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LIVRE-ARBÍTRO
 
 
Layla Cristina Tabosa da Silva - 202051887451 
Hayssa de Lima Lobato - 202051821663
Vanessa Gonçalves Garcia - 201951338286
Vitória de Menezes Lima - 20205163568
Priscila- 
Curso: Psicologia
Disciplina: Cognição e Neuropsicologia
Professor: Rockson Pessoa
Data de entrega: 07/1021
 
1. Identificação do texto: PESSOA. Rockson Costa. Provocações Neuropsicológiocas. Quatro ensaios: livre arbítro. 1.. ed. [S.I]: Zagodoni, 2018. P 47-66
2. Palavras chave: liberdade, encéfalo, livre-arbítrio
3. Sinopse do texto: Assim como indica o título do livro, o texto no leva a provoca a indagar nossa liberdade e livre arbitro, nos mostrando que muitas vezes somos permeados por escolhas, possibilidades existentes por condicionamentos pré-existentes. O texto nos provoca questionamentos quanto ao quanto os condicionamentos afetam nossas decisões e até onde eles nos afetam na hora de livre escolha.
4. Análise crítica 
Durante todo texto somos indagados ao questionamento de que se o livre-arbítrio realmente existe? Ou seria isso uma mera ilusão que nos foi criada? 
Antes da leitura, provavelmente, a maioria afirmaria que sim, o livre-arbítrio existe, somos claramente livres de ser quem queremos ser e de trilhar nossos caminhos. Mas o capítulo nos traz para uma rica reflexão sobre o tema, nos despertando um outro olhar. 
“Chegarei na faculdade amanhã às 18:30, sem falta! ” Seriamos nós capazes de garantir com total certeza algo tão “simples” como isso? Após a leitura, certificamos que não. Somos livres para fazer escolhas, Escolha não é o mesmo que liberdade, só se pode escolher a partir das possibilidades oferecidas. 
O autor problematizou através da apresentação de contextos sociais se realmente temos livre-arbítrio e até onde somos influenciados pelo meio. De fato, não temos como nos blindarmos de fenômenos ocorridos na sociedade, seja por meio de aspectos políticos, sócio histórico, familiares, costumes, culturais, econômicos, educacionais, redes sociais, dentre outros.
No subtítulo, A Ilusão do Eu Rígido, são apresentadas mais reflexões, acerca do livre-arbítrio, porém com foco na ideia pré-concebida de que o “nosso Eu” está pronto e inalterável.
Fatores químicos, grave lesões neurológicas, fatores ambientais podem influenciar a nossa personalidade, nosso comportamento consequentemente nosso suposto livre arbitro.
É dito pelo autor explica que o encéfalo é modificado por inúmeras estimulações e, mais uma vez, é exposto à fragilidade do nosso Eu (PESSOA, 2018). Essa fragilidade é marcada também pelo controle social, onde um sujeito ou projeto societário obriga diretamente ou indiretamente que o outro se comporte, de acordo, com um modelo pré-estabelecido. Muitas das vezes não nos damos contas que estamos inseridos nesse cenário social, aprendemos e reproduzimos ações. Diante disso, torna-se inviável sermos tão rígidos com o nosso Eu.
O subtítulo temático “livre-arbítrio versus liberdade”, deixa o leitor mais uma vez intrigado com as questões apresentadas, nos fazendo indagar a existência do livre-arbítrio, ou melhor, afirmando que, de acordo com Jean-Paul Charles Aymard Sartre e seus estudos, o fenômeno seria inexistente. Sartre diz que “ a realidade humana se encontra por toda parte, resistências e obstáculos que ela não criou, mas essas resistências e obstáculos só tem sentido na e pela livre escolha” onde deixa evidente que a liberdade é motivo das escolhas e ações, e não o livre-arbítrio.
Rockson cita diversas personas ao longo do capítulo, dando destaque a Burrhus Frederic Skinner, sendo o mais envolvedor. Skinner sustenta a ideia de que o organismo afeta o ambiente e vice-versa, sendo assim, dependendo da análise do ambiente, como leis, estilo de vida da população dentre outros, podem interferir na forma que o indivíduo irá agir. O psicólogo realizou diversos experimentos para a comprovação de sua tese, onde, particularmente, vejo de forma convincente, tendo em vista seu experimento com o pombo onde é possível comprovar a tese do ambiente e sua sintonia com o indivíduo. O fenômeno descrito por Skinner é um tanto quanto questionador, levado em consideração que o senso comum não se debruça sobre a desconversa entre liberdade e livre-arbítrio, porém, existe embasamentos convincentes para tais afirmações. O autor do livro não poderia deixar de lado Daniel Kahneman, psicólogo israelense que defende a ideia de que somos controlados por dois “Eus”, o eu da experiência e o eu da lembrança. Discurso envolvedor, nos curvando sobre a ideia de que nossas lembranças são deturpadas após o acontecimento vivido. Isso causa um instigamento com a seguinte questão citada no texto: “ somos o que lembramos ou o que vivemos? Somos livres ou condicionados a acreditar em uma ilusória possibilidade de escolhas? ” E respondo de forma breve: não só fatos, não só lembranças, somos tudo e mais um pouco. Como diria o adorável médico Sigmund Freud: “Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos 'sem querer'. “
O tema nos remete a analisar questões pouco vistas no mundo da psicologia, mas extremamente necessárias para o futuro da profissão. Sendo elas úteis para enriquecer o trabalho dos psicólogos brasileiros em prol de um conhecimento aprimorado na sua área de atuação, nos fazemos debruçar sobre o falso livre arbítrio e a importância da liberdade, ministrando o assunto para outros profissionais da área afim de observar novos horizontes. Auxiliar o paciente a conquistar novos estilos de vida colaborativos para o mesmo baseados no ambiente em que ele está inserido, afim de alguma possível melhora psíquica, mas dando ênfase, sem dúvidas, no aprimoramento profissional e pessoal do futuro psicólogo.

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