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CURSO: FARMÁCIA Disciplina: QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA Período: 2021.2 PROF. Dr. ROGÉRIO ALMIRO ALUNO(A): Bruna Pereira de Lacerda- 20014725 RESUMO É possível compreender-se sobre modelo atômico de Rutherford referia se sobre um átomo que seria formado por um núcleo com partículas positivas (prótons) e partículas neutras (nêutrons), além de uma eletrosfera, que seria uma região vazia onde os elétrons ficariam girando ao redor do núcleo. Porém, se o átomo fosse realmente assim, os elétrons, que são partículas negativas, iriam adquirir um movimento na forma de espiral e chocaram-se com o núcleo. Um estudo da natureza da luz proporcionou novas descobertas que ajudaram no desenvolvimento do modelo atômico. Os cientistas descobriram que, quando os gases dos elementos químicos diferentes passam por um prisma, eles produzem espectros descontínuos com linhas ou raias finas de cores diferentes. As cores são, na realidade, ondas eletromagnéticas visíveis, sendo que cada cor possui um comprimento de onda diferente. Assim, cada uma das linhas observadas nos espectros dos elementos corresponde a um comprimento de onda. O modelo quântico, é baseado na teoria quântica de Max Planck, que diz que a energia é liberada na forma de pacotes, não na forma contínua. Esses pacotes de energia ficaram conhecidos como quantum de energia. Cada órbita circular apresenta uma energia constante. Logo, os elétrons não absorvem nem emitem energia ao descreverem uma órbita estacionária. Os elétrons são capazes de ocupar apenas os níveis que contêm uma certa quantidade bem definida de energia (quantum), levando em conta valores exatos de energia de acordo com a órbita estacionária na qual se encontram. Os elétrons não possuiriam, portanto, a capacidade de ocupar estados intermediários de energia. Essa energia apresenta um valor idêntico à diferença de energia entre as órbitas circulares em questão. O modelo atômico de Bohr determinou que cada uma das órbitas circulares permitidas para os elétrons seria referente a um determinado nível de energia. O elemento químico que apresentasse a maior quantidade de elétrons teria seus elétrons distribuídos em 7 níveis de energia (n) = 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Os níveis de energia, conhecidos também como camadas eletrônicas, podem ser representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Esse modelo funciona apenas para átomos que possuem um únim O modelo de Bohr não é capaz de explicar a estrutura fina das linhas espectrais; Além disso, também não consegue explicar como ocorre a ligação dos átomos para formar moléculas. A Espectroscopia de Absorção Molecular na Região do Ultravioleta e Visível UV-vis que estuda o comportamento da matéria quando exposta à radiação eletromagnética na faixa em torno de 100 a 400 nm ultravioleta e 400 a 750 nm visível. As técnicas se baseiam em medidas de transmitância ou absorbância apresentada pela solução contendo o composto de interesse e possuem grande aplicação em determinações quantitativas de uma grande variedade de espécies orgânicas e inorgânicas. Na presença da radiação UV-vis, os elétrons de valência das espécies atômicas ou moleculares absorvem a energia eletromagnética e como resultado os elétrons são promovidos de um orbital ocupado de menor energia, para um orbital desocupado maior energia, ou seja, os elétrons passam do estado menor energia fundamental para um estado maior de energia excitado. A radiação eletromagnética absorvida tem energia exatamente igual à diferença de energia entre os níveis eletrônicos excitado e fundamental. Portando , esses elétrons são influenciados pelos núcleos ao qual estão ligados que modificam o espaçamento de energia entre os estados fundamental e excitado. Com isso o comprimento de onda da radiação absorvida é uma propriedade de um grupo de átomos e não apenas dos elétrons individuais e tal conjunto de átomos é chamado de grupo cromóforo. Diversos compostos orgânicos com funções como álcoois, éteres, aminas,alcenos, alcinos, compostos carbonílicos, de enxofre e com anéis aromáticos constituem grupos cromóforos e absorvem radiação ultravioleta e visível. Entretanto, as faixas de absorção de vários compostos de uma certa classe são muito semelhantes, possibilitando apenas distinguir a natureza do grupo cromóforo de uma amostra desconhecida, sendo necessário o uso em conjunto com outras técnicas como ressonância magnética nuclear e infravermelho para uma caracterização. As análises são realizadas em espectrofotômetros, equipamentos que possuem, de modo geral, uma fonte de energia radiante, um seletor de comprimento de onda para a medida, recipiente para a amostra que não absorva radiação na faixa aplicada, um detector de radiação que converte a energia radiante em sinal elétrico mensurável e uma unidade de processamento e leituras dos sinais obtidos. O tipo de solvente utilizado para solubilizar a amostra deve ser escolhido analisando-se sua capacidade de não absorver radiação na região que serão realizadas as medidas, assim evitando interferências. Quando se realiza leituras de amostras, observa-se que uma maior quantidade de espécies absorventes da radiação em um determinado comprimento de onda, resulta em uma maior extensão da absorção. Ainda, quanto maior for a eficiência que um composto tem de absorver a luz de um certo comprimento de onda, maior será a extensão dessa absorção. A expressão A= εbc representa estas observações e é chama de Lei de BeerLambert, em que o valor da absorbância (A) varia linearmente com a concentração do analito (c), comprimento do caminho óptico (b) e a absortividade molar do composto (ε) e pode ser utilizada para cálculo da concentração de um analito a partir de sua absorbância. Os espectros obtidos de espécies moleculares normalmente têm muitos modos excitados. Observa-se, a partir desses tipos de transições combinadas, que o espectro ultravioleta e visível de uma molécula é, em geral, composto de uma banda larga de absorção centrada perto do comprimento de onda da transição principal. O espectrofotometria mede o quanto uma substância absorve de luz no momento de incidência de um feixe através de uma determinada amostra. A técnica é baseada na ampliação consequente da energia em função do aumento da radiação incidida. Ao absorver a energia em forma de fótons, os elétrons de um composto químico se excitam gerando uma transição elétrica de uma órbita com menor energia para outra mais alta. Alguns exemplos são o nosso próprio corpo, o micro-ondas utilizado para aquecer comidas, o sol, entre outras coisas. O espectro eletromagnético é que nos auxilia a saber quais são os tipos dessas ondas e quais são as suas frequências
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