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DIREITO DO CONSUMIDOR

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1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia 
fundamental é correto afirmar: 
 
 
A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental 
trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância 
no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o 
conceito trazido pela art. 2º do CDC. 
 
Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias 
fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. 
 
A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia 
fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está 
ligado ao direito público. 
 
Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque 
está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei 
consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. 
 Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias 
fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. 
Respondido em 17/03/2022 20:28:14 
 
Explicação: 
A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado 
de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma 
cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as 
assertivas estão corretas, exceto: 
 
 
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de 
procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais 
compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do 
contraditório e da ampla defesa. 
 b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, 
enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com 
presunção absoluta. 
 
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e 
depende de apreciação judicial. 
 
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de 
julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença 
Respondido em 17/03/2022 20:29:14 
 
Explicação: 
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a 
hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, 
que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode 
acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso 
concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com 
o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio 
lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, 
todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, 
excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores 
profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou 
econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao 
conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
 
 
A teoria finalista; 
 
A teoria maximalista; 
 
A teoria subjetiva. 
 
A teoria objetiva; 
 A teoria finalista atenuada; 
Respondido em 17/03/2022 20:29:47 
 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista 
clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se 
apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - 
VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta. 
 
 A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada 
excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de 
insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações. 
 
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma 
administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer 
responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela. 
 
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. 
 
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como 
regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração 
de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também 
prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial. 
Respondido em 17/03/2022 20:41:02 
 
Explicação: 
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da 
personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao 
consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. 
Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da 
pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor 
demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato 
de a personalidade jurídica representar um obstáculo ao 
ressarcimento dos prejuízos causados. 
EMENTA: 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
CONSUMIDOR. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE 
PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA 
PERSONALIDADE JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. 
INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO 
REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do 
Consumidor adotam teorias distintas para justificar a 
desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro 
acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou 
fraude como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC 
perfilha a teoria menor, a qual admite a responsabilização dos 
sócios quando a personalidade da sociedade empresária configurar 
impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor 
(CDC art. 28, § 5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, 
comprova-se a realização de diligências infrutíferas no sentido de 
encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente para decretar a 
perda episódica da personalidade jurídica do fornecedor. 3. Somando-se 
a ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos 
fraudulentos, uma vez que a executada não foi encontrada nos diversos 
endereços indicados nos sistemas de pesquisa, constando nos registros 
da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e 
provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA 
IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, 
Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Uma mensagem publicitária considera-se abusiva quando 
 
 
a) tiver finalidade ideológica ou política. 
 
b) induzir em erro o consumidor. 
 e) desrespeitar valores ambientais. 
 
c) deixar de informar o consumidor sobre dado essencial do produto ou 
serviço. 
 
d) for patrocinada pelo Poder Público. 
Respondido em 17/03/2022 20:34:20 
 
Explicação: 
Item E - desrespeitar valores ambientais 
Explicação: O legislador, entretanto, tratou de legislar de forma negativa o conceito de 
publicidade, haja vista que determinou definições legais sobre o que seja publicidade 
enganosa e abusiva (art. 37, §§§ 1°, 2° e 3°, CDC), fazendo entender que os anúncios que 
não se coadunem com estes dispositivos possam ser vistos como legais, por inexistência de 
proibição específica. 
Artigo 37 CDC - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, 
inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de 
induzirem erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, 
propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. 
§ 2º É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que 
incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de 
julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de 
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou 
segurança. 
§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de 
informar sobre dado essencial do produto ou serviço. 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor: 
 
 
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais. 
 
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, 
coletivos e difusos. 
 a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos. 
 
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
 
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da 
prova. 
Respondido em 17/03/2022 20:35:30 
 
Explicação: CDC, art. 6º, inciso X; CDC, art. 6º, inciso VI; CDC, art. 6º, inciso VIII; CDC, 
art. 6º, inciso V. 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e 
comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu 
endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de 
arrependimento no prazo prescricional de quinze dias. 
 Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e 
desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, 
monetariamente atualizados. 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de 
vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as 
características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual. 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do 
contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os 
contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
Respondido em 17/03/2022 20:36:10 
 
Explicação: 
 Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua 
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de 
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, 
especialmente por telefone ou a domicílio. 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa 
máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a 
câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de 
arrependimento no prazo prescricional de quinze dias. 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do 
contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os 
contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de 
vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as 
características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual. 
 Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e 
desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente 
atualizados. 
Respondido em 17/03/2022 20:37:18 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Em caso de vício de qualidade, o consumidor tem direito a reclamar ao fornecedor, 
dentro do prazo legal de: 
 
 
30 dias para os produtos duráveis e não duráveis 
 
30 dias em caso de produtos duráveis e 10 dias não duráveis 
 
15 dias em caso de produtos não duráveis e 30 para produtos duráveis 
 90 dias no caso de produtos duráveis e 30 para os não duráveis 
Respondido em 17/03/2022 20:39:15 
 
Explicação: 
Os prazos que os consumidores possuem para reclamar dos vicios apresentados nos 
produtos sao: 30 dias para produtos nao duraveis e 90 dias para produtos duraveis. Artigo 
26 do CDC. Prazos decadenciais. 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 
 
É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para 
responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou enganosa, sendo aplicável 
a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem. 
 
Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência 
de matéria jornalística desse jornal e sem indicação de se tratar de publicidade, 
publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado 
como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa. 
 Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de 
contrapropaganda ao anunciante que tenha feito anúncio publicitário abusivo ou 
enganoso. 
 
Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por 
fazer reportagens televisivas e por ser escritor, se afirme que determinado 
sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se 
apure que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. 
Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva. 
 
Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de 
panfletos anunciando a venda de pacotes de turismo, a preços baixos, para 
praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período 
corresponde à temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é 
considerada simulada por omissão.

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