mercado de uma forma muito mais competitiva, agilizando seus processos e trazendo maior precisão de informações, mesmo sendo o início das integrações entre seus fabricantes. Outro ponto importante foi que nessa época também teve início a Internet, apesar de precária devido à sua velocidade de comunicação, mas que vem evoluindo a passos largos até os dias de hoje. 4º período - Integração e reestruturação do negócio (a partir da década de 1990) Na década de 1990, há os sistemas abertos que têm como característica as integrações e padronizações de comunicação entre os modelos e fabricantes de computadores, 8 que idealizam softwares compatíveis e evolutivos em suas versões que colaboram e muito para cada vez serem utilizados em todas as empresas e modelos de negócios. Nessa época, tem início ao que chamamos hoje de globalização tendo como principais características a redução dos custos de se ter um computador e a evolução contínua da comunicação na malha mundial, isto é, as redes de computadores e a Internet. Dias atuais Atualmente, a evolução das tecnologias (TICs) e dos sistemas de informação (SIs) se apresenta em diversas formas, a fim de efetuar transações diárias de coleta de dados, denominados sistemas transacionais, isto é, para um gerenciamento efetivo de informações para apoio à decisão. Há os SIs gerenciais que contemplam o processamento de grupos de dados dos sistemas transacionais, transformando-os em informações agrupadas para gestão e apoio à decisão. Também há os SIs estratégicos que trabalham com os dados no plano macro, filtrados das operações das funções empresariais da organização (sistemas transacionais), considerando, ainda, a relação entre o meio ambiente interno e/ou externo, visando auxiliar o processo de tomada de decisão da alta administração e do corpo gestor da empresa. Nos dias atuais, nos vemos dependentes dessa evolução, onde tudo e todos estão interligados em uma grande rede de informações que nos chega a cada dia mais rápido e nos obriga a estarmos sempre antenados a novos conceitos e métodos. Não devemos entender isso como algo negativo, mas sim como uma evolução de nosso conhecimento como seres humanos, portanto, vamos nos adaptar e buscar esse tão precioso conhecimento, que estará sempre facilitando as nossas vidas, reduzindo as atividades braçais e aumentando o nosso tempo livre para a busca de novos conhecimentos (PORTALEDUCACAO, 2014). 9 1.3. TI e TIC: conceito e evolução 1.3.1. Fundamentação de conceitos referentes ao funcionamento da área de TI ou TIC e sua evolução Para compreendermos o significado de Tecnologia da Informação (TI ou TIC) e qual a sua finalidade, inicialmente precisamos entender o conceito dessa área, que por sinal está presente em todas as empresas na atualidade. A tecnologia é usada para fazer o tratamento da informação, auxiliando o utilizador a alcançar um determinado objetivo. A tendência é que a tecnologia da informação seja cada vez mais importante na nossa sociedade e pode ser dividida nas seguintes áreas: Hardware e seus componentes Software e suas aplicações Peopleware; Sistemas de telecomunicações Gestão de informações e de dados 1.3.2. Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC Trata-se da área que atua em constante parceria com as áreas de organização empresarial, sejam elas políticas, privadas ou instituições de ensino e tem como objetivo apoiar e orientar quais as melhores práticas para utilização de hardwares ou softwares, visando sempre ao negócio ou segmento das empresas. 1.3.3. A área da Educação e a tecnologia da informação Assim, podemos entender que a educação é uma das áreas que se beneficia com as práticas de implementação de TICs, pois estas trarão recursos importantes para o desenvolvimento estudantil e o seu aprendizado, pois vivemos em um mundo totalmente informatizado e com a chegada da Nova Revolução Industrial, precisamos ter uma busca do incansável conhecimento para uma adaptação ao mundo atual e uma atualização constante em nossos conhecimentos sobre essa área. Essa tecnologia também irá revolucionar constantemente os processos de negócios, aprendizagens em diversos segmentos e pesquisas científicas. 10 1.3.4. Cronologia dessa evolução Para buscarmos um melhor entendimento sobre a evolução tecnológica, vamos partir de uma divisão em quatro períodos, que nos trará o conhecimento sobre a influência de cada um deles, até chegarmos aos resultados dos dias atuais. 1º Período Processamento de Dados: os dados e controle de banco de dados eram realizados de uma forma Batch, isto é, os processamentos não eram online e tudo que se fazia nessa época envolvendo a área de TI somente poderia ser confirmado no dia seguinte com processamentos noturnos ou fora do horário comercial. 2º Período Sistemas de Informações: nesse momento, com a evolução e integração dos equipamentos e sistemas, os usuários já puderam observar suas informações de uma forma online, permitindo, assim, uma tomada de decisões mais efetiva e com rapidez. 3º Período Inovação e vantagem competitiva: com as mudanças e evoluções tecnológicas, a atuação da TIC se torna marcante e aprimora o uso das tecnologias disponíveis. 4º Período Integração e reestruturação do negócio: sistemas abertos e equipamentos se tornam itens essenciais nos departamentos de sistemas acabando com a incompatibilidade. Nesse momento, são criadas padronizações com modelos totalmente compatíveis com as necessidades das corporações e a TIC participa ativamente. 1.4. Gestão da informação Vamos entender, então, qual o significado de Gestão da Informação? Para sermos bem objetivos, será necessário entender inicialmente o significado de “Gestão”, que significa execução e gerenciamento de algum processo dentro de uma 11 organização empresarial, política ou educacional, visando alcançar seus objetivos planejados. Já a Gestão da Informação trata de um desses processos, que consiste em disponibilizar atividades de definição, organização, classificação, busca, processamento e armazenamento de informações, sendo que seu principal objetivo é que as informações cheguem às pessoas para tomar decisões no âmbito operacional e estratégico. A Gestão da Informação possui algumas etapas básicas que consistem em: Definição – Através de pesquisa, definir e declarar os dados necessários levantados junto às pessoas que irão usá-los, como clientes, alunos, usuários em geral. Organização – Utilizar as informações de uma forma lógica, inteligentee sempre pensando no negócio da organização empresarial. Classificação – Permitir o agrupamento das informações de acordo com as características e propriedades identificadas na fase de definição. Isso facilitará o processamento e ordenação desses dados. Busca – Permitirá que os acessos possam ser direcionados de acordo com as necessidades de cada nível de usuário. Processamento – Possibilita o tratamento dos dados, transformando-os em informação no melhor formato facilitando seu uso e compreensão. Armazenamento – Utilizando-se das técnicas e tecnologias atuais, é possível guardar os dados identificados na fase de definição, o que irá permitir na fase de classificação e processamento, selecionar as informações desejadas e no tempo necessário para utilizá-las. Todas essas etapas devem ser realizadas por pessoal qualificado da área específica, pois os usuários tem seu interesse de ter informações disponíveis a qualquer tempo, não importando os detalhes técnicos para isso. Por exemplo, nenhum usuário precisa saber onde está o banco de dados que armazena seus dados, se está na nuvem ou em um servidor de dados local. 12 Atualmente, existem profissionais com formação específica para trabalhar com a gestão da informação e que dominam os aspectos inerentes à informação – são eles os profissionais da informação. No mundo corporativo moderno, os dados possuem um papel estratégico, seja ele para simplesmente adicionar um cadastro de um aluno novo, um cliente etc., ou seja, para analisar os dados de Evasão Escolar de uma instituição de ensino em um determinado período. Nesse momento, podemos considerar a informação como um precioso bem de uma organização empresarial, que deve ser protegida a todo custo e utilizada de forma racional e ética. Podemos observar os impactos atuais, como por exemplo, as ferramentas de Business Intelligence (BI) e Big Data, que trouxeram uma visão estratégica, não mais pensando apenas nos dados disponíveis, e sim, nos perfis de um mercado tão competitivo e diversificado que as organizações devem explorar para aumentar ou atingir suas vendas e suas metas. Para tanto, é necessário criar e utilizar uma política de gestão de informação eficiente, em que empresa e gestores alinhem as suas necessidades, trabalhando corretamente as informações na busca de resultado efetivo. Pensando nisso, temos que seguir alguns passos importantes: Usar a tecnologia a seu favor, afinal ela está disponível para ajudá-lo e não o contrário. Fazer investimentos de acordo com a sua necessidade e não superdimensioná- los, para não criar gastos desnecessários. As tecnologias adotadas devem trazer sempre benefícios, mas não se esquecer das questões de segurança, disponibilidade, integração, integridade, simplicidade, intuitividade, escalabilidade e sempre buscar consultoria de um profissional especializado. Monitorar e organizar bem os dados para um melhor aproveitamento e aperfeiçoamento das informações. Organizar muito bem todos os registros, para que não haja retrabalhos sistêmicos. 13 E finalmente, criar políticas e procedimentos adequados para que a gestão da informação transforme seus dados em processos e decisões estratégicas. Aprender com os erros cria em nível profissional evita repetição de problemas no trabalho. 1.5. Conceito e fases de projetos Conceitos de Projetos Projetos possuem várias definições e, apesar disso, podemos afirmar que: Projeto é um plano para a realização de um ato e também pode significar desígnio, intenção, esboço. Essa é uma palavra que provém do termo em latim “projectum” que significa “algo lançado à frente” e, por esse motivo, projeto também pode ser uma redação provisória de uma medida qualquer que vai ser realizada no futuro. Segundo o PMI – Project Management Institute (Instituto de Gerenciamento de Projetos, no português): É um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos. Um projeto é temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo, e, por isso, escopo e recursos definidos. Um projeto é único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular. Assim, uma equipe de projeto inclui pessoas que geralmente não trabalham juntas – algumas vezes, vindas de diferentes organizações e de múltiplas geografias. O desenvolvimento de um software para um processo empresarial aperfeiçoado, a construção de um prédio ou de uma ponte, o esforço de socorro depois de um desastre natural, a expansão das vendas em um novo mercado geográfico – todos são projetos. (BRASIL, 2018) 1.5.1. Fases de um Projeto Todo projeto é dividido em 5 grupos de processos e são: Início ou Inicialização 14 Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento Início ou Inicialização É a fase de um projeto, onde há a ideia inicial sobre algo que ainda está em fase embrionária ou uma inovação em nossas vidas, isto é, não há claramente o que iremos necessitar para realizá-la e, para isso, precisamos fazer um planejamento, que será nossa próxima fase de projeto. Planejamento Essa fase deve ser considerada como a mais importante de todas, pois nela faremos todas as análises de etapas, tempo e recursos que devemos prever para realizar nosso projeto. Em muitos projetos, é a fase mais demorada, pois quanto mais nos dedicarmos a ela, menores serão os erros e atrasos e, assim, reduziremos os prejuízos, sejam eles de recursos e tempo. Uma vez gerados atrasos, consequentemente estaremos gerando também prejuízos financeiros. Nenhum projeto deve feito sem um prévio e minucioso planejamento e se fizermos uma analogia com a construção de uma casa, ninguém sai construindo sem planejar sua metragem, número de cômodos, material a ser utilizado em sua construção e principalmente quanto de valores há disponível para sua execução, que nesse caso será a próxima fase de nosso entendimento sobre essas fases. Execução Essa é a fase em que começamos a aplicar o que foi planejado com relação ao tempo e recursos e, caso em algum momento percebamos que está fugindo do que foi previsto, devemos retornar à fase de planejamento e ajustar essas novas medidas a serem tomadas. 15 Monitoramento e Controle Fase que trata obviamente do gerenciamento das atividades planejadas e executadas, em que podemos avaliar seus resultados, de modo que podemos efetuar mudanças do que foi planejado e, principalmente, aprendermos com as falhas, tirando-as como experiência para não cometermos os mesmos erros. Encerramento Fase que entendemos e comprovamos que nossos objetivos foram alcançados, enriquecemos nossas experiências e aprimoramos nossas realizações. Conclusão Tudo que realizamos, seja uma construção, um curso que iremos realizar, a criação de nossos filhos, até mesmo um novo dia de trabalho, devemos considerar sempre como um projeto, com suas devidas proporções e perceberemos que todas as fases que vimos aqui já as executamos mesmo que inconscientemente. Dessa forma, não seria ideal pensarmos em projeto como parte de nossas vidas? Referências Links da Web: UFPA. História da informática e da Internet: 1800-1899. 15 mar. 2018. Disponível em: <http://www.ufpa.br/dicas/net1/int-h180.htm>. Acesso em: 30 set. 2018. TECMUNDO. Computadores analógicos / Computadores Digitais / Binários. 6 mar. 2009. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/tecnologia-da-informacao/1697-a- historia-dos-computadores-e-da-computacao.htm>. Acesso em: 28 set. 2018. PORTALEDUCACAO. A evolução do TI até os dias atuais. 18 abr. 2014. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/a- evolucao-do-ti-ate-os-dias-atuais/56111>.Acesso em: 30 set. 2018. TECLOGICA. Gestão da Informação. 5 out. 2017. http://www.ufpa.br/dicas/net1/int-h180.htm https://www.tecmundo.com.br/tecnologia-da-informacao/1697-a-historia-dos-computadores-e-da-computacao.htm https://www.tecmundo.com.br/tecnologia-da-informacao/1697-a-historia-dos-computadores-e-da-computacao.htm https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/a-evolucao-do-ti-ate-os-dias-atuais/56111 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/a-evolucao-do-ti-ate-os-dias-atuais/56111 16 Disponível em: https://blog.teclogica.com.br/gestao-da-informacao-como-colocar-em- pratica/. Acesso em: 28 set. 2018. BRASIL. PMI. Conceitos de Projetos. set. 2018. Disponível em: <https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUs/WhatIsProjectManagement.aspx>. Acesso em 28 set. 2018. KEEN, P. G. W. Guia Gerencial para a Tecnologia da Informação. Tradução de Fernando Barcellos Ximenes. Campus, 1996. Biblioteca Virtual Unisa: MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, M. I. N. G. Informática Básica. 7. ed. Érica, 2016. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111/cfi/0!/4/2@100: 0.00>. Acesso em: 3 dez. 2018. Vídeos do Youtube: HISTÓRIA DA INFORMÁTICA https://www.youtube.com/watch?v=Hqx78Qlkfgg HISTÓRIA: A EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES https://www.youtube.com/watch?v=mFdUqqwzbVs VOCÊ SABE? A HISTÓRIA DA INFORMÁTICA! https://www.youtube.com/watch?v=bBOApkESWHk INFORMÁTICA HISTÓRIA E EVOLUÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=fcrNzfCIvTg BLOCO 2. FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DO COMPUTADOR 2.1. A evolução do computador 2.1.1. Definição de Computador Antes de iniciarmos este bloco, anote em algum lugar a sua definição de Computador. Perceba neste momento que talvez seja bem difícil definir algo que usamos diariamente. Como podemos entender o significado de um computador? Pois então, https://blog.teclogica.com.br/gestao-da-informacao-como-colocar-em-pratica/ https://blog.teclogica.com.br/gestao-da-informacao-como-colocar-em-pratica/ https://brasil.pmi.org/brazil/AboutUs/WhatIsProjectManagement.aspx https://integrada.minhabiblioteca.com.br/%23/books/9788536519111/cfi/0!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/%23/books/9788536519111/cfi/0!/4/2@100:0.00 https://www.youtube.com/watch?v=Hqx78Qlkfgg https://www.youtube.com/watch?v=mFdUqqwzbVs https://www.youtube.com/watch?v=bBOApkESWHk https://www.youtube.com/watch?v=fcrNzfCIvTg 17 existem diversas definições e podemos dizer que: computador é um conjunto de componentes eletrônicos interligados com o propósito de processar ou transformar dados. Mesmo com essa definição, precisamos entender que se nele não colocarmos dados corretos para serem processados, as informações com certeza também sairão incorretas. Como definição clássica, co utador u con unto de co onentes eletr nicos interligados a fim de processar ou transformar dados com eficiência e velocidade. Esse processo ocorre em três etapas: entrada de informações (Input); processamento e armazenamento de informações (Process); saída de informações (Output). Se você acertou ou chegou bem perto, parabéns. Mas agora sabemos que existem várias definições sobre o que é um computador. 2.1.2. Tipos e aplicabilidades Os tipos de computadores atuais podemos dividir em quatro principais tipos: Desktops Desktops ou computadores de mesa ainda são muito utilizados em escritórios e residências, porém, seu destino para esses locais está findando devido às tendências de mobilidade. Mas existe atualmente sua grande aplicação para games de alto desempenho, pois necessitam de grandes processadores, memória e vídeos de altíssima resolução. Notebooks Os Notebooks ou Laptops tiveram o seu início nos anos 1980 e desde então sua ascensão tem sido muito grande, tomando o lugar dos Desktops em três lugares: Residência, Trabalho e Estudos. Isto é, com um único Notebook podemos atuar nesses 18 três lugares, apenas fazendo as conexões necessárias para estarmos conectados às nossas necessidades. Tablets Os Tablets, ao contrário do que pensamos, não são uma invenção dos tempos atuais, pois sua origem vem com o Dynabook, dispositivo desenvolvido por Alan Kay em 1968, que consistia em uma espécie de caderno digital. Pois bem, os tablets estão em crescimento até o momento e hoje sua principal aplicação é na leitura dos livros eletrônicos: os e-books. SmartPhones Os SmartPhones são naturalmente uma evolução de nossos celulares antigos. Com certeza vieram para ficar e fazer parte de nossas vidas. Possuem grande aderência das pessoas devido a três fatores tecnológicos importantes: tamanho, facilidade de transporte, e agilidade nos acessos à rede mundial – a Internet. Podemos afirmar que continuará esse tipo de equipamento garantindo o top no mercado, pois com as inovações tecnológicas e a mobilidade, ainda não temos um substituto à sua altura. 2.1.3. Cronologia / Datas relevantes 1ª Geração dos computadores: Válvulas e fios (1927-1952) Os primeiros que começam a surgir na nossa história eram computadores gigantescos e constituídos de válvulas eletrônicas, seu uso era restrito para processos científicos e apenas os grandes centros de pesquisa políticos e militares usavam dessa tecnologia. O principais computadores dessa geração são: ‒ o do projeto de Aiken, ada tado ela ssa quina le ou a ro i ada ente seis anos ara ser constru da, de a , quando te e seu desen ol i ento sico nali ado, recebendo o nome de Mark I. O Mark I pesava a ro i ada ente cinco toneladas, incluindo il as de ara e, e s era usado ara c lculos nu ricos a requereu oito l ulas ara registrar 150 palavras de memória de revezamento e 66 fitas de papel, armazenando um total de 20.000 palavras. Sua elocidade ara funç es indi iduais de arit ca era 19 se el ante à dos e quando ter inou, era ca a de co letar seis eses de c lculos anual e enos de u nico dia de tra al o. ideia que ar , patrocinado pela Marinha dos EUA, computasse os elementos matemáticos e mesas de navegação; o mesmo propósito pretendeu Bab age co a quina iferencial (MANZANO; MANZANO, 2016). ‒ o ENIAC: o exército norte-americano precisava de um computador que fizesse c lculos de al s ca (com os devidos ajustes para armas diferentes sob condições variadas para atingir com maior exatidão o alvo) e em 1942 iniciou-se a sua construção, patrocinada pelo BRL (Laboratório de Pesquisa de Balística), uma filial das forças armadas. John Mauchly era o principal consultor e J. Presper Eckert o principal coordenador do projeto de construção do ENIAC I (Electrical Numerical Integrator And Calculator). Conta-se que o ENIAC ocupava o equivalente a 167 metros quadrados de área, a altura de um edifício de três andares, 17.46 l ulas, 70.000 resistores e 10.000 capacitores, organizados em 40 painéis, 1.500 relés, 6.000 interruptores manuais e 5 milhões de junções soldadas. Pesava 20 toneladas e consumia 160 quilowatts de energia elétrica. odia e ecutar adiç es, ul licaç es ou di is es e u segundo uso de l ulas e vez dos interruptores e dos relés aumentava a velocidade, mas esse computador não era u a quina ara se re rogra ar, cujas alterações no programa e manutenção poderiam durar semanas. i ortante orque grande arte de seus conceitos ainda são usados na indústria de computação eletrônica moderna. Assim como Mauchly foi seu principal inventor, quem concebeu a sua arquitetura inicial foi Ec ert, engen eiro res ons el or fa -lo funcionar. Curioso é que essa quina s cou ronta u ano a s a Segunda Guerra Mundial ter ter inado , entretanto, e 1944 e 1945, mesmo funcionando parcialmente, deu importante contribuição aos c lculos (MANZANO; MANZANO, 2016).‒ O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer): que foi o sucessor do ENIAC, surgiu em 1949 e teve como principais características a utilização de um código binário 20 para programação, além de possuir cem vezes mais memória que o seu antecessor, embora possuísse o mesmo tamanho (REIS et al., 2012). Por sua vez, o UNIVAC I (Universal Automatic Computer), fabricado em 1951, era bem menor que seus predecessores. Tinha “apenas” vinte metros quadrados pesando aproximadamente cinco toneladas (REIS et al., 2012). 2ª Geração dos computadores: Transistores (1954-1962) s l ulas fora trocadas or transistores de sil cio (criação de 1947, de três cientistas, William Shockley, J. Bardeen e W. Brattain, que trabalhavam nos laboratórios da Bell Telephone Company), que diminuíram o tamanho do computador, além de serem mais baratos, mais rápidos e muito mais resistentes que as l ulas. Os transistores em relação a l ulas eram em média cem vezes menores linguage de rogra ação na oca era o não confundir co , que apenas o programa montador, algo semelhante aos modernos compiladores de linguagem de programação) (MANZANO; MANZANO, 2016). Essa substituição por esse componente conhecido como transistor apresentava inúmeras vantagens como: menor aquecimento, maior poder de cálculo e confiabilidade, menor consumo de energia, além de não ser necessário esperar o aparelho aquecer para iniciar os trabalhos. 3ª Geração dos computadores: Circuitos integrados (1962-1972) Nessa geração, começaram a ser utilizadas as placas com a integração dos componentes e temos como a precursora dessa tecnologia a IBM que produziu diversos modelos com essa inovação transistorizada e com capacidade de memória de até 32 Kb. Apesar de ser uma inovação, essas placas ainda eram fabricadas de forma manual. A partir desse modelo, começou-se a utilizar o termo Byte para indicar o sinal do conjunto de 8 bits e também os grandes discos de armazenamento que tinham a capacidade de 5 MB e mediam aproximadamente 24 polegadas de diâmetro. 21 4ª Geração dos computadores: Circuitos de larga escala (1972-1984) Nessa década, surgiu o conceito de PC (Personal Computer, ou em português Computador Pessoal) com os computadores 286, 386 e 486. Além disso, o mercado do mundo informático nessa época desfrutava de placas VGA com suporte a 256 cores além de periféricos como impressoras e placas de som (REIS et al., 2012). 5ª Geração dos computadores (atual) Basicamente nos dias de hoje, estamos falando dos computadores modernos. Essa evolução basicamente focou no aumento do processamento dos dados e armazenamento. Diminuiu-se o tamanho e aumentou-se muito a velocidade de processamento. Também houve um componente que contribuiu muito para o crescimento e melhorias dos computadores atuais: o aplicativo, ou mais comumente conhecido como Software. Datas relevantes da evolução dos computadores 2.2. Componentes de um computador Para entendermos o funcionamento básico de um computador, será muito importante conhecermos seus componentes e suas funcionalidades. Dessa forma, formaremos em nossas mentes como essa maravilhosa máquina nos entende, traz tantos benefícios e transforma nossas vidas, facilitando o nosso cotidiano. Podemos dividir seus componentes em Externos e Internos. 22 2.2.1. Componentes Externos: Vídeo ou Monitor É um perif rico sico e essencial e u siste a o rinci al canal de co unicação, inter retação e isuali ação entre a quina e o usu rio, antendo is el o registro de tudo o que digitado no teclado, al de qualquer outra infor ação necess ria ao usu rio udo o que ostrado no deo le ado ela laca de deo. odo onitor, quando não onocro co, G ed Green lue , ou se a, ele uma composição de três cores básicas, sendo vermelho, verde e azul, e pode ter uma variação de até milhões de cores; alguns chegam a 16,7 milhões de cores. Existe no mercado uma grande variedade de modelos e tamanhos de monitor de vídeo (MANZANO; MANZANO, 2016). Teclado os dis osi os de entrada, esse erif rico o aior res ons el ela entrada de dados em um computador. O teclado segue o antigo padrão das máquinas de escrever, conhecido por QWERTY. iste teclas es eciais no teclado que o diferencia de u a quina de escre er comum. São elas (MANZANO; MANZANO, 2016): [Ctrl]: assim como a tecla [Alt], em conjunto com quaisquer outras teclas, dis oni ili a u a ariação de co andos. [Esc]: normalmente usada para escapar (sair) de algum comando. nter a tecla ais u li ada entre as es eciais do teclado, pois permite a entrada (execução) de algum comando solicitado. Mouse Os mouses estão para um computador como nossas mãos estão para nós e todos eles possuem mouses, seja externo ou interno aos modelos disponíveis. Conhecido também como ratinho, esse periférico possui esse no e or sua se el ança co o ani al u a equena cai a ac atada, de cantos arredondados, com um, dois ou três botões planos na superfície dorsal e um fio (o “rabo”) saindo da sua parte traseira, conectado ao microcomputador. Os botões da parte de cima do 23 mouse têm um papel idêntico ao do botão de disparo do joystick. São usados para selecionar opções. Normalmente, o otão da esquerda do ouse u li ado ara fa er a seleção de algo na tela do co utador, de nir aç es, arrastar o etos a tecla da direita usada para efetuar resumos de ações, evitando um caminho maior para executar a mesma operação (MANZANO; MANZANO, 2016). Gabinete O gabinete é parecido com uma caixa, no caso dos desktops, e abriga os componentes elétricos e eletrônicos internos de um computador, como placa-mãe, processador, fonte, discos de armazenamento, leitores de discos etc. Um gabinete pode ter diversos tamanhos e designs, mas sua utilização é para proporcionar proteção aos componentes internos de um computador e oferecer um design que permite a melhor circulação de ar pelo seu interior. 2.2.2. Componentes Internos: Placa-mãe ou Motherboards Esse componente tem como papel conectar todos os componentes e sua estrutura periférica, fazendo assim que o nosso computador ligue e processe suas funções básicas. Hard Disk ou HD (Disco rígido) Po ular ente con ecido co o “H ”, o ard dis te u nico e e clusi o a el que é armazenar todos os arquivos e informações necessárias para o funcionamento do seu computador, como por exemplo, o sistema operacional, programas, jogos, músicas, vídeos, entre vários outros. Comparado a um celular, o HD seria a memória interna e quanto maior o espaço, melhor. 24 SSD (Solid-State Drive) Pensando na evolução do HD, o sistema de armazenamento SSD é muito semelhante, mas por ser uma de armazenamento lógico e não mecânico como o HD, torna-se muito mais rápido principalmente para inicializarmos sistemas operacionais. Apesar dessa eficiência, os SSDs possuem uma característica de baixo armazenamento e têm uma discutida menor durabilidade. Mas acabam compensando pela sua eficiência, consomem menos energia, não esquentam como os HDs e são silenciosos. Memória RAM (Memória de Acesso Aleatório) e ria co u ente c a ada de e ria rimária, apesar ser de uma memória temporária, pois quando desligamos nossos computadores ou há uma queda de energia, os dados são perdidos. CPU (Unidade de Processamento Central) Tem a função de processar os dados de um computador e podemos compará-la ao cérebro humano com as funções de pensar, separar logicamente e entender os dados adicionados ao nosso computador. Cooler ou Refrigeração do Processador Esse componente tem a função de resfriar o processador, ajudando a dissipar o calor, pois quanto mais processos executados, maior o calor.Placa de vídeo A placa de vídeo é um componente importante que efetua a tradução gráfica da comunicação de um computador, isto é, entende nossos comandos e traduz no formato de imagens. Fonte de alimentação É o gerador/transformador que recebe a energia da rede elétrica 110/220V e modifica para distribuí-la aos componentes do seu computador e, dessa forma, alimenta as necessidades que o computador precisa para iniciar seus componentes. 25 O que vimos neste texto são os componentes básicos, porém existem muitos outros componentes que através de pesquisas na Internet, você poderá conhecer e sua ligação com os softwares. Para um maior entendimento, acesse os Links de Vídeo a seguir e divirta-se: https://www.youtube.com/watch?v=n1Fwyd8Y10g https://www.youtube.com/watch?v=KcHHALHdZJM 2.3. Aplicações e perfis de um computador 2.3.1. Aplicações de um computador Ao pensarmos em uma aplicação de um computador, estamos dizendo e afirmando que para tudo podemos utilizá-lo e para entendermos melhor essas aplicações e os perfis desse uso, vamos detalhar as áreas e, por consequência, os profissionais que se utilizam desse fabuloso recurso. Exemplos de aplicações de um computador: Negócios e organizações Bancário e organizações financeiras Seguros Marketing e Marketing digital Educação Saúde Engenharia e Arquitetura Militares Comunicação Governo 2.3.2. Negócios e organizações Na área de negócios e nas organizações, o computador é amplamente utilizado nas áreas transacionais, que geram toda a operação de uma empresa como faturamento, recursos financeiros, recursos humanos, produção etc. Também é utilizado nas áreas de apoio à decisão com o BI (Business Intelligence), CRM (Customer Relationship https://www.youtube.com/watch?v=n1Fwyd8Y10g https://www.youtube.com/watch?v=KcHHALHdZJM 26 Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente), sistemas especialistas como controle de transportes e distribuição etc. 2.3.3. Rede Bancária, financeiras e seguradoras Na área bancária e financeira, o computador trata todo o processo de controle de clientes, contas, aplicações etc., pois devido ao número de clientes e transações não haveria eficiência sem o seu uso absoluto. Também as seguradoras buscam sua eficiência através do computador nos controles das apólices, segurados, sinistros etc. 2.3.4. Marketing e Marketing digital Sobre a utilização de computador em Marketing, podemos mencionar três principais aplicações: Publicidade ‒ Com os computadores, os profissionais da publicidade trabalham na criação de artes gráficas, escrevem e revisam textos, copiam e imprimem, e divulgam anúncios com o objetivo de vender produtos e serviços. E-Commerce ‒ Através dos computadores e a Internet, as pessoas podem efetuar compras, pagamentos, reclamações, cancelamentos de pedidos, acompanhar seus pedidos e receber em casa seus produtos com toda a agilidade e conforto. Marketing Digital – É o conjunto de estratégias voltadas para a promoção de uma marca através de sua divulgação na internet. 2.3.5. Educação Na educação, em meados de 1980 iniciou-se um movimento na busca dos recursos de informática para complementar a formação educacional de nossos alunos e com o uso do computador, esse fato vem se intensificando a partir dessa época. Nos dias atuais, vários sistemas são utilizados para o apoio à educação como sistemas acadêmicos, EAD – Ensino a Distância, Softwares Educacionais etc. 27 O computador fornece uma ferramenta ou aplicação no sistema educativo, conhecido como CBE (Computer Based Education) e este envolve controle, entrega e avaliação da aprendizagem. Segundo muitas pesquisas, o ensino direcionado à informática está aumentando rapidamente e já existe um número de métodos em que as instituições educacionais podem utilizar para educar seus alunos e até mesmo os docentes envolvidos na educação. 2.3.6. Saúde Os computadores tornaram-se parte importante em hospitais, laboratórios e ambulatórios para manter os registros de atendimento médico, controle de pacientes, controle de exames laboratoriais como ECG, EEG, ultrassonografias, tomografias etc. Algumas de suas principais aplicações hoje em dia são: Sistema de Diagnóstico Laboratórios de diagnósticos Sistemas de Monitoramento de Pacientes: usados pela Internet das Coisas para acompanhar a saúde de pacientes a distância Cirurgias a distância: atualmente, muitos médicos podem utilizar esse recurso para efetuar cirurgias. Estão sendo testadas em campos de batalha, aumentando as chances de sobrevivência de feridos em combate e reduzindo os riscos para os médicos. 2.3.7. Engenharia e Arquitetura Os computadores são utilizados em Engenharia, principalmente para o desenvolvimento de projetos através de ferramentas como o CAD (Computer Aided Design) para algumas de suas principais atividades: Engenharia Estrutural: exige análise e simulações de tensões e deformações para a concepção dos navios, edifícios, aviões etc. Engenharia Industrial: desenvolve designs, implementação e melhoria de sistemas integrados de pessoas, materiais e equipamentos. 28 Engenharia e Arquitetura: desenvolvem o planejamento de cidades, projetando edifícios, áreas verdes e comuns, acessibilidade. 2.3.8. Militares Como sabemos pela história da informática, os militares foram os precursores da utilização dos computadores, desde o final da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Os computadores são amplamente utilizados na defesa. Tanques modernos, mísseis, armas etc. também empregam sistemas de controle informatizado. Algumas áreas militares onde um computador tem sido utilizado como exemplo são as seguintes: comunicação militar; planejamento e operação militar; armas inteligentes. 2.3.9. Comunicações Para os Meios de Comunicação, usamos computadores para transmitir uma mensagem (e-mail etc.), imagens, vídeos, arquivos de dados etc. Algumas das principais aplicações nessa área são: Chatting; FTP; Telnet; Videoconferência. 2.3.10. Governo Os computadores desempenham um papel importante no governo. Algumas das principais aplicações nessa área são as seguintes: orçamentos; departamento fiscal de vendas; departamento de imposto de renda; relação masculino/feminino; 29 informatização das listas de eleitores; informatização de condução de sistema de licenciamento; informatização do cartão PAN; previsão do tempo. 2.3.11. Computador MAC ou PC? Não existe uma fórmula mágica para definir o uso de um computador MAC ou PC e isso sempre dependerá da aplicação e uso desses tipos de computador e o preço desses equipamentos. Mas nesse momento, precisamos pesquisar qual a intensão de uso e assim poderemos decidir para qual caminho devemos seguir. 2.4. Sistemas operacionais 2.4.1. Mas, afinal, o que é um Sistema Operacional? Basicamente, um sistema operacional funciona como uma inicialização dos processos que irá fazer o seu computador funcionar corretamente, e que está dividido em algumas funções básicas como: inicialização do hardware do computador; fornecimento de rotinas básicas para controle de dispositivos; gerenciamento e interação de tarefas; manutenção da integridade dos sistemas e processos internos. 2.4.2. Sistemas Operacionais – Quais são? Existem alguns sistemas operacionais que são destinados para alguns usos específicos, dependendo de alguns fatores de aplicação que veremos a seguir. 2.4.3. Sistemas Operacionais – Windows O sistema operacional Windows, desenvolvido pela Microsoft, é amplamente utilizado no mundo todo e possui a maior fatia de mercado dos PCs. Tem início em 1975, com um conceito muito importante que é WYSIWYG em inglês “whatyou see is what you get”, isto é, aquilo que você vê é aquilo que terá. Esse conceito é baseado nos ícones 30 que criamos em nossos computadores, de modo que ao clicarmos em uma imagem, nos é trazido o que desejamos, sem precisarmos de uma linha de código ou profundos conhecimentos de programação. Algumas das Vantagens do Windows facilidade de uso para pessoas não formadas na área de TI; eficiência dos resultados solicitados; compatibilidade entre os hardwares disponíveis na atualidade. Desvantagens do Windows a segurança, pois existem diversas invasões de hackers devido ao grande número de usuários no mundo todo, que se utilizam desse sistema operacional; alto preço na venda por licença de usuários; código fonte fechado. 2.4.4. Sistemas Operacionais – Linux O Linux criado no início dos anos 1990 não é considerado apenas um sistema operacional, mas uma parte de um todo, pois é sistema de código aberto, permitindo que alguns usuários qualificados do mundo todo criem melhorias e aperfeiçoamentos dentro desse sistema operacional. Essa forma de abertura para alterações possui vantagens e desvantagens como veremos a seguir. Vantagens do Linux Custo: trata-se de um sistema free e, portanto, não possui custo de aquisição. Segurança: não há muitos vírus disponíveis devido ao baixo uso e por ser usados por pessoas com um bom conhecimento tecnológico. Sistema leve: ideal para computadores mais antigos, pois não exige grandes capacidades de memória e processamento. 31 Desvantagens do Linux Entendimento: é necessário mais conhecimento em tecnologia e programação para operá-lo. Incompatibilidade com programas: há ainda algumas restrições para a utilização de alguns programas disponíveis. 2.4.5. Sistemas Operacionais – Android O Android é um sistema operacional que tem como base o Linux e traz basicamente as suas vantagens e desvantagens. Esse sistema operacional é amplamente utilizado principalmente em SmartPhones. Vantagens do Android Grande variedade de aplicativos. Segurança: não há muitos vírus disponíveis. Sistema leve: ideal para celulares, pois não exige grandes capacidades de memória e processamento. Desvantagens do Android Entendimento: é necessário mais conhecimento em tecnologia e programação para operá-lo. Aplicativos desnecessários: dentro da PlayStore, conta uma quantidade absurda de aplicativos. 2.4.6. Sistemas Operacionais – Mac Os O sistema Mac OS foi desenvolvido para uso específico dos computadores da Apple. Vantagens do Mac O Mac OS X é bem mais seguro e não tem vírus. O Mac OS X não fica mais lento com o tempo. 32 Desvantagens do Mac Uso exclusivo para computadores Apple Macintosh. Crescimento de antivírus falsos (Malwares). 2.5. Ferramentas de apoio (softwares) 2.5.1. Definição de Softwares a a os de so ares os rogra as u li ados ara u co utador funcionar radu indo esse ter o t cnico, a arte e el, que são os programas de computador e juntamente com a evolução da informática, houve o desenvolvimento de vários programas (softwares). o are u rogra a de co utador, ois não recisa ser escrito elo usu rio que ai u li -lo oda e que quiser us -lo, basta e ecut -lo, ois est guardado e qualquer for a, ele te co o rinci al caracter s ca instruir a quina ara e ecutar alguma tarefa (MANZANO; MANZANO, 2016). Também pode ser definido como: Software é uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um computador com o objetivo de executar tarefas específicas e pode ser definido como os programas que comandam o funcionamento de um computador. (SIGNIFICADOS, 2017) 2.5.2. Tipos de Softwares O termo inglês “software” foi usado pela primeira vez em 1958, em um artigo escrito pelo cientista americano John Wilder Tukey e foi também ele o responsável por introduzir o termo “bit” para designar “dígito binário” G F , . Os tipos de Software podem ser divididos em: Softwares de Sistema Softwares de Programação Softwares de Aplicação Softwares de Sistema Softwares de Sistema são o que conhecemos como sistemas operacionais, como exemplo, o Windows, Linux e Android. 33 Softwares de Programação Softwares de Programação são as linguagens de programação, com as quais desenvolvemos os aplicativos que usamos em nosso cotidiano. Por exemplo, quando consultamos nosso saldo no banco, quando acessamos um APP no nosso celular etc., podemos dizer que tudo que fazemos em nossos dispositivos móveis ou fixos foram desenvolvidos por uma linguagem de programação. Softwares de Aplicação Podemos afirmar que tudo que fazemos em um computador trata-se de uma aplicação, isto é, são programas de computador que usamos para executar tarefas que dão suporte às nossas atividades, por exemplo, Word, Excel etc. 2.6. Ferramentas de Apoio As ferramentas de apoio são aquelas que utilizamos para realizarmos tarefas no computador como editar um texto, criarmos uma apresentação no Datashow, criarmos uma planilha de um fluxo de caixa etc. Podemos mencionar as principais que foram criadas pela Microsoft como Word, Excel, Power Point etc. 2.6.1. Word O Word tem a função de criação de textos, e através de diversos recursos que possui, podemos criar trabalhos escolares, cartas, memorandos, avisos etc. 2.6.2. Excel O Excel tem a função de criação de planilhas eletrônicas, e através de diversos recursos que possui, podemos criar por exemplo fluxo de caixa pessoal, modelos de cálculos automáticos, controle de notas e médias de alunos etc. 2.6.3. Power Point O Power Point tem a função de criação de apresentações que podemos utilizar em nossos computadores ligados a um Datashow, banners etc. Essa ferramenta também 34 criada pela Microsoft tem nos ajudado muito para apresentarmos uma ideia, projeto, serviços e produtos de uma forma que através de imagens e textos fazem a diferença para demonstrar nossos objetivos. Conclusão Apesar de mencionarmos algumas ferramentas neste texto, precisamos saber o objetivo de sua utilização e que o mercado de softwares possui uma variedade muito grande delas. A partir de uma pesquisa, com certeza encontraremos a ferramenta certa para o nosso objetivo. Referências Links da Web: QUECONCEITO. Definição de Computador. 2018 Disponível em: <https://queconceito.com.br/computador>. Acesso em: 9 set. 2018. REIS, A. P. et al. Cronologia / Datas relevantes. Tecnetinfo, 1 mai. 2012. Disponível em: <http://tecnetinfo-gti.blogspot.com/2012/05/linha-do-tempo-dos- computadores.html>. Acesso em: 9 set. 2018. PALPITEDIGITAL. Componentes de um Computador. 2018 Disponível em: https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-pc- perifericos-hardware-software/ Acesso em: 9 set. 2018. CISSAMAGAZINE. Entenda os principais componentes de um computador. 21 jan. 2016. Disponível em: <https://www.cissamagazine.com.br/blog/entenda-principais- componentes-computador>. Acesso em: 9 set. 2018. Biblioteca Virtual Unisa: MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, M. I. N. G. Informática básica. 7. ed. Érica, 2016. URL - https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111 https://queconceito.com.br/computador http://tecnetinfo-gti.blogspot.com/2012/05/linha-do-tempo-dos-computadores.html http://tecnetinfo-gti.blogspot.com/2012/05/linha-do-tempo-dos-computadores.html https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-pc-perifericos-hardware-software/ https://www.palpitedigital.com/principais-componentes-internos-pc-perifericos-hardware-software/ https://www.cissamagazine.com.br/blog/entenda-principais-componentes-computador https://www.cissamagazine.com.br/blog/entenda-principais-componentes-computador https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978853651911135 PAIXÃO, R. R. Arquitetura de Computadores PCs. 1. ed. Érica, 2014. URL - https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518848/cfi/0!/4/2@100:0 .00 WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Bookman Companhia Editora Ltda, 2012. URL - https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788540701434/cfi/3!/4/2@100:0 .00 DELGADO, J.; RIBEIRO, C. Arquitetura de computadores. Tradução e revisão técnica Elvira Maria Antunes Uchôa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. URL - https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633921/cfi/6/10!/4/30@0 :98.2 SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G. Fundamentos de sistemas operacionais, P. B.; GAGNE, G. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. URL - https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-3001- 2/cfi/6/10!/4/30@0:12.5 Vídeos do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=z1dKDcsdofg BLOCO 3. BANCO DE DADOS 3.1. Conceitos sobre Banco de Dados Qual o significado de Banco de Dados? Podemos dizer que um banco de dados é uma coleção de dados específicos e nominais inter-relacionados, que representam informações de uma área ou intenção específica, https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518848/cfi/0!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518848/cfi/0!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633921/cfi/6/10!/4/30@0:98.2 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521633921/cfi/6/10!/4/30@0:98.2 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-3001-2/cfi/6/10!/4/30@0:12.5 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-3001-2/cfi/6/10!/4/30@0:12.5 https://www.youtube.com/watch?v=z1dKDcsdofg 36 ou seja, sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto ou interesse, podemos dizer que temos um banco de dados ou um projeto sobre ele. Podemos exemplificar situações clássicas como um cadastro de alunos, suas notas e frequências, um catálogo de CDs ou um sistema de controle de RH de uma empresa. Alguns exemplos de tipos de Banco de Dados: Oracle SQL Server DB2 PostgreSQL MySQL Access Descrevemos agora alguns dos tipos de SGBD existentes no mercado: SQL Server: um dos maiores do mundo sob licença da Microsoft. MySQL: trata-se de um banco de dados e SGBD livre, com código fonte aberto. Microsoft Access: é um sistema gerenciador de banco de dados que acompanha o pacote Office da Microsoft. Esse SGBD tem poucas atribuições profissionais, sendo mais usado para aprendizagem, devido à sua interface amigável. mSQL: sistema pequeno e que trabalha mais com o uso eficiente da memória. Foi criado pela Hughes Technologies Pty Ltda. SGBD – Sistemas de gerenciamento de Banco de Dados SGBDs são aplicações ou programas de computadores para gerenciar os bancos de dados de uma forma mais prática. Com eles, o usuário poderá criar, alterar e excluir seus componentes como campos, tabelas etc. Aproveitamos para conceituar sistema de banco de dados como o conjunto de quatro componentes básicos: dados, hardware, software e usuários. Vamos nos imaginar dentro de uma sala de arquivos. Agora, vamos transformar esses arquivos em papel em informações eletrônicas: pronto, temos um banco de dados, no qual conseguimos 37 procurar por diversos títulos, autores, assuntos e especificidades para trazer até nós o que nos interessa. Banco de Dados – Objetivo O objetivo de um sistema de banco de dados é poupar o usuário sobre os detalhes internos do banco de dados, isto é, c a ado de “ stração de ados”. Para o usuário, não importa onde estão os dados, se estão em um servidor, na nuvem etc. Basta apenas que estejam disponíveis para sua utilização. Exemplos: acesso ao caixa eletrônico, dados de alunos etc. Os três níveis dessa abstração: Nível de visão do usuário: a visão do usuário precisa concentrar esforços para acessar sua necessidade independente de qual o tipo de banco de dados, qual SGBDs, e agora com o conceito de Nuvem, em qual o local estará armazenado, pois para um usuário pouco importam essas informações. Nível conceitual: aqui neste nível serão definidos quais os dados que estão armazenados e qual o relacionamento entre eles. É onde normalmente o pessoal de TIC e os analistas de sistemas trabalham. Nível físico: é o nível mais baixo de abstração, que define efetivamente de que maneira os dados estão armazenados. Aqui sim são definidos os tipos de bancos e onde serão armazenados. Ainda nos três níveis dessa abstração: Visão simplificada Para um melhor entendimento, e a a i age so re a “Visão dos n eis de a stração” 38 Aplicações de Banco de Dados Para entendermos melhor as aplicações dos bancos de dados, podemos afirmar que tudo que fazemos em um computador, seja ele um desktop ou mesmo um smartphone, estamos sempre acessando um ambiente de dados controlados por definições e aplicações que acessam esses dados em um repositório: Banco de Dados. Podemos citar muitos exemplos, desde um sistema bancário a sistemas empresariais e redes sociais. Daí, podemos entender a importância desse tesouro que são as nossas informações, disputadas seriamente por todas as organizações independentemente de seu segmento de mercado. 3.2. Componentes de Banco de Dados Definição Componentes de um banco de dados são as partes que compõem a estrutura de um banco de dados, isto é, a estrutura necessária para podermos armazenar os nossos dados ou aqueles que queremos administrar. Principais Componentes de Banco de Dados Tabelas Campos 39 Atributos Chaves Primárias ou Índices Neste instante, vamos entender que um banco de dados está dividido em alguns componentes, e veremos cada um deles a partir de agora. Tabelas: Tabelas são um mapeamento dos conteúdos que farão parte de um DataBase. Possuem colunas e linhas infinitas, permitindo, assim, demonstrar e planejar todas as necessidades de armazenamento e, assim, monitorar os campos necessários. Por exemplo: Tabela de Clientes, Alunos, Produtos etc. Campos: Campos ou Fields são o detalhamento das tabelas vistas anteriormente. Nesse componente, podemos definir o nome e sua utilização, por exemplo: Dentro da tabela de clientes, teremos os campos Código do Cliente, Nome do Cliente, Endereço etc. Atributos: Atributos são o detalhamento das informações que irão compor os Campos, como: Tamanho do campo, se ele terá, por exemplo, 10, 20, 60, 300 posições ou dígitos. Tipo do campo, se ele será um campo numérico que aceita apenas números; alfanumérico que aceitará números, letras ou caracteres especiais como # @; se o campo será lógico, como S (sim) ou N (Não), data, hora etc. Chaves Primárias ou Índices: Deixamos em destaque chaves primárias ou índices, apesar de serem campos como quaisquer outros. Segundo o conceito de chave primária que se trata de um campo único que não pode ser nulo, facilita-se o acesso direto a um determinado registro. Por exemplo: quando acessamos o nosso cadastro pelo CPF, não existem dois CPFs iguais e 40 aí quando acessamos o registro com esse número, o SGBD traz exatamente o que solicitamos de uma forma rápida e direta. 3.3. Tipos de Banco de Dados Categorias Os tipos de Banco de Dados sempre são divididos de acordo com a sua aplicação, isto é, para que iremos utilizar as informações armazenadas. Inicialmente, podemos dividir em três categorias: Orientados a transações: referem-se a informações curtas, como por exemplo, o nosso saldo bancário, as médiasde alunos etc. Apoio à decisão: o modelo de dados deve representar o negócio da organização sem levar em conta os aspectos de desempenho do banco de dados. Internet: nesse ambiente, as transações são mais longas em função da manipulação de diferentes tipos de dados, incluindo objetos multimídia, e- mails etc. Aplicabilidades Neste ponto, veremos algumas aplicações de banco de dados de acordo com algumas necessidades específicas. Distribuídos Geográficos Transacionais Apoio à decisão Internet Distribuídos Como o próprio nome diz, Banco de dados distribuídos (BDD) refere-se a uma distribuição de diversos tipos de bancos interligados entre si através do acesso a redes de computadores. 41 Geográficos Bancos geográficos foram criados para armazenar dados espaciais, como por exemplo, para o dimensionamento das queimadas na Amazônia, a extensão de uma tragédia climática, condições meteorológicas de uma região etc. Esse tipo de banco de dados tem o intuito de manipular um imenso volume de informações de grande complexidade, como mapas e imagens de satélite. Transacionais Bancos de Dados Transacionais são aqueles em que armazenamos todas as transações de uma organização, como por exemplo: dados financeiros, logística, produção etc. Podemos considerar também as transações bancárias e bolsa de valores. Apoio à decisão Bancos de dados para apoio à decisão podem ser considerados como um aglutinamento das informações transacionais para uma análise das gerências, diretorias das organizações para a tomada de decisões. Exemplo: BI – Business Intelligence. Internet Banco de dados para Internet refere-se a informações que são coletadas através da WEB e armazenadas na nuvem. Exemplo: cadastro em redes sociais, e-commerce, e- service. 3.4. Dados e Informação Mas, afinal, quais são suas definições? No mundo da tecnologia da informação, Dados e Informação são vistos pela maioria das pessoas como a mesma coisa, mas veremos neste bloco que não. Entenderemos suas definições e diferenças básicas. 42 Dados – O sentido da palavra Do latim datum “aquilo que se d ” Podemos considerar dado um número de um documento (CPF, RG etc.), nomes e outros elementos em um cadastro etc. que posteriormente serão utilizados para extrairmos as informações para um determinado objetivo. Dados para Tecnologia da Informação Podemos definir que dados são a matéria-prima da informação e vivemos constantemente sendo acessados através desses dados. Quer ver um exemplo? É comum nós sermos acessados de acordo com os nossos perfis de compra, redes sociais etc. Na área da TIC, comumente utilizam-se esses dados ou dados transacionais para elaboração de relatórios, gráficos e aglutinamento de informações gerenciais para a tomada de decisões. Dados para o nosso cotidiano Precisamos pensar que tudo que fazemos em um computador, ao colocarmos informações dentro de um banco de dados, é inserir dados para serem utilizados de uma forma ordenada ou sob alguma consulta. Podemos mencionar como exemplo um cadastro bancário, de alunos, redes sociais, pois tudo que informamos, ou melhor, em cada campo que digitamos, estamos adicionando dados. Informação Informações são dados tratados, para que tragam os resultados esperados condensados. Isso se dá através de processamento transformando os dados em informações que possuem algum significado. Tal significado pode nos levar à tomada de decisões ou fazer afirmações considerando essas informações, por exemplo: o agrupamento das notas fiscais geradas e emitidas por uma empresa pode nos dar o volume de faturamento de um mês, ano etc. 43 Dados e Informação Dessa forma, devemos diferenciar as duas situações, isto é, em que momento estamos falando de dados ou informação. Mas o resultado é que geramos algo de vital importância para todos nós: o Conhecimento. Conhecimento O conhecimento oriundo dos dados processados e transformados em informações alimenta a nossa visão sobre o conhecimento no que tange a boas e más utilizações e aplicações, pois de posse das informações teremos o conhecimento necessário para a tomada de decisões em nossas vidas, em nosso trabalho. Portanto, cuidado com o domínio desse conhecimento e o aplique sempre para obter resultados positivos e com valores éticos. 3.5. Aplicações de banco de dados Com a evolução das necessidades humanas e a globalização, é claro que as tecnologias não deixariam de acompanhar e não podemos pensar em mais nada que não tenha alguma aplicação de banco de dados. Para você ter uma ideia, tudo que fazemos ao acessamos na Internet acaba indo para algum banco de dados com as nossas características padrões ou específicas. E não se surpreenda, pois seus dados são comercializados para fins de vendas de produtos e serviços. Quem já tentou acessar a internet para a compra de um determinado produto e concidentemente começaram a aparecer algumas mensagens ou hotlinks mostrando outros fornecedores dos produtos de seu acesso, oferecendo para aquisição? E isso não para em nossos computadores, pois acontece também em nossos smartphones igualmente. Dessa forma, precisamos pensar bem antes de iniciarmos qualquer tipo de cadastro para não sermos incomodados com frequência nessas empresas de venda. Como já vimos anteriormente, o fator de segurança para nossas informações é super- importante e devemos estar atentos a tudo que nos é informado, desde links maliciosos e até mesmo Fake News. 44 Agora, você sabe que o banco de dados pode fornecer inúmeros meios para simplificar, automatizar e melhorar cada vez mais os processos dentro de uma organização e as nossas vidas, sempre visando ao crescimento, controle e uma administração eficiente. Referências Links da Web: ESTUDOPRATICO. Conceitos sobre Banco de Dados. 2018. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/banco-de-dados/>. Acesso em: 15 set. 2018. CONCEITO. Dados – O sentido da palavra. 21 jul. 2012. Disponível em: <https://conceito.de/dados>. Acesso em: 9 set. 2018. ANALISTATI. Aplicações de banco de dados. 1 mai. 2011. Disponível em: <https://analistati.com/banco-de-dados-e-suas-aplicacoes/>. Acesso em: 9 set. 2018. Biblioteca Virtual Unisa: ALVES, W. P. Banco de dados. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. Link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518961/cfi/2!/4/2@100:0 .00 RAMAKRISHNAN, R. Sistemas de gerenciamento de banco de dados. 3. ed. Tradução Célia Taniwake. Porto Alegre: AMGH, 2014. Link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308771/cfi/1!/4/4@0.00: 35.5 https://www.estudopratico.com.br/banco-de-dados/ https://conceito.de/dados https://analistati.com/banco-de-dados-e-suas-aplicacoes/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518961/cfi/2!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518961/cfi/2!/4/2@100:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308771/cfi/1!/4/4@0.00:35.5 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788563308771/cfi/1!/4/4@0.00:35.5 45 Vídeos do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=fWa0WYUHPr8 https://www.youtube.com/watch?v=PcbnyJRxobI BLOCO 4. MEIOS DE COMUNICAÇÃO Entendemos como meio de comunicação toda a forma que um emissor envia uma mensagem a ser entendida pelo receptor. Esse processo ocorre desde o início da humanidade, que busca incessantemente uma maneira de se fazer compreender a cada pessoa ou a cada grupo de pessoas. Essa forma de mensagem pode ser através da escrita, fala ou imagem e vem evoluindo através dos tempos até os dias atuais principalmente porque precisamos nos comunicar rapidamente. Comunicação para TIC A comunicação para TIC vai muito além de um emissor e um receptor de umamensagem, pois consideramos todas as formas de comunicação baseadas em suas tecnologias e aplicações nessa área tão importante para o tráfego de informações, sejam elas mensagens, imagens, vídeos etc. A TIC em sua evolução passou por várias tecnologias que foram se tornando obsoletas, como por exemplo, o telex, fax, telégrafo etc., mas claro que com o objetivo de uma evolução benéfica para a humanidade e essa evolução foi constante e ininterrupta como a da própria humanidade. A comunicação possui diversos meios para a realização de seus objetivos e vamos citar alguns deles como os principais na atualidade: Rádio – Comunicação Auditiva de Massa: traz esse formato desde a década de 1920. A invenção do rádio é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, mas esse instrumento reúne uma série de descobertas anteriores e no Brasil a primeira transmissão ocorreu em 1923, por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize. O rádio é a união de três tecnologias: a telegrafia, o telefone sem fio e as ondas de transmissão. https://www.youtube.com/watch?v=fWa0WYUHPr8 https://www.youtube.com/watch?v=PcbnyJRxobI 46 Televisão – Comunicação Audiovisual: atualmente lidera os meios de comunicação, perdendo apenas para a Internet, pois atinge todos os públicos em nosso país, independentemente da posição cultural, social e econômica dos indivíduos. Até hoje as telenovelas são consideradas a mania nacional e são responsáveis pela mudança de comportamento de milhões de pessoas, dizendo de forma indireta o que elas devem fazer, consumir ou pensar. O seu surgimento no Brasil também data da década de 1920, posterior à utilização do Rádio e como sabemos se propagou em todos os nossos lares, independentemente da tecnologia adquirida de acordo com a classe social. Jornais/Revistas – Comunicação Impressa: esses meios de comunicação são normalmente impressos, amplamente utilizados como veículos para trazer às pessoas notícias, fatos, artigos etc. Têm relação direta com a tecnologia para editorações eletrônicas e formas de impressão avançadas. Internet – Comunicação Eletrônica: é um meio de comunicação atualmente muito utilizado, traz às pessoas em tempo real informações que antigamente ou nos meios anteriores levavam ou levam algum tempo para alcançarem conhecimento público. Esse recurso tão fabuloso tem englobado todos os outros meios de comunicação, pois através dela temos telefonia, rádio, TV, livros e revistas e suas mensagens em um piscar de olhos. Mas temos de estar atentos, pois na mesma velocidade que as notícias chegam, elas nem sempre são verdadeiras. É o caso das Fake News ou notícias falsas. As tecnologias de comunicação dos dias atuais É fato que podemos afirmar que todos nós estamos conectados e relacionados por algum tipo de comunicação ou informação, sejamos nós receptores ou emissores de informações. O fato é que, em se tratando de evolução tecnológica e comunicação, o futuro já está presente em nossas vidas e atividades do dia a dia. E não para por aí, pois as novas 47 tecnologias da comunicação vão se inovando e se adaptando em busca de um crescimento dessa interconectividade humana nunca antes vivenciado. Com o surgimento contínuo das novas tecnologias e aplicativos, a comunicação fica cada vez mais fragmentada, na busca incessante de novos participantes. Veja exemplos: LinkedIn – Um canal direcionado ao âmbito profissional. Facebook – Aplicação direcionada para relacionamentos entre amigos ou grupos de amigos. Snapchat – Canal direcionado para amigos mais íntimos. Mensagens de texto – Utilizadas para o envio sobre determinados assuntos de uma forma mais rápida. Slack – Integra processos da empresa e suas equipes de trabalho. Twitter – Usado habitualmente para divulgar um pensamento ou opinião publicamente. Tem como principais participantes as celebridades etc. Skype – Serviço de conversa com vídeo, ideal para conversas a longas distâncias. As ligações telefônicas são para algo realmente importante ou pessoas mais próximas, porém atualmente podemos dizer que falamos poucas vezes, com esse recurso, já que algumas aplicações de mensagens estão mais adaptadas ao nosso cotidiano. 4.2. Fundamentos de redes de computadores O conceito de redes de computadores talvez seja um dos mais conhecidos entre as pessoas que não são especialistas de TI. Afinal, nós vivemos em redes: nossa família, amigos e trabalho são um exemplo; além disso, estamos sempre conectados a redes sociais. Pois é, não seria diferente entre os computadores, pois quando estes estão conectados entre si, eles também formam uma rede. 48 O que são redes de computadores? As redes de computadores podem ser definidas como um conjunto de equipamentos interligados através de uma forma de comunicação (Internet, cabo, via satélite etc.), compartilhando recursos e aplicações para processar e trocar informações entre si na malha mundial de computadores. Dessa forma, podemos entender que existem diferentes formatos de redes, chamados de classificação e os fatores que influenciam os tipos de redes são: o modelo dos equipamentos que serão conectados a ela; a distância que esses equipamentos se encontram um do outro. Quais são os tipos de redes de computadores? O que determina os diferentes tipos de redes são as necessidades que elas devem atender. Os formatos mais comuns de redes de computadores são: LAN; CAN; MAN; WAN; RAN; PAN; SAN; VLAN; WLAN; WMAN; WWAN. Para pensarmos na escolha do tipo de rede ideal a ser utilizado, precisamos saber que existe uma série de fatores que influenciam essa escolha, tais como o segmento, porte e número de colaboradores. Conheça cada tipo de redes de computadores e entenda como cada formato de redes de computadores trabalha. Será que você consegue identificar a que faz mais sentido para sua empresa? LAN Esse é o formato com o qual estamos mais habituados. A LAN (Local Area Networks) é uma rede local, ou seja, de curta distância. Ela conecta dispositivos próximos, reunidos em um mesmo ambiente, por exemplo, um pequeno escritório, loja ou uma residência. CAN A CAN (Campus Area Network) – ou seja, uma rede de campus – possui um propósito bastante parecido com a LAN com um alcance maior. Sua utilidade é permitir a 49 conexão entre redes de um mesmo complexo ou condomínio, como universidades, hospitais e centros comerciais. MAN Para conectar as redes locais dentro de distâncias maiores, você pode utilizar a MAN (Metropolitan Area Network), que significa rede metropolitana. Ela pode ser utilizada para estabelecer uma conexão entre escritórios que estão em um mesmo município ou cidades vizinhas, cobrindo algumas dezenas de quilômetros. WAN A WAN (Wide Area Network) é uma rede de longa distância. Sua cobertura é bastante superior à das redes LAN e MAN. Com ela, é possível conectar equipamentos em diferentes localidades, de países até continentes. RAN RAN é a sigla para Regional Area Network, em português, Rede de Área Regional. Conta com alcance maior que as redes do tipo LAN e MAN, porém menor que as WAN. PAN A rede PAN (Personal Area Network), que significa rede de área pessoal, é a com maior limitação de alcance. Ela conecta apenas aparelhos que estão a uma distância curtíssima. Um exemplo desse tipo de rede é o Bluetooth. SAN Já a rede SAN (Storage Area Network), em tradução livre, Rede de Área para Armazenamento, tem apenas uma função. Portanto, ela é a responsável por armazenar dados da rede e fazer a comunicação entre um servidor e os demais dispositivos. 50 VLAN A versão virtual da rede LAN, a VLAN (Virtual LAN), reúne diversas máquinas de forma lógica e não física. Sendo assim, ela é capaz de dividir uma LAN física, em diversas redes virtuais. As redes
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