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Fichamento de processo saúde-doença

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AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
FRANCIKELLY SILVA GAMA
 COMO E POR QUE AS DESIGUALDADES SOCIAIS FAZEM À MAL A SAÚDE
Fichamento apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Processo Saúde doença no 1° período, sob a orientação do professor: Renan Sallazar
 
Paripiranga
Abril de 2015
BARATA, Rita Barradas. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Ed: fiocruz,2009.120p.
Francikelly Silva Gama
RESUMO:
Rita Barradas Barata doutora, médica e mestre em medicina preventiva pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do departamento de medicina social da Faculdade de ciências médicas da santa casa de São Paulo (FCMCSP),editora cientifica da Revista de Saúde Pública e atualmente coordenadora da área de saúde coletiva na Capes, lançou a obra: Como e porque as desigualdades sociais fazem mal a saúde o qual focaliza que as dificuldades sociais influenciam diretamente nos níveis de saúde das sociedades. Segundo ela, “os estilos de vida ou os comportamentos individuais são apenas as evidências mais imediatas de todo o processo de determinação e mediação das desigualdades sociais de saúde”. Segundo a autora as desigualdades sociais não são tema recente, se inicio no inicio do século XX especificamente com o surgimento do capitalismo, as desigualdades englobam todos os seres independentemente do modo em que vivem ,porém esse modo assim como nossas escolham podem trazer beneficio ou malefícios para os indivíduos, para concretizar essa ideia a autora aborda algumas tabelas e gráficos na obra com dados colhidos através do IBGE, os mesmos destacam determinantes como: classe social, educação, renda, sexo, idade, hereditariedade entre outros.
CAPÍTULO 1- O QUE QUEREMOS DIZER COM DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE?
Muitos fatores levam a existência das desigualdades sociais, um deles é o estilo de vida. (BARATA, 2009, p.15)
 “[...] os sistemas nacionais de saúde e outras políticas sociais devem ter como principal objetivo o alcance da equidade [...]” (p.12)
PARECER DO CAPÍTULO:
O capítulo aponta a existência de algumas teorias baseadas na compreensão de fatores que elevam a existência das desigualdades sociais em saúde. São elas: Teoria estruturalista ou materialista (a renda ou riqueza dos países determina o estado de saúde),Teoria psicossocial (posições de prestigio e poder incentiva a distribuição das doenças),Teoria da determinação social do processo saúde-doença (o problema é visto como caso de inclusão ou exclusão social),Teoria ecossocial ( foca-se na ligação entre o biológico, o social e o psíquico).
CAPÍTULO 2-A POSIÇÃO SOCIAL E SEUS REFLEXOS SOBRE A SAÚDE 
Ao adquirir conhecimentos automaticamente vem-se a preocupação com o estado de saúde, conhecimentos esses adquiridos através da escolaridade. (BARATA, 2009, p.33)
 “[...] classe é visto como capaz de apresentar um grande potencial explicativo exatamente por condensar em si tantas dimensões”(p.25)
PARECER DO CAPÍTULO:
Nesse capítulo, a autora aponta fatores que possivelmente interfiram no estado de saúde do individuo, os determinantes sociais, em especial a classe financeira, pois através de tabelas encontradas na própria obra pode-se perceber que quanto maior o capital menor risco de mortalidades, pois os recursos e os conhecimentos são formas de prevenção e tratamento para diversas patologias.
CAPÍTULO 3-SER RICO FAZ BEM A SAÚDE?
De fato os impactos da qualidade de vida caem diretamente nos mais pobres, mas afetam todas as classes. (BARATA, 2009, p.50)
“As análises [...] mostram que de maneira geral os países mais pobres também apresentam menores esperanças de vida [...]”(p.49)
PARECER DO CAPÍTULO:
O capitulo apresenta como a renda afeta no estado de saúde de um individuo, não apenas a renda em si, mas as relações entre riqueza e saúde e os benefícios que a mesma traz para alcance de recursos e tratamento adequado, bem como melhores meios de prevenção para patologias especialmente adquirida através de meios sociais como: fome, consumo de água contaminada, más condições sanitárias e de higiene.
CAPÍTULO 4- AS DESIGUALDADES ÉTNICAS NECESSARIAMENTE SIGNIFICAM RACISMO?
A descriminação na saúde geralmente ocorre através de mecanismos fisiopatológicos do estresse, podem ser agudos ou crônicos, tomados como exemplo os atos racistas (considerado estressor agudo) e conviver com uma sociedade racista (pode ser considerado um estressor crônico). (BARATA, 2009, p.66)
“[...] as desigualdades [...] étnica são geralmente atribuídas a diferentes condições socioeconôminicas ou valores culturas [...]” (p.60)
PARECER DO CAPÍTULO:
O capítulo relata os impactos causados na sociedade e na saúde de uma população, impactos esses relacionados à etnia e descriminação que contribuem assiduamente para o avanço das desigualdades sociais e dos determinantes sociais na saúde, colocando em destaque o racismo e o que os seus efeitos causam na vida social de um ser. As pessoas que sofrem descriminações são sujeitas a adquirir facilmente patologias típicas, principalmente relacionadas ao emocional, como a depressão.
CAPÍTULO 5-RELAÇÕES DE GÊNERO E SAÚDE: DESIGUALDADE OU DISCRIMINAÇÃO?
As condições de trabalho determinam o estado de saúde futuro ou presente de um individuo. (BARATA, 2009, p.82)
“[...] as desigualdades em saúde [...] entre homens e mulheres devem ser analisadas [...] relações de gênero e as peculiaridades do sexo biológico” (p.75)
PARECER DO CAPÍTULO:
Nesse capítulo pode-se perceber que o gênero não generaliza a relação de igualdade entre homens e mulheres, mas envolve suas relações na produção de saúde-doença, um exemplo disso é a dupla jornada feminista, as mulheres que trabalham “fora” e “dentro” de casa, cuidam dos filhos, do marido, da família essa sobrecarga traz alguns danos muitas vezes irreversíveis. 
CAPÍTULO 6- POLITICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES
As políticas interferem na prevalência das patologias, exclusivamente pela atenção primária, que é a prevenção. (BARATA, 2009, p.96)
“[...] determinantes sociais em saúde [...] conjunto das condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham e que podem ser alteradas pelas ações políticas públicas [...]” (p.99)
PARECER DO CAPÍTULO:
Nesse capitulo pode-se perceber a importância das ações políticas públicas para o enfrentamento das desigualdades sociais, existentes na sociedade, que provavelmente é preferível a atenção primária caracterizada pela prevenção das doenças, um exemplo de ação política para controlar essa desigualdade foi a criação do ministério da saúde impondo que a saúde é direito de todos e dever do estado, esse TODOS, inclui a sociedade em geral sem distinção de raça, cor, etnia ou classe social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Barata relata em sua obra: como e porque as desigualdades sociais afetam à saúde, alguns fatos ocorridos causados pelos determinantes sociais que envolvem crenças, culturas, raças, etnias, religiões, classes sociais, moradia, trabalho e política. Esses fenômenos contribuem constantemente para o processo saúde-doença dos indivíduos.
Para o profissional de saúde especificamente o enfermeiro essa obra serve como um auxílio e ao mesmo tempo ponto de partida e lembrança, o profissional tem o poder de conhecer o quanto esses determinantes sociais afetam a saúde e poder assim fazer o tratamento, prevenção e controle de patologias referentes à comunidade onde atua.
Ao ler pude perceber a importância do enfermeiro na sociedade, seu papel de fronte com patologias, um interesse mutuo e humanizado pela grande referencia do cuidar. Pude então entender que o objetivo da equipe de enfermagem não é apenas tratar das doenças, mas sim fazer o controle e a prevenção das mesmas á procura de melhorias no quadro de saúde da população.

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