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- Teoria Geral de Direito Civil - I Chamada - I Nota (1)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO RIO BRANCO – ACRE
· Um salve a todos os nobres e veneráveis Juristas;
· Abaixo segue uma atividade relacionada a nossa avaliação, a começar nesta semana, dia 05 de outubro de 2020;
· Vocês farão o seguinte, ante as informações apresentadas:
a) Façam a leitura do texto abaixo;
b) Extraiam todas as informações que julgarem pertinentes e relevantes sobre os casos abaixo alinhavados;
c) Além de responderem às questões designadas aos casos abaixo, na condição de advogados, apresentem os argumentos que julgarem necessários à defesa do(s) personagem(s) apresentados;
d) O ato de avaliação será individual, mas, nada lhes impede de interagir entre si para fins de melhor responder as questões propostas;
e) Podem manter os mesmos componentes para realização desta demanda;
f) Tal investida valerá o montante de 10,0(cinco) pontos para esta nota.
Questão – 01: À luz das regras de Direito Internacional Privado, veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), não havendo pacto antenupcial, assinale a opção que indica a legislação que irá reger o regime de bens entre os cônjuges.
Aplicável a Lei italiana, haja vista que nenhum dos cônjuges é brasileiro nato.A
Aplicável a Lei italiana, em razão do local em que foi realizado o casamento.B
Aplicável a Lei brasileira, em razão do domicílio do cônjuge varão.C
Aplicável a Lei brasileira, porque aqui constituído o primeiro domicílio do casal.D
Argumento: “É também a lei do domicílio dos nubentes que disciplina o regime de bens no casamento (§ 4º do art. 7º). Se os domicílios forem diversos, aplicar-se-á a lei do primeiro domicílio no Brasil” - Direito civil brasileiro, volume 1; Gonçalves, Carlos Roberto, 2012
“Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.” - LINDB
Questão – 02: Acerca da Lei de Introdução do Código Civil e da vigência, aplicação e interpretação das leis, assinale a opção correta.
Iniciado o transcurso da vacatio legis, se, por qualquer motivo, ocorrer nova publicação do texto legal, o prazo de obrigatoriedade da lei contará da primeira publicação.A
A lei nova que estabelece disposições gerais revoga as leis especiais anteriores que dispuserem sobre a mesma matéria, pois não pode ocorrer conflito de leis, ou seja, uma mesma matéria não pode ser regida por diversas leis.B
Repristinação da lei é dar nova vigência a determinada lei, ou seja, uma lei que tiver sido revogada volta a viger por determinação expressa de uma nova lei.C
A lei tem vigência até que a outra lei a revogue, ou, então, até que a lei nova com ela seja incompatível. Nesse caso, ocorre a derrogação da lei, ou seja, a revogação integral de uma lei anterior por uma posterior.D
Argumento: [...O nosso direito não admite, como regra, a repristinação, que é a restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido a sua vigência. Preceitua, com efeito, o § 3º do art. 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro que, “salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência”. 
Não há, portanto, o efeito repristinatório, restaurador, da primeira lei revogada, salvo quando houver pronunciamento expresso do legislador nesse sentido. Assim, por exemplo, revogada a Lei n. 1 pela Lei n. 2, e posteriormente revogada a lei revogadora (n. 2) pela Lei n. 3, não se restabelece a vigência da Lei n. 1, salvo se a n. 3, ao revogar a revogadora (n. 2), determinar a repristinação da n. 1...] - Direito civil brasileiro, volume 1; Gonçalves, Carlos Roberto, 2012
Questão – 03: Acerca das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos, assinale a opção incorreta.
A situação de fato, cercada de circunstâncias tais que manifestamente a apresentem como se fosse uma situação de direito, constitui requisito caracterizador da teoria da aparência.A
Salvo disposição específica em contrário, o sistema jurídico brasileiro não admite a repristinação.B
Para qualificar e reger as obrigações, aplica-se a lei do país em que elas forem constituídas. No entanto, em contrato de arrendamento celebrado entre empresa holandesa e brasileira e constituído na Inglaterra, aplica-se a lei holandesa se a empresa arrendadora (holandesa) abdicar do foro inglês e ajuizar a ação no domicílio da empresa arrendatária, situado no Brasil.C
As cláusulas de impenhorabilidade e inalienabilidade, quando instituídas para garantia de usufruto, cancelam-se com a morte dos doadores.D
Argumento: “Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.” – LINDB
“Segundo Diniz (2012, p. 325), o art. 9.º da LINDB é cogente, não podendo as partes alterá-lo” - Revista dos Tribunais 2016
Por tanto, se o contrato será constituido na Inglaterra, será aplicado a lei Inglesa. E pelo fato do Art. 9o ser cogente, fica excluído qualquer arbítrio individual.
Questão – 04: A respeito dos institutos jurídicos explanados nesta primeira etapa dos estudos jurídicos atinentes à Teoria Geral do Direito Civil, explique de modo fundamentado o que se intitula como “Direito Adquirido”, “Ato Jurídico Perfeito” e “Coisa Julgada”.
Direito adquirido: é o direito material ou imaterial já incorporado ao patrimônio de uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado (conceito clássico de Gabba). Nessa linha, pela previsão do § 2.° do art. 6.° da Lei de Introdução, “consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha tempo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem”. Cite-se, a título de exemplo, um benefício previdenciário já usufruído por alguém. 
Ato jurídico perfeito: é a manifestação de vontade lícita, já emanada por quem esteja em livre disposição e aperfeiçoada. De acordo com o que consta do texto legal (art. 6.°, § 1.°, Lei de Introdução), o ato jurídico perfeito é aquele já consumado de acordo com lei vigente ao tempo em que se efetuou. Diante do Código Civil de 2002, um contrato e um casamento celebrado antes da sua entrada em vigor devem ser vistos como atos jurídicos perfeitos. 
Coisa julgada: é a decisão judicial já prolatada, da qual não cabe mais recurso (art. 6.°, § 3.°, Lei de Introdução).
Fonte: Direito Civil 1: Lei de introdução e parte geral – Flávio Tartuce - 2014
Questão – 05: A respeito dos institutos jurídicos explanados nesta primeira etapa dos estudos jurídicos atinentes à Teoria Geral do Direito Civil, explique de modo fundamentado o que se intitula como “Analogia”, “Costumes” e “Princípios Gerais de Direito”.
Analogia:
Na ausência de uma norma para determinado caso concreto, utiliza-se um preceito que regula regula “casos idênticos, semelhantes, ao da controvérsia”
“A analogia pode ser conceituada como sendo a aplicação de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas, não havendo uma norma prevista para um determinado caso concreto. Dessa forma, sendo omissa uma norma jurídica para um dado caso concreto, deve o aplicador do direito procurar alento no próprio ordenamento jurídico, permitida a aplicação de uma norma além do seu campo de atuação.” – Direito Civil 1: Lei de introdução e parte geral – Flávio Tartuce – 2014. 
 “Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.” – Código de Processo Civil
Costumes:
“Os costumes podem ser conceituados como as práticas e usos reiterados com conteúdo lícito e relevância jurídica. Os costumes, assim, são formados, além da reiteração, por um conteúdo lícito, conceito adaptado ao que consta no Código Civil de 2002” – Manual do Direito Civil – Flávio Tartuce – 2018
 “Art. 4o  Quando a lei for omissa,o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.” – LINDB
Princípios Gerais de direito:
Não encontrando solução na analogia, nem nos costumes, para preenchimento da lacuna, o juiz deve buscá-la nos princípios gerais de direito. São estes constituídos de regras que se encontram na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo não escritas
Nelson Nery Jr. e Rosa Nery: “Princípios gerais de direito. São regras de conduta que norteiam o juiz na interpretação da norma, do ato ou negócio jurídico. Os princípios gerais de direito não se encontram positivados no sistema normativo. São regras estáticas que carecem de concreção. Têm como função principal auxiliar o juiz no preenchimento das lacunas”.
“LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;” – Art. 5o Constituição Federal do Brasil de 1988.
Aluno: Riquiel Alves de Souza
Curso: Direito 2º Período
Matrícula: 01469885 
 “Actio autem nihil aliud est, quam jus persequendi judicio
quod sibi debeatur”.
Boa sorte a todos!!!!

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