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Capítulo 4 Riscos Relacionados com o Trabalho em Laboratórios Sylvia Lemos Hinrichsen ■ Jorge Belém Oliveira Júnior ■ Bruno Henrique Andrade Galvão ■ Raiana Apolinário de Paula ■ Marcos Antônio de Lisboa Miranda INTRODUÇÃO Risco é a probabilidade de um evento ocorrer em um espaço definido; seja qual for o ambiente laboral, haverá risco inerente à atividade desenvolvida. Os laboratórios são locais que apresentam inúmeros riscos, independentemente de serem clínicos, de ensino ou de pesquisa. Por isso, ao se iniciar o trabalho em um laboratório, é fundamental que se conheçam os procedimentos de segurança, os quais possibilitarão uma atuação com o mínimo de riscos. O ambiente de trabalho em laboratórios de análises sempre foi relacionado aos riscos ambientais que podem levar a incapacidade, doenças e até morte, dependendo da maneira como a rotina laboral está organizada e de como ela é executada pelos profissionais de equipes multiprofissionais. De acordo com a Norma Regulamentadora (NR-9), da portaria no 3.214/1978 do Ministério do Trabalho, os riscos ambientais podem causar acidentes ou doenças no trabalho, em função da sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição, capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Dentre os riscos existentes, destaca-se o biológico, pela manipulação diária de material biológico, como sangue e fluidos corpóreos, na realização das análises laboratoriais. TIPOS DE RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS Os riscos são classificados de acordo com a natureza: • Risco físico: toda forma de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Exemplos: ruídos, vibrações, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, umidade • Risco químico: é aquele representado por substâncias químicas em qualquer estado físico (sólido, líquido ou gasoso); quando absorvidas pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde. Exemplos: poeiras vegetais, fumos metálicos, névoas, gases e vapores • Risco biológico: é aquele representado por contato direto ou indireto com microrganismos. Exemplos: bactérias, vírus, príons, fungos, protozoários e helmintos, ou toxinas produzidas por esses agentes biológicos • Risco ergonômico: representado por fatores presentes no ambiente laboral que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, causando-lhe desconforto ou doença. Exemplos: esforço físico, postura inadequada, controle rígido de produtividade, estresse, jornada de trabalho prolongada, desorganização do trabalho • Risco de acidentes: são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. Exemplos: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação deficiente, eletricidade, incêndio ou explosão e animais peçonhentos. Todos os riscos podem ser prevenidos ou minimizados quando são adotadas precauções padrões, como o uso correto de equipamentos de proteção individuais (EPI), imunização, adoção de protocolos padronizados e check list, entre outros. GRAU DE RISCO INDIVIDUAL • Grupo de risco 1: risco individual – nenhum ou baixo; risco para a comunidade – nenhum ou baixo; possibilidade de causar doença – praticamente nenhuma; risco de propagação de infecção – praticamente nenhum. Exemplo: bactérias (Bacillus subtilis, Lactobacillus) e fungos (Trichoderma, Helminthosporium spp.) • Grupo de risco 2: risco individual – moderado; risco para a comunidade – baixo; possibilidade de causar doença – baixa; possibilidade de tratamento – existente; possibilidade de prevenção – existente; risco de propagação de infecção – limitado. Exemplo: bactérias (Neisseria, Pseudomonas, Salmonella, Vibrio, Mycobacterium leprae, Escherichia coli, entre outras), fungos (Candida, Malassezia, Microsporum), protozoários (Leishmania, Plasmodium, Trypanosoma), helmintos (Ancylostoma, Ascaris, Trichuris, Schistosoma, entre outros), vírus (adenovírus, citomegalovírus) • Grupo de risco 3: risco individual – alto; risco para a comunidade – baixo; possibilidade de causar doença – alta; possibilidade de tratamento – existente; possibilidade de prevenção – existente; risco de propagação de infecção – limitado de uma pessoa a outra. Exemplo: bactérias (Brucella, Mycobacterium tuberculosis, M. bovis, Yersinia), fungos (Histoplasma, Coccidioides immitis), vírus (vírus da imunodeficiência humana [HIV], arbovírus) • Grupo de risco 4: risco individual – alto; risco para a comunidade – alto; possibilidade de causar doença – alta; possibilidade de tratamento – inexistente; risco de propagação de infecção – limitado de uma pessoa a outra. Exemplo: vírus (Ebola, Junin, Mapucho). NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS • Grupo de risco 1: laboratório básico 1 (ensino básico). Rotinas de laboratório – boa técnica microbiológica; equipamentos de segurança – nenhum, trabalho em mesa aberta; manipulam-se microrganismos do grupo 1 • Grupo de risco 2: laboratório básico 2 (posto de saúde, saúde pública, hospitais de ensino universitário). Rotinas de laboratório – boa técnica microbiológica, roupas de proteção, sinalização de riscos; equipamentos de segurança – trabalho em mesa aberta mais câmara de segurança biológica classes I e II; manipulam-se microrganismos do grupo 2 • Grupo de risco 3: laboratório de contenção (laboratórios de diagnósticos especiais). Rotinas de laboratório – boa técnica microbiológica, roupas de proteção especiais, sinalização de riscos, controle de acesso, fluxo de ar direcionado; equipamentos de segurança – câmara de segurança biológica classes I e II de contenção para todas as atividades; manipulam-se microrganismos dos grupos 2 e 3 • Grupo de risco 4: laboratório de contenção máxima (unidades de microrganismos patogênicos perigosos). Rotinas de laboratório – boa técnica microbiológica, roupas de proteção especiais, sinalização de riscos, controle de acesso, fluxo de ar direcionado, entrada hermeticamente fechada, chuveiro na saída, tratamento especial do lixo; equipamentos de segurança – câmara de segurança biológica classes II e III ou roupas com pressão positiva, autoclave de duas extremidades, filtração do ar; manipulam-se microrganismos do grupo 4. BARREIRAS PRIMÁRIAS DE CONTENÇÃO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EM LABORATÓRIOS • EPI: é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado/colaborador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Exemplos: jaleco, máscara, óculos de proteção, luvas, entre outros. • Equipamentos de proteção coletiva (EPC): é um dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, com a finalidade de preservar a integridade física e a saúde de um grupo de trabalhadores que está executando algum serviço em determinado local. Exemplos: dispositivos para prevenção de incêndio, lava-olhos, chuveiro de emergência, capela de exaustão química, entre outros. RECOMENDAÇÕES GERAIS EM LABORATÓRIOS • Usar calçados fechados de couro ou similar, assim como avental e jaleco sempre abotoado, este de uso restrito ao laboratório • Não usar roupas de tecido sintético ou inflamável e higienizar as mãos antes e depois de cada procedimento • Não colocar materiais de laboratório dentro de armários de roupa • Não levar as mãos à boca nem aos olhos durante o manuseio de produtos químicos e outros • Não aplicar lentes de contato nem passar maquiagem dentro do laboratório • Nunca pipetar com a boca; usar o pipetador ou a pera. As pipetas devem conter algodão hidrófobo tamponando sua abertura superior • Usar luvas, óculos e máscaras de segurança quando a técnica exigir • Usar luvas na manipulação de soro e não abrir nem fechar portas quando estiver usando luvas • Não se expor a radiações ultravioleta, infravermelha ou de intensa luminosidade sem proteção adequada • Evitar técnicas que levem à formação deaerossóis • Não colocar alimentos em bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios • Não utilizar vidraria de laboratório para preparo de alimentos • Não se alimentar dentro do laboratório • Não trabalhar com material patogênico caso haja ferimentos na mão ou no pulso • Se apresentar ferimentos nas mãos, antes de trabalhar, deve-se cobri- los e usar luvas • Fechar todas as gavetas e portas de abrir • Desligar todos os equipamentos antes de sair do laboratório • Manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho • Rotular e identificar qualquer solução ou reagente quanto ao risco • Acondicionar e armazenar produtos químicos em locais apropriados • Limpar previamente com água todo frasco de reagente esvaziado antes de colocá-lo para higienização • Fazer o descarte dos materiais em locais apropriados segundo riscos • Limpar a bancada com álcool a 70% ao término dos trabalhos • Não usar vidraria quebrada nem pinças enferrujadas • Inspecionar frascos de centrífuga antes de usá-los e verificar os seus períodos de vida útil • Limpar imediatamente qualquer derramamento de produtos e reagentes • Proteger-se ao fazer a limpeza • Limpar produtos orgânicos derramados com estopa ou papel absorvente, que deve ser descartado em vasilhame destinado a esse material • Neutralizar ácidos e bases fortes com bases e ácidos fracos antes de proceder à sua limpeza • Em casos de derramamento de produtos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, interromper o trabalho, advertir as pessoas próximas sobre o ocorrido e solicitar ou efetuar a limpeza imediata, alertando o supervisor sobre qualquer acidente de trabalho. RECOMENDAÇÕES PARA OS REJEITOS PERFUROCORTANTES • Não retirar agulha da seringa após o uso • Descontaminar a seringa de vidro juntamente com a agulha • Não dobrar nem entortar ou recapear agulhas • Descartar o material perfurocortante em recipientes de paredes rígidas, com tampa e resistentes a autoclavação, contendo solução de hipoclorito de sódio (água sanitária) a 2%. Após 24 h nessa solução, o material deve ser autoclavado e, então, descartado • Etiquetar devidamente o material (com nome do técnico e do laboratório responsáveis pelo descarte, data de descarte) • Fazer o descarte final em lixo comum • Descartar vidraria de laboratório quebrada em container de paredes rígidas, separadamente do material perfurocortante contaminado. RECOMENDAÇÕES PARA OS REJEITOS BIOLÓGICOS • Embalar como lixo patológico ou infeccioso em sacos plásticos com capacidade máxima de 100 l e etiquetá-los • Fechar adequadamente o saco de lixo para evitar derramamento, mantendo- o intacto • Autoclavar o material o mais rápido possível • Conservar animais no freezer até autoclavação • Fazer o descarte final em lixo comum • Prover lixeiras de tampa e pedal para esse tipo de resíduo, as quais devem ser higienizadas regularmente • A manipulação desse material deve ser realizada por pessoal capacitado usando EPI. BIOSSEGURANÇA EM ROTINAS DE LABORATÓRIOS • Usar sempre luvas e cabine de biossegurança de fluxo laminar no manuseio de espécimes humanos diluídos, que devem ser sempre considerados como infecciosos • Realizar procedimentos de inativação ou absorção em tubos tampados • Fazer a decantação da amostra por aspiração, e não por inversão • Executar a aspiração de material infeccioso em sistema de armadilhas, com desinfectante • Autoclavar material descartável antes de ser desprezado; a descontaminação por germicida pode ser necessária antes da autoclavação • Desinfectantes não corrosivos devem ser adicionados aos banhos de imersão • No processo de centrifugação, colocar os tubos em posição oposta, sendo balanceados, não ultrapassando a velocidade-limite para o rotor utilizado, que deve, a cada centrifugação, ser enxaguado com água destilada e secado à temperatura ambiente • Na preparação de gel de poliacrilamida/eletroforese, lembrar que a acrilamida é neurotóxica e pode ser absorvida pela pele e/ou por inalação • Caso a acrilamida entre em contato com pele e olhos, deve-se lavar a área contaminada com bastante água. Em caso de derramamento, utilizar papel absorvente • É obrigatório o uso de jaleco, luvas e óculos quando do manuseio do pó de acrilamida • Não se deve desprezar a acrilamida líquida no ralo da pia. Soluções de acrilamida, para serem desprezadas, devem ser polimerizadas com Temed • Recomenda-se o uso de cabine de biossegurança de fluxo laminar e de luvas no manuseio de culturas viáveis ou esfregaços de tecidos potencialmente contaminados com microrganismos, mesmo que secos sobre a lâmina, até serem fixados pelo calor ou com produtos químicos (álcool, acetona). Após a visualização, as lâminas devem ser colocadas em germicidas, e as partes do microscópio potencialmente contaminadas devem ser limpas com germicidas do tipo não corrosivo • Os animais manuseados em laboratórios devem ser anestesiados antes de sua manipulação. Os animais livres de ectoparasitos e doenças devem ser deixados em quarentena antes de serem manipulados. Soros pré-imunes deverão ser obtidos de todos os animais antes da vacinação. Devem ser considerados infecciosos: sangue, soro, tecidos e outros fluidos de animais inoculados com agentes viáveis • Em caso de contaminação em cabine de biossegurança, deve-se fazer desinfecção química antes de desligar o sistema de ventilação. O desinfetante associado a detergente remove tanto a sujeira quanto os microrganismos. A solução usada pode ser de Iodophor® ou de água sanitária (2:1.000) com 0,7% de detergente. Durante a limpeza, devem-se usar luvas e limpar toda a superfície da cabine e os objetos no seu interior. Todo material utilizado na desinfecção (papel, toalha, luvas) deve ser desprezado em um vasilhame autoclavável. RECOMENDAÇÕES DURANTE CONTAMINAÇÃO COM MATERIAL BIOLÓGICO NO LABORATÓRIO • Prender a respiração e deixar o laboratório, que deverá ser interditado • Remover a roupa, dobrando-a de modo que a área contaminada fique no interior, autoclavando-a posteriormente • Higienizar mãos, braços e rostos; se possível, tomar um banho • Retornar ao laboratório após 30 min do acidente, quando o risco de contaminação por aerossóis diminuir. Nesse retorno devem ser usados: jaleco, luvas de borracha, respirador e sapatos autoclavados (se necessário) • Derramar desinfectante sobre a área contaminada e ao redor dela, evitando espalhar a contaminação. O desinfectante deverá agir por 15 min, para que depois se inicie a limpeza da área externa para o interior da contaminação • Devem estar acessíveis: vasilhame autoclavável à prova de vazamento, pinças, papel-toalha, esponjas, desinfectantes (solução de hipoclorito com 1.000 ppm de íon cloro, ou 2 a 5%, ou solução de Iodophor® contendo 1.600 ppm de iodo) • Em caso de contaminação por agulhas e materiais cortantes, deve-se higienizar a área afetada por 5 min com sabão e água, lembrando que as regiões mucosas devem ser higienizadas por 15 min com solução salina. PREMISSAS BÁSICAS DE SEGURANÇA • Cumprir as legislações de segurança • Ter atenção durante as atividades desenvolvidas, evitando atos inseguros • Manter hábitos de limpeza • Ter cuidados com a energia elétrica • Usar sempre EPI e EPC • Manter uma conduta profissional • Eliminar todas as condições de insegurança • Comunicar sempre as situações de riscos e os acidentes aos comitês de segurança. GERENCIAMENTO DE RISCO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Os riscos podem ser gerenciados de maneira sistemática em qualquer ambiente laboral. O processo pode ser realizado por um profissional da área ou mesmo um consultor em biossegurança. O objetivo do gerenciamento é minimizar ou prevenir os riscos no ambiente de trabalho, com o planejamento e a execução de um plano de biossegurança (Figura 4.1).  FIGURA 4.1 Fluxograma para ogerenciamento de riscos. BIBLIOGRAFIA Borba CM, Costa MAF, Pereira MEC et al. Biossegurança e boas práticas laboratoriais. Disponível em: http://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13406. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. 2. ed. Brasília: MS; 2004. p. 158. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria no 930, de 27 de agosto de 1992. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de setembro de 1992. Seção 1, p. 279-88. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Portaria no 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova a Norma regulamentadora no 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Brasília: MTE; 1978. Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_9.html. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Portaria no 247, de 12 de julho de 2011. Aprova a Norma regulamentadora no 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Brasília: MTE; 2011. Disponível em: https://www.bauru.unesp.br/Home/CIPA/nr_05.pdf. Centers for Disease Control (CDC). Biosafety in microbiological and biomedical laboratories. 3. ed. Bethoda: NIH/CDC; 1993. p. 1. Centers for Disease Control (CDC). Biosafety in microbiological and biomedical laboratories. NIH, Department of Health and Human Services, Bethesda. Rev. 1988. Centers for Disease Control (CDC). Biosafety in microbiological and biomedical laboratories. NIH, Department of Health and Human Services, Bethesda. Rev. 1984. Centers for Disease Control (CDC). 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