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7° PERIODO - BIOSSEGURANÇA

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Biossegurança 
AULA 1 - INTRODUÇÃO 
A biossegurança é o conjunto de procedimentos, ações, 
técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos 
capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, 
que podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou qualidade dos 
trabalhadores desenvolvidos. 
 
Prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais, 
incluindo o conjunto de medidas técnicas, 
administrativas, educacionais, médicas e psicológicas 
(COSTA, 1996) 
 
Segurança no uso de técnicas de engenharia genética e 
as possibilidades de controles capazes de definir 
segurança e risco para o ambiente e para a saúde 
humana, associados à liberação no ambiente dos 
organismos geneticamente modificados. (OGMs) 
(ALBUERQUERQUE, 2001) 
 
SEGURANÇA 
• Laboratório 
• Saúde OMG 
• Ambiental 
• Risco químico 
• Risco físico 
• Risco biológico 
 
HISTÓRICO 
• 1970 – Engenharia genética 
• 1973 – Transferência do gene da insulina E. coli 
 
 
CONFERENCIA DE ASILOMAR – 1974 (Califórnia) 
 
• 1980 – OMS: como práticas de prevenção para o 
trabalho em laboratório com agentes patogênicos, e, 
além disto, classificou os riscos com biológicos, 
químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. 
• 1990 – ética, meio ambiente, animais e tecnologia de 
DNA recombinante 
 
• Estruturação no Brasil: 1970 e 1980 
o Infecções graves em hospitais 
o Manipulação de animais, plantas, 
microrganismos. 
 
COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA 
(CTNBio) 
A CTNBio é uma instancia colegiada multidisciplinar, 
criada através da lei n° 11.105, de 24 de março de 2005, 
cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e 
assessoramento ao governo federal na formulação, 
atualização e implementação da politica nacional de 
biossegurança relativa a OGM, bem como no 
estabelecimento de normas técnicas de segurança e 
pareceres técnicos referentes à proteção da saúde 
humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para 
atividades que envolvam a construção, experimentação, 
cultivo, manipulação, transporte, comercialização, 
consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM 
e derivados. 
 
Em 10 de fevereiro de 2002 foi criada a comissão de 
biossegurança em saúde (CBS) no âmbito do 
ministério da saúde 
• Objetivo: definir estratégias de atuação, avaliação e 
acompanhamento das ações de biossegurança, 
procurando sempre o melhor entendimento entre o 
ministério da saúde e as instituições que lidam com 
o tema. 
 
LEGISLAÇÃO 
• Lei n° 8.974, de 5 de janeiro de 1995 
• Medida provisória n° 21.919, de 29 de agosto de 
2001 
• Lei n° 11.105, de 24 de março de 2005 
 
 
Biossegurança 
AULA 2 – RISCOS 
• Aerossóis: solução em forma de gotas que se 
dispersam no ar 
• Amostras biológicas: são materiais de origem 
humana ou animal experimentais ou diagnóstico 
• Antisséptico: agente utilizado para desinfecção de 
tecido vivo, capaz de destruir ou inibir o crescimento 
de microrganismos na área aplicada 
• Descontaminação: destruição ou remoção (total ou 
parcial) de microrganismos dos artigos e superfícies 
• Desinfecção: destruição ou inibição do crescimento 
de microrganismos patógenos não esporulados ou 
em estado vegetativo, de superfície 
• EPI 
• EPC 
• Esterilização: processo de destruição de todos os 
microrganismos, incluindo os esporos 
• Limpeza: processo de remoção de sujidade 
• Material biológico 
• Patogenicidade 
• Resíduos hospitalares 
• Sanitização: processo destinado à redução da 
maioria das bactérias patogênicas 
• Substancias infectantes: são apresentações que 
contêm microrganismos viáveis sabidamente capazes 
de provocar doença ao homem ou animais 
 
BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIOS 
• Redução de riscos 
• Perda de materiais 
• Contaminação cruzada 
 
 
 
TIPOS DE RISCO 
• Físico 
• Químico 
• Biológico 
• Ergonômico 
• Mecânico 
 
 
 
RISCO FÍSICO 
São riscos ambientais que se apresentam em forma 
de energia como os ruídos, temperaturas extremas, 
vibrações, radiações ionizantes, radiações não 
ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. 
 
Radiação ionizante: raio-x, radiação alfa, beta e 
gama. 
• Riscos-somáticos e hereditários 
 
Radiação não ionizante: luz visível; infravermelho; 
ultravioleta; micro-ondas de aquecimento e laser 
 
Agentes físicos: são aqueles decorrentes de 
processos e equipamentos produtivos e podem ser: 
• Ruído e vibrações 
• Pressões anormais em relação à pressão 
atmosférica 
• Temperatura extremas (altas e baixas) 
• Radiações ionizantes e radiações não ionizantes 
 
• Diminuição da capacidade de ouvir 
• Perda da capacidade olfativa 
• Queimaduras 
 
Som e o ruído, segundo Smith & Peters, (1992 apud 
MENDES, 2005), “som representa uma sensação 
auditiva provocada por variações de pressão 
geradas por alguma fonte de vibração” – gera 
harmonia; o ruido é descrito como um som 
desagradável ou incomodo produzido por 
máquinas, instrumentos, e esse é identificado com 
frequência no ambiente industrial” 
 
 
 
 
 
 
 
RISCO QUÍMICO 
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto 
ao manipular produtos químicos que podem causar-
lhe danos físicos ou prejudica a saúde 
• Irritação das mucosas e pele 
• Queimaduras leves 
• Problemas respiratórios 
• Doenças do sistema nervoso 
• Câncer 
• Tempo de exposição 
• Efeitos irritantes 
• Efeitos asfixiantes 
• Efeitos anestésicos 
• Poeiras minerais 
• Poeiras vegetais 
• Poeiras alcalinas 
• Poeiras incômodas 
• Fumos metálicos 
ROTULAGEM 
• A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de 
avisos são precauções essenciais de segurança 
• Os rótulos ou etiquetas aplicadas sobre uma 
embalagem deve conter em seu texto as informações 
que sejam necessárias para que o produto ali contido 
seja tratado com toda a segurança possível 
• É perigoso reutilizar o frasco de um produto para 
guardar qualquer outro diferente 
• Quando encontrar uma embalagem sem rótulo 
 
 
 
Oxidante (O) 
• Classificação: São agentes que desprendem oxigênio 
e favorecem a combustão. Podem inflamar 
substancias combustíveis ou acelerar a propagação 
de incêndio 
• Precaução: evitar qualquer contato com substancias 
combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode 
ser favorecido dificultando a sua extinção 
 
Inflamável (F) 
• Classificação: determinados peróxidos; líquidos com 
pontos de inflamação inferior a 21°c, substancias 
sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar 
queimando por si só; liberam substancias facilmente 
inflamáveis por ação da umidade 
• Precaução: evitar contato com o ar, a formação de 
misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de 
fontes de ignição 
 
Corrosivo (C) 
• Classificação: estes produtos químicos causam 
destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes 
• Precaução: não inalar os vapores e evitar o contato 
com a pele, os olhos e vestuário 
 
Tóxicos (T) 
• Classificação: são agentes químicos que, ao serem 
introduzidos nos organismos por inalação, absorção 
ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou 
mortais 
• Precaução: qualquer contato com o corpo humano e 
observar cuidados especiais com produtos 
cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos 
 
DIAMENTE DE HOMMEL 
 
EXERCITANDO 
Após avaliação utilizando um decibelímetro, foi 
constatado que o nível de ruido da capela que 
manuseia produtos químicos estava muito acima de 
70 decibéis. Qual tipo de risco os colaboradores do 
laboratório estão expostos? 
a) Ergonômico 
b) Biológico 
c) Químico 
d) Físico 
e) Mecânico 
 
Dr fiama glice, profissional da área da saúde trabalha 
manuseando xilol e formol e suas atividades 
ocupacionais. Qual risco ela está exposta 
a) Ergonômico 
b) Biológicoc) Químico 
d) Físico 
e) Mecânico 
 
 
 
 
RISCO BIOLOGICO 
São oriundos da manipulação, transformação e 
modificação de seres vivos microscópicos, dentre 
eles: genes, bactérias, fungos, protozoários, vírus e 
outros. 
 
CLASSE DE RISCO 
• CLASSE DE RISCO 1 (baixo risco individual e para 
coletividade): inclui os agentes biológicos conhecidos 
por não causarem doenças em pessoas ou animais 
adultos sadios. Exemplo: lactobacillus sp. 
 
• CLASSE DE RISCO 2 (moderado risco individual e 
limitado risco para a comunidade): inclui os agentes 
biológicos que provocam infecções no homem ou 
nos animais, cujo potencial é limitado, e para os 
quais existem medidas terapêuticas e profiláticas 
eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni 
 
• CLASSE DE RISCO 3 (alto risco individual e moderado 
risco para a comunidade): inclui agentes biológicos 
que possuem capacidade de transmitir por via 
respiratória e que causam patologias humanas ou 
animais, potencialmente letais, para as quais 
existem usualmente medidas de tratamento e/ou de 
prevenção. Representam risco se disseminados na 
comunidade e no meio ambiente, podendo se 
propagar de pessoa pra pessoa. Exemplo: Bacillus 
antharacis 
 
• CLASSE DE RISCO 4 (alto risco individual e para 
comunidade): inclui os agentes biológicos com 
grande poder de transmissibilidade por via 
respiratória ou e transmissão desconhecida. Ate o 
momento não há nenhuma medida profilática ou 
terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por 
estes. Causam doenças humanas e animais de alta 
gravidade e no meio ambiente. Esta classe inclui 
principalmente os vírus. Exemplo: vírus ebola 
 
• CLASSE DE RISCO ESPECIAL (alto risco de causar 
doença animal grave e de disseminação no meio 
ambiente): inclui agentes biológicos de doença 
animal não existente no país e que, embora não 
sejam obrigatoriamente patógenos de importância 
para o homem, podem gerar graves perdas 
econômicas e/ou na produção de alimentos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Virulência: é a capacidade patogênica de um agente 
biológico, medida pela mortalidade que ele produz 
e/ou por seu poder de invadir tecido do hospedeiro. 
A virulência pode ser avaliada por meio dos 
coeficientes de letalidade e de gravidade 
• Modo de transmissão: é o percurso feito pelo 
agente biológico a partir da fonte de exposição ate o 
hospedeiro. O conhecimento do modo de 
transmissão do agente biológico manipulado é de 
fundamental importância para a aplicação de 
medidas que visem conter a disseminação do 
patógeno. 
• Estabilidade: é a capacidade de manutenção do 
potencial infeccioso de um agente biológico no meio 
ambiente. Deve ser considerada a capacidade de 
manutenção do potencial infeccioso em condições 
ambientais adversas como a exposição à luz, à 
radiação ultravioleta, às temperaturas, à umidade 
relativa e aos agentes químicos. 
• Origem do agente biológico potencialmente 
patogênico: deve ser considerada a origem do 
hospedeiro do agente biológico (humano ou animal) 
como também a localização geográfica (áreas 
endêmicas) e a natureza do vetor 
 
RISCO ERGONÔMICO 
Qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas do trabalhador, 
causando desconforto ou afetando sua saúde. 
• Integridade física ou mental do trabalhador 
• Desconforto 
• Doença 
 
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, 
levantamento de peso, postura inadequada, 
controle rígido de produtividade, situação de 
estresse, trabalhos em período noturno, jornada de 
trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, 
imposição de rotina intensa. 
 
A ergonomia é uma ciência relativamente recente 
que estuda as relações entre o homem e seu 
ambiente de trabalho e definida pela organização 
internacional do trabalho – OIT como “a aplicação 
da ciência biológicas humanas em conjunto com 
recursos e técnicas de engenharia para alcançar o 
ajustamento mútuo, ideal entre o homem e seu 
trabalho, e cujos resultados se medem em termos de 
eficiência humana e bem-estar no trabalho 
• Distúrbios psicológicos e fisiológicos 
• Provocar sérios danos À saúde do trabalhador 
o LER/DORT 
o Cansaço físico 
o Dores musculares 
o Hipertensão arterial 
o Alteração do sono 
o Doenças nervosas 
o Taquicardia 
o Doenças do aparelho digestivo (gastrite e ulcera) 
o Problemas de coluna, etc. 
 
 
 
• Para evitar: 
o Ajuste entre as condições de trabalho 
o Praticidade 
o Conforto físico e psíquico por meio de: melhoria 
no processo de trabalho, melhores condições no 
local de trabalho, modernização de máquinas e 
equipamentos 
o Melhoria no relacionamento entre as pessoas 
o Alteração no ritmo de trabalho 
o Ferramentas adequadas 
o Postura adequada, etc. 
 
 
 
RISCO DE ACIDENTE/MECÃNICO 
• Fatores que colocam em perigo o trabalhador ou 
afetam sua integridade física ou moral 
 
São considerados como risco geradores de 
acidentes: 
• Arranjo físico deficiente: é resultante de: prédios 
com área insuficiente; localização imprópria de 
máquinas e equipamentos; má arrumação e 
localização imprópria de maquinas e equipamentos; 
má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou 
inexistente; pisos fracos e/ou irregulares 
• Maquinas e equipamentos sem proteção: 
maquinas obsoletas; maquinas sem proteção em 
pontos de transmissão e de operação; comando de 
liga/desliga fora do alcance do operador; maquinas e 
equipamentos com defeitos ou inadequados; EPI 
inadequado ou não fornecido. 
• Ferramentas inadequadas ou defeituosas: 
ferramentas usadas de forma incorreta; falta de 
fornecimento de ferramentas adequadas; falta de 
manutenção 
• Eletricidade: instalação imprópria, com defeito ou 
exposta; fios desencapados; falta de aterramento 
elétrico; falta de manutenção. 
• Incêndio ou explosão: armazenamento inadequado 
de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte 
inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; 
sobrecarga em rede elétrica; falta de sinalização; falta 
de equipamentos de combate ou equipamentos 
defeituosos 
 
 
 
 
EXERCITANDO 
Glyce é uma profissional que trabalha em um 
laboratório de microbiologia, durante sua rotina de 
trabalho ela manipula diariamente amostras 
contaminadas com microrganismos. Indique qual o 
tipo de risco que gleyce esta exposta nesse 
ambiente 
a) Ergonômico 
b) Biológico 
c) Químico 
d) Físico 
e) Mecânico 
 
Durante um atendimento pré-hospitalar, um 
profissional de saúde precisa fazer movimentos 
repetitivos e também levantar peso. Qual tipo de 
risco está envolvido nessa situação 
a) Ergonômico 
b) Biológico 
c) Químico 
d) Físico 
e) Mecânico 
 
Em um determinado trabalho, o profissional esta 
exposto a um ambiente de trabalho que possui 
inúmeras fragilidades com relação a mobília e 
iluminação inadequada. Esses são riscos do tipo: 
a) Ergonômico 
b) Biológico 
c) Químico 
d) Físico 
e) Mecânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIE O CASO 
Bianca, uma renomada profissional de saúde, 
sempre vai para o trabalho super elegante com 
muitos adornos de ouro, fruto de uma boa 
remuneração como referencia na área. Um dia, ela 
fica bem irritada, e conta o que aconteceu para sua 
amiga. “durante o atendimento esse paciente, me 
chamou atenção, dizendo que não era correto eu 
abrir a maçaneta de porta com mãos enluvadas” – 
quero saber como ela queria que eu abrisse a porta, 
com os pés 
1. Analise a situação descrita 
2. Definam o que é biossegurança 
3. Biossegurança deve ser apenas para a proteção 
do profissional? e também dos pacientes? 
Analisem o texto desse ponto de vista. 
4. Sobre o uso dos adornos, podem ser utilizados 
na área da saúde? Qual NR aborda esse assunto? 
 
Biossegurança 
AULA 3 – LEIS 
LEI 8.974 DE 1995 
Regulamenta os incisos II e V do §1° do art. 225 da 
constituição federal, estabelece normas para o usodas técnicas de engenharia genética e liberação no 
meio ambiente de organismos geneticamente 
modificados, autoriza o poder executivo a criar, no 
âmbito da presidência da república, a comissão 
técnica nacional de biossegurança (CNTBio), e dá 
outras providencias. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
• Art 225. Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de 
vida, impondo-se ao poder publico e à 
coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo 
para os presentes e futuras gerações 
• §1°- para assegurar a efetividade desse 
direito, incumbe ao poder público: 
I. Preservar e restaurar os processos ecológicos 
essenciais e prover o manejo ecológico das 
espécies e ecossistemas 
V. controlar a produção, a comercialização e o 
emprego de técnicas, métodos e substancias 
que comportem risco para a vida, a qualidade 
de vida e o meio ambiente. 
 
LEI 11.105 DE 2005 
Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1° do art. 225 
da constituição federal, estabelece normas de 
segurança e mecanismos de fiscalização de 
atividades que envolvam organismos 
geneticamente modificados – OGM e seus 
derivados, cria o conselho nacional de 
biossegurança – CNBS, reestrutura a comissão 
técnica nacional de biossegurança – CTNBio, dispõe 
sobre a politica nacional de biossegurança -PNB, 
revoga a lei n° 8.974, de janeiro de 1995, e a medida 
provisória n° 2.191-9, de 23 de agosto de 20011, e 
os arts 5°, 6°, 7°,8°, 10° e 16° da lei n° 10.814, de 15 
de dezembro de 2003, e da outras providencias 
 
Art 1° esta lei estabelece normas de segurança e 
mecanismos de fiscalização sobre a construção, o 
cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a 
transferência, a importação, a exportação, o 
armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o 
consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte 
do organismo geneticamente modificado – OGM e 
seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao 
avanço cientifico na área de biossegurança e 
biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, 
animal e vegetal, e a observância do principio da 
precaução para a proteção do meio ambiente. 
 
PROTOCOLO DE CARTAGENA – 2000 
JANEIRO DE 2000 
• Assegurar um nível adequado de proteção no 
campo da transferência, da manipulação e do 
uso seguros dos organismos vivos modificados 
(OVMs) resultantes da biotecnologia moderna 
que possam ter efeitos adversos na conservação 
e no uso sustentável da diversidade biológica, 
levando em conta os riscos para a saúde 
humana, decorrentes do movimento 
transfronteiriço 
• Protocolo entrou em vigor em 11 de setembro 
de 2003 
 
Artigo 1° 
OBJETIVO 
De acordo com a abordagem de precauções 
contidas no principio 15 da declaração do Rio 
sobre meio ambiente e desenvolvimento, o objetivo 
do presente protocolo é de contribuir para 
assegurar um nível adequado de proteção no campo 
da transferência, da manipulação e do uso seguros 
dos organismos vivos modificados resultantes da 
biotecnologia moderna que possam ter efeitos 
adversos na conservação e no uso sustentável da 
diversidade biológica, levando em conta os riscos 
para s saúde humana, e enfocando especificamente 
os movimentos transfronteiriços 
 
Principio 15 
Com o fim de proteger o meio ambiente, o principio 
de precauções deverá ser amplamente observado 
pelos estados, de acordo com suas capacidades. 
Quando houver ameaças de danos graves ou 
irreversíveis, a ausência de certeza cientifica absoluta 
não será utilizada como razão para o adiamento de 
medidas economicamente viáveis para prevenir a 
degradação ambiental 
 
(i) Por “biotecnologia moderna” se entende: 
a. A aplicação de técnicas in vitro de ácidos 
nucleicos, inclusive ácido 
desoxirribonucleicos (ADN) recombinante e 
injeção direta de ácidos nucleicos em células 
ou organelas, ou 
b. A fusão de células de organismos que não 
pertencem à mesma família taxonômica, 
que superem as barreiras naturais da 
fisiologia da reprodução ou da 
recombinação e que não sejam técnicas 
utilizadas na reprodução e seleção 
tradicionais. 
 
Artigo 8 
NOTIFICAÇÃO 
1. A parte exportadora notificará, ou exigirá que o 
exportador assegure a notificação por escrito, à 
autoridade nacional competente da parte 
importadora antes do movimento 
transfronteiriço intencional de um organismo 
vivo modificado contemplado no artigo 7°, 
paragrafo 1°. A notificação conterá, no mínimo, 
as informações especificas no anexo 1 
2. A parte exportadora assegurará que exista uma 
determinação legal quanto à precisão das 
informações fornecidas pelo exportador 
 
Artigo 9 
ACUSAÇÃO DO RECEBIMENTO DA 
NOTIFICAÇÃO 
1. A parte importadora acusará o recebimento da 
notificação, por escrito, ao notificador no prazo 
de noventa dias a partir da data do recebimento 
2. Constará na acusação: 
a) A data do recebimento da notificação 
b) Se a notificação conté, prima facie, as 
informações referidas pelo artigo 8° 
c) Se se deve proceder de acordo com o 
ordenamento interno da parte importadora 
ou de acordo com os procedimentos 
específicos no artigo 10 
3. O ordenamento jurídico interno referido pelo 2² 
(c ) acima será compatível com o presente 
protocolo 
4. A falta de acusação pela parte importadora do 
recebimento de uma notificação não implicara 
seu consentimento a um movimento 
transfronteiriço intencional 
Biossegurança 
AULA 4 – AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO, 
NOTIFICAÇÃO E QUIMIOPROFILAXIA 
Riscos 
• Identificação 
• Avaliação 
• Treinamento 
• Proteção 
• Acidentes de trabalho (AT) 
 
Acidentes de trabalho (AT): AT é aquele que 
acontece no exercício do trabalho e que traz como 
consequência uma lesão corporal ou perturbação 
funcional, com perda ou redução da capacidade 
para o trabalho, de forma permanente ou 
temporária, ou até mesmo a morte. 
 
O ministério da saúde (MS) dispõe sobre os 
procedimentos técnicos para a notificação 
compulsória de agravos à saúde do trabalhador, 
dentre os quais está regulamentado a notificação 
dos acidentes de trabalho com exposição a material 
biológico. 
 
Notificação: 
• Ficha própria 
• Sistema de informação de agravos de 
notificação (SINAN-NET) 
• Redes sentinelas específicas, a exemplo dos 
centros de referência de saúde do 
trabalhador (CEREST), para que as politicas 
de prevenção e controle possam ser 
executadas. 
 
Importância da notificação: 
• Estimativas da ocorrência e acidentes 
biológicos 
• Divulgação de dados como a letalidade das 
infecções 
• Direcionar cuidados e prevenção 
• Melhorar o encaminhamento dos 
trabalhadores acidentados aos serviços 
especializados 
• Adotar medidas para a prevenção dos 
acidentes nos locais de trabalho 
 
Dentre os vários tipos de acidentes, os 
perfurocortantes são não só os mais frequentes, 
como também os mais graves, por possibilitarem o 
desenvolvimento de doenças letais para os 
trabalhadores. 
Conduta pós acidente 
• Lavagem do local exposto com água e sabão nos 
casos de exposição percutânea ou cutânea 
• Nas exposições de mucosas -> lavar 
exaustivamente com água ou solução salina 
fisiológica 
• Não há evidencia de que o uso de antissépticos 
ou expressão do local do ferimento reduzam 
risco de transmissão, entretanto, o uso de 
antisséptico não é contraindicado 
• Não devem ser realizados procedimentos que 
aumentem a área exposta tais como cortes ou 
infecções locais. A utilização de soluções 
irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de 
sódio) também está contraindicada. 
 
Avaliação do acidente 
• Estabelecer o material biológico envolvido: 
sangue, fluidos orgânicos potencialmente 
infectantes (sêmen, secreção vaginal liquido 
sinovial, liquido pleural, peritoneal, pericárdico e 
amniótico), fluidos orgânicos potencialmente 
não-infectante (suor, lágrima, fezes, urina e 
saliva) exceto se contaminandocom sangue 
• Tipo de acidente: perfurocortante, contato com 
mucosa, contato com pele com solução de 
continuidade 
• Conhecimento da fonte: fonte 
comprovadamente infectada ou exposta à 
situação de risco ou fonte de origem fora do 
ambiente de trabalho 
 
Orientação ao acidentado 
• Com relação ao risco do acidente. 
• Possível uso de quimioprofilaxia. 
• Consentimento para realização de exames 
sorológicos. 
• Comprometer o acidentado com seu 
acompanhamento durante seis meses. 
• Prevenção da transmissão secundária. 
• Suporte emocional devido estresse pós-
acidente. 
• Relatar de imediato os sintomas: 
linfoadenopatia, dor de garganta, sintomas de 
gripe (sugestivos de soroconversão aguda) 
• Reforçar a prática de biossegurança e 
precauções básicas em serviços. 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO QUANTO AO 
POTENCIAL DE TRANSMISSÃO 
1. Tipo de exposição 
• Percutânea: lesões provocadas por 
instrumentos perfurocortantes. 
• Em mucosas: respingos em olhos, nariz, 
boca e genitália 
• Em pele não íntegra: contato com 
dermatite, ferida abertas, mordeduras 
humanas. Considerar exposição de risco 
quando houver sangue 
o Avaliar fonte e acidentado 
 
2. Tipo de fluido 
• Fluido biológico de risco: sangue, liquido 
orgânico com sangue viável ou fluido 
potencialmente infectante 
• Material biológico potencialmente não 
infectantes: fezes, secreção nasal, escarro, 
suor, lágrima, urina, vomito, exceto se tiver 
com sangue 
Quantidade de fluidos e tecidos 
• Maior volume de sangue: lesões 
profundas para material cortante, presença 
de sangue visível nos instrumentos, 
acidentes com agulhas previamente 
utilizadas em veias ou artérias, acidentes 
com agulhas de grosso calibre, agulha com 
lúmen 
• Maior inoculação viral: paciente-fonte 
com HIV/Aids avançada, infecção aguda 
para HIV, situações com viremia elevada 
 
 
3. Status sorológico da fonte 
• Fonte conhecida: solicitar exames e 
aconselhamento pré-teste: HBsAg; Anti-
HBc; Anti-HCV e Anti-HIV 
• Fonte com status sorológico 
desconhecido: (recusa ou impossibilidade 
de realizar testes), considerar o diagnóstico 
médico, sintomas e história de situação de 
risco. 
• Exame de detecção viral não são 
recomendados com testes de triagem 
• Fontes desconhecidas: considerar a 
possibilidade clínica e epidemiológica de 
infecção pelo HIV, HBV e HCV (prevalência 
de infecção naquela população local, onde 
o material perfurocortantes foi encontrado, 
procedimento ao qual ele foi associado, 
presença ou não de sangue, etc.) 
 
4. Status sorológico do acidentado 
• Verificar realização de vacinação por HBV 
• Comprovação de imunidade através do 
Anti-HBs 
• Realizar sorologia do acidentado para HIV, 
HBV e HCV 
 
QUIMIOPROFILAXIA 
• Tratamento para evitar a propagação de 
doenças 
• Administração de drogas capazes de prevenir a 
infecção ou impedir que o individuo infectado 
adoeça 
 
QUIMIOPROFILAXIA PARA O HIV 
É o direito do profissional se recusar a realizar a 
quimioprofilaxia ou outros procedimentos 
necessários pós-exposição. Nestes casos, porém, 
deverá assinar um documento onde esteja 
claramente explicitado que todas as informações 
foram fornecidas no seu atendimento sobre os 
riscos da exposição e os riscos e benefícios da 
conduta indicada. 
 
 
 
QUIMIOPROFILAXIA PARA HBV 
• A vacinação pré-exposição contra a hepatite B é 
a principal medida de prevenção de hepatite B 
ocupacional entre profissionais de saúde. 
• Vacinação deverá ser feita antes da admissão do 
profissional nos serviços de saúde 
• Está indicada para todos aqueles que podem 
estar expostos aos materiais biológicos durante 
suas atividades 
• Não é recomendada a sorologia pré-vacinal para 
definir a vacinação exclusiva de profissionais 
não-imunes 
• Profissionais que relatam história de hepatite, 
mas não sabem informar qual tipo viral, deve ser 
vacinado contra hepatite B 
• A vacina contra hepatite B é extremamente 
eficaz (90 a 95% de resposta vacinal em adultos 
imunocompetentes) e segura. A gravidez e a 
lactação não são contraindicações para 
utilização da vacina. 
 
 
QUIMIOPROFILAXIA PARA HCV 
Não existe nenhuma medida especifica eficaz para 
redução do risco de transmissão do vírus da hepatite 
C após exposição ocupacional. 
 
Os estudos não comprovam benefício profilático 
com o uso de imunoglobulinas 
 
a única medida eficaz para eliminação do risco de 
infecção pelo vírus da hepatite C é por meio da 
prevenção da ocorrência do acidente. 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PACIENTE-FONTE 
O paciente-fonte deverá ser avaliado quanto à 
infecção pelo HIV, hepatite B e hepatite C, no 
momento da ocorrência do acidente -> informações 
disponíveis no prontuário; 
 
Se o paciente-fonte é conhecido 
• Doença previa ou situação sorológica para 
HIV, HBV, HCV é desconhecida -> orientá-lo 
• Os resultados dos exames sorológicos 
devem ser sempre comunicados aos 
pacientes. 
 
Se a fonte de exposição não é conhecida ou não 
pode ser testada, deve-se avaliar a probabilidade 
clinica e epidemiológica da infecção pelo HIV, 
HBV ou HCV. 
• Importantes itens a serem considerados são 
a prevalência da infecção naquela 
localização, origem do material e a gravidade 
do acidente. 
 
 
 
 
 
CASO A SE ESTUDADO 
Funcionário do laboratório de analise clínicas, A.B.C, 
40 anos, trabalha há 20 anos em laboratório, sofreu 
um acidente de trabalho ao manipular uma amostra 
de escarro. Ao abrir o recipiente com o material, este 
escorregou das suas mãos e parte do material 
espirrou em seu rosto, A.B.C usava apenas luvas de 
látex. 
 
Tal amostra chegou ao laboratório vindo direto do 
hospital de doenças infecciosas referência em sua 
cidade 
 
No final da tarde da sexta-feira, dia do acidente, a 
funcionária realizou apenas a lavagem das mãos e 
foi para sua residência. Como era final de expediente 
e estava sozinha, não comunicou a nenhum outro 
funcionário 
 
Aproximadamente 3 semanas após o acidente faltou 
o trabalho relatando estar doente. 
Biossegurança 
AULA 6 – NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA 
• Limitar ou restringir o acesso ao laboratório 
• Lavar as mãos: 
o Antes e após o manuseio de materiais viáveis 
o Antes e após o uso de luvas 
o Antes e depois do contato físico com 
pacientes 
o Depois de manusear material infectantes 
o Antes de comer, beber, manusear alimentos e 
fumar 
o Depois de usar a toalete, cobrir a boca para 
espirrar, pentear os cabelos 
o Mãos e antebraços devem ser lavados 
cuidadosamente 
o Manter líquidos antissépticos para uso, caso 
não exista lavatório no local 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 – (NB-1) 
• Agentes caracterizados e conhecidos por não 
provocarem doença em seres humanos sadios 
• Mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao 
meio ambiente 
• O laboratório não esta separado das demais 
dependências da edificação 
• O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, 
com BPL 
• EPIs e EPCs ou características especiais de 
construção não são geralmente usados ou 
exigidos 
• Treinamentos em biossegurança e com 
conhecimentos específicos da área 
• Nível básico de contenção que se baseia nas 
práticas padrões de microbiologia, sem uma 
indicação de barreiras primárias ou secundarias, 
com exceção de uma pia para higienização das 
mãos. 
• Muitos agentes que geralmente não estão 
associados a processos patológicos em homens 
são, entretanto, patógenos oportunos e que 
podem causar uma infecção em jovens, idosos e 
indivíduos imunodeprimidos 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 – (NB-2) 
As práticas, os equipamentos, o projeto e a 
construção são aplicáveis aos locais onde o trabalho 
é realizado com um maior espectro de agentes 
nativos de risco moderado presentes na 
comunidade e que estejam associados a uma 
patologia humana de gravidade variável 
Com boas técnicas de microbiologia,esses agentes 
podem ser usados de maneira segura em atividades 
conduzidas sobre uma bancada aberta, uma vez que 
o potencial para a produção de borrifos e aerossóis 
é baixo. 
 
O vírus da hepatite B, o HIV, a salmonella spp. E 
toxoplasma spp. São exemplos de microrganismos 
designados para este nível de contenção. 
 
O NB2 é adequado para qualquer trabalho que 
envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos 
ou linhas de células humanas primárias onde a 
presença de um agente infeccioso pode ser 
desconhecida 
 
Uso de contenção primária ou com dispositivos 
como a cabine de segurança biológica (CSB) outras 
barreiras primárias, como escudos para borrifos, 
proteção facial, avental e luvas, devem ser utilizadas 
 
As barreiras secundarias, como pias para 
higienização das mãos e instalações para 
descontaminação de lixo, devem existir com objetivo 
de reduzir a contaminação potencial do meio 
ambiente. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 – (NB-3) 
As práticas, o equipamento de segurança, o 
planejamento e construção das dependências são 
aplicáveis para laboratórios clínicos, de diagnóstico, 
laboratório-escola, de pesquisa ou de produções 
 
Nesses locais realiza-se o trabalho com agentes 
nativos ou exóticos que possuam um potencial de 
transmissão via respiratória e que possam causar 
infecções sérias e potencialmente fatais 
 
O mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite 
de St. Louis e a coxiella burnetii 
 
Os riscos primários causados aos trabalhadores 
que lidam com estes agentes incluem a 
autoinoculação, a ingestão e a exposição aos 
aerossóis infecciosos. 
 
No NB-3, enfatizam-se mais as barreiras primárias e 
secundarias para protegerem os funcionários de 
áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente 
contra a exposição aos aerossóis potencialmente 
infecciosos. Por exemplo, todas as manipulações 
laboratoriais deverão ser realizadas em uma CSB 
 
as barreiras secundarias para este nível incluem o 
acesso controlado ao laboratório e sistemas de 
ventilação que minimizam a liberação de aerossóis 
infecciosos do laboratório. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 – (NB-4) 
Trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos 
que representam um alto risco por provocarem 
doenças fatais em indivíduos 
 
Transmissão via aerossóis, e ate o momento não há 
nenhuma vacina ou terapia disponível 
 
Os agentes que possuem uma relação antigênica 
próxima ou idêntica aos agentes do NB4 também 
deverão ser manuseados neste nível 
 
Os vírus como marbug ou vírus da febre 
hemorrágica criméia – congo são manipulados no 
NB4 
 
Os riscos primários aos que manuseiam agentes no 
NB4 incluem exposição respiratória aos aerossóis 
infecciosos, exposição da membrana e/ou mucosa 
da pele lesionada às gotículas infecciosas e a 
autoinoculação 
 
O completo isolamento dos trabalhadores de 
laboratório em relação aos materiais infecciosos 
aerossolizados é realizado primariamente em CBS 
classe III ou com um macacão individual suprido 
com pressão de ar positivo 
 
A instalação do NB 4 é geralmente construída em 
um prédio separado ou em uma zona 
completamente isolada, com uma complexa e 
especializada ventilação e sistemas de 
gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de 
agentes viáveis no meio ambiente. 
 
 
 
 
BARREIRAS DE CONTENÇÃO 
EPC -> Proteger todos os trabalhadores expostos a 
determinado risco 
• Enclausuramento acústico de fontes de ruido 
• Ventilação dos locais de trabalho 
• Proteção de partes móveis de máquinas e 
equipamentos 
• Sinalização de segurança 
• Cabine de segurança biológica, capelas 
químicas, cabine para manipulação de 
radioisótopos 
• Extintores de incêndio 
 
Cabine para histologia 
Construída em aço inox, com exaustão por duto. É 
especifica para trabalhos histológicos. 
 
 
Capela química 
Construída de forma aerodinâmica, de maneira que 
o fluxo de ar ambiental não cause turbulências e 
correntes, reduzindo assim, o perigo de inalação e a 
contaminação do operador e do ambiente 
 
Manta ou cobertor 
É utilizado para abafar ou envolver a vítima de 
incêndio, devendo ser confeccionado em lã ou 
algodão grosso, não sendo admitido tecidos com 
fibras sintéticas 
 
Vaso de areia ou balde de areia 
É utilizado sobre o derramamento de álcalis para 
neutralizá-lo 
 
Mangueira de incêndio 
O modelo padrão, comprimento e localização são 
fornecidos pelas normas do corpo de bombeiros 
 
Sprinkle 
É o sistema de segurança que, através da elevação 
de temperatura, produz fortes borrifos de água no 
momento ambiente (borrifador de teto) 
 
 
Alça de transferência descartável 
São alças de material plástico estéril, descartáveis 
após o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a 
flambagem 
 
Micro incinerador de alça de transferência 
metálica 
São aquecidos a gás ou eletricidade 
 
Luz ultra violeta 
São lâmpadas germicidas, cujo comprimento da 
onda eficaz é de 240nm. Seu uso em cabine de 
segurança biológica não deve exceder a 15 minuto. 
O tempo médio de uso é de 3000 horas. 
 
 
 
Dispositivos de pipetagem 
São os dispositivos de sucção para pipetas. Ex: 
pipetador automático, Pêra de borracha e outros 
 
Proteção do sistema de vácuo 
São filtros do tipo cartucho, que impedem a 
passagem de aerossóis. Também é usado o frasco 
de transbordamento, que contém desinfetantes. 
 
Contenção para homogeneizador, agitador, 
ultra-som, etc. 
Devem ser cobertos com anteparo de material 
autoclavável e sempre abertos dentro das cabines 
de segurança biológica 
 
Anteparo para microscópio de 
imunofluorescência 
É o dispositivo acoplado ao microscópio, que 
impede a passagem de luz ultravioleta, que poderá 
causar danos aos olhos, ate mesmo o operador à 
cegueira 
 
Kit para limpeza em caso de derramamento 
biológico, químico ou radiológico 
É composto de traje de proteção, luvas, mascaras, 
mascara contra gases, óculos ou protetor facial, bota 
de borracha, touca, pás para recolhimento do 
material, pinça para estilhaços de vidro, panos de 
esfregão e papel toalha para o chão, baldes, soda 
caustica ou bicarbonato de sódio para neutralizar 
ácidos, areia seca para cobrir álcalis, detergentes de 
não inflamável, vaporizador de formaldeído, 
desinfetantes e sacos plásticos 
 
Kit de primeiros socorros 
É composto de material usualmente indicado 
inclusive antídoto universal contra cianureto e 
outros antídotos especiais. 
 
 
Biossegurança 
AULA 5 – NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA EM 
LABORATÓRIOS 
Classificados de acordo com o microrganismo 
manipulado 
• NB1 
• NB2 
• NB3 
• NB4 
 
Atenção!! 
• É proibida a pipetagem com a boca; devem ser 
utilizados dispositivos mecânicos 
• Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos 
à vista 
• Não lamber as etiquetas ou colocar objetos na 
boca 
• Não utilizar a pia do laboratório como lavatório 
• Restringir ao máximo a utilização de agulhas, 
instituir procedimentos operacionais padrões 
para o manuseio das mesmas 
• Todos os procedimentos devem ser realizados 
cuidadosamente a fim. 
• As superfícies de trabalho devem ser 
descontaminadas ao término das atividades 
• todas as culturas, colônias e outros resíduos 
devem ser descontaminados antes de serem 
descartados através de um método de 
descontaminação aprovado. Os materiais que 
forem ser descontaminados fora do laboratório 
deverão ser colocados em recipientes 
inquebráveis, à prova de vazamento e 
hermeticamente fechados. 
• Providenciar o exame médico adequado, assim 
como vigilância e tratamento apropriados. 
• O responsável pelo laboratório precisa capacitar 
a equipe em relação às medidas de segurança e 
emergência. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 
É nível de contenção laboratorial que se aplica aos 
laboratórios de ensino básico, onde são 
manipulados os microrganismos pertencentes a 
classe de risco1. 
 
Classe de risco 1 – o risco individual e para a 
comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são 
microrganismos que têm baixa probabilidade de 
provocar infecções no homem ou em animais. 
Exemplos: bacillus subtilis 
Não é requerida nenhuma característica de desenho, 
além de um bom planeamento espacial e funcional 
e a adoção de boas práticas laboratoriais. 
 
Práticas especiais – nenhuma. 
 
Equipamentos de segurança (barreiras primárias) 
1. Os equipamentos especiais de contenção, como 
cabines de segurança biológica, não são 
geralmente exigidos para manipulação de 
agentes de classe de risco 1 
2. Uso de jalecos, aventais ou uniformes próprios 
3. Recomenda-se o uso de luvas para os casos de 
rachaduras ou ferimentos na pele das mãos 
4. Óculos protetores deverão ser usados na 
execução de procedimentos que produzam 
borrifos. 
 
Instalações laboratoriais (barreiras secundárias) 
1. Possuir porta para controle do acesso 
2. Instalação de uma pia para lavagem das mãos, 
próxima à saída do laboratório 
3. O laboratório deve ser projetado de modo a 
permitir fácil limpeza 
4. As paredes, o teto e os pisos devem ser lisos, 
impermeáveis a líquidos e resistentes a produtos 
químicos e a desinfetantes que são usados no 
laboratório 
5. Superfície das bancadas impermeável à água e 
resistente ao calor moderado e aos solventes 
orgânicos, ácidos, álcalis e químicos usados para 
a descontaminação da superfície de trabalho e 
do equipamento 
6. Os móveis do laboratório devem ser capazes de 
suportar cargas e uso previstos 
7. A iluminação deve ser adequada para toda as 
atividades 
8. Se o laboratório possuir janelas que se abram 
para o exterior, estas deverão conter telas de 
proteção contra insetos. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 
• É semelhante ao NB1 
• Envolve agente de risco moderado para os 
pessoais e para o meio ambiente, classificados 
como microrganismos de classe de risco 2 
 
1. Treinamento especifico no manejo de agentes 
patogênicos e devem ser supervisionados por 
profissionais competentes 
2. O acesso aos laboratórios deve ser limitado 
durante os procedimentos operacionais 
3. Precauções extremas serão tomadas em relação 
a objetos perfurocortantes infectados; e 
4. Determinados procedimentos nos quais exista 
possibilidade de formação de aerossóis e 
borrifos infecciosos devem ser conduzidos em 
cabines de segurança biológica ou outros 
equipamentos de contenção física. 
 
Práticas especiais 
• O acesso ao laboratório devera ser limitado ou 
restrito de acordo com a definição do chefe do 
laboratório, quando o trabalho com agentes 
infecciosos estiver sendo realizado. 
• Estabelecimento de normas e de procedimentos 
com ampla divulgação para todos os 
trabalhadores sobre o potencial de risco 
associado ao trabalho, bem como sobre os 
requisitos específicos (por exemplo, imunização) 
para entrada em laboratório. 
• O símbolo de “risco biológico” deve ser colocado 
na entrada do laboratório onde agentes 
etiológicos estiverem sendo utilizados 
• O pessoal do laboratório deve estar 
aproximadamente imunizado ou examinado 
quanto aos agentes manipulados ou 
potencialmente presente no laboratório 
• Os procedimentos de biossegurança devem ser 
incorporados aos procedimentos operacionais 
padrões ou a um manual de biossegurança 
específico do laboratório, adotado ou preparado 
pelo diretor do laboratório. 
• O chefe do laboratório deve assegurar que o 
laboratório e a equipe do apoio recebam um 
treinamento apropriado sobre os riscos 
potenciais associados ao trabalho desenvolvido, 
as precauções necessárias para prevenção de 
exposição e os procedimentos para avaliação 
das exposições. 
• Deve-se sempre tomar uma enorme precaução 
em relação a qualquer objeto perfurocortante, 
incluindo seringas e agulhas, lâminas, pipetas, 
tubos capilares e bisturis 
• os equipamentos laboratoriais com defeitos 
devem ser descontaminados antes de serem 
enviados para conserto ou removidos do local 
• respingos e acidentes resultantes de uma 
exposição ao material infeccioso devem ser 
imediatamente notificados ao chefe do 
laboratório. A avaliação médica, a vigilância e o 
tratamento devem ser providenciados e 
registros do acidente e das providências 
adotadas deveram ser mantidos por escritos 
• é proibida a presença de animais em área 
laboratoriais. 
 
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA (BARREIRA 
PRIMÁRIA) 
1. usar cabines de segurança biológica, de 
preferencia de classe II, ou outro equipamento 
de proteção individual adequado ou dispositivos 
de contenção física que: 
a. sejam realizados procedimentos com 
elevado potencial de criação de aerossóis ou 
borrifos infecciosos como centrifugação, 
trituração, homogeneização, agitação 
vigorosa misturas, ruptura por sonificação 
ou abertura de recipientes contendo 
materiais infecciosos onde a pressão interna 
possa ser diferente da pressão ambiental 
b. altas concentrações ou gentes volumes de 
agentes infecciosos forem utilizados. 
2. Proteção para o rosto deve ser usada para 
prevenir respingos ou spray proveniente de 
materiais infecciosos ou de outros materiais 
perigosos. 
3. Utilização de roupas apropriadas como jalecos, 
gorros ou uniformes de proteção, dentro do 
laboratório, antes de sair do laboratório para as 
áreas externas a roupa protetora deve ser 
retirada e deixada no laboratório, ou 
encaminhada para a lavanderia da instituição. A 
equipe do laboratório nunca deve leva-la para a 
casa. 
4. Deve ser usadas luvas, quando houver um 
contato direto com materiais e superfícies 
potencialmente infecciosas ou equipamentos 
contaminados. 
 
INSTALAÇÃO LABORATORIAIS (BARREIRA 
SECUNDÁRIA) 
1. É exigido um sistema de portas com trancas 
2. Considere a construção de novos laboratórios 
longe de área públicas 
3. O laboratório deve possuir uma pia para a 
lavagem das mãos, próximo à saída do mesmo. 
É recomendado a utilização de torneiras com 
acionamento automático ou que sejam 
acionadas com o pé 
4. O laboratório deve ser projetado de modo a 
permitir fácil limpeza e descontaminação 
5. As paredes, o teto e os pisos devem ser lisos, 
impermeáveis e líquidos e resistentes a produtos 
químicos e a desinfetantes que são usados no 
laboratório 
6. Superfície das bancadas impermeável à água e 
resistente ao calor moderado e aos solventes 
orgânicos, ácidos, álcalis e químicos usados para 
a descontaminação da superfície de trabalho e 
do equipamento. 
7. Os móveis do laboratório devem suportar cargas 
e usos previstos com espaçamento suficiente 
entre as bancadas, cabines e equipamentos para 
permitir acesso fácil para limpeza 
8. Cabines de segurança biológica devem ser 
instaladas, de forma que a variação da entrada e 
saída de ar da sala, não provoque alteração nos 
padrões de contenção de seu funcionamento. As 
cabines de segurança biológica devem estar 
localizadas longe de portas, janelas que possam 
ser abertas e fora de áreas laboratoriais com 
fluxo intenso de pessoas, de forma que sejam 
mantidos os parâmetros de fluxo de ar nestas 
cabines de segurança biológica 
9. Um lava olhos deve ser disponível 
10. A iluminação deve ser adequada para todas as 
atividades, evitando reflexos e luzes fortes 
11. Providenciar sistema mecânico de ventilação 
que proporcione um fluxo interno de ar sem que 
haja uma recirculação para os espaços fora do 
laboratório 
12. Deve ser reservado um local, fora do laboratório, 
destinado ao armazenamento de substancias 
químicas 
13. Deve haver um sistema de segurança para 
combater à incêndios e saída de emergência 
14. A água utilizada deve ser de boa qualidade e 
nunca deve faltar 
15. O fornecimento de eletricidade precisa ser 
adequado. Sistema de gerador, afim de manter 
os equipamentos indispensáveis (cabines de 
segurança biológica, freezers, etc) 
16. Énecessário haver uma autoclave no próprio 
local ou próximo ao mesmo 
17. Para que sejam atendidas as exigências à 
performance e ao controle da poluição, os 
seguintes aspectos relativos ao descarte do 
resíduo sólido merecem atenção especial 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 
É aplicável para laboratórios clínicos, de diagnóstico, 
ensino e pesquisa ou de produção onde o trabalho 
com agentes exóticos possa causa doenças sérias ou 
potencialmente fatais como resultado de exposição 
por inalação 
 
A equipe profissional deve possuir treinamento 
específico no manejo de agentes patogênicos, 
potencialmente letais, devendo ser supervisionados 
por profissionais altamente capacitado e que possua 
vasta experiencia com estes agentes 
 
Esse nível de contenção exige a intensificação dos 
programas de boas práticas laboratoriais e de 
segurança, além da existência obrigatória de 
dispositivos de segurança e do uso, igualmente 
obrigatório, de cabine de segurança biológica. Os 
trabalhadores devem usar roupas de proteção 
específica para esta área e equipamentos de 
proteção individual. 
 
Além das práticas padrões e especificas 
estabelecidas para os laboratórios NB-1 e NB-2, 
devem ser adotadas as recomendações abaixo 
descritas que se aplicam à manipulação de agentes 
classificados como sendo de classe de risco 3 
 
Práticas especiais 
1. Não é permitido o trabalho ou a presença de 
mulheres grávidas, de pessoas portadoras de 
ferimentos ou queimaduras, imunodeficiência 
ou imunodeprimidas 
2. O chefe do laboratório deve estabelecer normas 
e procedimento pelos quais só serão admitidas 
no laboratório que já tiveram recebido 
informações sobre o potencial de risco, que 
atendam todos os requisitos para a entrada 
recebido informações sobre o potencial de risco, 
eu atendo todos os requisitos para a entrada no 
mesmo e que obedeçam a todas as regras para 
entrada e saída no laboratório. 
3. O pessoal do laboratório deve ser 
apropriadamente imunizado ou examinado 
quanto aos agentes manipulados ou 
potencialmente presentes no laboratório e 
exames periódicos são recomendados 
4. Amostras sorológicas de toda a equipe e das 
pessoas expostas ao risco devem ser coletadas e 
armazenadas adequadamente para futura 
referencia 
5. O chefe do laboratório deve assegurar que toda 
a equipe do laboratório demonstre estar apto 
para práticas e técnicas padrões de segurança e 
demonstre habilidade também nas práticas 
especificas do laboratório 
6. Deve-se tomar uma extrema precaução, quando 
objetos cortantes, incluindo seringas e agulhas, 
lâminas, pipetas, tubos, capilares e bisturis forem 
manipulados 
7. Todas as manipulações abertas que envolvam 
materiais infecciosos devem ser conduzidas no 
interior de cabines de segurança biológica ou de 
outros dispositivos de contenção física dentro de 
um módulo de contenção 
8. O equipamento laboratorial e as superfícies de 
trabalho devem ser descontaminadas 
rotineiramente com um desinfetante eficaz após 
a conclusão do trabalho com materiais 
infecciosos especialmente no caso de 
derramamento, vazamentos ou outras 
contaminações por materiais infecciosos. 
 
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 
(BARREIRAS PRIMÁRIAS) 
1. Roupas de proteção como macacões, uniformes 
que possuam menos solução de 
descontinuidade, não se admitindo roupas 
abotoadas na frente, devem ser usadas pela 
equipe quando estiver dentro do laboratório. 
2. É obrigatório o uso de luvas quando estiver 
manuseando materiais infecciosos 
3. Todas as manipulações de materiais infecciosos 
devem ser conduzidas em uma CSB de classe II 
ou de classe III 
4. Quando um procedimento ou processo não 
puder ser conduzido dentro de uma CSB devem 
ser utilizadas combinações apropriadas de EPI 
com dispositivos de contenção física. 
 
INSTALAÇÕES DO LABORATÓRIO 
(BARREIRA SECUNDÁRIA) 
1. O laboratório deverá estar separado das áreas de 
trânsito irrestrito do prédio com acesso restrito 
2. Acesso é feito através de vestíbulo pressurizado, 
com sistema de dupla porta e intertravamento 
automático como requisito básico para entrada 
no laboratório a partir de corredores de acesso 
ou outras áreas contíguas 
3. Aa área de escritório deve ser localizada fora da 
área de biocontenção’ 
4. Existência de um lavatório para as mãos, lava-
olhos e chuveiro de emergência, no vestíbulo de 
acesso ao laboratório, com dispositivo de 
acionamento com os pés ou automatizado. 
5. As superfícies das paredes internas, pisos e tetos 
das áreas, onde os agentes da classe de risco 3 
são manipulados, devem ser construídas e 
mantidas de forma que facilitem a limpeza e a 
descontaminação 
6. Todas as janelas do devem possuir caixilhos 
metálicos, ser fixas e hermeticamente vedadas. 
7. Deve estar disponível, na área de biocontenção, 
uma autoclave para descontaminação de todo o 
material utilizado nesta área. Deve-se considerar 
os meios de descontaminação de equipamentos 
8. CSB devem ser instaladas, de forma que a 
variação de entrada e saída de ar de sala, não 
provoque alteração nos padrões de contenção 
de seu funcionamento. As cabines de segurança 
biológica devem estar localizadas longe de 
portas, janelas que possam ser abertas e fora de 
áreas laboratoriais com fluxo intenso de pessoas, 
de forma que sejam mantidos os parâmetros de 
fluxo de ar nestas CSB 
9. O laboratório deve ter um sistema de ar 
independente, com ventilação unidirecional 
onde o fluxo de ar penetra no laboratório através 
da área de entrada. 
10. Alarmes para falhas nos sistemas de insuflação, 
exaustão, pressurização, intercomunicação, 
temperatura, umidade, incêndios dentre outros. 
Providenciar monitor visual com um painel de 
controle. 
11. O ar exaurido de uma CSB Classe II, filtrado por 
filtro absoluto tipo HEPA poderá recircular no 
interior do laboratório se a cabine for testada e 
certificada anualmente. O ar exaurido das CSB 
deve ser retirado diretamente para fora do 
ambiente de trabalho através do sistema de 
exaustão do edifício. 
12. As linhas de vácuo devem ser protegidas por 
sifões contendo desinfetantes líquidos e filtros 
HEPA, ou o equivalente. 
13. O projeto da instalação e os procedimentos 
operacionais do nível de Biossegurança 3 devem 
ser documentados. Os parâmetros operacionais 
e das instalações devem ser verificados quanto 
ao funcionamento ideal antes que o 
estabelecimento inicie suas atividades. As 
instalações devem ser verificadas pelo menos 
uma vez ao ano. 
14. Deve haver um sistema de segurança para 
combate à incêndios e saídas de emergência. 
15. A água utilizada deve ser de boa qualidade e 
nunca deve faltar. O sistema de água pública 
precisa ser protegido por um dispositivo anti-
refluxo. 
16. O fornecimento de eletricidade precisa ser 
adequado. Sistema de gerador, afim de manter 
os equipamentos indispensáveis 
17. Proteções adicionais ao meio ambiente deve ser 
considerada em conformidade com a avaliação 
de risco, com as recomendações para 
manipulação de determinado agente 
patogênico, atividade desenvolvida, condições 
do local ou outras normas locais, estaduais ou 
federais aplicáveis. 
 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 
Recomenda-se que os laboratórios de nível de 
Biossegurança 4, ou de contenção máxima, só 
funcionem sob o controle direto das autoridades 
sanitárias, além disso, dada a grande complexidade 
do trabalho, a equipe do laboratório deverá ter um 
treinamento específico e completo. 
 
O NB4 é indicado para o trabalho que envolva 
agentes exóticos e perigosos que exponham o 
indivíduo a um alto risco de contaminação de 
infecções que podem ser fatais, além de 
apresentarem um potencial relevado de transmissão 
por aerossóis, classificados como microrganismos 
da classe de risco 4. 
 
Os trabalhadores devem ser supervisionados por 
profissionais altamente competentes, treinados e 
com vasta experiênciano manuseio dos agentes 
manuseados, além dos procedimentos de segurança 
específicos. 
 
O acesso ao laboratório deve ser rigorosamente 
controlado por sistemas automátizados. A instalação 
laboratorial deve estar localizada em uma edificação 
separada ou em uma área controlada dentro do 
edifício, que seja totalmente isolada de todas as 
outras. Um manual de operações específico para as 
instalações deve ser preparado ou adotado. 
 
O trabalho deve ser executado exclusivamente 
dentro de CSB Classe III ou dentro de CSB Classe II 
associadas ao uso de roupas de proteção com 
pressão positiva, ventiladas por sistema de suporte 
de vida. O laboratório do nível de Biossegurança 4 
deve possuir características específicas quanto ao 
projeto e a engenharia para prevenção da 
 
 
 
 
 
Práticas Especiais 
1. Somente as pessoas envolvidas na programação 
e no suporte ao programa a ser desenvolvido e 
cujas presenças forem solicitadas no local ou nas 
salas do laboratório devem ter permissão para 
entrada no local. 
2. O chefe do laboratório deve ser o responsável 
por assegurar que, antes de iniciar o trabalho 
com microrganismos pertencentes à classe de 
risco 4, toda a equipe demonstre uma alta 
competência em relação às práticas e técnicas de 
segurança e em práticas e operações especiais 
específicas para a execução das atividades do 
laboratório 
3. O pessoal do laboratório deve ser 
apropriadamente imunizado e examinado 
periodicamente. 
4. Amostras sorológicas de toda a equipe do 
laboratório e de outras pessoas expostas a um 
elevado risco deverá ser coletadas e 
armazenadas. 
5. Um manual sobre Biossegurança deve ser 
preparado e adotado. A equipe deve ser avisada 
quanto aos perigos e riscos especiais e deve ler 
e seguir as instruções sobre as práticas e 
procedimentos. 
6. equipe do laboratório e a equipe de apoio 
devem receber treinamento adequado sobre os 
perigos e riscos associados ao trabalho, as 
precauções necessárias para a prevenção de 
exposições e os procedimentos de avaliação da 
exposição. A equipe também deve participar de 
cursos de atualização anual ou treinamento 
adicional quando necessário em caso de 
mudanças nos procedimentos. 
7. A entrada e saída de pessoal do laboratório 
devem ocorrer somente após uso do chuveiro e 
troca de roupas. Os funcionários devem usar o 
chuveiro de descontaminação a cada saída do 
laboratório. 
8. Todos os matérias de entrada devem ser 
descontaminadas em autoclave de dupla porta, 
câmara de fumigação ou sistema de antecâmara 
pressurizada antes de serem utilizados. 
9. Nenhum material, com exceção do material 
biológico que deve permanecer intacto ou viável 
pode ser removido de um laboratório de nível de 
Biossegurança 4, sem antes ter sido autoclavado. 
Equipamentos ou materiais que não resistam a 
temperaturas elevadas ou ao vapor devem ser 
descontaminados utilizando-se outras 
metodologia de descontaminação comprovadas 
e validadas. 
10. Um sistema de notificação de acidentes e 
exposições laboratoriais, absenteísmo de 
empregados e doenças associadas ao 
laboratório deve ser organizado, bem como um 
sistema de vigilância médica. Relatos por escrito 
deverão ser preparados e mantidos. Deve-se 
ainda, prever uma unidade de quarentena, 
isolamento e cuidados médicos para o pessoal 
contaminado por doenças conhecidas ou 
potencialmente associado a laboratório. 
11. Todos os materiais não relacionados ao 
experimento que estiver sendo realizado no 
momento não devem ser permitidos no 
laboratório. 
 
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 
(BARREIRAS PRIMÁRIAS) 
Todos os procedimentos dentro do laboratório 
devem ser conduzidos em cabines de segurança 
biológica Classe III ou cabines de Classe II usadas em 
associação com roupas de proteção pessoal com 
pressão positiva e ventiladas por sistema de suporte 
de vida. 
 
INSTALAÇÃO DO LABORATÓRIO 
(BARREIRAS SECUNDÁRIAS) 
existem dois modelos de laboratório de nível de 
Biossegurança 4: 
a) Laboratório onde todas as manipulações do 
agente são realizadas em uma cabine de 
segurança biológica Classe III 
b) Laboratório onde a equipe usa uma roupa de 
proteção depressão positiva. 
 
Laboratório com uso de cabine de segurança 
biológica Classe III 
1. O laboratório de nível de Biossegurança 4 deve 
estar separado do prédio ou em uma área 
claramente demarcada e isolada dentro de um 
prédio. 
2. A entrada e a saída de técnicos devem ser feitas 
através de sanitários/vestiários de barreira, com 
diferencial de pressão e sistema de bloqueio de 
dupla porta, providos de dispositivos de 
fechamento automático e de intertravamento. O 
controle de acesso deve ser feito através de 
sistema de leitor de íris, leitor de digital, cartão 
magnético ou outro sistema automático. 
3. Devem estar previstas câmaras de entradas e 
saídas de pessoal, para troca de roupas, 
separadas por chuveiro. Deve ser um sistema de 
autoclave de duas portas, um tanque de imersão 
contendo desinfetante, uma câmara de 
fumigação ou uma ante-sala ventilada para 
descontaminação na barreira de contenção para 
o fluxo de materiais, estoques ou equipamentos 
que não passam no interior dos pelos vestiários 
para chegarem até a sala. 
4. Inspeções diárias de todos os parâmetros de 
contenção (por exemplo, fluxo de ar 
direcionado) e sistemas de suporte de vida 
devem estar concluídos antes que o trabalho se 
inicie dentro do laboratório para assegurar que 
este esteja funcionando de acordo com os 
parâmetros de operação. 
5. As paredes, tetos e pisos do laboratório devem 
ser construídos com sistema de vedação interna, 
para permitir maior eficiência da fumigação e 
evitar o acesso de animais e insetos. As 
superfícies internas do laboratório devem ser 
resistentes a líquidos e produtos químicos para 
facilitar a limpeza e a descontaminação da área. 
6. Pias com acionamento automático ou que sejam 
acionadas sem uso das mãos, deverão ser 
construídas próximas à porta da sala da cabine e 
perto dos vestiários internos e externos. 
7. Se existir um sistema central de vácuo, este não 
deve servir as áreas fora da sala das cabines. 
Filtros HEPA em série devem ser colocados da 
forma mais prática possível em cada ponto onde 
será utilizado ou próximo da válvula de serviço. 
Os filtros devem ser instalados de forma a 
permitir a descontaminação e a substituição 
local dos mesmos. Outras linhas utilitárias, como 
a de gás e líquidos, que convergem para a sala 
das cabines devem ser protegidas por 
dispositivos que evitem o retorno do fluxo. 
8. Todas as janelas devem ser seladas 
9. A CSB Classe III deve possuir autoclave de porta 
dupla para a descontaminação de todos os 
materiais utilizados. As portas da autoclave que 
abre para fora da barreira de contenção devem 
ser seladas às paredes. Estas portas devem ser 
controladas automaticamente de forma que a 
porta externa da autoclave somente possa ser 
aberta depois que o ciclo de "esterilização" da 
autoclave tenha sido concluído. 
10. Os efluentes líquidos, incluindo a água dos vasos 
sanitários, dos chuveiros de desinfecção química, 
das pias e de outras fontes devem ser 
descontaminados através de um método de 
descontaminação comprovado, de preferência 
através de um tratamento por calor - antes de 
serem jogados no esgoto sanitário. O processo 
usado para a descontaminação de dejetos 
líquidos deve ser validado fisicamente e 
biologicamente. 
11. Todos os laboratórios devem possuir um sistema 
de ventilação sem uma recirculação. Os sistemas 
de insuflação e de exaustão devem estar 
equilibrados para assegurar um fluxo de ar 
direcionado da área de menos risco para área(s) 
de maior risco potencial. O sistema de ar no 
laboratório deverá prever uma pressão 
diferencial e fluxo unidirecionado de modo a 
assegurar diferencial de pressão que não 
permita a saída do agente de risco. O fluxo de ar 
direcionado/pressãodiferencial deve ser 
monitorado e deve conter um alarme que acuse 
qualquer irregularidade no sistema. Um 
dispositivo visual que monitorize a pressão de 
maneira apropriada, que indique e confirme o 
diferencial da pressão da sala das cabines deve 
ser providenciado. O fluxo de ar de entrada e 
saída também deve ser monitorado, e um 
sistema de controle HEPA deve existir para evitar 
uma contínua pressurização positiva do 
laboratório. A cabine de Classe III deve ser 
diretamente conectada ao sistema de 
exaustores. Se a cabine de Classe III estiver 
conectada ao sistema de abastecimento, isto 
deverá ser feito de forma que previna uma 
pressurização positiva da cabine. 
12. O ar de exaustão dos laboratórios e das cabines 
deve passar por um sistema de dupla filtragem 
com filtros absolutos tipo HEPA em série. Este ar 
deve ser liberado longe dos espaços ocupados e 
das entradas de ar. Os filtros devem estar 
localizados de maneira mais próxima possível da 
fonte a fim de minimizar a quantidade de canos 
potencialmente contaminados. Todos os filtros 
HEPA devem ser testados e certificados 
anualmente. A instalação dos filtros HEPA deve 
ser projetada de tal forma que permita uma 
descontaminação in situ do filtro antes deste ser 
removido, ou antes, da remoção do filtro em um 
recipiente selado e de contenção de gás para 
subsequente descontaminação e destruição 
através da incineração. O projeto do abrigo do 
filtro HEPA deve facilitar a validação da 
instalação do filtro. O uso de filtros HEPA pré-
certificado pode ser vantajoso. A vida média de 
filtros HEPA de exaustão pode ser prolongada 
através de uma pré-filtração adequada do ar 
insuflado. 
13. O projeto e procedimentos operacionais de um 
laboratório de NB4 devem ser documentados. O 
local deve ser testado em função do projeto e 
dos parâmetros operacionais para ser verificado 
se realmente atendem a todos os critérios antes 
que comecem a funcionar. Os locais devem ser 
checados novamente pelo menos uma vez ao 
ano e os procedimentos neles existentes devem 
ser modificados de acordo com a experiência 
operacional. 
14. Sistemas de comunicações apropriados devem 
ser instalados entre o laboratório e o exterior 
 
(B) Laboratório com utilização de roupa de 
proteção específica com pressão positiva 
1. A instalação deste laboratório deve ser em um 
edifício separado ou de uma área claramente 
demarcada e isolada dentro do edifício. As salas 
devem ser construídas de forma que assegurem 
a passagem através dos vestiários e da área de 
descontaminação antes da entrada na(s) sala(s) 
onde há a manipulação dos agentes de risco 
biológico da classe de risco 4. 
2. Vestiários interno e externo, separados por um 
chuveiro devem ser construídos para a entrada e 
saída da equipe. Uma área para que a equipe 
vista as roupas protetoras deve ser construída 
para proporcionar uma proteção pessoal 
equivalente àquela proporcionada pelas CSB 
Classe III. As pessoas que entram nesta área 
devem vestir uma roupa de peça única de 
pressão positiva e que seja ventilada por um 
sistema de suporte de vida protegido pelo 
sistema de filtros HEPA. O sistema de suporte de 
vida inclui compressores de respiração de ar, 
alarmes e tanques de ar de reforço de 
emergência. A entrada nesta área deve ser feita 
através de uma câmara de compressão adaptada 
com portas herméticas. 
3. Um chuveiro químico para descontaminação da 
superfície da roupa antes que o trabalhador saia 
da área deve ser instalado. 
4. Um gerador de luz, automaticamente acionado 
em casos de emergência, deve ser instalado para 
evitar que os sistemas de suporte de vida, os 
alarmes, a iluminação, os controles de entrada e 
saída e as cabines de segurança parem de 
funcionar. 
5. A iluminação e os sistemas de comunicação de 
emergência devem ser instalados 
6. Todas as aberturas e fendas dentro da concha 
interna da sala da roupa de proteção, do 
chuveiro químico e das fechaduras devem ser 
seladas. 
7. Uma inspeção diária de todos os parâmetros de 
contenção e dos sistemas de suporte de vida 
devem estar concluídos antes que o trabalho no 
laboratório se inicie para garantir que o 
laboratório esteja operando de acordo com os 
parâmetros operacionais. 
8. Uma autoclave de portas duplas deve ser 
instalada na barreira de contenção para 
descontaminação dos dejetos a serem 
removidos da área do laboratório escafandro. A 
porta da autoclave, que se abre para a área 
externa da sala escafandro, deve ser 
automaticamente controlada de forma que a 
porta exterior só possa ser aberta depois que o 
ciclo de "esterilização" esteja concluído. 
9. As paredes, pisos e tetos do laboratório devem 
ser construídos de maneira que formem uma 
concha interna selada, que facilite a fumigação e 
que evite a entrada de animais e insetos. As 
superfícies internas devem ser impermeáveis e 
resistentes as soluções químicas, facilitando a 
limpeza e a descontaminação da área. Todas as 
aberturas e fendas nestas estruturas e superfícies 
devem ser seladas. Qualquer sistema de 
drenagem do piso deve conter sifões cheios de 
desinfetante químico de eficácia comprovada 
contra o agente alvo e devem estar conectados 
diretamente ao sistema de descontaminação de 
resíduos líquidos. O esgoto e outras linhas de 
serviço devem possuir filtros HEPA. 
10. Acessórios internos como dutos de ventilação, 
sistemas de suprimento de luz e água devem ser 
instalados de maneira que minimizem a área da 
superfície horizontal. 
11. As bancadas devem possuir superfícies seladas e 
sem emendas que deverão ser impermeáveis e 
resistentes ao calor moderado e aos solventes 
orgânicos, ácidos, álcalis e solventes químicos 
utilizados na descontaminação das superfícies 
de trabalho e nos equipamentos. 
12. As bancadas devem ser impermeáveis e 
resistentes ao calor moderado e aos solventes 
orgânicos, ácidos, álcalis e solventes químicos 
utilizados para descontaminação de superfícies e 
equipamentos. Recomenda-se o uso de 
materiais não porosos. 
13. Os móveis do laboratório devem ter uma 
construção simples e devem suportar cargas e 
usos previstos. As cadeiras e outros móveis do 
laboratório devem ser cobertos por um material 
que não seja tecido e que possa ser facilmente 
descontaminado 
14. Pias com funcionamento automático ou que 
sejam acionadas sem o uso das mãos, devem ser 
construídas próximas à área em conjunto com a 
roupa de proteção. 
15. Todos os serviços de gás e líquidos devem ser 
protegidos por dispositivos que evitem o 
retorno do fluxo. 
16. Todas as janelas devem ser seladas. 
17. Efluentes líquidos provenientes das pias, dos 
canos de esgoto do piso (se utilizado), das 
câmaras da autoclave e de outras fontes dentro 
da barreira de contenção devem ser 
descontaminados através de um método de 
descontaminação comprovado, de preferência 
através de um tratamento com calor - antes de 
serem jogados no esgoto sanitário. Os efluentes 
vindo de chuveiros e vasos sanitários limpos 
devem ser jogados no esgoto sem antes passar 
por um tratamento. O processo usado para a 
descontaminação de dejetos líquidos deverá ser 
validado fisicamente e biologicamente. 
18. Todos os laboratórios devem possuir um sistema 
de ventilação sem re-circulação. Os 
componentes de insuflação e exaustão de ar do 
sistema devem estar equilibrados para assegurar 
um fluxo de ar direcionado da área de menos 
risco para área(s) de maior perigo. O fluxo de ar 
direcionado/pressão diferencial entre as áreas 
adjacentes deve ser monitorado e deveconter 
um alarme para indicar qualquer irregularidade 
no sistema. Um dispositivo visual que monitore 
a pressão de maneira apropriada, que indique e 
confirme o diferencial da pressão da sala das 
cabines deve ser providenciado e deve ser 
colocado na entrada do vestiário. O fluxo de ar 
nos componentes de abastecimento e escape 
tambémdeve ser monitorado, e um sistema de 
controle HVAC deve ser instalado para evitar 
uma pressurização positiva do laboratório. 
19. O ar de exaustão deve passar por dois filtros 
absolutos tipo HEPA em série antes de ser 
jogado para fora. O ar deve ser lançado distante 
dos espaços ocupados e das entradas de ar. Os 
filtros HEPA devem estar localizados de maneira 
mais próxima possível da fonte a fim de 
minimizar a extensão dos canos potencialmente 
contaminados. Todos os filtros HEPA devem ser 
testados e certificados anualmente. O local da 
instalação dos filtros HEPA deve ser projetado de 
maneira que permita uma descontaminação in 
situ do filtro antes deste ser removido. Este local 
deve facilitar a validação da instalação do filtro. 
O uso de filtros HEPA pré-certificados pode ser 
vantajoso. A vida média de filtros HEPA 
exaustores podem ser prolongados através de 
uma pré-filtração adequada do ar fornecido. 
20. O posicionamento dos pontos de entrada e 
saída de ar deve ser de tal forma que os espaços 
de ar estáticos dentro do laboratório sejam 
minimizados. 
21. Biossegurança 4 devem ser documentados. O 
local deve ser testado em função do projeto e 
dos parâmetros operacionais para que se 
verifique se realmente atendem a todas as 
necessidades antes que comecem a funcionar. 
Os locais devem ser checados novamente uma 
vez ao ano e os procedimentos neles existentes 
devem ser modificados de acordo com a 
experiência operacional. 
22. Sistemas de comunicações apropriados devem 
ser instalados entre o laboratório e o 
 
 
Biossegurança 
AULA 6 – EPI E EPC 
• Minimizar contaminação no local de trabalho 
• Minimizar riscos ao trabalhador 
 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
Norma regulamentadora 6 (NR-6) 
 
Empregador: 
• Adquirir e fornecer o EPI adequado ao risco 
• Fornecer EPI com Certificado de aprovação (CA) 
e aprovado pelo Ministério do Trabalho 
• Emprego (MTE) 
• Oferecer treinamento 
• Tornar o uso obrigatório à termo de 
responsabilidade 
• Substituir quando danificado 
• Comunicar o MTE irregularidades observadas 
 
Empregado 
• Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que 
se destina 
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação 
• Comunicar ao empregador qualquer alteração 
que o torne impróprio para uso 
• Cumprir as determinações do empregador sobre 
o uso adequado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteção para cabeça 
Capacetes 
• Impactos de objetos 
• Choque elétrico 
• Para proteção do crânio e face contra 
agentes térmicos 
 
Capuz 
• Proteção do crânio e pescoço contra riscos 
de origem térmica 
• Proteção do crânio, face e pescoço contra 
agentes químicos 
• Proteção do crânio e pescoço contra agentes 
abrasivos e escoriantes 
• Proteção da cabeça e pescoço contra 
umidade proveniente do uso de água 
 
Proteção das vias respiratórias 
 
 
Respirador purificador de ar motorizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respirador de adução de ar tipo linha de ar 
comprimido 
 
 
Proteção olhos e face 
• Óculos 
• Proteção dos olhos contra impactos de 
partículas volantes; 
• Proteção dos olhos contra luminosidade 
intensa; 
• Proteção dos olhos contra radiação 
ultravioleta; 
• Proteção dos olhos contra radiação 
infravermelha; 
• Proteção limitada dos olhos contra impactos 
de partículas volantes 
 
 
 
• Protetor facial para proteção da face contra 
impactos de partículas volantes; 
• Protetor facial para proteção da face contra 
radiação infravermelha; 
• Protetor facial para proteção dos olhos 
contra luminosidade intensa; 
• Protetor facial para proteção da face contra 
riscos de origem térmica; 
• Protetor facial para proteção da face contra 
radiação ultravioleta 
 
 
 
 
 
• Protetor auditivo circum-auricular para 
proteção do sistema auditivo contra 
níveis de pressão sonora superiores ao 
estabelecido na NR-15 
• Protetor auditivo de inserção para 
proteção do sistema auditivo contra 
níveis de pressão sonora superiores ao 
estabelecido na NR-15 
• Protetor auditivo semi-auricular para 
proteção do sistema auditivo contra 
níveis de pressão sonora superiores ao 
estabelecido na NR-15 
 
 
 
Proteção para o tronco 
• Contra riscos de origem térmica; 
• Contra riscos de origem mecânica; 
• Contra agentes químicos 
• Contra riscos de origem radioativa; 
• Contra riscos de origem meteorológica; 
• Contra umidade proveniente de operações 
com uso de água. 
 
 
 
Proteção dos membros superiores 
Luvas 
• Contra a agentes abrasivos e escoriantes; 
• Contra agentes cortantes e perfurantes; 
• Contra choques elétricos; 
• Contra agentes térmicos; 
• Contra agentes biológicos; 
• Contra agentes químicos; 
• Contra vibrações; 
• Contra umidade proveniente de operações 
com uso de água; 
• Contra radiações ionizantes. 
 
 
Manga: 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
choques elétricos; 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
agentes abrasivos e escoriantes; 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
agentes cortantes e perfurantes; 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
umidade proveniente de operações com uso 
de água; 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
agentes térmicos; 
• Proteção do braço e do antebraço contra 
agentes químicos. 
 
Proteção dos membros inferiores 
Calçado 
• Proteção contra impactos de quedas de 
objetos sobre os artelhos; 
• Proteção dos pés contra agentes 
provenientes de energia elétrica; 
• Proteção dos pés contra agentes térmicos; 
• Proteção dos pés contra agentes abrasivos e 
escoriantes; 
• Proteção dos pés contra agentes cortantes e 
perfurantes; 
• Proteção dos pés e pernas contra umidade 
proveniente de operações com uso de água; 
• Proteção dos pés e pernas contra agentes 
químicos. 
 
Perneira 
• Proteção da perna contra agentes abrasivos 
e escoriantes; 
• Proteção da perna contra agentes térmicos; 
• Proteção da perna contra agentes químicos; 
• Proteção da perna contra agentes cortantes 
e perfurantes; 
• Proteção da perna contra umidade 
proveniente de operações com uso de 
• água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Calça 
• Proteção das pernas contra agentes 
abrasivos e escoriantes; 
• Proteção das pernas contra agentes 
químicos; 
• Proteção das pernas contra agentes 
térmicos; 
• Proteção das pernas contra umidade 
proveniente de operações com uso de água. 
 
 
 
Biossegurança 
AULA 7 – MÉTODOS DE LIMPEZA, 
DESINFECÇÃO DE MATERIAIS 
LABORATORIAIS E HOSPITALARES 
 
Limpeza: 
• É o procedimento de remoção de sujidade e 
detritos para manter em estado de asseio os 
artigos, reduzindo a carga microbiana. 
• Precede os procedimentos de desinfecção ou 
esterilização 
• O excesso de matéria orgânica aumenta a 
duração do processo de esterilização, como 
altera os parâmetros para este processo. 
 
 
Desinfecção 
• a desinfecção é um processo que elimina uma 
grande parcela dos microrganismos presentes 
nas superfícies dos equipamentos laboratoriais 
• agentes infecciosos em forma vegetativa, 
patogênicos ou não, existentes em superfícies 
inertes, não garantindo a eliminação total dos 
esporos bacterianos. 
• A desinfecção pode ocorrer com a aplicação de 
meios físicos ou químicos 
• Produtos: cloro, hipoclorito de sódio e álcool, 
podendo ser classificada entre desinfecção de 
baixa e alta eficiência. 
 
Baixo nível: são completamente extraídas as 
bactérias vegetativas e alguns tipos de vírus e 
fungos, alguns esporos bacterianos e vírus. É feita 
com álcool etílico, isopropílico, quaternário de 
amônia, n-propílico e hipoclorito de sódio. 
 
Alto nível: utiliza glutaraldeído, cloro, hipoclorito de 
sódio, solução de peróxido de hidrogênio, 
compostos clorados, ortophalaldeído, ácido 
perácetico e água superoxidada. Somente esposos 
bacterianos e vírus classificados como lentos 
sobreviventes. 
 
 
Desinfecção por processo físico 
Compreende a exposição

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