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FMUSP21-Cirurgia_Cabeca_Pescoco-prova

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CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
 
 
• Verifique se este CADERNO DE QUESTÕES contém 120 questões de múltipla escolha. 
 
• Caso não esteja completo, informe imediatamente o fiscal da sala. Não serão aceitas 
reclamações posteriores. 
 
• Escreva seu nome completo, sala, carteira e assine no campo indicado. 
 
• Utilize caneta de tinta preta ou azul. 
 
• Responda as questões de múltipla escolha na FOLHA OBJETIVA. 
 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
 
 
 
 
 
As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação. 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
 
Boa prova! 
 
 
03/Janeiro/2021 
Nome do Candidato: 
 
_________________________________________ 
 
 
 
_________________________________________ 
ASSINATURA 
 
SALA: CARTEIRA: 
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2021 
C
A
D
E
R
N
O
 
D
E
 
Q
U
E
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T
Õ
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Página 2/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 3/24 
QUESTÃO 01 
Paciente de 49 anos com antecedente de doença do refluxo 
gastroesofágico. Endoscopia digestiva alta demonstra esofagite 
Los Angeles C e hérnia de hiato por deslizamento com 4cm de 
extensão. Ao exame físico abdominal, sem dor à palpação ou 
visceromegalias palpáveis. IMC: 24,9kg/m2. Após uso de 
omeprazol em dose otimizada, apresenta importante melhora dos 
sintomas, apesar de alguns episódios de disfagia. Com relação 
ao caso, assinale a melhor alternativa: 
 
(A) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de 
esôfago, estômago e duodeno. 
(B) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto após realizar estudo radiológico contrastado de 
esôfago, estômago e duodeno e manometria esofágica. 
(C) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico pode ser 
proposto sem necessidade de mais exames 
complementares. 
(D) O tratamento cirúrgico está contraindicado, já que o 
paciente teve melhora dos sintomas após tratamento 
medicamentoso. 
 
QUESTÃO 02 
Paciente em investigação de megaesôfago chagásico apresenta 
estudo radiológico contrastado de esôfago, estômago e duodeno 
com ondas terciárias e diâmetro máximo do esôfago de 5cm. 
Manometria mostra aperistalse esofágica. Qual o melhor 
tratamento nesse momento? 
 
(A) Esofagectomia em 3 campos. 
(B) Tratamento medicamentoso. 
(C) Cardiomiotomia com fundoplicatura. 
(D) Esofagectomia transhiatal. 
 
QUESTÃO 03 
Paciente com doença de refluxo gastresofágico, em seguimento 
de Esôfago de Barrett, apresenta disfagia rapidamente 
progressiva. Realizada a endoscopia digestiva alta com 
visualização de lesão de 32cm a 38cm da arcada dentária 
superior (ADS), sendo a transição esofagogástrica a 40 cm da 
ADS. Conforme a classificação topográfica de Siewert, como 
classificar esta lesão? 
(A) Tipo 1. 
(B) Tipo 2. 
(C) Tipo 3. 
(D) Lesão não passível de classificação. 
 
QUESTÃO 04 
Homem, 60 anos, com diagnóstico de carcinoma espinocelular 
de esôfago médio. Foi submetido a tratamento neoadjuvante com 
quimio e radioterapia. Realizado re-estadiamento clínico com 
tomografia de pescoço, tórax, abdome e pelve, negativo para 
metástases e endoscopia demonstra retração cicatricial em 
topografia do tumor, com biópsias negativas para neoplasia. Qual 
a melhor conduta para o caso nesse momento? 
(A) Novo estadiamento clínico em 6 meses. 
(B) Ultrassom endoscópico com biópsias seriadas. 
(C) Radioterapia complementar. 
(D) Esofagectomia transtorácica com esôfago-gastro 
anastomose. 
 
 
 
QUESTÃO 05 
Homem, 44 anos, com perda ponderal não quantificada há 6 
meses e sensação de empachamento progressivo com vômitos 
recorrentes. Endoscopia digestiva alta mostra lesão subepitelial 
a 1cm de piloro, em grande curvatura de antro gástrico. 
Ultrassom endoscópico demonstra lesão subepitelial de 5cm de 
diâmetro sugestiva de tumor gastrointestinal estromal (GIST). 
Tomografia de tórax, abdome e pelve negativas para metástases. 
Sobre o caso, qual a melhor conduta terapêutica? 
 
(A) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. 
(B) Gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 e 
reconstrução em Y de Roux. 
(C) Gastrectomia em cunha. 
(D) Gastrectomia total com linfadenectomia D2 e reconstrução 
em Y-de-Roux. 
 
QUESTÃO 06 
Mulher, 77 anos, realizou durante consulta de rotina Endoscopia 
Digestiva Alta que mostrou lesão elevada de 1cm em grande 
curvatura gástrica. Biópsia de lesão demonstra adenocarcinoma 
gástrico bem diferenciado. Quais exames devem ser solicitados 
nesse momento para definir a melhor conduta terapêutica? 
 
(A) Tomografia de tórax, abdome e pelve. 
(B) Tomografia de tórax, abdome e pelve e ultrassom 
endoscópico. 
(C) PET-CT de corpo inteiro. 
(D) Não há necessidade de exames adicionais, considerando 
que se trata de paciente idosa e não será proposto 
tratamento invasivo para a mesma. 
 
QUESTÃO 07 
Paciente de 58 anos, com antecedente de gastrectomia parcial 
por úlcera perfurada há 5 anos. Vem ao ambulatório por quadro 
de dispepsia e regurgitação intensa com resposta inadequada a 
tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons. Endoscopia 
digestiva alta mostra: esofagite erosiva grave (Classe C de Los 
Angeles), status pós gastrectomia parcial com reconstrução à 
Billroth II, lago mucoso bilioso abundante e intenso edema e 
enantema com erosões em mucosa gástrica principalmente 
próximo a anastomose gastrojejunal. Sobre o caso, assinale a 
melhor conduta: 
 
(A) Totalização de gastrectomia com reconstrução em Y-de-
Roux. 
(B) Otimizar tratamento clínico com dose dobrada de inibidor 
de bomba de prótons. 
(C) Solicitar pH-metria para comprovar o refluxo gastro 
esofágico. 
(D) Conversão da reconstrução à Billroth II em Y de Roux. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 08 
Homem, 29 anos, com queixa de perda ponderal > 10% do peso 
corpóreo nos últimos 6 meses, empachamento progressivo e 
anemia sintomática. Endoscopia digestiva alta mostra lesão 
ulcerada, de 5cm de diâmetro, em grande curvatura de antro 
gástrico, friável ao toque, ocupando cerca de 50% da 
circunferência do órgão, cujo exame anatomopatológico da 
biópsia demonstra adenocarcinoma. Estadiamento clínico 
demonstra 3 lesões hepáticas de 3cm cada em segmentos II e VI 
do fígado. Sobre o caso, assinale a melhor alternativa cirúrgica. 
 
(A) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux 
com linfadenectomia D2 e hepatectomia lateral esquerda. 
(B) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux 
com radioterapia intra-operatória. 
(C) Gastrectomia subtotal com reconstrução em Y de Roux. 
(D) Gastroenteroanastomose em Y de Roux. 
 
QUESTÃO 09 
Paciente de 68 anos com quadro de colúria e acolia fecal há 7 
dias. Ultrassonografia de abdome superior demonstrava 
colecistopatia crônica calculosa e dilatação de vias biliares intra 
e extra-hepáticas, com cálculo de 1 cm em colédoco distal. 
Realizada colangiopancreatografia retrógrada endoscópica 
(CPRE) com retirada do cálculo após infundibulotomia, 
cateterização da via biliar principal e introdução de sonda tipo 
basket. 
No 1º dia após procedimento, paciente evolui com dor em andar 
superior do abdômen, irradiada para região lombar e vômitos. Ao 
exame físico apresenta-se ictérico, ++/4+, frequência cardíaca de 
120 bpm, temperatura 38oC, dor a palpação de andar superior do 
abdômen e extenso enfisema de subcutâneo na região cervical. 
A principal hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Perfuração duodenal. 
(B) Pancreatite aguda. 
(C) Colangite. 
(D) Sangramento. 
 
QUESTÃO 10 
Paciente de 71 anos, em pós-operatório de 
duodenopancreatectomia (há 2 anos) por adenocarcinoma de 
cabeça de pâncreas. Apresenta-se em unidadede pronto 
atendimento com quadro de icterícia, colúria e acolia fecal, 
associado a dor em hipocôndrio direito e febre de até 39oC. 
Ultrassom de abdome total demonstra lesão sólida em topografia 
de pâncreas com dilatação de vias biliares intra e extra hepáticas. 
Qual a melhor conduta para desobstrução das vias biliares nesse 
momento? 
 
(A) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. 
(B) Drenagem transparieto hepática. 
(C) Laparotomia exploradora com coledocotomia e alocação de 
dreno de Kehr. 
(D) Anastomose biliodigestiva em Y-de-Roux. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 11 
Durante colecistecomia videolaparoscópica eletiva, foi realizada 
colangiografia intraoperatória que mostra, após a injeção de 
contraste, apenas a contrastação da via biliar principal distal ao 
clipe, com bom esvaziamento de contraste para duodeno, sem 
identificação de cálculos no interior da via biliar, porém sem 
contrastar a via biliar intra-hepática ou vesícula biliar. Qual a 
melhor conduta neste momento do ato operatório? 
 
(A) Prosseguir com a colecistectomia, uma vez que via biliar 
está sem cálculos. 
(B) Prosseguir com a colecistectomia, uma vez que a via biliar 
está com bom esvaziamento. 
(C) Drenar a via biliar com dreno trans-cístico. 
(D) Rever cuidadosamente as estruturas biliares no campo 
operatório. 
 
QUESTÃO 12 
Mulher, 28 anos, com diagnóstico de lesão cística em cauda do 
pâncreas de 5cm de diâmetro em ultrassonografia de abdome 
superior de rotina. Solicitada ressonância magnética, com 
diagnóstico de neoplasia cística mucinosa do pâncreas com 
diâmetro de 5cm. Qual a melhor conduta? 
 
(A) Repetir ressonância magnética em 12 meses. 
(B) Enucleação. 
(C) Pancreatectomia distal. 
(D) Ultrassonografia endoscópica com punção. 
 
QUESTÃO 13 
Mulher, 48 anos, assintomática. Fez ultrassom de abdome total 
que evidenciou lesão cística em lobo hepático direito medindo 
9 x 10cm, com paredes finas, sem septos e com conteúdo 
homogêneo. Foi solicitada ressonância magnética que confirmou 
lesão cística ocupando o lobo direito, parcialmente exofítica, sem 
septos. Qual a melhor conduta para essa paciente? 
 
(A) Hepatectomia direita. 
(B) Destelhamento (“unroofing”) por laparoscopia. 
(C) Alcoolização do cisto. 
(D) Acompanhamento clínico. 
 
QUESTÃO 14 
Mulher, 32 anos, em uso de anticoncepcional oral há 12 anos, 
com empachamento pós-prandial, vômitos e perda de peso não 
aferida há 6 meses. Endoscopia digestiva alta mostrou 
compressão extrínseca na parede anterior do estômago. 
Tomografia de abdome com contraste mostrou lesão sugestiva 
de hemangioma no setor lateral esquerdo do fígado, com 
diâmetro máximo de 12 cm e compressão da parede gástrica 
anterior. Qual a melhor conduta para o caso? 
 
(A) Solicitar ressonância magnética com contraste 
hepatoespecífico. 
(B) Ressecção da lesão hepática. 
(C) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de 
controle em 6 meses. 
(D) Seguimento clínico e realizar ultrassom de abdome de 
controle em 12 meses. 
 
 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 5/24 
QUESTÃO 15 
Homem, 63 anos, com antecedente de cirrose hepática pelo vírus 
da hepatite B, classificada como Child-Pugh A5, sem sinais de 
hipertensão portal. Tomografia de abdome total com contraste 
trifásico demonstrou nódulo único de 3,5 cm de diâmetro em 
segmentos II/III do fígado, sugestivo de carcinoma hepatocelular. 
Qual a melhor conduta para tratamento desta lesão? 
 
(A) Ressecção do setor lateral esquerdo do fígado. 
(B) Quimioembolização arterial. 
(C) Ablação por radiofrequência. 
(D) Tratamento sistêmico com sorafenibe. 
 
QUESTÃO 16 
Mulher, 36 anos, em uso de anticoncepcional oral há 8 anos, com 
diagnóstico de nódulo hepático ao ultrassom. Realizada 
ressonância nuclear magnética com contraste hepatoespecífico 
que evidenciou lesão nodular hepática de 2,7 cm em segmento 
III do fígado, sugestiva de adenoma hepático. O uso do 
anticoncepcional foi prontamente interrompido sob orientação de 
seu ginecologista. Com relação à lesão hepática, deve-se: 
 
(A) Indicar ressecção cirúrgica (nodulectomia). 
(B) Indicar ressecção cirúrgica (setorectomia lateral esquerda). 
(C) Manter seguimento clínico, com exame de imagem de 
controle em 6 meses. 
(D) Não há necessidade de seguimento, considerando que 
paciente suspendeu o uso de anticoncepcional. 
 
QUESTÃO 17 
Paciente de 47 anos, com IMC de 35kg/m2, diabetes tipo 2 há 5 
anos, com queixa de dispepsia importante, com melhora parcial 
após uso de omeprazol em dose otimizada. Endoscopia digestiva 
alta mostra mucosa esofágica em terço distal de aspecto colunar, 
com biópsia comprovando metaplasia intestinal sem displasia. 
Com relação ao tratamento cirúrgico para o caso em questão, 
assinale a melhor alternativa: 
 
(A) Gastrectomia vertical. 
(B) Hiatoplastia com fundoplicatura total à Nissen. 
(C) Hiatoplastia com fundoplicatura parcial à Toupet. 
(D) Gastroplastia com derivação em Y de Roux (Bypass 
gástrico). 
 
QUESTÃO 18 
Paciente de 43 anos em pós-operatório tardio de Gastroplastia 
com derivação em Y de Roux (Bypass gástrico) para tratamento 
de obesidade. Evoluiu com reganho de 70% do peso perdido no 
último ano. Estudo radiológico contrastado demonstra gastro-
jejuno anastomose em bom aspecto, sem sinais de refluxo 
gastroesofágico e estômago excluso contrastado. A melhor 
conduta em relação ao reganho de peso é: 
 
(A) Cirurgia revisional com correção de fístula gastro-gástrica. 
(B) Cirurgia revisional com alongamento de alça alimentar. 
(C) Cirurgia revisional com conversão para cirurgia de 
Scopinaro. 
(D) Não há indicação cirúrgica nesse momento, devendo-se 
intensificar o acompanhamento multiprofissional. 
 
 
 
 
QUESTÃO 19 
Paciente de 35 anos submetida à Gastroplastia com derivação 
em Y de Roux (Bypass gástrico) por videolaparoscopia há 2 anos, 
com boa evolução de perda de peso. Vem apresentando crises 
de dor abdominal difusa, em cólica, mais intensa em epigástrio e 
com irradiação dorsal, principalmente pós alimentar, com alguns 
episódios de diarréia. No atendimento no pronto socorro, realizou 
exames de radiografia simples do abdômen e ultrassonografia de 
abdome, os quais não mostraram alterações. 
Qual das alternativas representa o diagnóstico mais provável 
para o caso clínico? 
 
(A) Dor abdominal por úlcera gástrica. 
(B) Claudicação intestinal. 
(C) Hérnia interna recorrente. 
(D) Colite bacteriana recorrente. 
 
QUESTÃO 20 
Paciente em programação de cirurgia bariátrica. Durante preparo 
para cirurgia, teve perda de 20% de excesso de peso (calculado 
para IMC ideal de 25km/m2), com IMC atual de 36kg/m2. Tem 
antecedente de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, 
ambos com tratamento medicamentoso otimizado. Sobre o caso, 
assinale a melhor conduta: 
 
(A) A cirurgia bariátrica não deve mais ser realizada 
considerando que o paciente teve perda de 20% do 
excesso de peso. 
(B) Deve-se manter conduta cirúrgica proposta inicialmente. 
(C) A cirurgia bariátrica não deve mais ser realizada 
considerando IMC atual menor que 40kg/m2. 
(D) A cirurgia bariátrica deve ser proposta para o paciente em 
questão apenas se houver reganho de peso a partir desse 
momento. 
 
QUESTÃO 21 
Paciente de 48 anos admitido em Unidade de Pronto 
Atendimento com quadro de dor abdominal de forte intensidade. 
Radiografia simples de abdome demonstra pneumoperitônio. 
Durante laparotomia de urgência, foi evidenciada obstrução em 
alça fechada com perfuração de ceco e lesão neoplásica 
obstrutiva em reto baixo, a 4cm de borda anal ao toque retal. Qual 
a melhor conduta a ser tomada durante a cirurgia de urgência? 
 
(A) Colectomia total com ressecção de lesão primária e 
ileostomia terminal. 
(B) Rafia de ceco com ileostomia em alça à montante da lesão. 
(C) Colectomia total com ressecção da lesão primária e íleo 
reto anastomose. 
(D) Colectomia direita com ileostomia à Mikulicz.Página 6/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 22 
Paciente com dor anal há 2 anos e sangramento frequente às 
evacuações. Exame físico revela lesão ulcerada em canal anal 
com 3,0 cm de diâmetro, dolorosa e friável ao toque retal. Biopsia 
realizada durante anuscopia confirma diagnóstico de carcinoma 
espinocelular de canal anal. Estadiamento demonstra ausência 
de lesões à distância e ressonância de pelve confirma lesão 
neoplásica restrita ao canal anal. Qual a melhor conduta para o 
caso nesse momento? 
(A) Tratamento neoadjuvante com quimio e radioterapia de 
curta duração seguido de amputação de canal anal com 
colostomia terminal. 
(B) Tratamento neoadjuvante com quimio e radioterapia 
seguido de proctectomia com anastomose coloanal. 
(C) Tratamento com quimio e radioterapia exclusivas. 
(D) Imunoterapia exclusiva. 
 
QUESTÃO 23 
Homem, 56 anos, com dor em fossa ilíaca esquerda há 2 dias, 
sem febre. Tem antecedente de doença diverticular (confirmada 
por colonoscopia recente em exame de rotina). Durante 
atendimento na unidade de pronto atendimento, tomografia de 
abdome total com contraste endovenoso demonstra apendagite 
epiplóica em região de fossa ilíaca esquerda, sem outros 
achados no exame de imagem no contexto de urgência. Com 
relação ao diagnóstico, qual o melhor tratamento a ser proposto 
nesse momento? 
 
(A) Internação para antibioticoterapia parenteral. 
(B) Analgesia e anti-inflamatório domiciliar. 
(C) Antibioticoterapia oral domiciliar. 
(D) Retossigmoidectomia de urgência. 
 
QUESTÃO 24 
Paciente gestante de 34 semanas com queixa de dor anal 
importante. Exame físico demonstra hemorróida externa com 
trombose, sem sinais de infecção secundária. Toque retal não 
realizado por dor importante no momento do exame. Sobre o 
caso, assinale a melhor alternativa: 
 
(A) Deve-se propor tratamento clínico e contraindicar parto 
vaginal. 
(B) Deve-se propor tratamento cirúrgico e contraindicar parto 
vaginal. 
(C) Deve-se propor tratamento clínico e não contraindicar parto 
vaginal. 
(D) Deve-se propor tratamento cirúrgico e não contraindicar 
parto vaginal. 
 
QUESTÃO 25 
Homem, 24 anos, com diagnóstico de Doença de Crohn. 
Apresenta nos últimos 6 meses quadro de dor abdominal 
frequente com sensação de distensão pós-prandial. Já internado 
por vômitos em outras ocasiões e em acompanhamento clínico 
em uso de medicação biológica em doses crescentes. 
Tomografia de abdome mostra espessamento importante em íleo 
terminal, junto à válvula ileocecal. Qual a melhor conduta para o 
caso? 
 
(A) Ressecção ileocecal com anastomose íleo-cólica. 
(B) Colectomia direita com ligadura dos vasos íleo-cólicos em 
sua origem na a. mesentérica superior. 
(C) Plastia de válvula ileocecal. 
(D) Derivação interna com ileotransverso anastomose. 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 26 e 27: 
Homem de 67 anos procura o pronto-socorro com queixa de 
hiperemia e dor ao redor de ileostomia e parada de eliminação 
de secreções pela mesma, há 2 dias. Fez cirurgia para 
tratamento de câncer de cólon há 3 anos, na urgência, quando 
foi feita a ileostomia terminal. Está livre de doença neoplásica até 
este momento, de acordo com a oncologia clínica (sic). O 
paciente diz ainda que está em preparo para fazer a reconstrução 
do trânsito intestinal. Ao exame físico, nota-se abaulamento 
doloroso e hiperemia à volta da ileostomia. Esta apresenta 
coloração vinhosa e está edemaciada. A bolsa está vazia, não 
tendo sequer gás. Ao toque, que é muito doloroso, a ileostomia 
está pérvia, embora pareça estreitada. 
Esta é a foto do abdome do paciente na chegada ao pronto-
socorro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 26 
Em relação ao problema deste paciente, é correto afirmar: 
 
(A) Por se tratar de doença neoplásica, a reconstrução do 
trânsito intestinal, com fechamento da ileostomia, está 
contraindicada neste momento. 
(B) O quadro de obstrução intestinal está descartado, visto que 
a ileostomia está pérvia ao toque. 
(C) A tomografia de abdome e pelve com contraste descarta 
com segurança a hipótese de estrangulamento. 
(D) Deve tratar-se de hérnia paraileostômica, com 
encarceramento de intestino delgado e sofrimento vascular. 
 
QUESTÃO 27 
Em relação à condução deste caso, é correto: 
 
(A) Deve ser feita cirurgia de urgência e confeccionada nova 
ileostomia, devido ao quadro de obstrução intestinal. 
(B) No fechamento de ostomias, o uso de tela de material 
inabsorvível está contraindicado, pelo alto grau de 
contaminação do campo cirúrgico. 
(C) A reconstrução do trânsito intestinal não deve sequer ser 
considerada em casos de suspeita de hérnia estrangulada. 
(D) O paciente deve fazer enema opaco e avaliação 
endoscópica de todo o cólon e da região da ileostomia, 
antes de se proceder ao tratamento cirúrgico desta 
complicação. 
 
 
 
 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 7/24 
QUESTÃO 28 
Uma mulher de 38 anos vem ao pronto-socorro com queixa de 
dor abdominal em região epigástrica e hipocôndrio direito há 1 
semana. Diz que a dor é de forte intensidade e piora após a 
alimentação. Nega alteração do hábito intestinal. Há dois dias, 
vem tendo náuseas e vômitos. Nega cirurgias prévias, outras 
doenças, uso de medicações, icterícia, colúria ou acolia fecal. 
Está em bom estado geral, corada, desidratada e anictérica. Tem 
dor à palpação abdominal profunda, na região do rebordo costal 
direito, interrompendo a respiração profunda por causa da dor. 
A ultrassonografia mostra vesícula biliar com parede de 
espessura normal, com microcálculos e sem dilatação de vias 
biliares. 
Qual deve ser a sequência correta para o atendimento desta 
paciente, além de administrar sintomáticos e fazer hidratação 
venosa? 
 
(A) Dosagem de eletrólitos e pesquisa de coledocolitíase, 
antes da cirurgia de urgência. 
(B) Encaminhamento para colecistectomia eletiva. 
(C) Dosagem de eletrólitos e preparo para colecistectomia por 
videolaparoscopia, na urgência. 
(D) Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) 
antes da colecistectomia, devido à presença de 
microcálculos. 
 
ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 29 e 30: 
Uma senhora de 54 anos está em seguimento pré-operatório por 
hérnia incisional abdominal. Refere diabetes mellitus, apneia do 
sono, esteatose hepática e dislipidemia. IMC: 37,5 kg/m2. 
Tabagista. Foi realizada tomografia, onde se observa anel 
herniário de 9,2 X 7,5 cm e relação volume herniário/cavidade 
abdominal de 15%. Exames laboratoriais: 
hemoglobima: 12,5 g/dL, HbA1c: 9,5%, creatinina: 1,5 mg/dL e 
albumina: 3,1 g/dL. 
 
QUESTÃO 29 
Qual é a classificação da hérnia desta paciente e qual é o preparo 
pré-operatório mais adequado, entre as opções apresentadas? 
 
(A) Hérnia moderada. Iniciar protocolo de pneumoperitônio pré-
operatório progressivo. Se a espirometria mostrar distúrbio 
ventilatório, iniciar corticoide 5 dias antes da operação. 
Suspender o tabagismo desde já. 
(B) Hérnia grande. Iniciar programa de emagrecimento, 
ponderando inclusive a oportunidade de fazer gastroplastia 
para obesidade mórbida. Manter HbA1C < 8% e suspender 
o tabagismo ao menos 4 semanas antes da operação. 
(C) Hérnia muito grande. Iniciar CPAP noturno ao menos 
quatro semanas antes da operação. Fazer protocolo de 
pneumoperitônio pré-operatório progressivo, além de 
suspender o tabagismo. 
(D) Hérnia moderada. Manter HbA1C < 8% e suspender o 
tabagismo ao menos duas semanas antes da operação. 
Fazer gastroplastia no mesmo ato operatório da correção 
da hérnia incisional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 30 
Durante o seguimento pré-operatório, a paciente precisou ser 
internada no pronto-socorro devido a dor abdominal intensa na 
região da hérnia, febre e vômitos, havia 2 dias. Foi proposta 
cirurgia de urgência, identificando-se necrose isquêmica (sem 
perfuração) de 30 cm de jejuno. Foi feita enterectomia com 
anastomose primáriajejunojejunal. A paciente, apesar da 
necrose de delgado, ficou estável hemodinamicamente durante 
toda a operação. Qual é a consideração mais apropriada a 
respeito da conduta? 
 
(A) Fechamento provisório do abdome à Barker, por causa da 
contaminação e para prevenção da síndrome 
compartimental abdominal; reoperação em 48 a 72 horas, 
para revisão (second look) e provável fechamento definitivo 
do abdome, com tela. 
(B) Hernioplastia com fechamento primário da parede 
abdominal, borda a borda, com pontos separados de fio 
inabsorvível, reforçando a parede com tela de polipropileno. 
(C) Fechamento primário da parede abdominal, com incisão 
relaxadora, reforço do fechamento da aponeurose com tela 
de polipropileno e monitorização da PIA (pressão intra-
abdominal) durante a operação e nos primeiros dias de pós-
operatório. 
(D) Fechamento da parede abdominal com separação de 
componentes, sem o uso de tela, por causa da necrose 
intestinal, e monitorização da PIA (pressão intra-abdominal) 
durante toda a operação. 
 
QUESTÃO 31 
Um paciente de 57 anos, sem antecedentes mórbidos relevantes, 
está no primeiro pós-operatório de retossigmoidectomia, por via 
convencional, por tumor obstrutivo de cólon. Foi submetido à 
operação de Hartmann. Recebeu antibioticoterapia profilática na 
indução anestésica. Queixa-se de dor na incisão e tem 
desconforto abdominal difuso. A incisão está com bom aspecto. 
Pulso: 100 bpm, PA: 110 X 70 mmHg, T: 37,7 oC, frequência 
respiratória: 16 irpm, saturação de O2: 96%, em ar ambiente. 
Diagnóstico mais provável e melhor conduta: 
 
(A) Tromboembolismo pulmonar (TEP). Anticoagulação, 
Doppler de membros inferiores e tomografia de tórax com 
protocolo TEP. 
(B) Pós-operatório dentro do esperado. Analgesia e 
fisioterapia. 
(C) Infecção de ferida operatória. Antibioticoterapia empírica. 
(D) Deiscência de coto retal. Tomografia de abdome. 
 
QUESTÃO 32 
Um homem de 54 anos está no primeiro pós-operatório de 
hernioplastia à Lichtenstein. A cirurgia não teve intercorrências 
intraoperatórias. Comorbidades: IMC: 40 kg/m2, hipertenso, 
tabagista, diabético não insulino dependente. Pelas 
comorbidades, recebeu uma dose de heparina (5.000 UI) logo ao 
chegar ao leito da enfermaria. Queixa-se de abaulamento 
acentuado na região inguinal operada, com sangramento 
persistente pela ferida operatória, sendo necessárias várias 
trocas de curativo. Conduta mais apropriada: 
 
(A) Revisão da hemostasia em centro cirúrgico. 
(B) Ácido tranexâmico, protamina e curativo compressivo. 
(C) Drenagem da ferida à beira leito, com dreno de Penrose e 
curativo compressivo. 
(D) Arteriografia, seguida de reabordagem em centro cirúrgico, 
se o sangramento persistir. 
 
 
Página 8/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 33 
Um homem de 25 anos, sem comorbidades, está no segundo 
pós-operatório de laparotomia exploradora por úlcera pré-pilórica 
perfurada. Foi feita sutura da úlcera e drenagem da cavidade, 
sem intercorrências. Queixa-se de dor abdominal difusa (5 em 
escala analógica de 0 a 10) e náuseas. Pulso: 100 bpm, 
PA: 100 X 70 mmHg, T: 36,7 C. A ferida operatória está com 
bom aspecto e o dreno abdominal teve débito de cerca de 210 mL 
de secreção biliosa em 24 horas. Conduta mais adequada: 
 
(A) Endoscopia digestiva e colocação de prótese. 
(B) Tomografia de abdome com contraste oral. 
(C) Sonda nasogástrica aberta e nutrição parenteral. 
(D) Reoperação. 
 
QUESTÃO 34 
Um senhor de 69 anos, obeso, foi internado por 
descompensação diabética, com necrose seca de hálux (pé 
diabético), completando duas semanas de internação e 
antibioticoterapia com ciprofloxacina e clindamicina, com boa 
resposta clínica. Faz uso de metformina, omeprazol (por refluxo 
gastroesofágico) e codeína (pela dor no hálux). Volta ao pronto-
socorro alguns dias após a alta, por quadro de pré-sincope e 
diarreia profusa. Está em regular estado geral, mas bastante 
desidratado. Temperatura: 37,4 C, pulso: 110 bpm, PA: 
100 X 70 mmHg. O abdome está bastante distendido e doloroso, 
ficando dúvida sobre sinais de irritação peritoneal. Não tem sinais 
de infecção na lesão do hálux. Melhor conduta inicial, além de 
jejum oral e hidratação venosa: 
 
(A) Pesquisa de toxinas de Clostridioides difficile nas fezes. 
Suspensão de omeprazol. Introdução de vancomicina ou 
metronidazole oral. 
(B) Coprocultura e introdução empírica de antibiótico 
carbapenêmico. 
(C) Tomografia computadorizada, antidiarreicos e probióticos. 
(D) Laparotomia exploradora, por provável megacólon tóxico. 
 
QUESTÃO 35 
Um senhor de 53 anos, etilista de uma garrafa de destilado por 
dia, deu entrada no pronto-socorro com quadro compatível com 
colecistite aguda. Foi submetido a colecistectomia de urgência, 
sem intercorrências. Na unidade de terapia intensiva (UTI), no 
pós-operatório, evoluiu inicialmente sem disfunções orgânicas. 
Cerca de 36 horas após a chegada à UTI, apresentou agitação 
psicomotora, sudorese e taquicardia. Pulso = frequência 
cardíaca: 145 bpm, ritmo sinusal, PA: 170 X 100 mmHg. Teve 
ainda um episódio de crise convulsiva tônico-clônica 
generalizada, com reversão espontânea em 1 minuto. 
Gasometria arterial: pH: 7,50, paO2: 80 mmHg, paCO2: 32 mmHg, 
bicarbonato: 21 mEq/L, BE: -1, SatO2: 96%. Na+: 154 mEq/L, 
dextro: 90 mg/dL. Restante dos exames: normais. 
Qual é o diagnóstico mais provável e a melhor conduta? 
 
(A) Sepse. Antibioticoterapia de amplo espectro, inicialmente 
empírica. 
(B) Síndrome de abstinência. Diazepam. 
(C) Peritonite. Nova abordagem cirúrgica. 
(D) Delirium hiperativo. Neuroléptico. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 36 
Uma paciente de 57 anos, obesa, submetida a correção de hérnia 
incisional gigante com colocação de tela, foi encaminhada à 
unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorização pós-
operatória. Durante o procedimento cirúrgico, a paciente recebeu 
cerca de 6.000 mL de soluções cristaloides. Nas primeiras horas 
após a cirurgia, a paciente evoluiu com abdome tenso, piora do 
padrão respiratório e da complacência pulmonar e anúria. 
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e qual a conduta 
imediata que deve ser tomada? 
 
(A) Hemorragia pós-operatória. Coleta de hemoglobina e 
coagulograma e fazer tromboelastograma e tomografia de 
abdome e pelve. 
(B) Síndrome compartimental abdominal. Mensuração da 
pressão intravesical e solicitar imediatamente avaliação 
cirúrgica, para fazer peritoniostomia. 
(C) Síndrome compartimental abdominal. Mensuração da 
pressão intravesical, sondagem nasogástrica 
descompressiva, aprofundamento da sedação com 
bloqueio neuromuscular e evitar excesso de fluidos. 
(D) Infecção de sítio cirúrgico. Troca de sondas e cateteres, 
coleta de culturas e administração de antibióticos de amplo 
espectro. 
 
QUESTÃO 37 
Um paciente 22 anos, vítima de queda de moto após colisão com 
anteparo fixo, encontrado na cena com Glasgow 6, foi submetido 
a intubação orotraqueal pela equipe de atendimento pré-
hospitalar. Avaliado e reanimado na sala de emergência, foi 
transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI). A 
tomografia de crânio mostra edema cerebral difuso. Não foram 
achadas outras alterações relevantes. 
Após 24 horas, o paciente está com Glasgow 3T, com pupilas 
mediofixas, sem sedação. Saturação de O2, com fração inspirada 
de O2 de 100%: 92%, PA: 70 X 30 mmHg, pulso: 145 bpm, 
diurese: 100 mL nas últimas 6 horas, temperatura central: 
34,2 C. Exames laboratoriais: Na+: 154 mEq/L, 
lactato: 39 mg/dL, creatinina: 2,5 mg/dL. 
Quais devem ser as condutas imediatas? 
 
(A) Notificar a Organização de Procura de Órgãos (OPO) e 
convocar a família para propor cuidados paliativos, visto 
que o paciente não pode ser doador, pelas condições 
clínicas. 
(B) Iniciar a primeira prova de morte encefálica com uso de 
pressão positiva, para evitar hipóxia grave durante a prova. 
(C) Passar sonda nasoenteral, aumentar o aporte de água livre, 
coletar hemocultura, cultura desecreção traqueal e 
urocultura e iniciar antibioticoterapia de amplo espectro. 
(D) Expansão volêmica, passagem de cateter venoso central e 
uso de vasopressores para manter pressão arterial média 
(PAM) > 65 mmHg. 
 
QUESTÃO 38 
Em qual das situações a seguir está contraindicada a abordagem 
cirúrgica laparoscópica? 
 
(A) Paciente com lesão cerebral traumática com abertura 
ocular apenas ao estímulo de pressão e sem resposta 
verbal. 
(B) Terceiro trimestre da gestação. 
(C) Paciente cardiopata que já fez revascularização do 
miocárdio. 
(D) Abdome agudo com peritonite difusa. 
 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 9/24 
QUESTÃO 39 
Um paciente 45 anos, sem comorbidades, foi vítima de queda de 
moto, sofrendo fratura fechada da diáfise do fêmur direito. Na 
avaliação inicial, não foram achadas outras lesões significativas. 
Cerca de 24 horas após o trauma, enquanto aguardava o 
procedimento cirúrgico ortopédico definitivo, evoluiu com 
rebaixamento do nível de consciência, hipoxemia e petéquias em 
região torácica alta. 
Qual é a principal hipótese diagnóstica e qual deve ser a conduta, 
além de suporte ventilatório e clínico? 
 
(A) Embolia gordurosa. Postergar a fixação da fratura até 
normalização das condições clínicas. 
(B) Lesão cerebral traumática grave e contusão pulmonar. 
Medidas clínicas para hipertensão intracraniana e 
avaliação neurocirúrgica de urgência. 
(C) Embolia gordurosa. Fixação da fratura de fêmur logo que 
possível. 
(D) Lesão cerebral traumática grave e contusão pulmonar. 
“Pulso” de corticosteroides. 
 
QUESTÃO 40 
Um homem de 33 anos, vítima de colisão automobilística, sofreu 
traumatismo craniencefálico moderado e trauma de tórax e 
abdome. Teve necessidade de esplenectomia, devido a lesão 
grave de baço. Foi extubado no segundo pós-operatório, 
mantendo-se em Glasgow 12 desde então. No quinto dia pós-
trauma, passa a apresentar febre (38,2 C) e leucocitose. No dia 
seguinte, encontra-se no seguinte estado: Glasgow: 9, frequência 
respiratória: 40 incursões por minuto, com uso de musculatura 
acessória, saturação de O2, com máscara de oxigênio não 
reinalante: 87%, pressão arterial: 60 x 40 mmHg, frequência 
cardíaca: 145 batimentos por minuto, tempo de enchimento 
capilar: 4 segundos. O laboratório revela leucocitose, aumento 
acentuado do lactato sérico e disfunção renal aguda (depuração 
de creatinina estimada: 20 mL/minuto). 
Quais são as condutas imediatas mais apropriadas, além de 
expansão volêmica? 
 
(A) Intubação traqueal, dobutamina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, angiotomografia com 
protocolo para embolia pulmonar e início imediato de 
anticoagulação plena com heparina de baixo peso 
molecular. 
(B) Intubação traqueal, noradrenalina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, coleta de culturas, radiografia 
de tórax e início imediato de antibioticoterapia de amplo 
espectro. 
(C) Ventilação não invasiva, dobutamina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, coleta de culturas, radiografia 
de tórax e início imediato de antibioticoterapia de amplo 
espectro. 
(D) Ventilação não invasiva, noradrenalina, se necessária para 
estabilização hemodinâmica, angiotomografia com 
protocolo para embolia pulmonar e início imediato de 
anticoagulação plena com heparina de baixo peso 
molecular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 41 
Uma senhora de 59 anos foi operada eletivamente por neoplasia 
de sigmoide. No sétimo pós-operatório, foi diagnosticada 
deiscência da anastomose colorretal, pela saída de conteúdo 
entérico pelo dreno abdominal. A paciente foi prontamente 
reoperada. Após a reintervenção cirúrgica, a paciente teve infarto 
do miocárdio e evoluiu de maneira crítica, estando agora em 
ventilação mecânica e em uso de drogas vasoativas. Apesar da 
correta identificação e tratamento da deiscência, a filha, que é a 
responsável pela paciente, suspeita de erro médico, exigindo 
acesso pleno ao prontuário de sua mãe e solicitando a cópia 
integral do mesmo. Qual é a alternativa correta, a respeito desta 
solicitação? 
 
(A) O prontuário deve ser enviado para revisão pelo comitê de 
ética do hospital e, só depois, a filha poderá ter acesso a 
ele. 
(B) Deve ser permitido o acesso ao prontuário apenas 
mediante procuração legal. 
(C) Apenas após a recuperação ou o óbito da mãe é que a filha 
poderá ter acesso ao prontuário dela, por causa do sigilo 
médico. 
(D) Deve ser providenciado prontamente o acesso integral ao 
prontuário da paciente. 
 
QUESTÃO 42 
Durante o preparo pré-operatório para operação de gastroplastia, 
um paciente de 45 anos com IMC = 42,5 kg/m2, informa que é 
testemunha de Jeová e apresenta um parecer jurídico que o 
protege contra transfusão sanguínea compulsória. Qual é a 
alternativa correta, a respeito da condução do caso? 
 
(A) O médico pode opor-se a operar este paciente, bastando 
referenciá-lo para outro médico da rede de atendimento. 
(B) Como o paciente já apresenta parecer jurídico, o médico é 
obrigado a fazer a cirurgia sem utilizar transfusão 
sanguínea. 
(C) O médico deve operar o paciente e fazer transfusão 
sanguínea, se for pertinente, independentemente de 
qualquer parecer jurídico. 
(D) O caso deve ser encaminhado para o comitê de ética 
médica do hospital, que decidirá sobre o que fazer. 
 
QUESTÃO 43 
Vítima de ferimento por arma de fogo em hipocôndrio direito, um 
paciente de 30 anos deu entrada no pronto-socorro estável 
hemodinamicamente. A tomografia de abdome mostrou 
ferimento hepático, nos segmentos 6 e 7, com líquido ao redor do 
fígado. Optou-se por realizar videolaparoscopia. Foi achado 
apenas sangue ao redor do fígado. Os ferimentos foram 
visualizados, não havendo sangramento nem saída de bile. 
Optou-se por aspirar todo o sangue. No quinto dia pós-
laparoscopia, o paciente, que aparentemente vinha evoluído 
bem, embora com aceitação alimentar ainda ruim, apresentou 
dor e distensão abdominal, além de febre e icterícia. 
Qual é a melhor conduta, neste momento? 
 
(A) Laparotomia exploradora. 
(B) Nova videolaparoscopia. 
(C) Pesquisa de foco infeccioso (culturas e radiografia) e 
observação clínica. 
(D) Tomografia de abdome e pelve. 
 
 
 
 
Página 10/24 Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP 
QUESTÃO 44 
Atropelada por ônibus, uma menina de 12 anos é transportada 
de helicóptero para o pronto-socorro. Atendimento realizado na 
cena: imobilização com colar cervical e prancha rígida, intubação 
traqueal, ventilação mecânica, acesso venoso em membro 
superior direito e administração de soro fisiológico. Saturação de 
O2: 85%, frequência cardíaca: 140 bpm. Ao dar entrada na sala 
de emergência, a criança continuava com saturação em torno de 
83%, apesar de FiO2 de 100%, e com frequência cardíaca de 
120 bpm. No exame clínico do tórax, nota-se ausência de 
murmúrio vesicular do lado esquerdo. Qual é a principal suspeita 
clínica e qual deve ser a primeira medida terapêutica? 
 
(A) Pneumotórax hipertensivo. Drenagem torácica no quinto 
espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média. 
(B) Atelectasia por intubação seletiva. Reposicionamento do 
tubo traqueal. 
(C) Pneumotórax hipertensivo. Punção torácica no segundo 
espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. 
(D) Pneumotórax simples. Radiografia de tórax na sala de 
emergência, seguida de drenagem de tórax. 
 
QUESTÃO 45 
Uma senhora de 69 anos, tem quadro de dor localizada em 
hipocôndrio direito, acompanhada de anorexia e náuseas. O 
exame de ultrassonografia mostra vesícula biliar com cálculos. 
Foi submetida a colecistectomia videolaparoscópica, que não 
teve intercorrências. Saiu de alta após 48 horas. O exame 
anatomopatológico da vesícula biliar mostrou adenocarcinoma 
localizado no fundo da vesícula, com invasão até a lâmina própria 
(estadiamento: pT1a). Qual é a melhor conduta, agora? 
 
(A) Nova operação para ressecção do leito vesicular. 
(B) Reoperação para ressecção hepática central, associadaa 
limpeza ganglionar (linfadenectomia). 
(C) Acompanhamento ambulatorial, pois a colecistectomia é 
considerada curativa em mais de 80% desses casos. 
(D) Quimioterapia com 5-fluorouracil (5-FU), combinado a 
doxorrubicina. 
 
QUESTÃO 46 
Um rapaz de 23 anos foi vítima de ferimento por projétil de arma 
de fogo, com entrada no hemitórax esquerdo, na zona perigosa 
de Ziedler. Chega à sala de emergência agitado, com hálito 
etílico, taquipneico e descorado. Pressão arterial: 60 x 40 mmHg, 
pulso: 140 batimentos por minuto. Nota-se estase jugular bilateral 
e não há desvio de traqueia. À ausculta pulmonar, o murmúrio 
vesicular está diminuído à esquerda, embora sem 
hipertimpanismo, e normal à direita. Não tem dor abdominal à 
palpação. Subitamente, o paciente apresenta parada cardíaca e 
é intubado com sucesso. Qual o diagnóstico mais provável e a 
próxima conduta? 
 
(A) Tamponamento cardíaco. Toracotomia anterolateral 
esquerda. 
(B) Pneumotórax hipertensivo esquerdo. Drenagem torácica. 
(C) Choque hipovolêmico. Sangue tipo O Rh negativo e 
massagem cardíaca externa. 
(D) Hemotórax maciço. Drenagem torácica. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 47 
Uma mulher de 69 anos, hipertensa e diabética, tem história de 
dor abdominal localizada em região de flanco e fossa ilíaca 
esquerda, associada a febre de 38 °C e calafrios, há 5 dias. 
Pulso: 110 bpm, rítmico; PA: 120 X 80 mmHg. O abdome é 
doloroso na região da fossa ilíaca esquerda, com sinais de 
peritonismo no quadrante inferior esquerdo. O exame 
tomográfico mostra diverticulite aguda, tipo Hinchey II, com 
abscesso de 6,0 cm x 6,0 cm x 4,0 cm, localizado na região do 
cólon sigmoide. Qual é a melhor conduta, em condições ideais, 
além de cuidados dietéticos e antibioticoterapia? 
 
(A) Hidratação intravenosa e controle clínico, internada. 
(B) Laparotomia exploradora com ressecção cólica, 
anastomose primária em dois planos e drenagem da 
cavidade abdominal. 
(C) Laparotomia exploradora, com ressecção do segmento 
cólico acometido e cirurgia de Hartmann. 
(D) Drenagem percutânea do abscesso, guiada por radiologia 
intervencionista. 
 
QUESTÃO 48 
Uma criança de 8 anos, vítima de atropelamento, chega ao 
pronto-socorro, trazida pelo Resgate, lúcida, orientada (Glasgow 
15), taquipneica, com pressão arterial 90 X 50 mmHg e 
frequência cardíaca de 120 bpm. Tem trauma grave no membro 
inferior direito, com extensa lesão de partes moles. Tem 
torniquete na coxa, aplicado pelo socorrista há 20 minutos. 
Queixa-se dor abdominal, tendo descompressão brusca (DB) +. 
Os RHA estão +. O FAST é negativo. Qual é a melhor conduta 
para o quadro abdominal desta criança? 
 
(A) Angiotomografia de abdome. 
(B) Laparotomia ou laparoscopia. 
(C) Observação e repetição do FAST. 
(D) Reavaliação após conduta ortopédica. 
 
QUESTÃO 49 
Você é chamado para avaliar um paciente de 30 anos internado 
na UTI de Queimados com cerca de 60 % de área corpórea 
queimada (predominantemente segundo grau). O trauma ocorreu 
há 48 horas e o paciente já recebeu reposição de volume intensa. 
Está sedado e curarizado, em ventilação mecânica. Chocado 
logo após o trauma, chegou a apresentar melhora inicial, mas 
agora vem apresentando piora na função renal e ventilatória. 
Está em anasarca. Diversas medidas da pressão intravesical têm 
mostrado valores entre 30 e 35 cm de água. 
Qual deve ser a conduta? 
 
(A) Tomografia de abdome para avaliação de provável lesão 
despercebida. 
(B) Enteroclisma gota a gota, dieta enteral precoce e troca de 
antibióticos. 
(C) Laparotomia com peritoniostomia. 
(D) Melhora da reposição volêmica, com albumina ou plasma 
fresco congelado. 
 
QUESTÃO 50 
Qual das alterações a seguir é observada durante a 
laparoscopia? 
(A) Aumento da pressão endotraqueal. 
(B) Aumento da complacência pulmonar. 
(C) Aumento do fluxo sanguíneo portal. 
(D) Aumento do fluxo sanguíneo renal. 
 
Residência Médica 2021 - Faculdade de Medicina da USP Página 11/24 
QUESTÃO 51 
Paciente do sexo feminino, com 28 anos, procedente de Goiás, 
queixa-se do aparecimento de nódulos no pescoço há 1 mês. Ao 
exame físico, a única anormalidade é a palpação de 2 nódulos, 
com 1,0 e 2,0 cm de diâmetro, localizados no nível V à direita, 
endurecidos, móveis, indolores. Nesta situação, podemos afirmar 
que: 
 
(A) A provável origem para estes nódulos seria um carcinoma 
papilífero de ovário. 
(B) O exame citológico do material obtido através de uma 
biópsia aspirativa com agulha fina pode fechar o 
diagnóstico de carcinoma papilífero de tireóide metastático. 
(C) Uma biópsia incisional das massas, sob anestesia local, 
deve ser o primeiro procedimento a ser adotado, pois pode 
fornecer o diagnóstico definitivo de imediato. 
(D) O achado de células tireoideanas no material obtido através 
de uma biópsia aspirativa com agulha fina poderia, na 
verdade, criar mais confusão, por significar a presença de 
uma tireóide lateral aberrante. 
 
QUESTÃO 52 
É um fator de pior prognóstico do câncer bem diferenciado da 
glândula tireóide: 
 
(A) Corpos psamomatosos. 
(B) Idade abaixo dos 55 anos. 
(C) Alterações nucleares no carcinoma papilífero. 
(D) Presença de metástases hematogênicas. 
 
QUESTÃO 53 
Acerca dos esvaziamentos linfonodais cervicais, por favor 
assinale a alternativa correta: 
 
(A) Uma conduta aconselhável num pescoço N2c seria um 
esvaziamento linfonodal cervical bilateral. 
(B) Os esvaziamentos linfonodais cervicais seletivos radicais 
estendidos, por definição, são aqueles realizados para 
casos de pacientes com pescoço N0. 
(C) O esvaziamento linfonodal cervical radical modificado do 
tipo III implica na conservação do plexo cervical superficial, 
da alça cervical e da artéria cervical transversa. 
(D) Os esvaziamentos linfonodais cervicais eletivos devem 
sempre abranger os 8 níveis. 
 
QUESTÃO 54 
Quanto aos tumores de base de crânio, por favor assinale a 
alternativa correta: 
 
(A) A 2a. divisão do V nervo craniano passa pelo forame oval, 
representando importante via de disseminação tumoral. 
(B) A invasão do VIII nervo craniano é comum em tumores que 
acometem a parede medial do seio cavernoso. 
(C) As lesões tumorais do etmoide podem invadir a fossa 
craniana anterior, através da lâmina cribiforme. 
(D) Os nervos cranianos mais acometidos pelos tumores que 
invadem a crista galli são: X, XI e XII. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 55 
Qual é o músculo da laringe inervado pelo ramo externo do nervo 
laríngeo superior? 
 
(A) M. tireoaritenoide. 
(B) M. ariepiglótico. 
(C) M. cricoaritenoide posterior. 
(D) M. cricotireoideo. 
 
QUESTÃO 56 
Uma paciente com 48 anos apresentou um nódulo sólido com 1,0 
cm no lobo D da glândula tireoide diagnosticado por 
ultrassonografia, com calcificações grosseiras, classificado como 
TIRADS 3. As dosagens laboratoriais revelaram um T4 livre de 
1,4 ng/ml e um TSH de 1,8 uUI/ml. Foi feita uma punção-biópsia 
com agulha fina, cuja citologia foi classificada como Bethesda II. 
Com estes dados, qual seria a sua recomendação? 
 
(A) Imediata remoção cirúrgica, pelo risco elevado de 
malignidade. 
(B) Acompanhamento clínico e ultrassonográfico periódico. 
(C) Litotripsia extracorpórea das calcificações grosseiras. 
(D) Oferecer 2 alternativas terapêuticas para o tratamento 
deste bócio uninodular tóxico: uso do metimazol na dose de 
10mg vo/dia por um período mínimo de 6 meses, ou uma 
nodulectomia cirúrgica. 
 
QUESTÃO 57 
Por favor, assinale a alternativa correta: 
 
(A) O cistadenoma papilífero linfomatoso é o segundo tipo mais 
comum de tumor benigno da glândula parótida. 
(B) Existe uma doença nas glândulas salivares maiores que 
pode mimetizar uma neoplasia e está associada a um 
aumento na concentração de IgG-8. 
(C) A sialoadenite litiásica da glândula submandibular associa-
se ao hiperparatireoidismo primário em cerca de 70% dos 
casos. 
(D) O V nervo craniano atravessa a base do crânio na pars 
nervosa do forame jugular. 
 
QUESTÃO 58 
Paciente com 66anos, masculino, etilista moderado, fumante, 
notou há 5 meses um nódulo com crescimento progressivo, 
indolor. Ao exame físico, nota-se massa com 6,1 cm atingindo os 
níveis II e III à direita, móvel, sem outros nódulos palpáveis. A 
avaliação endoscópica não revelou qualquer lesão suspeita no 
trato aerodigestório superior e a punção-biópsia com agulha fina 
com exame citopatológico e imunocitoquímico resultou num 
carcinoma epidermoide pouco diferenciado, HPV– e EBV-. A 
tomografia computadorizada de tórax não revelou nódulos 
pulmonares suspeitos. Qual é o estadiamento clínico segundo a 
8a. versão das diretrizes da UICC/AJCCS? 
 
(A) T0N2M0. 
(B) T0N3aM0. 
(C) T0N3bM0. 
(D) T0N3cM0. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 59 
Por favor, escolha a alternativa correta acerca da glândula 
tireoide: 
 
(A) A glândula paratireoide inferior localiza-se em geral lateral 
e posteriormente ao nervo recorrente ipsilateral. 
(B) O ponto mais vulnerável do nervo recorrente durante uma 
tireoidectomia é o ligamento de Gruber. 
(C) O tubérculo de Zukerkandl situa-se normalmente na porção 
mais alta do lobo piramidal. 
(D) O nervo laríngeo inferior direito apresenta um aspecto 
oblíquo ao sulco traqueoesofágico direito quando 
comparado ao nervo laríngeo inferior esquerdo, que tem um 
trajeto mais paralelo em relação ao sulco traqueoesofágico 
esquerdo. 
 
QUESTÃO 60 
Por favor, assinale a alternativa correta: 
 
(A) A rânula é uma dilatação cística da glândula 
submandibular. 
(B) O carcinoma adenocístico caracteriza-se por um acentuado 
neurotropismo. 
(C) A localização mais comum do adenoma pleomórfico da 
glândula parótida é no lobo profundo. 
(D) A divisão da glândula submandibular em lobos superficial e 
profundo é definida por um plano formado pelo nervo facial 
e seus ramos. 
 
QUESTÃO 61 
Por favor, assinale a alternativa correta: 
 
(A) O principal fator etiopatogênico do carcinoma epidermoide 
cutâneo é a associação entre tabagismo e etilismo. 
(B) O dermatofibrossarcoma protuberans caracteriza-se pela 
presença de metástases hematogênicas em mais de 60% 
dos pacientes já na sua avaliação inicial. 
(C) O subtipo esclerodermiforme representa uma forma mais 
agressiva de carcinoma basocelular de pele. 
(D) O queratoacantoma é uma forma muito agressiva de câncer 
cutâneo. 
 
QUESTÃO 62 
Acerca dos melanomas malignos de Cabeça e Pescoço: 
 
(A) A classificação de Breslow não tem valor prognóstico, 
devendo se considerar apenas a classificação de Clark 
para o planejamento terapêutico. 
(B) A margem de segurança para a ressecção cirúrgica nos 
melanomas com espessura inferior a 0,75mm deve ser de, 
no mínimo, 5cm. 
(C) O melanoma nodular tem prognóstico melhor do que o 
lentigo maligno, pois este último é, habitualmente, mais 
disseminado. 
(D) O controle das margens de ressecção por biópsias de 
congelação é problemático, pois é possível a presença de 
melanócitos intra-epidérmicos na pele normal adjacente, 
dificultando a caracterização de uma margem livre. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 63 
Quais são os nervos mais expostos a uma lesão inadvertida 
durante uma abordagem cirúrgica da glândula submandibular? 
 
(A) Nn. mandibular marginal, lingual e hipoglosso. 
(B) Nn. mandibular marginal, vago e glossofaríngeo. 
(C) Nn. frênico, auriculotemporal e cadeia simpática. 
(D) Nn. glossofaríngeo, vago e plexo braquial. 
 
QUESTÃO 64 
Paciente do sexo feminino apresenta lesão ulcerada em borda 
lateral de língua à esquerda no terço médio, superficial, medindo 
1,2 X 0,6 cm. Biópsia com resultado de carcinoma epidermoide. 
Tomografia de face e pescoço não demonstra linfonodos 
suspeitos. Sobre a conduta para esse caso, por favor selecione 
a alternativa correta. 
 
(A) Deve ser realizada pesquisa de p16 e indicado tratamento 
radioterápico caso seja positivo. 
(B) Por se tratar de uma lesão em área de pouca drenagem 
linfática, a ressecção cirúrgica com margens sem 
esvaziamento cervical é a melhor opção terapêutica. 
(C) A ressecção cirúrgica da lesão com margens com pesquisa 
de linfonodo sentinela pode ser uma opção terapêutica que 
apresenta resultados oncológicos satisfatórios. 
(D) A melhor opção terapêutica é a ressecção da lesão com 
margens e esvaziamento cervical radical à esquerda. 
 
QUESTÃO 65 
Paciente do sexo masculino de 38 anos sem comorbidades, não 
tabagista e não etilista, procurou ambulatório com lesão ulcerada 
em amigdala esquerda há 4 meses. Biópsia incisional com 
resultado de carcinoma epidermoide. Apresenta nódulo palpável 
de 2 cm em nível II à esquerda que a tomografia mostrou tratar-
se de linfonodo com centro necrótico. Por favor, assinale a 
alternativa correta. 
 
(A) A etiologia provavelmente está associada ao vírus EBV e o 
paciente deve ser tratado com quimioterapia e radioterapia 
concomitantes. 
(B) A etiologia provavelmente está associada ao vírus HPV e 
embora isso não altere o tratamento, o paciente apresenta 
melhor prognóstico. 
(C) A etiologia provavelmente está associada ao vírus HPV, 
mas não há indicação de realizar essa investigação, pois 
não altera a conduta. 
(D) Está indicada investigação adicional com pesquisa de 
mutações genéticas no cromossomo 38, por tratar-se de 
caso de apresentação atípica. 
 
QUESTÃO 66 
Sobre a indicação de tratamento adjuvante para carcinoma 
epidermoide de cavidade oral, por favor selecione a alternativa 
correta: 
(A) Micrometástases linfonodais são indicação de 
quimioterapia e radioterapia adjuvante. 
(B) A associação de quimioterapia e braquiterapia adjuvantes 
é uma boa opção terapêutica em carcinomas epidermóides 
estádio pI de cavidade oral. 
(C) Profundidade de invasão do tumor primário entre 3 e 5 mm 
é indicação de radioterapia adjuvante pelas atuais diretrizes 
do UICC/AJCCS. 
(D) Ressecções com margens comprometidas e a presença de 
extensão extranodal em linfonodo metastático são 
indicações de quimioterapia e radioterapia adjuvantes. 
 
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QUESTÃO 67 
Paciente do sexo masculino de 70 anos procura atendimento por 
lesão representada abaixo, medindo 1,8 cm no maior eixo, sem 
extensão para a pele do mento ou para a mucosa jugal. 
Tomografia de face e pescoço evidencia apenas a lesão ilustrada 
abaixo, com profundidade estimada de 0,4 cm, sem outras 
alterações. Sobre a principal hipótese diagnóstica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) A principal hipótese diagnóstica é um carcinoma 
epidermoide de lábio e a melhor conduta é a ressecção sem 
esvaziamento cervical por ter epidemiologia e 
comportamento clínico semelhantes a neoplasias de pele. 
(B) A principal hipótese diagnóstica é um carcinoma 
epidermoide de lábio e a melhor conduta é ressecção com 
esvaziamento cervical radical à direita por estar localizada 
na cavidade oral. 
(C) A principal hipótese diagnóstica é um carcinoma 
basocelular de lábio e a melhor conduta é a ressecção sem 
esvaziamento cervical por ter epidemiologia e 
comportamento semelhante a neoplasias de pele. 
(D) A principal hipótese diagnóstica é queilite actínica e está 
indicada apenas a vermelhectomia. 
 
QUESTÃO 68 
Sobre cânulas de traqueostomia e seus usos, selecione a 
alternativa correta. 
 
(A) Cânulas metálicas podem ser acopladas a ventiladores 
mecânicos para ventilação com pressão positiva. 
(B) A limpeza e aspiração da cânula não é necessária em 
pacientes com traqueostomias de proteção. 
(C) As cânulas plásticas ou metálicas que possuem cânula 
interna permitem a higiene domiciliar e seu uso pode ser 
feito fora do ambiente hospitalar. 
(D) A fonação em uso de cânula de traqueostomia é possível, 
desde que o balão esteja insuflado e a cânula seja ocluída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 69 
Paciente com 50 anos de idade, sexo feminino, procurou clínico 
geral por cansaço e dores no corpo. Nos exames laboratoriais, 
apresentou os seguintes resultados: Hemoglobinade 13,0 g/dL, 
TSH 5,2 uUI/mL (referência 0,5-4,75), T4l 1,1 ng/ml (referência 
0,7-1,5) uréia 45 mg/dL (referência 10 – 50 mg/dL), creatinina 
0,77 mg/dL (referência 0,5 – 0,9 mg/dL), fósforo 2,5 mg/dL 
(referência 2,7 – 4,5), cálcio total 10,8 mg/dl (referência 8,6-10,2), 
vitamina D 29 (referência 30-100). Antecedentes pessoais: 
hipotireoidismo em uso de levotiroxina 50 mcg/dia. Por favor, 
selecione a alternativa correta. 
(A) A hipótese diagnóstica de hiperparatireoidismo primário 
deve ser investigada inicialmente com cintilografia de 
paratireoides com Sestamibi. 
(B) A hipótese diagnóstica de hiperparatireoidismo primário 
deve ser investigada inicialmente, com nova dosagem de 
cálcio e PTH na mesma amostra. 
(C) A hipótese diagnóstica de hiperparatireoidismo secundário 
deve ser investigada com calciúria de 24h. 
(D) O quadro clínico-laboratorial já fecha o diagnóstico de 
hiperparatireoidismo clássico e deve ser indicado 
tratamento cirúrgico. 
 
QUESTÃO 70 
Você é chamado durante plantão noturno para avaliar paciente 
na enfermaria da Cirurgia de Cabeça e Pescoço que está 
extremamente agitada, com possível ataque de pânico. Ao 
chegar, a paciente está agitada, falando que está sentindo as 
mãos ficarem duras e o rosto formigando. Sinais vitais estáveis. 
No prontuário, consta que é uma mulher de 25 anos, sem 
comorbidades, no segundo dia pós-operatório de tireoidectomia 
total por carcinoma papilífero com esvaziamento central. Sobre a 
conduta imediata nesse caso, por favor selecione a alternativa 
correta. 
 
(A) Deve ser realizada reposição de cálcio imediata. 
(B) Devem ser solicitados exames laboratoriais com dosagem 
de PTH, vitamina D, cálcio e fósforo e a conduta imediata 
depende dos resultados. 
(C) Deve ser realizado ECG imediato para descartar presença 
de ondas T apiculadas. 
(D) O caso precisa de uma investigação detalhada antes de 
qualquer conduta, uma vez que não há uma hipótese 
diagnóstica provável neste momento. 
 
QUESTÃO 71 
Acerca do cisto do ducto tireoglosso, por favor assinale a 
alternativa correta. 
 
(A) O tratamento cirúrgico com a técnica de Sistrunk é indicado 
pelo risco de malignidade e melhor controle oncológico. 
(B) A mobilidade com a protrusão da língua é sinal 
característico no exame físico e ocorre devido à relação 
embrionária do cisto com o aparelho branquial. 
(C) O tratamento cirúrgico com a técnica de Sistrunk é indicado, 
pois diminui o risco de recidiva do cisto. 
(D) A ressecção isolada do cisto sem sua rotura garante 
resultados seguros e baixa taxa de recidiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 72 
Paciente de 32 anos, sexo feminino, apresenta nódulo de 3 cm 
em nível II a direita, bem delimitado, móvel, indolor, sem outros 
nódulos palpáveis. Ultrassonografia descreve lesão cística de 
3 x 2 cm em nível II à direita, sem linfonodomegalias. Sobre o 
quadro apresentado, por favor escolha a alternativa correta. 
(A) Os diagnósticos diferenciais incluem cisto do ducto 
tireoglosso, linfonodomegalia reacional, metástase de 
carcinoma papilífero de tireoide. 
(B) É obrigatória investigação de neoplasia com PET-CT. 
(C) O fato de tratar-se de lesão cística praticamente exclui o 
risco de malignidade. 
(D) Os diagnósticos diferenciais incluem cisto branquial, 
metástase de carcinoma papilífero de tireoide e metástase 
de carcinoma de orofaringe. 
 
QUESTÃO 73 
Paciente de 65 anos, sexo masculino, tabagista e etilista com 
disfonia progressiva há 6 meses. A laringoscopia evidenciou 
pregas vocais com mobilidade preservada e lesão úlcero-
vegetante acometendo 1/3 anteriores de ambas pregas vocais, 
incluindo a comissura anterior. Biópsia comprovou carcinoma 
epidermoide e a tomografia computadorizada evidenciou invasão 
da lâmina interna da cartilagem tireoide na comissura anterior. 
Qual a categoria T dessa lesão, de acordo com a classificação 
TNM 8ª edição? 
(A) T1b. 
(B) T2. 
(C) T3. 
(D) T4. 
 
QUESTÃO 74 
Sobre as neoplasias malignas de hipofaringe, por favor selecione 
a alternativa correta. 
(A) A minoria dos casos é diagnosticada com doença 
localizada na hipofaringe. 
(B) É o único sítio anatômico em que o estadiamento pelo TNM 
8ª edição leva em conta a função do órgão. 
(C) A maioria dos casos é passível de ressecção endoscópica 
e não há necessidade de esvaziamento cervical. 
(D) A sintomatologia é precoce e inclui disfagia e odinofagia. 
 
QUESTÃO 75 
Sobre a garantia de via aérea pérvia em pacientes com 
neoplasias avançadas de laringe, por favor selecione a 
alternativa correta: 
(A) Deve ser realizada a intubação orotraqueal com tubo fino 
através de fibroscopia para posterior passagem de prótese. 
(B) O procedimento de eleição é a cricotireoidostomia sob 
anestesia geral. 
(C) A traqueostomia é contraindicada, pois gera disseminação 
tumoral. 
(D) O procedimento de eleição é a traqueostomia sob anestesia 
local, de preferência no segundo anel traqueal. 
 
QUESTÃO 76 
O edema de Reinke caracteriza-se por: 
(A) Não ter nenhuma relação com tabagismo. 
(B) As principais alterações histológicas são hiperplasia 
epitelial, espessamento da membrana basal, edema no 
córion, congestão, espessamento da parede de vasos da 
lâmina própria, infiltrado inflamatório e fibrose. 
(C) Sintomas respiratórios são frequentes. 
(D) Pode ser considerado uma lesão benigna, raramente 
associada a leucoplasias e displasias. 
QUESTÃO 77 
A análise perceptivo-auditiva é um dos métodos de avaliação 
vocal e é muito importante na prática clínica para diagnóstico e 
monitoramento das disfonias. Existe uma correlação entre os 
achados da laringoscopia e da análise perceptivo-auditiva. Na 
laringoscopia, a alteração que pode justificar uma voz áspera é: 
 
(A) Atrofia de prega vocal. 
(B) Edema de pregas vocais. 
(C) Granuloma de processo vocal. 
(D) Sulco vocal. 
 
QUESTÃO 78 
Assinale a alternativa com a afirmação correta a respeito da 
inervação da laringe: 
 
(A) O músculo interaritenoideo é o único músculo intrínseco da 
laringe que recebe inervação bilateral. 
(B) O ramo interno do nervo laríngeo inferior inerva 
ipsilateralmente a mucosa da supraglote até o nível das 
pregas vocais. 
(C) O ramo externo do nervo laríngeo inferior inerva 
ipsilateralmente o músculo cricotireoideo. 
(D) Os nervos laríngeos superiores apresentam ramos mistos, 
motores para a musculatura intrínseca da laringe (exceto o 
músculo cricotireoideo) e sensitivos para a região 
subglótica. 
 
QUESTÃO 79 
Paciente sexo masculino, 25 anos, com antecedente de 
amigdalites de repetição, refere há 6 dias odinofagia intensa, 
associada a febre de 38,5ºC. Está no terceiro dia de uso de 
azitromicina, porém evoluiu com voz anasalada e trismo discreto. 
Ao exame físico, apresenta linfonodomegalia cervical de caráter 
reacional, sem abaulamento cervical, além da oroscopia 
mostrada abaixo. Assinale a alternativa correta a respeito desse 
caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) A conduta é a realização sempre de amigdalectomia em 
centro cirúrgico e drenagem intraoral do abscesso sob 
anestesia geral para diminuir o risco de aspiração durante 
a drenagem. 
(B) A cultura costuma evidenciar flora polimicrobiana, com 
bactérias aeróbias e anaeróbias. Mais de 50% das culturas 
mostram anaeróbios produtores de betalactamases. 
(C) A extensão do abscesso periamigdaliano para o espaço 
parafaríngeo é uma situação de exceção, devido à alta 
densidade das fibras que recobrem esse espaço. 
(D) A punção seguida de drenagem é raramente necessária 
quando se utiliza antibióticos adequados. 
 
 
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QUESTÃO 80 
Assinale alternativa com a afirmação correta a respeito dos tumores de glândulas salivares: 
 
(A) Os tumores malignos são mais frequentes que os benignos. 
(B) O carcinoma adenoide cístico é o tumor maligno mais frequente. 
(C) Adenoma pleomórfico é o tumor mais comumdas glândulas salivares. 
(D) O tumor de Warthin é mais comum em mulheres e acomete exclusivamente as glândulas parótidas. 
 
QUESTÃO 81 
Paciente de 23 anos, sexo feminino, com queixa de disfonia de longa data. Na análise perceptivo-auditiva, observamos voz rouca-
áspera, soprosa, pitch agudo e tempo máximo de fonação encurtado. Realizou a telescopia laríngea, em que foi visto o seguinte achado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Trata-se de uma lesão fonotraumática e é mais comum em recém-nascidos. 
(B) O tratamento dessa doença laríngea é sempre cirúrgico, associado a fonoterapia. 
(C) Este exame está dentro dos padrões da normalidade e o quadro disfónico é funcional 
(D) A laringoscopia mostra uma alteração estrutural mínima que justifica a qualidade vocal. 
 
QUESTÃO 82 
Criança de 8 anos com odinofagia, restrição da mobilidade cervical, trismo e abaulamento em região submandibular. Realizou tomografia 
computadorizada com diagnóstico de abscesso cervical em espaço submandibular. Assinale a alternativa correta referente ao agente 
mais frequentemente isolado. 
 
(A) Polimicrobiana (aeróbios e anaeróbios). 
(B) Staphylococcus aureus. 
(C) Haemophilus influenzae. 
(D) Streptococcus pyogenes. 
 
QUESTÃO 83 
Paciente do sexo feminino, 60 anos de idade, tabagista 50 maços-ano, refere disfonia há 10 anos. Realizou a endoscopia laríngea 
abaixo. Assinale a alternativa correta a respeito da doença laríngea ilustrada com o caso descrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) O diagnóstico mais provável é de edema não-mixematoso da camada superficial e intermediária da lâmina própria que respeita o 
limite da membrana basal. 
(B) O diagnóstico mais provável é de lesão de depósito devendo o paciente ser submetido à biópsia para definição anatomopatológica. 
(C) Trata-se de um processo inflamatório crônico que acomete a camada superficial da lâmina própria de ambas as pregas vocais, 
determinando aumento do espaço de Reinke. 
(D) Trata-se de uma emergência médica e a paciente deve ser encaminhada para o Serviço de Emergência e traqueostomizada 
devido ao potencial risco de obstrução de via área pela tumoração. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 84 
Em uma microcirurgia de laringe, tal como uma decorticação, é 
importante a localização do cone elástico. Escolha a alternativa 
que melhor define o que é o cone elástico: 
 
(A) Lâmina de tecido conjuntivo mais conhecido como 
ligamento vocal. 
(B) Membrana fibroelástica que compõe o ventrículo de 
Morgagni e separa a prega vestibular da prega vocal. 
(C) Sua borda livre constitui as pregas ariepiglóticas. 
(D) Membrana fibroelástica com inserção em toda a borda 
superior do arco da cartilagem cricoidea em direção à 
margem livre da prega vocal, compondo o ligamento vocal. 
 
QUESTÃO 85 
Durante uma tireoidectomia, o cirurgião observa que o nervo 
laríngeo recorrente foi seccionado. Qual o músculo intrínseco da 
laringe terá sua função motora preservada? 
 
(A) Tireoaritenoideo. 
(B) Cricotireoideo. 
(C) Interaritenoideo. 
(D) Cricoaritenoideo posterior. 
 
QUESTÃO 86 
Observe as estruturas anatômicas dessa imagem de um exame 
de endoscopia laríngea. Assinale a alternativa que corresponde 
à estrutura anatômica na foto abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) 1 corresponde à prega vocal verdadeira. 
(B) 2 corresponde à região subglótica. 
(C) 3 corresponde ao platô crico-hioideo. 
(D) 4 corresponde ao processo vocal da aritenoide. 
 
QUESTÃO 87 
Disfonia é um sintoma que pode ocorrer em 90% dos pacientes 
após tireoidectomia. Assinale a alternativa correta a respeito 
desta temática: 
(A) A principal causa da disfonia é a lesão irreversível do nervo 
laríngeo recorrente. 
(B) A grande maioria dos pacientes tem melhora do quadro 
disfônico nas primeiras semanas depois da cirurgia. 
(C) O nervo laríngeo superior é o principal nervo comprometido 
durante o procedimento cirúrgico, levando à diminuição da 
extensão vocal e agudização da voz. 
(D) Luxação da articulação cricoaritenoidea durante a 
intubação orotraqueal é uma causa frequente de disfonia 
no pós-operatório de tireoidectomia. 
 
 
QUESTÃO 88 
Qual o principal músculo responsável pela elevação do pitch 
vocal? 
 
(A) Tireo-hióideo. 
(B) Esterno-hióideo. 
(C) Cricotireoideo. 
(D) Tireoaritenoideo. 
 
QUESTÃO 89 
Considere o seguinte caso clínico: Paciente masculino, motorista 
de ônibus aposentado, branco, 67 anos, hipertenso e diabético 
chega ao consultório com história de disfonia súbita há 3 meses 
que se mantém. Nega cirurgias prévias. Refere disfagia em todas 
as consistências. A análise perceptivo-auditiva mostra uma voz 
rouca, soprosa e “molhada” com tempo máximo de fonação de 4 
segundos. Observa-se ainda hipernasalidade. Realizou 
videonasofibroscopia que mostrou imobilidade de prega vocal 
esquerda e posição paramediana sem outras lesões laríngeas e 
presença de fenda glótica à fonação. Nota-se ausência de 
sensibilidade deste mesmo lado e presença de estase salivar em 
seio piriforme. Há aspiração silente de saliva. Sobre o provável 
diagnóstico etiológico e topográfico: 
 
(A) Tumor de esôfago com comprometimento do nervo laríngeo 
recorrente esquerdo por compressão. 
(B) Cardiomegalia com lesão do nervo laríngeo recorrente 
esquerdo. 
(C) Paralisia do nervo laríngeo recorrente esquerdo de 
provável causa idiopática. 
(D) Acidente vascular cerebral, sugerindo lesão do sistema 
nervoso central. 
 
QUESTÃO 90 
Sobre a relação de HPV e leucoplasia de prega vocal: 
 
(A) A pesquisa e tipagem do HPV devem ser sempre 
solicitadas na peça cirúrgica. 
(B) Não há evidências da relação entre leucoplasia e HPV. 
(C) Leucoplasias associadas à HPV 6 e 11 apresentam melhor 
prognóstico. 
(D) Pacientes com leucoplasias recorrentes beneficiam-se de 
da vacina quadrivalente. 
 
QUESTÃO 91 
Sobre o carcinoma in situ da laringe, assinale a alternativa 
correta: 
 
(A) Displasia grave e carcinoma in situ são classificados 
histologicamente como lesões diferentes, mas apresentam 
características semelhantes e podem ser consideradas o 
mesmo tipo de lesão. 
(B) No carcinoma in situ, há alteração na arquitetura de 
praticamente toda espessura do epitélio acompanhado de 
atipia em toda a espessura do epitélio e figuras mitóticas no 
músculo vocal. 
(C) As displasias leve, moderada e grave apresentam o mesmo 
grau de evolução para carcinoma. 
(D) O aspecto macroscópico é um preditor confiável do grau 
histológico. Carcinoma in situ apresenta-se como lesão 
volumosa, irregular e vegetante. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 92 
Doenças sistêmicas podem acometer a articulação 
cricotireoidea, comprometendo a mobilidade das pregas vocais e 
estreitando a fenda glótica. Qual das doenças sistêmicas abaixo 
apresenta-se mais comumente com cricoaritenoidite? 
(A) Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). 
(B) Policondrite Recidivante (PR). 
(C) Artrite Reumatoide (AR). 
(D) Amiloidose. 
 
QUESTÃO 93 
Assinale a alternativa correta: 
(A) No controle aferente sensorial das fases oral e faríngea da 
deglutição estão envolvidos os pares cranianos V, VII, IX e 
XII. 
(B) O controle eferente motor é feito pelos pares cranianos V, 
VII IX e XI. 
(C) A deglutição acontece geralmente durante a inspiração. 
(D) A deglutição pode ser dividida didaticamente em quatro 
fases: fase oral preparatória, fase oral de transporte, fase 
faríngea e fase esofágica. 
 
QUESTÃO 94 
Assinale a alternativa com a correlação correta: 
(A) Estesioneuroblastoma - imagem em halter. 
(B) Fibroma ossificante - caracteres chineses na anatomia 
patológica. 
(C) Síndrome de McCune-Albright - forma monostótica da 
displasia fibrosa, manchas cutâneas hiperpigmentadas, 
puberdade precoce no sexo feminino. 
(D) Carcinoma nasofaríngeo – HPV. 
 
QUESTÃO 95 
Assinale a correta sobre a principal hipótese diagnóstica da 
imagem abaixo:(A) Trata-se de fibroma ossificante, caracterizado por 
ossificação em faixas que se anastomosam, entremeadas 
por proliferação fibrosa. Na TC, apresenta uma imagem 
bem definida. 
(B) Trata-se de osteoma, um tumor ósseo de crescimento 
lento. Acomete o frontal em 57% a 75% dos casos. 
Predomina no sexo masculino. Na TC tem uma aparência 
compacta e brilhosa. 
(C) Trata-se de uma displasia fibrosa, lesão pseudoneoplásica 
de caráter benigno e recidivante caracterizada pelo 
desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteoides 
irregularmente mineralizadas que substituem gradualmente 
o osso medular normal. Mais frequentemente acomete o 
seio frontal. Na TC aparece como uma imagem de vidro 
fosco. 
(D) Trata-se de um osteoma, a lesão benigna do seio paranasal 
mais frequente. Um tumor ósseo de crescimento lento. Mais 
frequentemente acomete o seio frontal. Na TC aparece 
como uma imagem de vidro fosco. 
QUESTÃO 96 
Sobre a paralisia facial periférica, assinale a alternativa correta: 
 
(A) É muito raro o aparecimento de lesão no trajeto 
intratemporal do nervo facial. 
(B) O exame físico do VII nervo compatível com padrão 
periférico exclui a possibilidade de lesão central. 
(C) Uma das possíveis complicações da cirurgia de retirada da 
glândula sublingual é a lesão do nervo facial. 
(D) Doenças genéticas e tumores do ângulo pontocerebelar 
podem ser causa de paralisia facial periférica. 
 
QUESTÃO 97 
Paciente do sexo masculino, 40 anos, refere perda auditiva à 
esquerda há 4 meses, sem outras queixas. Ao exame, presença 
de secreção retrotimpânica à esquerda, sugestiva de otite média 
secretora, além de linfonodomegalia cervical posterossuperior 
ipsilateral, endurecida, fixa e indolor. Qual o primeiro exame que 
deve ser realizado? 
 
(A) Sorologia para Epstein Barr. 
(B) Tomografia computadorizada cervical e de ossos temporais 
com contraste. 
(C) Nasofibrolaringoscopia. 
(D) Biópsia excisional dos linfonodos suspeitos. 
 
QUESTÃO 98 
Sobre os linfomas de cabeça e pescoço, assinale a alternativa 
correta. 
 
(A) É uma doença maligna frequente de cabeça e pescoço. 
(B) Linfomas de células T/NK nasal são linfomas não Hodgkin 
e estão quase sempre associados ao HBV. 
(C) O Linfoma nasal primário e o linfoma nasofaríngeo são 
considerados distintos de acordo com a imunofenotipagem, 
embora se originem em locais anatomicamente próximos. 
O linfoma nasal primário tem melhor prognóstico em 
relação ao linfoma nasofaríngeo. 
(D) Hipertrofia adenoideana em paciente positivo para HIV é 
patognomônica de linfoma nasofaríngeo. 
 
QUESTÃO 99 
Em relação à vascularização do nariz podemos afirmar: 
 
(A) A artéria etmoidal anterior é ramo da artéria faríngea 
ascendente. 
(B) Não existe ramos da artéria carótida interna no nariz. 
(C) A artéria carótida interna atravessa a fossa pterigomaxilar. 
(D) A artéria esfenoplatina é ramo da artéria maxilar. 
 
QUESTÃO 100 
Caracterizam os nasoangiofibromas: 
 
(A) Não possuem componente vascular importante. 
(B) Origem costuma ser na fossa pterigomaxilar. 
(C) Na suspeita de nasoangiofibroma deve se fazer sempre a 
biópsia. 
(D) Nasoangiofibroma acomete principalmente o sexo 
feminino. 
 
 
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ATENÇÃO: O caso seguinte se refere às questões 101 e 102: 
Mulher de 68 anos, com queixa de falta de ar que piorava quando deitava em decúbito dorsal há 14 anos. Foram indicados diversos 
exames diagnósticos após a avaliação clínica, destacando-se as duas imagens abaixo representadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 101 
Qual a hipótese diagnóstica mais provável? 
 
(A) Carcinoma anaplásico de tireoide com invasão de traqueia. 
(B) Linfoma. 
(C) Bócio intratorácico. 
(D) Timoma maligno. 
 
QUESTÃO 102 
Qual a recomendação terapêutica mais provável? 
 
(A) Cuidados paliativos. 
(B) Tireoidectomia + tentativa de remoção por via cervical + possível toracotomia. 
(C) Biopsia transesternal para orientar posterior quimioterapia. 
(D) Radioterapia. 
 
QUESTÃO 103 
Mulher de 31 anos, com achado incidental de massa em tomografia computadorizada feita para investigação de cefaleia há 2 meses. 
Por favor, analise as duas imagens abaixo representadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a hipótese diagnóstica mais provável? 
 
(A) Adenoma pleomórfico do espaço parafaríngeo D. 
(B) Cisto branquial. 
(C) Linfoma. 
(D) Aneurisma de artéria vertebral. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 104 
Este foi o campo final após a retirada da massa. Por favor, 
escolha a sequência correta das figura numeradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AC – artéria carótida; NH – nervo hipoglosso; NV– nervo vago; 
VJI – veia jugular interna 
 
(A) 1:VJI; 2:NV; 3:AC; 4:NH. 
(B) 1:AC; 2:NV; 3:VJI; 4:NH. 
(C) 1:VJI; 2:NH; 3:VJI; 4:NV. 
(D) 1.AC; 2:NH; 3:VJI; 4:NV. 
 
QUESTÃO 105 
Homem de 48 anos, com queixa de nódulo na região anterior do 
pescoço há 20 anos, com crescimento progressivo. Ao exame 
físico, apresentava massa de consistência cística na região 
anterior do pescoço, móvel com a protrusão da língua. Por favor, 
analise a imagem abaixo representada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a hipótese diagnóstica mais provável? 
 
(A) Cisto branquial. 
(B) Cisto do ducto tireoglosso. 
(C) Câncer de língua metastático para linfonodo cervical. 
(D) Divertículo de Zenker. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 106 
Qual é a técnica cirúrgica demonstrada nas imagens abaixo que 
foi utilizada neste caso? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Técnica de Billroth. 
(B) Técnica de Hunter. 
(C) Técnica de Zenker. 
(D) Técnica de Sistrunk. 
 
QUESTÃO 107 
Homem de 62 anos, com carcinoma epidermoide de orofaringe 
HPV+, submetido a tratamento quimioradioterápico. Após o 
término do tratamento, houve a persistência apenas de um 
nódulo cervical palpável, representando a única captação 
evidente à tomografia de emissão de pósitrons, acoplada à 
tomografia computadorizada (PET/CT), realizada após 3 meses 
do término do tratamento. Por favor, analise as imagens abaixo 
representadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o nível desta persistência linfonodal? 
 
(A) Nível Ia. 
(B) Nível III. 
(C) Nível V. 
(D) Nível VI. 
 
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QUESTÃO 108 
Este paciente foi submetido a um esvaziamento linfonodal 
cervical de resgate. Qual o nome da estrutura apontada pela 
seta? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Nervo espinhal. 
(B) Nervo braquial. 
(C) Nervo frênico. 
(D) Nervo vago. 
 
QUESTÃO 109 
Homem de 64 anos, teve um melanoma maligno de região 
temporal esquerda, tratado com ressecção local, esvaziamento 
linfonodal cervical radical modificado esquerdo e terapia com 
interferon. Após 1 ano e 2 meses, notou um aumento de volume 
da glândula parótida esquerda. Por favor, analise as imagens 
abaixo representadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual é a hipótese diagnóstica? 
 
(A) Tumor de parótida induzido pelo interferon. 
(B) Cálculo no ducto de Stensen. 
(C) Metástase do melanoma maligno para linfonodo 
intraparotídeo. 
(D) Aneurisma micótico de artéria carótida externa. 
 
QUESTÃO 110 
O paciente foi submetido a uma parotidectomia total esquerda. 
Qual a estrutura assinalada pela seta? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Nervo auriculotemporal. 
(B) Nervo facial. 
(C) Nervo trigêmeo. 
(D) Plexo cervicofacial superficial. 
 
QUESTÃO 111 
Paciente de 62 anos, etilista e tabagista (80 anos/maço), 
apresenta lesão ilustrada abaixo há 6 meses, com dor local e 
crescimento progressivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por favor, selecione a alternativa correta baseado na principal 
hipótese diagnóstica. 
 
(A) A conduta inicial deve obrigatoriamente incluir biópsia 
incisional com pesquisa

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