Buscar

CASO CLINICO - questões de anatomia cabeça e pescoço

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE 
ANATOMIA HUMANA II: CABEÇA E PESCOÇO
ALUNO:
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMA 
Leia o caso clínico a seguir e responda as questões.
Homem, 37 anos, vítima de acidente automobilístico com colisão frontal em poste, recebeu violento impacto em terço médio da face devido a choque contra volante, sem uso do cinto de segurança. Ao exame físico apresentava hematoma periorbitário bilateral (sinal do guaxinim) (Figura 2.2.1), rinorragia profusa, rinorreia liquórica, anosmia, desoclusão dentária e mobilidade maciça no esplancnocrânio – caracterizando a separação deste, do neurocrânio. O exame tomográfico subsequente revelou imagem compatível com quadro de disjunção craniofacial. Além das fraturas em terço médio da face, observou-se também fratura de mandíbula parassinfisária direita. O paciente foi submetido à cirurgia para redução e fixação das fraturas (Figuras 2.2.2 e 2.2.3).
Figura 2.2.1 Imagem tomográfica em 3D, com janela óssea, evidenciando traços de fraturas em suturas frontozigomáticas, e separação frontonasoetmoidal, bem como a fratura parassinfisária direita (A e B). Observamos imagem do paciente (C) revelando hematoma periorbitário bilateral (sinal do guaxinim).
Figura 2.2.2 Imagens cirúrgicas da correção cirúrgica das fraturas faciais. Início do procedimento com a utilização do fórceps de Rowe para mobilização e redução da fratura de Le Fort (A), seguida de fixação interna rígida com miniplacas de titânio, em suturas frontozigomáticas (B a E).
Figura 2.2.3 Imagem do aspecto da fratura mandibular parassinfisária (A), em que se observa o nervo mentual (seta), seguida de fixação de miniplacas de titânio em posição (B), preservando o nervo (seta).
	QUESTÕES	 
1) Diferencie neurocrânio de viscerocrânio.
O crânio pode ser dividido em duas partes: o neurocrânio e o viscerocrânio. O neurocrânio é o conjunto de oito ossos os quais delimitam a cavidade do crânio que contém o encéfalo. O viscerocrânio é o conjunto de 14 ossos que formam o esqueleto da face. Ele é assim chamado por conter parte dos sistemas viscerais respiratório e digestório.
2) Cite os ossos que compõem o viscerocrânio e neurocrânio e os principais acidentes (reparos) anatômicos presentes em cada osso.
O neurocrânio é o conjunto de oito ossos (um frontal, dois temporais, um occipital, dois parietais, um esfenoide e um etmoide) os quais delimitam a cavidade do crânio que contém o encéfalo. 
Os ossos do neurocrânio são revestidos externamente por periósteo, o pericrânio, que tem pouca capacidade osteogênica. Internamente, o neurocrânio é forrado pelo folheto externo da dura-máter, o endocrânio, que não tem capacidade osteogênica 
Os principais acidentes anatômicos encontrados no osso temporal são:
Processo mastóideo; Parte petrosa; Parte escamosa; M.A.E. (meato acústico externo);M.A.I. (meato acústico interno);Processo estilóide; Processo zigomático.
O principal acidente anatômico encontrado no osso occiptal é o forame magno.
Os principais acidentes anatômicos encontrados no osso esfenóide são:
Corpo;Asa maior;Asa menor;Processo clinóide anterior;Processo clinóide posterior;Fossa hipofisária (Sela turca);Canal óptico;Seio esfenoidal.
Os principais acidentes anatômicos encontrados no osso etmoide são:
Lâmina perpendicular;Concha nasal média;Concha nasal superior;Crista etmoidal;Células etmoidais (seio etmoidal);Lâmina orbital;Lâmina cribiforme ou crivosa.
O viscerocrânio é o conjunto de 14 ossos (dois nasais, dois lacrimais, duas maxilas, dois zigomáticos, uma mandíbula, duas conchas nasais inferiores, dois palatinos, um vômer) que formam o esqueleto da face. 
Os principais acidentes anatômicos encontrados na mandíbula são:
Processo condilar; Incisura da mandíbula; Processo coronóide; Ramo; Ângulo;Corpo; E processo mental ou mentual.
Os principais acidentes anatômicos encontrados no osso zigomático são: Arco zigomático;Processo temporal.
3) As fraturas de maxila são classificadas em: Le Fort I (horizontal de maxila); Le Fort II (piramidal de maxila) e Le Fort III (disjunção craniofacial). Neste caso clínico ocorreu qual dessas fraturas? Justifique sua resposta.
E descreva sucintamente as características de cada uma destas fraturas, e represente através de desenho as fraturas Le Fort I, II, II.
ACHO que foi a 3 pq fraturou a região da orbita
A classificação Le Fort tipo I resulta de uma força direcionada acima dos dentes superiores. A fratura ocorre no nível da abertura piriforme e envolve as paredes anterior e lateral do seio maxilar, paredes nasais laterais e, por definição, as porções pterigoides. O septo nasal pode também ser fraturado (Figura I).
A classificação Le Fort tipo II resulta de uma força direcionada na região do osso nasal, ocasionando mobilidade do terço médio da face a nível de órbita e região média da face. Esse padrão de fratura envolve sutura nasofrontal, ossos nasais e lacrimais, rebordo infraorbital na região da sutura zigomatomaxilar, maxila e lâminas pterigoides. O septo nasal também pode estar envolvido (Figura II).
A classificação Le Fort tipo III . Esse tipo de fratura envolve as suturas naso-órbito-etmoidal, zigomático e maxila, separando-as da base do crânio, em bloco único. resulta de uma força direcionada no nível orbital, levando a uma disjunção craniofacial. Esse padrão de fratura normalmente está associado a fraturas do complexo naso-órbito-etmoidal (NOE), envolvendo as suturas naso-órbito-etmoidal, zigomático e maxila, separando-as da base do crânio, em bloco único.
4) Houve fratura em algum osso pneumático? Se sim, quais? 
Conceitue osso pneumático e cite quais ossos do crânio são classificados assim.
.......
Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos orifícios que permitem a passagem do ar chamado forames, como por exemplo os ossos da face.
Eles localizam-se na cabeça. São eles: o osso frontal, o maxilar superior, o etmoide, o esfenoide e o osso temporal. Estes ossos têm cavidades (sulcos) com mucosa (que, se inflamada, causa sinusite). No osso frontal são os seios frontais, no maxilar superior são os seios maxilares, no osso etmoide são os seios etmoidais (ou células aeríferas, por serem muitas as pequenas cavidades), no osso esfenoide são os seios esfenoidais. Estes, por estarem à volta da cavidade nasal, chamam-se seios paranasais (ou paranasais) e estão todos conectados. Por último, há o osso temporal, que possui, na apófise mastoide, as cavidades mastoídeas.
5) Quais são os ossos que compõem a órbita? Descreva as paredes desta. E desen he a órbita, indicando cada osso.
A órbita óssea é formada por 7 ossos, denominados etmoide, frontal, esfenoide, lacrimal, zigomático, maxilar e palatino.
6) Porque este paciente apresentou-se com rinorreia liquórica e anosmia ?
A fístula liquórica é definida como o extravasamento do líquido que envolve o cérebro (líquor) para a cavidade nasal. Para que isto ocorra, é necessário que exista um defeito no osso que separa o nariz do cérebro e a ruptura das meninges. A causas mais comum de fístula liquórica é o trauma craniano, responsável por mais de 50% dos casos. Tumores de base crânio, cirurgias nasais ou cerebrais, malformações congênitas e fístulas espontâneas são outras possíveis causas. O principal sintoma é o corrimento nasal unilateral ( por somente uma narina).
Anosmia Geralmente é causada por lesão grave dos nervos olfativos, resultada de acidentes automobilísticos, infecções sérias nos nervos da face ou ainda por radioterapia durante o tratamento de câncer.
Na maior parte dos casos, a anosmia é provocada por situações que promovem a irritação da mucosa do nariz, o que faz com que os cheiros não consigam passar e ser interpretados. As causas mais comuns incluem:
· Rinite alérgica e não-alérgica;
· Sinusite;
· Gripe ou resfriado;
· Exposição e inalação de fumaça;
· Trauma cranioencefálico;
· Uso de alguns tipos de medicações ou exposição a produtos químicos.
OBS: Responder de forma manuscrita e entregar em aula prática
Referência para estudo:TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, Vanessa Goulart Sampaio. Anatomia aplicada à Odontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Capítulos 1 e 2

Continue navegando