Buscar

Anatomia I - Ossos do Crânio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia I
2020.2
Ossos do Crânio
O crânio é uma estrutura com forma de caixa
óssea destinada a abrigar e proteger o encéfalo.
● Neurocrânio: superior, posterior, maior,
abriga o encéfalo. (8 ossos).
➔ Frontal (1)
➔ Occipital (1)
➔ Parietal (2)
➔ Temporal (2)
➔ Esfenóide (1)
➔ Etmóide (1)
● Viscerocrânio: anterior, inferior, menor,
relacionado com órgãos dos sistemas
digestório e respiratório. (14 ossos)
➔ Nasais (2)
➔ Maxilas (2)
➔ Zigomáticos (2)
➔ Lacrimais (2)
➔ Palatinos (2)
➔ Vômer
➔ Mandíbula
➔ Concha nasal inferior
Fraturas
● Le Fort I – Fratura Horizontal: uma grande
variedade de fraturas horizontais da
maxila, que seguem superiormente ao
processo alveolar maxilar, cruza o septo
nasal ósseo e, possivelmente, as lâminas do
processo pterigóide do esfenóide.
● Le Fort II – Fratura Piramidal: segue das
partes posterolaterais dos seios maxilares
em sentido superomedial através dos
forames infraorbitais, lacrimais ou
etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda
a parte central da face, inclusive o palato
duro e os processos alveolares, é
separada do restante do crânio.
● Le Fort III – Disjunção craniofacial :
fratura horizontal que atravessa as
fissuras orbitais superiores, o etmóide e
os ossos nasais, e segue em direção lateral
através das asas maiores do esfenóide e
das suturas frontozigomáticas. A fratura
concomitante dos arcos zigomáticos
separa a maxila e os zigomáticos do
restante do crânio.
As fontanelas são clinicamente importantes para
identificar alterações no bebê já que se estiverem
baixas pode indicar desidratação e se estiverem
altas pode indicar aumento da pressão
intracraniana e hidrocefalia. O fechamento antes
do tempo pode apresentar deformação na
cabeça da criança como craniossinostose ou
cranioestenose
● Anterior ou bregmática
● Posterior ou lambdóide
● Ântero-lateral ou esfenoidal
● Póstero-lateral ou mastóidea
Craniossinostose e Malformações cranianas
● Escafocefalia: fechamento prematuro da
sutura sagital, no qual o fontículo anterior
é pequeno ou está ausente, resulta em um
crânio longo, estreito e cuneiforme.
1
● Plagiocefalia: fechamento prematuro da
sutura coronal ou lambdóide unilateral
● Oxicefalia/Turricefalia: fechamento
prematuro da sutura coronal resulta em
um crânio alto
Caso clínico
Paciente LP, 45 anos, sexo feminino, divorciada,
empresária do ramo de agroindústria residente
no interior do estado de São Paulo, sofreu
traumatismo cranioencefálico (TCE) após
acidente automobilístico em agosto de 2019. Ao
ser socorrida, apresentava afundamento de
crânio em região occipital e fratura occipital.
Exames de imagem realizados no momento da
internação evidenciaram também hematoma e
edema cerebral.
Fratura basal do crânio é a causa mais comum
de olhos de guaxinim (equimose periorbital). Este
tipo de fratura envolve quebras nos ossos que
compõem a base do crânio, incluindo o osso
temporal, osso occipital, osso esfenoidal ou osso
etmoidal. Essas fraturas ocorrem após eventos
traumáticos, como acidentes de carro, queda de
grandes alturas e lesões esportivas. As
rupturas nessas áreas nem sempre são
aparentes nos raios-X e muitas vezes de difícil
diagnóstico no início. Os olhos de guaxinim podem
levar horas ou dias para se desenvolver e
podem passar despercebidos, no diagnóstico
inicial em uma sala de emergência ou unidade de
terapia intensiva. Outro sinal bem característico
é o Sinal de Battle (equimose retroauricular).
2

Continue navegando

Outros materiais