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Estudo de caso 2022 fase l NOTA 100

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2022- Licenciatura em Pedagogia
Estudo de caso: - Paz, justiça e instituições eficazes
Observando este cenário violento voltado para crianças e adolescentes do mundo todo,
em 1919, o Dr. Luis Morquio de Montevidéu apresentou uma exposição em que
propunha a criação de um Escritório Internacional Americana de Proteção à Infância. O
projeto foi debatido por cerca de dez países, incluindo o Brasil, até entrar em vigor em
1927 com o nome oficial de Instituto Internacional Americano de Proteção à Infância.
Este, tinha como objetivo geral contribuir para criação de projetos que visam zelar pelo
bem estar e direitos fundamentais à pessoa humana, bem como cita nos artigos 3°- “A
criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes,
por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e
de dignidade” e artigo 4°-“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e
do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, 10 à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”
da lei 8.069/1990. Da mesma maneira, o Estado do Paraná ainda enfrenta alguns
desafios ao realizar o que propõe esses artigos, uma vez que cidades do interior e
periferias acabam carentes desses direitos, por conta disso, recentemente foi
desenvolvido o Cadê Paraná, uma plataforma que facilita o acesso a dados e promove
ações de incidência política com foco nos direitos de crianças e adolescentes do Estado
do Paraná. Nesse cenário, a região demonstra alguns desafios para melhorar, índices
apontam que o número de crianças e adolescentes que sofrem violências domésticas,
abusos sexuais e que desistiram da escola aumentaram exponencialmente durante a
pandemia. Como forma de remediar esse cenário, propagandas deveriam ser
transmitidas visando incentivar o aumento de denúncias sobre agressões de qualquer
natureza, bem como vistorias domiciliares do Conselho Tutelar em conjunto com a
escola e a Polícia Civil com base não apenas nas denúncias, mas também nos números
de desistências escolares.
Além disso, dados recentes apontam que o número de crianças e jovens
desaparecidos aumentou consideravelmente no estado do Paraná, sendo 539
sequestrados apenas em 2020/2021. Dessa maneira, o programa CAP (Crianças e
Adolescente Protegidos) idealizado pela Desembargadora Lidia Maejima, 2ª
Vice-Presidente do TJPR, tem como objetivo principal exercer o direito à identificação e
fortalecer a rede de segurança pública contra o desaparecimento de pessoas por meio
da emissão da carteira de identidade de crianças e adolescentes matriculados no ensino
público. Acredita-se que os benefícios desse projeto em funcionamento pleno possa ser
de grande ajuda a comunidade, uma vez que o acesso é gratuito e encaminhado pelas
escolas, facilitando o procedimento.
Ainda em prol da proteção da criança e do adolescente, atualmente na Câmara
Municipal de Curitiba, está em tramitação o Programa Criança a Salvo. A autora da
proposta de lei, Sargento Tânia Guerreiro propõe a adoção de um código de socorro,
silencioso e de baixa complexidade, que poderá ser adotado pela vítima que estiver
sofrendo violência. A partir disso, observamos que a luta contra a violência
infanto-juvenil é incansável e diária, dessa forma acredita-se que um tema
extremamente importante a ser debatido desde a infância é o respeito pelo seu próprio
corpo. Dentro dos CMEI’s e escolas, educadores e funcionários em geral devem se
atentar aos sinais e sempre conversar com seus alunos sobre a importância de se
conhecer, de maneira que identifiquem quando estão sofrendo algum tipo de violência e
assim, possam denunciar o abuso e receber a devida proteção.

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