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Introdução 
 
Um dos temas que trazem avaliação é a responsabilidade ou 
corresponsabilidade de empresas quando realizam transformações em suas 
estruturas jurídicas. 
Em decorrência da cisão parcial da Construir Ltda de 2017, em Construir Ltda e 
João de Barro Ltda, alguns colaboradores demitidos requereram na Justiça do 
Trabalho, algumas reinvindicações. 
O caso avaliado dos requerentes, ex-colaboradores, que atuavam como 
analistas de Supply Chain, Robson Cavalcante e Matias Portugal tiveram suas 
solicitações suportadas e jugadas procedentes em primeira instância pela 
Justiça trabalhista, ao qual posterior foi confirmada pelo Tribunal Regional do 
trabalho. 
Robson possuía o contrato anterior a cisão, enquanto Matias possuía um 
contrato posterior, pois seu registro foi realizado após a cisão. 
Apesar de ser procedente e aceito suas reivindicações, ambos não obtiveram 
sucesso no quesito de atingir o patrimônio da empresa João de Barro Ltda, para 
sanar os débitos almejados, o que foi solicitado posteriormente em Juízo, 
requerer patrimônio da empresa Construir LTDA. 
Segundo Jota (2018), a sucessão trabalhista é um evento que ocorre a 
transferência de titularidade de uma empresa. Ao mesmo tempo, ocorre o 
acolhimento das dívidas pela sucessora, e a transmissão de créditos pela 
sucedida. 
 
Conclusão 
 
Com base no Art.10 e Art.448 da CLT, é possível atingir o patrimônio da empresa 
Construir LTDA, tendo em vista que a cisão ocorrida foi apenas parcial. 
O Art.10 cita que: “qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não 
afetará os direitos adquiridos por seus empregados”. 
O Art. 448 menciona que:” A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica 
da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”. 
Quanto a ação de execução fiscal, sob os créditos de ISS, o Art.132. do Código 
Tributário Nacional vislumbra: “A pessoa jurídica de direito privado que resultar 
de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável 
pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado 
fusionadas, transformadas ou incorporadas.”. 
Então também é possível responsabilizar a sucessora por tributos anteriores a 
cisão.

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