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ESTUDO DE CASO - Paz, justiça e instituições eficazes NOTA 100

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A construção de paz, refere-se aos esforços para ajudar países e regiões nas suas transições de guerra para a paz e reduzir o risco de um país cair ou recair no conflito, fortalecendo as capacidades de gestão. A ONU é responsável por fazer a mediação entre países em conflitos, disseminam a cultura de paz entre as nações, defendem o respeito pelos direitos humanos e promovem o desenvolvimento sustentável e econômico dos países e a cooperação entre eles.
A violência no esporte se transformou em um drama constante, as pessoas hoje em dia sentem medo de ir a eventos esportivos. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil é um país que está no topo dos rankings de violência, isso decorre no geral, dos vários problemas sociais que acometem nosso país. A enorme criminalidade presente do lado de fora dos estádios brasileiros, por sua vez, repercutem dentro destes que nada mais são como "espelhos" daquela realidade externa a eles. Esse mundo exterior dos estádios apresenta varias mazelas sociais, como péssima educação, as poucas oportunidades de avanço profissional e a percepção de que a justiça é quase inexistente.
Ao conviverem com tal tipo de sociedade, os indivíduos passam a adquirir características presentes nela. Como consequência, passam a reproduzi-las em quaisquer ambientes que se sintam confortáveis para tal: no caso, estádios e ginásios de esportes.
Dessa forma a violência passa a se embrenhar no dia a dia do esporte brasileiro. A selvageria está tão enraizada na sociedade que pouco se faz para combate-la sendo tratada como mera característica de esportes competitivos. Isso passa a virar um circulo vicioso - uma espécie de feedback da marginalidade - que, por sua vez, alimenta futuros atos violentos dentro dos espaços esportivos. Os estádios deveriam ser um ambiente amigável e acolhedor, onde tantas milhões de pessoas continuam indo para assistir partidas incríveis de seus respectivos times. As torcidas, em geral, deveriam agir cordialmente e livre para mostrar sua devoção e amor pelo seu time, porém, de maneira saudável, sem qualquer tipo de violência e conscientemente. Juntamente com esta torcida idealizada, a presença de seguranças seria de suma importância para que os noventa minutos de jogo seja de pura emoção.
Uma maneira que seria adequada a combater toda essa violência são os Poderes executivos, de todas as esferas, priorizarem a disponibilização de educação de qualidade, conscientizar o cidadão que o esporte é lazer. Estádios não são arenas de combates ou campos de guerra. A educação sempre será o principal pilar para quem busca a paz.
A Educação Física tem compromisso com grandes questões contemporâneas da humanidade, cabe a nós, profissionais da área, principalmente nesse momento em que a sociedade brasileira vem discutindo diferentes questões que envolvem qualidade de vida, precisamos conversar com nossos alunos e buscar saídas, discutir e desenvolver atividades que envolvam as questões de marginalização e discriminação. Com essas medidas tomadas, instruímos o aluno e ensinamos que, esportes competitivos não precisam e não devem ser violentos. Ensinar o aluno atividades como determinação, cooperação, auto superação, autoconfiança, socialização entre outros, é imprescindível para o crescimento e desenvolvimento de pessoas do bem, e consequentemente, num futuro próximo veremos nossos estádios cheios de torcedores demonstrando de forma saudável o amor pelo seu time respeitando sempre teu adversário.

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