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APS- BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO

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FMU - Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS Bases Biológicas do Comportamento Humano 
 
 
 
 
Ana Paula Andrade - 2559279 
Chalana de Oliveira - 2093153 
Gabriela Cordeiro Mazzariello – 3034773 
Rebecca Santana Lima - 2382915 
Tatiane C. L. de Alencar Giebele - 2457924 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
APS Bases Biológicas do Comportamento Humano 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1: Resumo Científico – Base de estudo escolher um artigo 
científico de uma doença autoimune 
ATIVIDADE 2: Genes – funções e localização dos cromossomos. 
 
 
 
 
 
Atividade prática supervisionada do 
curso de Psicologia da FMU como 
requisito para obtenção de nota. 
Orientador: Prof. Flavio Teodoro da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
Sumario 
 
 
1- Atividade (1) Introdução 4 
1.1 Hepatite Autoimune 5 
1.2 Sintomas 7 
1.3 Diagnostico 7 
1.4 Tratamento 8 
1.5 Considerações finais 9 
1.6 Bibliografia 10 
2- Atividade (2) Introdução 11 
2.1 Cromossomo da Esquizofrenia 12 
2.2 Genética da Esquizofrenia 13 
2.3 Sintomas 14 
2.4 Diagnostico 14 
2.5 Tratamento 14 
2.6 Considerações finais 15 
2.7 Bibliografia 16 
 
 
 
 
 
 
3 
1. Atividade (1) Introdução 
 
Quando se fala em doenças do fígado, a primeira associação que fazemos é 
com a cirrose ou com a hepatite comum. Porém, existem doenças autoimunes que 
acometem o órgão e são, na maioria das vezes, desconhecidas pela população. 
Pontuar uma doença autoimune é um dos desafios da ciência, em muitos 
casos não existe uma causa aparente, a hepatite autoimune (HAI) é uma das 
classificações dentre as doenças que comprometem o funcionamento do fígado, 
especificamente a hepatite autoimune é uma forma crônica inflamatória do fígado. 
É sabido da importância do bom funcionamento do corpo humano e suas 
funções fisiológicas, ou seja, a homeostase/equilíbrio é fundamental para que o 
indivíduo possa viver de forma adequada. Qualquer desequilíbrio seja ele 
químico/metabólico, celular, tecidual, orgânico ou seja, a nível sistêmico que venha 
acometer o corpo humano, irá se conectar com o controle da homeostase mostrando 
a deficiência. 
A hepatite autoimune crônica afeta diretamente o funcionamento de um dos 
órgãos vitais do nosso corpo o fígado. Ela é causada por um distúrbio no sistema 
imunológico que entende as suas céluas como estranhas e começa a atacá-las. 
Esse combate provoca uma inflamação crônica e destrói o fígado progressivamente. 
Desta forma, a atenção será direcionada para que o órgão não entre em 
falência, sendo necessária um acompanhamento clínico por profissionais da área 
hepatológica. 
 
 
 
 
 
 
4 
1.1 Hepatite Autoimune 
A hepatite autoimune (HAI) é uma forma de hepatite crônica que acomete um 
grupo de pacientes que perderam a tolerância imunológica a antígenos do próprio 
fígado. 
A imunologia segundo esclarecimento da Bióloga Mariana Aguiar publicado 
no Mundo Educação/uol é: “A Imunologia, como o nome sugerem e a ciência 
responsável pelo estudo do sistema imunológico e suas funções. Ela se atém à 
análise de processos relativos à defesa do organismo contra agentes estranhos 
(antígenos).” 
Quando um paciente perde intolerância imunológica ao Antígenos¹, 
entendemos que o corpo humano se compõe de uma complexa rede de processos 
interligadas entre si, desta forma, o equilíbrio/homeostase se faz necessário para o 
funcionamento de todos processos vitais para sua sobrevivência. 
O distúbio responsável pelo aconteciemnto da Hepatite Autoimune se dá pelo 
não reconhecimento do próprio corpo, entendendo que as células do fígado são 
estranhas dentro do organismo, ou seja, o próprio corpo começa a atacar as células 
hepáticas saudáveis destruindo-as. 
A Hepatite Autoimune está classificada nesse processo de doenças distintas, 
que tem como origem o fato de o sistema imunológico passar a produzir anticorpos 
contra componentes do próprio organismo 
 
 
 
¹ Faculdade de Ciência Médicas – UNICAMP :O termo antígeno ou imunógeno, significa toda espécie molecular de 
origem biologia isolada ou constituída por uma célula, vírus, liquido biológicos ou sintética que quando introduzida em um 
organismo vertebrado (chamado hospedeiro ou receptor) é capaz de produzir uma reação imune. Se o organismo for 
imunocompetente ele pode manifestar uma resposta imune ou uma tolerância. 
Os antígenos são essencialmente macromoléculas não obrigatoriamente imunogênicas. As macromoléculas antigênicas 
(imunogênicas) são basicamente proteínas (vários polipeptídeos) e polissacarídeos. É importante lembrar que por definição é 
uma molécula, assim como o termo antígeno também é aplicado a uma suspensão ou extratos celulares que apresentam um 
complexo de antígenos, ou seja várias moléculas diferentes. 
5 
O seu diagnóstico muitas vezes se dá em achados clínicos e ou laboratoriais, 
nesses exames laboratoriais são analisados os marcadores hepáticos. Os 
biomarcadores utilizados nas triagens para detectar disfunção hepáticas são AST, 
ALT, GGT, FA, albumina, bilirrubina e plaquetas. 
De acordo com o estudo da agência de notícias das hepatites, “as enzimas 
hepáticas mais importantes a serem avaliadas são transaminases. Elas incluem a 
aminotransferase de aspartate (AST ou SGOT ou TGO ou GOT) e a 
aminotransferase de alanine (ALT ou SGPT ou TGP ou GPT). Estas enzimas estão 
contidas dentro das células do fígado”, publicado no site As Transaminases AST ou 
TGO e ALT ou TGP | Hepato. 
Esses exames laboratoriais são solicitados pelos hepatologistas e tem como 
função identificar qualquer suspeita de anormalidade no fígado, são chamados de 
hepatograma. Caso os resultados apontem para TGP e TGO elevados temos 
indicadores de danos hepáticos em diferentes tipos de doenças, relacionando-os a 
diagnósticos da hepatite autoimune tipo 1 e 2. 
Hepatite Autoimune tem predominancia no sexo feminino, associa-se com 
hipergamaglobulinemia² . A idade de diagnóstico da Hepatite Autoimune (HAI) 
segundo artigo publicado pela Dra. Gilda Porta Hepatologista varia de seis meses de 
vida até setenta e cinco anos, segundo estudos, é raro os diagnósticos antes dos 
dois anos aumentado a frequência entre 10 e trinta anos, Dra Gilda destaca “(...) O 
curso da doença pode ser persistente ou recorrente. Não há diferenças quanto aos 
sintomas entre os vários tipos de HAI. Entretanto, o tipo 2 ocorre mais 
frequentemente em idades mais precoces do que o tipo 1.” 
 
 
² Faculdade de Ciência Médicas – UNICAMP : A hipergamaglobulinemia é uma condição incomum que geralmente 
resulta de uma infecção, distúrbio autoimune ou malignidade, como mieloma múltiplo. É caracterizado por níveis elevados de 
imunoglobulinas no sangue. 
As imunoglobulinas são anticorpos que circulam nos vasos sanguíneos e tecidos que atuam para remover bactérias, 
vírus, fungos e substâncias estranhas do sangue. Existem diferentes tipos de anticorpos em seu sangue. O anticorpo mais 
comum é a imunoglobulina G (IgG). Pessoas com hipergamaglobulinemia geralmente apresentam níveis elevados de IgG. 
 
6 
https://hepato.com/2001/05/12/as-transaminases-ast-ou-tgo-e-alt-ou-tgp/
https://hepato.com/2001/05/12/as-transaminases-ast-ou-tgo-e-alt-ou-tgp/
1.2 Sintomas 
As manifestações podem ser observadas com queixas de dores abdominais 
agudas, cor da pele amarelada devido aos níveis de bilirrubina alterados, dores 
articulares e náuseas. 
 Após análise clínica e exames laboratoriais, faz se necessário o 
encaminhando do paciente para um especialista Hepatológico, a fim de identificar 
qual anomalia se dá o quadro. 
1.3 Diagnostico 
O diagnóstico é feito pela associação de achados clínicos, bioquímicos, 
imunológicos, de imagem e biópsia do fígado, para constatar se há fibrose no órgão. 
Fazse necessário toda triagem, para identificar qual grau de comprometimento do 
fígado. Outro fator relevante, é saber o histórico familiar do paciente, saber se na 
família há algum membro com doenças autoimunes, pois a probabilidade de se 
desenvolver uma doença autoimune está correlacionada a genética em muitos dos 
casos. 
É de fundamental importância acompanhar a evolução do acometimento do 
fígado, pois a hepatite crônica pode evoluir para uma cirrose, pois em muitos dos 
casos pode vir ter a necessidade de um transplante. 
Entretanto, a doença sendo diagnosticada cedo, o paciente tem mais chance 
de ter um tratamento com resultados satisfatório, com as intervenções 
medicamentosa, o fígado é capaz de se regenerar, ou seja, o fígado e um órgão 
vital, mesmo que doente, uma vez respondendo ao tratamento, ele é capaz de se 
reintegrar e recuperar seu pleno funcionamento. 
 
 
 
 
7 
 
1.4 Tratamento 
O tratamento consiste em intervenção medicamentosa via oral, o quanto 
antes iniciar o tratamento melhor para o paciente. Os remédios disponíveis para o 
tratamento são os corticoides como a Prednisona, imunossupressores, como a 
Azatiopina, que tem como função reduzir a inflamação aguda do fígado. 
Esse tratamento pode ser feito em casa, no início é necessário ser 
acompanhado e controlado pelo Hepatologista, sendo necessário exames 
laboratoriais com intervalos de 3 em 3 meses, com a finalidade de ver a resposta do 
fígado com as medicações. São analisados os marcadores hepáticos, e uma vez 
controlados, o paciente poderá ter uma vida normal, controlando ao longo dos anos, 
já que a hepatite autoimune não tem cura. 
Em crianças e adolescentes em fase de crescimento é necessário um 
acompanhamento com um endocrinologista, pois o corticoide em uso contínuo pode 
interferir a parte hormonal, rejudicando a produção de GH hormônio do crescimento. 
O endocrinologista que estiver acompanhando o caso, pode medicar o 
paciente com GH sintético, com objetivo de intervir caso necessário para que o 
paciente não venha ter prejuízo futuro em seu desenvolvimento. 
Na fase da adolescência quando os processos hormonais estão no auge 
produtivo, qualquer desequilíbrio que o indivíduo venha ter, certamente irá impactar 
em sua rotina. 
Um dos tratamentos a serem indicados para pessoas portadoras de doenças 
autoimune são sessões de terapias, com a intenção de atenuar os efeitos colaterais 
do tratamento da doença em questão, e para que esse possa compartilhar de suas 
frustações e culpabilidade, pois o diagnóstico que confronta as doenças autoimune 
são de deficiências imunológicas sem uma causa aparente. 
 
 
 
8 
Esse processo de culpabilidade pode vir acompanhado de o desenvolvimento 
de uma depressão, pois os efeitos colaterais do uso contínuo de medicamentos 
(corticoides) para o controle da doença, podem alterar o peso, gerar queda de 
cabelo, irritabilidade, fadiga dentre outros aspectos que podem vir a prejudicar a 
autoestima do paciente. 
Desta forma, destacamos a importância de um trabalho multiprofissional na 
vida do paciente portador de doenças autoimune, trabalho em conjunto visando 
atenuar os problemas que abrangem corpo e mente. 
 
1.5 Considerações Finais 
Realizar o trabalho nos trouxe conhecimentos biológicos/científicos de uma 
doença que compromete um órgão vital/fígado em nosso corpo, entender a 
responsabilidade do fígado em nosso organismo é ampliar o nossa visão referente a 
funcionabilidade e sua importância. O fígado é o responsável em produzir a bílis que 
por sua vez ajuda na digestão e metabolização das gorduras em nosso organismo, 
como também em filtrar nosso sangue para eliminar as toxinas. 
A falência do órgão seria fatal para o indivíduo, sendo necessário o 
transplante do órgão afetado. Esse processo se dá para não comprometer o 
organismo como um todo e outros órgãos e suas funções, sendo assim, somos a 
máquina mais perfeita que pode existir, o homem é capaz de identificar um problema 
imunológico dando sinais de deficiência com surgimento de sintomas, habilitando 
assim tratamentos que supram suas necessidades. 
O estudo mostra a importância de acompanhar de perto o paciente em 
situações de vulnerabilidade imunológica tendo como consequências outras 
respostas do organismo como o psíquico/mental, uma vez que o paciente possa se 
sentir incapaz e fragilizadado diante da doença. Em muitos casos pode-se notar a 
necessidade de um acompanhamento psicológico para atenuar os efeitos colaterais 
do tratamento. 
9 
É importânte ressaltar também a importância da homeostase em nossa vida, 
para que possamos viver em equilíbrio e fazer com que nosso corpo receba sinais 
de deficiência e logo acione o processo de defesa mantendo-nos em equilíbrio, 
garantindo assim a sua preservação e a vida. 
 
 
1.6 Referências Bibliográficas 
Disponível em:http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-S181/port.pdf Acesso 
em:23 de agosto de 2021 
Porta G. Hepatite autoimune na infância. Análise clínico laboratorial, 
histológica e evolutiva [tese livre-docência]. São Paulo: Faculdade de Medicina, 
Universidade de São Paulo; 
Disponível http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-
hepatite-autoimune-livro-2012.pdf 
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS nº 457, de 21 de 
maio de 2012. HEPATITE AUTOIMUNE 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/imunologia.htm 
Acesso: 23 de agosto de 2021 
Disponível em https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/imunologia-
celular/overview/antigenos 
Acesso em 30 de agosto de 2021 
Disponivel em https://hepato.com/2001/05/12/as-transaminases-ast-ou-tgo-e-
alt-ou-tgp/ Acesso em: 30 de agosto de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-S181/port.pdf
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-hepatite-autoimune-livro-2012.pdf
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-hepatite-autoimune-livro-2012.pdf
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/imunologia.htm%20Acesso:23
https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/imunologia-celular/overview/antigenos
https://www.fcm.unicamp.br/fcm/cipoi/imunologia-celular/overview/antigenos
https://hepato.com/2001/05/12/as-transaminases-ast-ou-tgo-e-alt-ou-tgp/
https://hepato.com/2001/05/12/as-transaminases-ast-ou-tgo-e-alt-ou-tgp/
2. Atividade (2) Genética Introdução 
 
 Esquizofrenia é um transtorno crônico, indicado como uma psicose que se 
apresenta como um conjunto de diferentes doenças ou sintomas, os fatores 
genéticos e ambientais estão estreitamente ligados ao desenvolvimento da doença. 
A definição da palavra esquizofrenia vem do grego “esquizo” que significa 
dividir e "frenia" mente. O nome combina perfeitamente com a doença, o transtorno 
da “mente dívida” é vivenciado por meio de surtos, delírios e alucinações. A doença 
normalmente se manifesta na adolescência ou na vida adulta. O número mundial de 
pessoas que sofrem com o transtorno é de 1 a cada 100 pessoas. Já no Brasil 
estima-se que cerca de 1,6 milhões de pessoas sofram com a doença. 
Segundo PIOLLA,Carolina em: Comorbidade psiquiátrica: Esquizofrenia, 
histórias conceitos e subtipos. O conceito de Esquizofrenia foi criado por Eugen 
Bleuler em 1911 quando escreveu sua monografia intitulada "Demência precoce ou 
grupo das esquizofrenias”. Antes o até então conceito aceito era só demência 
precoce de Emil Kraepelin. Que indicava que era a deterioração mental de pessoas 
jovens,o objetivo de Bleuler era ir além do que foi mostrado em alguns casos que a 
deterioração não era identificada no paciente precocemente. Bleuler viu então a 
necessidade de rever o nome da doença. 
 Bleuler definiu então a esquizofrenia como uma junção de psicoses, sendo 
caracterizada então o transtorno como um tipo específico da alteração do 
comportamento, pensamentos e relação com o mundo exterior. Isso acaba atingindo 
diretamente a funçãopsíquica, associativa e afetiva. Bleuler definiu então 4 grandes 
aspectos da esquizofrenia ou os “4 A’s de Bleuler : Afrouxamento dos nexos de 
associação do pensamento, ou seja as idéias são associadas de maneira errada, 
caracterizados também pelo isolamento social, redução de expressões faciais como 
gesto de comunicação, a desmotivação e apatia também é observada com 
frequência no comportamento. 
 
 
 
11 
 Já Schneider em 1948, nomeou de “os sintomas de primeira ordem”, que são 
sintomas muito semelhantes à esquizofrenia. São eles escutar o próprio 
pensamento, roubo ou difusão do pensamento, a pessoa acredita que seus 
pensamentos são ouvidos pelos outros, vivência de influência que é quando o 
indivíduo acredita que forças externas estão agindo sobre ele. 
Esses são os sintomas da chamada primeira ordem que prejudica a interação 
do indivíduo com o mundo ao seu redor. 
 
2.1 Cromossomo da Esquizofrenia 
 
 Segundo a revista Folha Online em: Estudos associam genes do 
cromossomo 22 à esquizofrenia. Estudos recentes identificaram uma nova atividade 
genética que aparentemente está ligada à esquizofrenia. No primeiro estudo a 
equipe da Maria Karayiorgou da Universidade de Rockefeller em Nova York, 
descobriram dois genes que aparentemente influenciam o surgimento do transtorno. 
Esses genes estão localizados na região do cromossomo 22, que já é 
associado à esquizofrenia. 
Foram analisados o DNA de 200 pessoas com esquizofrenia. Os dois genes 
foram identificados são eles o PRODH2, que codifica a enzima cerebral comum, e o 
DGCR6, que está associado ao desenvolvimento do sistema nervoso. Esses genes 
parecem ser mais comuns em portadores de esquizofrenia do que em outras 
pessoas. 
 No segundo estudo, a equipe de Sabine Bahn, localizada em Cambridge, no 
Reino Unido, encontraram genes que podem causar a esquizofrenia que pode 
acarretar o aparecimento do transtorno. 
 Neste estudo foram analisados o tecido cerebral de pessoas mortas que em 
sua vida sofreram de esquizofrenia, esse material também foi retirado de pessoas 
saudáveis. Nos portadores de esquizofrenia era produzido pelos genes a 
apolipoproteína L1, uma proteína codificada por genes conhecido como família apo 
L. Esses genes têm uma função de transportar colesterol no organismo. 
 
12 
 O colesterol é essencial para o cérebro adulto e durante a fase inicial do 
desenvolvimento do mesmo, a pesquisa deixou os pesquisadores confiantes por 
sugerir as anormalidades que podem causar a esquizofrenia. 
 
 
2.2 Genética da Esquizofrenia 
 
 Um dos maiores fatores da esquizofrenia é a hereditariedade. Possuir um 
familiar com o transtorno é o fator mais consistente para o desenvolvimento da 
doença. O risco fica ainda maior quando o parentesco é de 1° grau. Segundo Silva, 
Regina em esquizofrenia fez uma revisão. A chance de esquizofrenia em gêmeos 
idênticos é de 50% e para gêmeos dizigóticos é de 12% sendo assim maior 1% de 
risco do desenvolvimento da população geral. 
Outro fator de suma importância pro desenvolvimento da doença seria a 
formação do cérebro. Existem estudos que apontam que o distúrbio pode ter fatores 
na vida intrauterina ou logo após o nascimento. 
 A falta de nutrição do feto, a redução de iodo, oxigênio, glicose e ferro levam 
a prejuízos no desenvolvimento do sistema nervoso central. As condições maternas 
que levam a falta de nutrição aumentam o risco de esquizofrenia. 
 O nascimento prematuro, complicações no parto e outros eventos perinatais 
estão claramente relacionados à esquizofrenia, mas só explica uma pequena 
porcentagem dos casos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
2.3 Sintomas 
A esquizofrenia apresenta alguns sintomas que podem ser identificados por 
pessoas do convívio do indivíduo. Pois a própria pessoa que sofre desse mal 
tem uma visão deturpada da realidade sendo muito difícil ser feito a própria análise, 
alguns dos sintomas são: 
 
● Apatia 
● Pouca vontade de estudar, trabalhar 
● Mania de Perseguição 
● Delírio 
● Isolamento Social 
● Não Reagir a situações felizes ou tristes 
● Escutar vozes ou outras alterações nos órgãos do sentido 
● Insônia 
 
2.4 Diagnostico 
 
O diagnóstico da esquizofrenia é feito por um médico psiquiatra a partir dos 
sintomas que são apresentados. Infelizmente não tem nenhum exame de laboratório 
que permita a confirmação do diagnóstico. 
Após o diagnóstico, o tratamento da esquizofrenia tem o propósito de 
controlar os sintomas do paciente e tentar inserir novamente o indivíduo a o contato 
social. 
 
2.5 Tratamento 
Os tratamentos da esquizofrenia se apresentam de duas maneiras, 
psicossocial e medicamentosa: 
 
● Medicamento: A maioria dos pacientes precisam do uso do medicamento 
para evitar crises, são eles os antipsicóticos ou neurolépticos, que aliviam os 
sintomas e previne novos episódios da doença. 
● Terapia: É de extrema importância para a reintegração do paciente na 
sociedade e ajudar a lidar com os próprios sentimentos. 
14 
2.6 Considerações finais 
 
Estudar os transtornos da personalidade esquizoide/Esquizofrenia, sendo ela 
uma doença que acomete o comprometimento do indivíduo no meio social, 
nos fez refletir como é importante o conhecimento da genética no campo dos 
estudos Psicológicos. 
Ampliar os estudos e saberes na genética humana, é trazer conhecimento e 
diagnóstico para o paciente e seus familiares que tanto sofrem com seus sintomas, 
distúrbios e crises. 
Estudos recentes por Ana Luísa Fernandes Atualizado em 4 nov 2016, 
publicado em 28 jan 2016, no site disponível Descoberto o gene que pode causar a 
esquizofrenia | Super (abril.com.br) acesso 31/08/2021, afirma “(...) pesquisadores 
da Universidade de Harvard podem, finalmente, ter descoberto o processo biológico 
que resulta na esquizofrenia. Eles analisaram quase 65 mil pessoas para decifrar 
quais traços genéticos, dentro do MHC, eles encontraram uma forte relação entre o 
desenvolvimento da doença e a presença de uma variação do gene C4”. 
Outra descoberta de suma importância foi os casos de esquizofrenia em 
gêmeos, segundo o artigo da SILVA, Regina em: Esquizofrenia uma revisão, as 
chances de gêmeos idênticos ter o transtorno é de 50% e 1% maior em relação a 
população mundial, com certeza esse dado vai nos ajudar em casos e prognóstico 
de futuros pacientes com esse distúrbio. 
Partindo dos estudos pudemos notar que a ciência está caminhando em 
busca de respostas para a esquizofrenia, uma doença que atinge em sua maioria 
indivíduos que estão na sua fase da adolescência e início da vida adulta. 
Saber que fatores genéticos estão relacionados ao transtorno, mostra que 
podemos prever riscos e sobretudo, tratamentos específicos para atenuar 
sofrimentos futuros. 
O trabalho com pacientes esquizofrênicos será feito por multiprofissionais, 
envolvendo psiquiatria, neuro e acompanhamento psicoemocional, tendo diretrizes 
para terapias cognitivo-comportamentais. 
 
15 
Trabalhar com pacientes que sofrem de transtornos mentais envolve 
estabelecer uma relação de empatia para com o outro, desenvolvendo habilidades 
de ajuda mútua e compreensão diante das deficiências e limitações que o paciente 
apresenta, tendo como objetivo, ajudar e atenuar sua dor. 
 
 
2.7 Referencias Bibliográficas 
 
SHIRAKAWA, Itiro: Aspectos gerais do manejo do tratamento dos pacientes 
com esquizofrenia. 
 Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbp/a/KgfQmK5WPLbfHzhdcTgFxDL/?lang=pt&format=pdf 
Acesso em: 25 de agosto de 2021. 
 
SILVA, Regina: Esquizofrenia uma revisão. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/pusp/a/Vt9jGsLzGs535fdrsXKHXzb/?format=pdf&langpt 
Acesso em 25 de agosto de 2021 
 
PIOLLA, Carolina: Comorbidade psiquiátrica: Esquizofrenia, história, 
conceitos e subtipos Disponível em: 
https://clinicajorgejaber.com.br/novo/2018/11/comorbidade-psiquiatricaesquizofrenia-
historia-conceito-e-subtipos/ 
Acesso: 25 de agosto de2021. 
 
PFIZER: Esquizofrenia. Disponível em: 
https://www.pfizer.com.br/sua-saude/sistema-nervoso-central/esquizofrenia 
Acesso em: 25 de agosto de 2021 
 
FOLHA: Estudos associam genes do cromossomo 22 a esquizofrenia. 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/ult112u13121.shtml 
Acesso: 27 de agosto de 2021 
16 
FERNANDES, Ana Luísa: Descoberto o gene que pode causar esquizofrenia. 
Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/descoberto-o-gene-que-pode-
causar-a-esquizofrenia/ 
Acesso: 27 de agosto de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17

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