Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Noções de Informática 2 UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA ................................................................................................................ 3 HISTÓRICO ............................................................................................................................................................................... 3 SISTEMA DE COMPUTAÇÃO: HARDWARE E SOFTWARE...................................................................................................................... 5 VANTAGENS ........................................................................................................................................................................... 17 COMUNICAÇÃO DE DADOS ........................................................................................................................................................ 22 SISTEMAS DISTRIBUÍDOS ........................................................................................................................................................... 24 REDES ................................................................................................................................................................................... 25 INTERNET .............................................................................................................................................................................. 26 LINHA DISCADA .............................................................................................................................................................. 29 USO ..................................................................................................................................................................................... 30 ANTIVÍRUS .......................................................................................................................................................................... 30 INTRANET ....................................................................................................................................................................... 31 EXTRANET.............................................................................................................................................................................. 32 REDE SEM FIO ......................................................................................................................................................................... 33 CONCEITOS DE SEGURANÇA ...................................................................................................................................................... 33 ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS ...................................................................................................................................................... 35 UNIDADE 2 - EDITOR DE TEXTO ................................................................................................................................... 38 MICROSOFT WORD ................................................................................................................................................................. 38 INTERFACE ............................................................................................................................................................................. 38 NOVO/ABRIR/SALVAR ............................................................................................................................................................. 38 SELECIONAR/LOCALIZAR ........................................................................................................................................................... 43 COPIAR/RECORTAR/COLAR ....................................................................................................................................................... 45 DESFAZER/REFAZER/REPETIR .................................................................................................................................................... 46 EXIBIR/ZOOM ........................................................................................................................................................................ 47 FORMATARAÇÃO/ESTILOS ........................................................................................................................................................ 48 HIPERLINK ............................................................................................................................................................................. 54 ÍNDICE .................................................................................................................................................................................. 56 CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA ...................................................................................................................................................... 57 CABEÇALHO/RODAPÉ .............................................................................................................................................................. 60 FIGURAS ................................................................................................................................................................................ 61 TABELAS ................................................................................................................................................................................ 64 REVISÃO/COMENTÁRIOS .......................................................................................................................................................... 65 Introdução à Informática Informática - a junção de INFORmação com autoMÁTICA é nada mais do que o tratamento lógico e automatizado das informações. Representa a interação do homem com a máquina. A palavra computador deriva do temo "computare", ou seja, calcular. São máquinas compostas internamente por circuitos elétricos e eletrônicos sobre os quais fluem impulsos elétricos. Desta forma todas as informações e programas estarão representados internamente através de impulsos elétricos ou eletromagnéticos. Em termos simples, o computador pode ser comparado a uma chave liga-desliga (um interruptor), pois consegue interpretar somente duas situações possíveis, que é a presença ou ausência de impulso elétrico. Em um circuito eletrônico digital, indica-se a presença de impulso elétrico pelo dígito 1, e ausência pelo dígito 0. Pode-se então dizer que o computador representa todas as informações e programas através de zeros e uns (0 e 1). Tais dígitos são chamados de bits (binary digits – dígitos binários). Este sistema de representação é denominado Sistema Numérico Binário. Um conjunto de 8 bits é denominado byte, representando a unidade básica para tratamento e armazenamento de informações hoje em dia. Para facultar a entrada e saída de dados usando caracteres (letras e números) compreensíveis aos seres humanos e ao mesmo tempo permitir que o dispositivo eletrônico utilize internamente seu sistema binário, criaram-se tabelas de conversão. Estas tabelas convertem o caractere inserido no computador em um código numérico padronizado que o irá representar. As tabelas de conversão mais utilizadas são: ASCII (American Standard Code for Information Interchange) e EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code). Nos microcomputadores de hoje emprega-se a tabela de conversão ASCII, que tem símbolos numerados de 0 a 255 (00000000 a 11111111). Por exemplo, a letra 'A' (maiúscula) é representada pelo código ASCII binário 1000001 e decimal 65. Histórico 2000 a.C. – Abaco "Armazena" números reunindo contas, utilizado até hoje na educação oriental. A técnica de fazer contas com o ábaco confere tamanha agilidade a quem a domina, que, provavelmente, elefaz contas mais rápido do que os simples mortais com uma calculadora eletrônica, considerando obviamente o tempo levado para digitar os números que se deseja calcular. 1610/1617 – John Napier – escocês Inventou os chamados Ossos de Napier, que são tabelas móveis de multiplicação feitas em marfim, percursoras da régua de cálculo (criada em 1621 pelo matemático inglês William Oughtred). 1642/1647 – Blaise Pascal -filósofo, físico e matemático francês. Inventou a calculadora mecânica que chamou de Pascalina. Era capaz de somar e subtrair por meio de engrenagens mecânicas semelhantes ao contador de quilômetros de um carro. 1670/1673 – Gottfried von Leibniz-matemático alemão. 4 Baseado na máquina de Pascal, inventou uma calculadora capaz de realizar as quatro operações básicas. 1802 – Joseph M. Jacquard - matemático francês. Fase embrionária da programação e do cartão perfurado - sendo utilizado pela indústria têxtil. Construiu um tear que memorizava os modelos da fábrica em cartões metálicos perfurados. 1822/1834 – Charles Babbage – matemático inglês. Primeira calculadora matemática (máquina diferencial). Concepção dás máquinas de três estágios fundamentais: - Entrada com cartões perfurados - Processamento usando memória rudimentar das engrenagens. - Saída 1880/1890 – Hermann Hollerith – estatístico norte americano. Criou um sistema de Codificação de Dados com cartões perfurados e máquinas de tabulação, utilizado no censo americano de 1890, fundando então a Tabulating Machine Company, percursora da IBM (fundada em 1924). 1890 – William S. Burroughs – contador e bancário. Produziu uma máquina de calcular que imprimia as parcelas e os resultados, criando a American Arithmometer Corporation, percursora da Burroughs Company, que acabou se tornando em 1986 a Unisys, depois da união com a UNIVAC. 1936 – Konrad Zuse O primeiro computador eletromecânico, o chamado Z-1, usava relés e foi construído pelo alemão Konrad Zuse (1910-1995) em 1936. Zuze tentou vendê-lo ao governo para uso militar, mas foi subestimado pelos nazistas, que não se interessaram pela máquina. 1937 – Howard Aiken – matemático norte americano. Fabricou em conjunto com Thomas Watson da IBM o MARK I – um computador eletromecânico que media 2.5 metros de altura por 18 metros de comprimento, com 750 mil partes e mais de 700 km de cabos. Ainda não utilizava válvulas. Foi usado pela marinha durante a guerra mas só foi apresentado em 1944, após a guerra. Mark I tinha milhares de relés e fazia um barulho infernal. Uma multiplicação de números de 10 dígitos levava 3 segundos para ser efetuada. 1943/1946 – J. Presper Eckert e John Mauchly cientistas da Universidade da Pensilvânia - EUA. Foi colocado em funcionamento o ENIAC – (Eletronic Numeric Integrator And Calculator) - sigla de Integrador Numérico Eletrônico e Calculador, ocupava uma área de 200 metros quadrados. Do alto dos seus 3,5 metros de altura por 30 metros de comprimento - refrigerados a água e 30 toneladas, era capaz de somar 500 algarismos em um segundo (mil vezes mais rápido do que o MARK I). Continha 18 mil válvulas, 10 mil capacitores e milhares de resistores e relés, consumindo 150 mil watts. A programação era realizada por meio de fios. Os dados (bits) eram inseridos por meio de interruptores, e os resultados obtidos através de lâmpadas em um painel. A cada dois minutos uma válvula se queimava, custando cada uma U$ 2000. Foi construído objetivando o cálculo da trajetória de mísseis, realizando estudos de balística durante a segunda Guerra Mundial, sua construção findou-se 1 ano após o término da Guerra. 5 Sistema de Computação: Hardware e Software Hardware É a parte física, ou seja, o material do computador, composta por componentes eletrônicos, fiação, placas, gabinete, periféricos, etc. É a que suporta a execução das funções básicas de um computador: Entrada de dados, processamento/armazenamento e saída. C.P.U. - Unidade Central de Processamento e a memória estão localizadas em microplaquetas dentro da unidade do sistema. A UCP é o cérebro do computador controlando todo o funcionamento do equipamento, desde a leitura e a gravação dos dados até as operações realizadas. É o local em que o computador interpreta e processa as informações. É dividida em Unidade de Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA). UC - responsável por gerar todos os sinais que controlam as operações no exterior do CPU, e ainda por dar todas as instruções para o correto funcionamento interno da CPU; a apoiá-la terá a colaboração de outra estrutura/ator (o decodificador de instruções). A unidade de controle executa três ações básicas intrínsecas e pré-programadas pelo próprio fabricante do processador, são elas: busca (fetch), decodificação e execução. Assim sendo, todo processador, ao iniciar sua operação, realiza uma operação cíclica, tendo como base essas três ações. Dependendo do tipo de microprocessador, a unidade de controle pode ser fixa ou programável. A unidade fixa é aquela unidade que já vem com todo o conjunto de instrução programado que é construída pelo fabricante, dentro da UC. ULA (Unidade Central de Processamento) - executa as principais operações lógicas e aritméticas do computador. Ela soma, subtrai, divide, determina se um número é positivo ou negativo ou se é zero. Além de executar funções aritméticas, uma ULA deve ser capaz de determinar se uma quantidade é menor ou maior que outra e quando quantidades são iguais. A ULA pode executar funções lógicas com letras e com números. BIOS – Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional. 6 Microprocessador - esse componente responde pela capacidade da máquina e determina seu tipo. A rapidez com que o equipamento processa as informações é medida em Gigahertz (múltiplo de ciclos por segundo). Possui os seguintes componentes: Unidade Lógica e Aritmética Unidade de Controle Registradores - são pequenas memórias velozes que armazenam comandos ou valores que são utilizados no controle e processamento de cada instrução. Os registradores mais importantes são: Contador de Programa (PC) – Sinaliza para a próxima instrução a ser executada; Registrador de Instrução (IR) – Registra a execução da instrução. Unidade de Gerenciamento de Memória – Memory Management Unit (MMU) é o dispositivo que transforma endereços virtuais em endereços físicos e administra a memória principal do computador. Unidade de Ponto Flutuante - nos processadores atuais são implementadas unidades de cálculo de números reais. Tais unidades são mais complexas que ULAs e trabalham com operandos maiores, com tamanhos típicos variando entre 64 e 128 bits. Categorias de Microprocessadores 8086 Lançado pela Intel em 1978, o 8086 tinha um desempenho dez vezes melhor que seu antecessor o 8080. Seus registradores tinham a largura de 16 bits, o barramento de dados passou de 8 para 16 bits e o barramento de endereços se tornou maior com 20 bits de largura, permitindo assim que fosse controlado mais de 1 milhão de bytes de memória. A memória passou a ser tratada de maneira diferente, pois esse processador tratava a mesma como se fosse dividida em até 16 segmentos contendo 64 kilobytes cada, e não permitia que nenhuma estrutura de dados ultrapassasse a barreira entre os segmentos. 8088 Os 8088 surgiram da necessidade em se criar um processador com características parecidas com as dos 8086, mas que tivesse um custo menor. Dessa forma, a Intel colocou no mercado um chip que só se diferenciava dos 8086 pelo fato de Ter umbarramento de dados de 8 bits. Em virtude de sua concepção menos avançada e do baixo custo de produção o 8088 foi escolhido pela IBM, para o projeto de seu computador pessoal, pois, além de possuir o projeto interno de 16 bits também pertencia à mesma linhagem dos 8080. 80286 Comparado com seu antecessor imediato (o 8086), o 80286 apresentava diversas características particularmente adequadas aos computadores pessoais. Seu bus de dados possui 16 bits reais, o mesmo acontecendo com os registradores internos. E ainda foi projetado para trabalhar com maior velocidade, 7 inicialmente 6 MHz, logo ampliados par 8 e, em seguida para 10. Com o tempo, versões deste microprocessador com velocidades de 12,5, 16 e até 20 MHz foram introduzidas pela Intel. Um dos aspectos mais importantes acabou sendo a maior capacidade de memória dos 80286. Ao invés de 20 linhas de endereçamento, o 80286 possuíam 24. As quatro linhas adicionais aumentam a quantidade máxima de memória que o chip é capaz de endereçar em 15 megabytes, elevando o total para 16 megabytes. 80386 A grande evolução nos micros PC se deu na introdução do processador 80386, com ele os fabricantes de processadores, como a Intel teve base para seus projetos futuros. Três características, inovações técnicas, formaram a base para o projeto do processador 386. A primeira delas é que há tantas instruções para ir do modo protegido quanto para voltar ao modo real; a segunda delas é a criação do modo virtual 8086, programas escritos no modo real pudessem ser utilizados diretamente dentro do modo protegido; e por sua vez a terceira característica que se baseia na manipulação de dados a 32 bits o dobro da plataforma anterior. Além disso, estando no modo protegido, o 80386 consegue acessar até 4 GB de memória (RAM) muito mais que qualquer micro necessita. Isto ocorreu em meados dos anos 80, mas somente por volta de 1990 tornaram- se comuns nos PCs que utilizavam este microprocessador. 80486 O processador 80486 foi o sucessor para aplicações mais ―pesadas‖, sendo possível encontra-lo nos PCs no ano de 1991. Com uma versão inicial que operava com um clock de 25 MHz. Dessa maneira, a Intel criou o 486 que na realidade supera muito o desempenho de um 80386DX-25 em duas vezes, apesar de ter apenas seis instruções a mais, mas para que esse desempenho fosse justificado, o processador foi incorporado com circuitos em seu interior como: PENTIUM Também chamada de Pentium Classic, o Pentium é o primeiro microprocessador considerado de 5ª geração. Fabricado pela Intel, foi lançado em 1993, nas versões de 60 e 66 MHz. Os microprocessadores Pentium contêm mais de três milhões de transistores e já incluem co-processador matemático e memória cache. Operava com 5 volts, e apresentava muito aquecimento, mas com melhorias no projeto, a Intel permitiu a operação com 3,5 volts, resultando num aquecimento bem menor. Novas versões foram lançadas como a de 75, 90, 100, 120, 133, 155, 166 e 200 MHz. O Pentium é um microprocessador de 32 bits, 8 mas com várias características de 64 bits. Por exemplo: o seu barramento de dados, que dá acesso a memória é feito a 64 bits por vez, o que significa uma maior velocidade, ele transporta simultaneamente dois dados de 32 bits. Ao inverso dos 486 que era de 32 bits por vez. A freqüência de operação da placa mãe é a seguinte: O Pentium Pro foi criado para ser o sucessor do Pentium, sendo considerado como sexta geração. Inicialmente foi lançado nas versões 150, 180 e 200 MHz. Opera com 32 bits e utiliza memória de 64 bits, da mesma forma como ocorre com o Pentium. Seu projeto foi otimizado para realizar processamento de 32 bits, sendo neste tipo de aplicação mais rápido que o Pentium comum, só que ao realizar processamento de 16 bits perde para o Pentium comum. Pentium MMX (P55c) Versões: 166 MMX, 200 MMX, 233 MMX MHz; Visando aumentar o desempenho de programas que fazem processamento de gráficos, imagens e sons, a Intel adicionou ao microprocessador Pentium, 57 novas instruções específicas para a execução rápida deste tipo de processamento, elas são chamadas de instruções MMX (MMX= Multimedia Extensions). Uma única instrução MMX realiza o processamento equivalente ao de várias instruções comuns. Essas instruções realizam cálculos que aparecem nos processamentos de sons e imagens. As instruções MMX não aumenta a velocidade de execução dos programas, mas possibilita que os fabricante de software criem novos programas, aproveitando este recurso para que o processamento de áudio e vídeo fique mais rápido. Segundo testes( INFO/Fev/97), o ganho de velocidade nessas operações pode chegar a 400%. O Pentium MMX possui uma memória cache interna de 32 KB e trabalha com níveis duplos de voltagem: externamente a 3,3 volts enquanto o núcleo do processador opera a 2,8 volts. A conexão é feita através do Soquete 7, ou seja, possui o mesmo conjunto de sinais digitais que o Pentium comum. A freqüência de operação na placa mãe é de 66 MHz. Pentium II (i440Bx) Sucessor do Pentium MMX, com velocidades de 300, 333, 350, 400 MHz. Possui barramento de 100 MHz, e é encapsulado em um envólucro(cartucho) que engloba o processador e a cache externa(L2), este envólucro metálico facilita a dissipação do calor. A memória cache primária(L1) continua sendo 32 KB igual ao 9 Pentium MMX, sendo que a memória secundária(L2) não está mais dentro do processador e sim no próprio cartucho, ao lado do processador. O Pentium II permite o multiprocessamento de dois processadores. Sua conexão na placa-mãe é feita através do seu conector próprio, chamado de slot 1. 10 CELERON Celeron 233, 266, 300, 330 MHz A Intel lançou em abril/98, uma versão especial do Pentium II, chamada de Celeron. Este processador pode ser instalado nas mesmas placas de CPU projetadas para o Pentium II. Nas suas primeiras versões, operava com clock externo de 233 MHz, e clock interno de 66 MHz, e não possuía memória cache secundária (cache de nível 2). Com isto o processador tinha o preço baixo em relação aos concorrentes. O encapsulamento usado em todos os processadores Celeron e do tipo SEPP (Single Edge Processor Package), um novo mecanismo para dissipação do calor, similar ao SEC (Single Edge Contact) só que vem sem o invólucro (cartucho). Sua conexão é feita através do soquete 7. O microprocessador Celeron de 300 e 330 MHz que são dotados de 128 KB de memória cache secundária (L2). O Celeron pode ser considerado um Pentium II Light. O chipset (conjunto de chips que complementam o processador 440EX) criado para ele é uma versão simplificada dos modelos Pentium II. Sua principal limitação está na capacidade para expansão, micros com esse processador podem ter apenas três conectores PCI e dois conectores para memória. Em compensação, o processador Celeron suporta vídeo AGP, memória do tipo SDRAM e discos UltraATA. Pentium III Projetado para a Internet, o processador Pentium III vem com clock de 450 e 500 MHz, e com 70 novas instruções que habilita aplicativos de processamento avançados de imagens, 3D, áudio e vídeo, e reconhecimento de voz. Seu barramento é de 100 MHz, com memória cache secundária de 512 KB. AMD AMD X5 - conhecido como AMD 5x86 com velocidade de 133 MHz, foi projetado para competir com o Pentium de 60 e 66 MHz, e possuía um desempenho similar ao de um Pentium 75. AMD K5 - de 133 MHz foi o primeiro microprocessador compatível com o Pentium lançado pela AMD. Apesar de veloz, inteiramente compatível com o Pentium e bem mais barato, demorou muito a chegar ao mercado. A Intel já tinha lançado o Pentium 200 MMX. AMD K6 - Muito mais rápido que o K5, vem com instruções MMX, mais barato e mais rápido que um Pentium MMX do 11 mesmo clock.. CYRIX A primeira versão de processadores da Cyrix foi o Cx 5x86, concorrente dos 486, e possuía desempenho equivalente ao de um Pentium 90 MHz. Com a chegada do 6x86-P200+, a Cyrix começou competircom o Pentium. Por exemplo, na época em que o Pentium mais veloz era o 166 MHz, a Cyrix já produzia o seu 6x86 P200+, com desempenho superior ao de um Pentium 200 MHz. O próximo processador da Cyrix foi o 6x86 MX-P200+ que se comporta de forma idêntica a um Pentium, possui compatibilidade total, pino a pino, o que significa que podemos instalá-lo em placas de CPU Pentium. Portanto, possui características semelhantes em relação ao barramento de dados e de endereços, além da memória cache interna e do coprocessador matemático. Placa-mãe - é a principal placa de circuitos do micro. Nela ficam o processador e a memória. As outras placas do sistema - como as que controlam os discos e o monitor de vídeo – são encaixadas na placa-mãe. A figura apresenta uma placa-mãe ASRock. Slots de expansão - são conectores localizados na placa principal nos quais se podem acoplar novos circuitos ao sistema, como placa de som, placa de fax ou controladora de scanner. 12 Clock (Relógio) - é um dispositivo do núcleo, responsável por determinar a frequência com que a energia fluirá pelos componentes elétricos e eletrônicos do núcleo (cadência de funcionamento do micro). Cada pulso ou frequência é chamado de ciclo de operação, e é uma forma de medir a velocidade de processamento de um computador. É usualmente medido em nanosegundos. Memória - a memória pode ser entendida como o recipiente no qual são realizadas as operações de tratamento dos dados. É o elemento volátil do computador onde são carregados programas e dados em tempo de execução. Dispositivo do micro a partir do qual é feito o tratamento dos dados. O padrão mínimo atual são 128 megabytes, espaço equivalente a aproximadamente 128 milhões de caracteres, podendo normalmente chegar até 1 GB (cada elemento de memória – chamado de pente). Memória 256 Mb. RAM - Abreviatura de Random Access Memory - memória de acesso aleatório, é a memória principal do computador. As instruções que o computador recebe e as informações que o mesmo processa são mantidas na RAM durante a sessão de trabalho, não sendo um lugar de armazenamento permanente de informações. Está ativada apenas quando o computador é ligado, quando é desligado as informações contidas na memória são perdidas. Para evitar que isto aconteça deve-se salva-las em um dispositivo de armazenamento. ROM - Abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura. É um tipo de memória interna cujo conteúdo não se perde quando o equipamento é desligado. Contém programas essenciais para a inicialização do computador quando este é ligado. O conteúdo vem armazenado de fábrica, e não pode ser apagado ou alterado pelo usuário, nem pelo próprio computador. Unidade de Entrada e Saída Periféricos de entrada - Teclado, mouse, trackball, scanner, caneta ótica, leitores de códigos de barras, joystick, microfone, etc. Periféricos de saída - Monitor, impressora, plotter, unidades de saída de áudio (Autofalantes), etc. Periféricos de entrada/saída - Monitores sensíveis ao toque, modem, unidades de discos e fitas, CD-Rom, etc. Monitor - Corresponde a tela a partir da qual o micro apresenta resultados, informa erros e solicita informações ao usuário. Tecnologias mais usadas: 13 Tubos de raios catódicos - rastreamento e varredura de feixe de elétrons produzindo imagens na tela do computador. Telas planas - LCD - Liquid Cristal Display – Display de cristal líquido – imagens são produzidas sem a geração de luz, baseando-se na absorção/reflexão dos raios luminosos. A resolução de um monitor é medida pelo "dot pitch" ou distância entre os pequenos pontos que formam a imagem. Quanto menor o dot pitch, maior o número de pontos a imagem terá e melhor será sua resolução. P/ex.: Um modelo de dot pitch de 0.15 mm produz imagens mais nítidas do que um de 0.30 mm. A placa de vídeo determina, segundo a sua memória interna, os modos de resolução aceitáveis bem como a quantidade de cores que o monitor pode exibir. O padrão de resolução gráfica do monitor de vídeo é que determina a qualidade da imagem. O padrão de cores mais utilizado é o RGB (Red, Green and Blue – combinações do vermelho, verde e azul). Padrões de monitores: MDA - Monochrome Display Adapter-80 x 25 (linhas x colunas). CGA- Color Graphics Adapter- 640 x 200. EGA - Enhanced Graphics Adapter- 640 x 350. VGA - Vídeo Graphics Array - 640 x 480, 720 x 400 e 720 x 350. SVGA- Super Vídeo Graphics Array- 800 x 600 pontos. UVGA- Ultra Vídeo Graphics Array- resolução de 1280 x 1024 pontos ou mais. Um monitor de 15" (distância medida diagonalmente) possui uma área de visualização de 25% a mais que um monitor de 14". Tipos de tela para notebooks (micros compactos): Matriz passiva ou dual scan: Padrão para a maioria dos notebooks pelo seu custo benefício, apresentando campo de visão limitado e pouca qualidade, não sendo indicado para usuários que necessitam de recursos gráficos avançados. Matriz ativa: Garante maior conforto para a visão, pois apresenta imagens mais vivas e brilhantes. Tem atualização de tela mais rápida e apresenta um campo de visão de 40 graus na lateral. Seu custo pode chegar até 150% a mais que o modelo dual scan. Teclado: Dispositivo padrão de entrada de dados e informações/instruções. O teclado pode ser dividido em cinco áreas distintas: Teclado alfanumérico - descende da máquina de escrever - Além das letras, números e símbolos como os de acento, percentagem e asterisco, ele inclui as teclas especiais: Enter, Caps Lock, CTRL, Shift, Alt, Tab e Backspace. Teclas de função - F1 a F12. Teclado numérico e de movimentação do cursor - descende da máquina de calcular. É útil para quem trabalha intensivamente com entrada de dados. Teclado específico para a movimentação do cursor - as setas direcionais. Outras teclas - Print Screen, Scroll Lock e Pause ou Break. Mouse - Dispositivo de posicionamento, que controla e desloca a posição do cursor na tela do computador, sendo operado através da movimentação do dispositivo sobre uma superfície plana. Há também o Trackball – dispositivo que permanece fixo no teclado ou em local apropriado, sendo operado pela movimentação com os dedos da esfera central existente. Dispositivos de Armazenamento 14 Disco flexível, disquete ou floppy disk - é um pequeno disco de poliester especial, revestido com óxido de ferro, selado - dentro de um envelope de PVC. Os dados são registrados, através da cabeça de leitura e gravação do drive, em trilhas circulares. A superfície dos discos é dividida em setores a fim de possibilitar uma rápida recuperação da informação armazenada. A densidade de um disquete e a quantidade de informações que ele pode armazenar são determinadas pelas propriedades magnéticas do revestimento, pelo número de trilhas gravadas e pelo esquema de codificação usado. Eram comercializados em três tamanhos: - 8", 5 ¼" (disquete) - 3 ½" (microfloppy). Apenas os discos de 3 ½" passaram a ser denominados disquetes. As características mais importantes a reter sobre os diversos tipos de disco são: capacidade total de armazenamento (0,36 MB a 2,88 MB), número de trilhas (40 ou 80) e setores/trilha (de 9 a 36); número de faces (simples ou dupla); densidade (simples ou dupla); velocidade de rotação (150 ou 300 rpm); tempo de acesso (1/5 seg.); velocidade de transferência. Todo disco necessita de formatação, um disco sem formatação é como um papel não pautado. A formatação coloca linhas mestras, para que o sistema operacional saiba onde localizar a informação. Normalmente formatam-se disquetes de 3 ½ para armazenarem até 1,44 MB. Alguns cuidados com os disquetes: Não deixá-los próximos a campos magnéticos; evitar temperaturas elevadas ou baixas; não deixar os disquetes expostos a poeira; evitar líquidos ou substâncias químicas que possam desprender vapor; devem ser armazenados em local seguro, fresco, seco e na posição vertical; não tocar com os dedos na superfície magnética exposta na abertura paraleitura e gravação. Acionador de disquetes (ou drives) – equipamento responsável pela leitura dos disquetes. Winchester ou Hard Disk – Sinônimo de disco rígido, o winchester é fixo no computador e armazena grande quantidade de dados. O disco rígido é composto de discos (pratos) metálicos interligados, revestidos com elemento magnetizável, formando uma pilha de discos, que chamamos de cilindro. Um disco rígido de 100 GB, tem capacidade para guardar o equivalente aos dados de 69500 disquetes de 3 ½ polegadas. Suas principais características são: Maior capacidade de armazenamento; maior velocidade de acesso; é não removível (fixo); maior confiabilidade. A figura apresenta um disco rígido e um atual, respectivamente. 15 Unidades de Fita – Lêem e gravam dados na superfície de fitas magnéticas como se fossem gravadores de K7 comuns. Utilizados especialmente para cópias de segurança (backups). Fita DAT - (Digital Audio Tape) - Fita com elevada capacidade de armazenamento. CD-ROM - (Compact Disk Read Only Memory - Memória Somente de Leitura em CD). Semelhante ao CD de música, mas com capacidade para armazenar dados, imagens e sons. É pré-gravado na fábrica utilizando o mesmo processo de produção dos "antigos" discos de vinil (cópias prensadas mecanicamente a partir de uma matriz), não podendo ser apagado ou regravado (somente para leitura). Armazenamento óptico – um feixe de laser de baixa potência rastreia o disco refletindo ou não na superfície, codificando desta forma os bits 0s e 1s. Qual a capacidade de um CD-ROM? Um único disco pode conter: 250.000 folhas de texto (formato ASCII); 12.000 documentos digitalizados (papel A4) ou equivale ainda a 541 disquetes de 1,2 MB (3 ½"). Drive de CD-ROM – Acionador responsável pela leitura de CDs. É classificado segundo a velocidade de acesso (p/ex. 16x, 50x, onde o 'x' representa um múltiplo da velocidade padrão de leitura). 16 CD-WORM - (Write Once Read Many - Uma só Gravação e Muitas Leituras). Esses discos são gravados pelos próprios usuários, com a capacidade de cerca de 1GB. Aceita uma única gravação, daí passa a comportar-se como um CD-ROM, ou seja, uma vez gravado não pode ser mais alterado. A superfície do disco é "esculpida" formando-se regiões de reflexão ou difusão do feixe de luz – bits 1s e 0s. A principal aplicação está na gravação de imagens de documentos (por bancos, p/ex.). O CD-R (Recordable CD) representa a popularização do WORM, armazenando até 800MB. Disco Magneto-óptico – União das tecnologias de gravação magnética e óptica. O disco é coberto por cristais metálicos que ficam protegidos por uma camada de plástico que impede o movimento dos cristais. Durante o processo de gravação dos dados um raio laser de alta potência derrete o plástico permitindo a orientação dos cristais através de um imã. Os cristais são orientados de forma a refletirem ou não a luz incidente, codificando desta forma a informação. Apresentam uma capacidade de armazenamento de mais de 1 GB. CD-RW-(Rewritable CD - CD Regravável). Utilizado para a leitura e gravação de dados, da mesma maneira que um disco rígido, mas com capacidade mais reduzida (geralmente de 600 a 800MB). Tais discos são criados e alterados pelo próprio usuário. É feito de uma camada magnetizável recoberta por uma superfície de plástico. Quando da gravação, a sua superfície é derretida e a camada magnetizável pode então ser polarizada, ficando preservada quando o disco retorna a sua temperatura normal. Para a regravação a superfície deve ser primeiramente reaquecida e apagada pela aplicação de um campo magnético uniforme. Memória flash - é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação. Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares. Memória flash é do tipo não volátil o que significa que não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso (embora não tão rápido como a memória volátil DRAM utilizadas para a memória principal em PCs) e melhor resistência do que discos rígidos. Estas características explicam a popularidade de memória flash em dispositivos portáteis. Outra característica da memória flash é que quando embalado em um "cartão de memória" são extremamente duráveis, sendo capaz de resistir a uma pressão intensa, variações extremas de temperatura, e até mesmo imersão em água. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_(computador) http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador http://pt.wikipedia.org/wiki/EEPROM http://pt.wikipedia.org/wiki/1980 http://pt.wikipedia.org/wiki/Toshiba http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_RAM http://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o_de_mem%C3%B3ria http://pt.wikipedia.org/wiki/USB_flash_drive http://pt.wikipedia.org/wiki/S1_MP3_Player http://pt.wikipedia.org/wiki/IPod http://pt.wikipedia.org/wiki/PDA http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_digital http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone_celular http://pt.wikipedia.org/wiki/Volatilidade http://pt.wikipedia.org/wiki/DRAM http://pt.wikipedia.org/wiki/PC http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_r%C3%ADgido 17 Uma limitação é que a memória flash tem um número finito de modificações (escrita/exclusão). Porém este efeito é parcialmente compensado por alguns chip firmware ou drivers de arquivos de sistema de forma dinâmica e escreve contando o remapeamento dos blocos, a fim de difundir as operações escritas entre os setores. Vantagens Cartão de memória que utiliza a tecnologia flash As maiores vantagens desse tipo de memória é sua ocupação mínima de espaço, seu baixo consumo de energia, sua alta resistência, sua durabilidade e segurança, contando com recursos como ECC (Error Correcting Code), que permite detectar erros na transmissão de dados. A tecnologia faz uso de semicondutores (solid state), sendo assim, não tem peças, evitando problemas de causa mecânica.[1][2] Também vem começando a ser chamado de disco sólido pelo grande futuro que tem pela frente, já que além de ser muito mais resistente que os discos rígidos atuais, apresenta menor consumo de energia elétrica, latências e peso muito mais baixos. Chega a utilizar apenas 5% dos recursos normalmente empregados na alimentação de discos rígidos. Com tantas vantagens, a tendência futura é que os fabricantes de computadores tendem a substituir os disco rígidos por unidades flash. O que poderá ser expandida para os desktop nos próximos 5 anos, pois a sua fabricação ainda é de alto custo para as empresas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Firmware http://pt.wikipedia.org/wiki/Detec%C3%A7%C3%A3o_e_correc%C3%A7%C3%A3o_de_erros http://pt.wikipedia.org/wiki/Semicondutores http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash#cite_note-wnews-0 http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash#cite_note-wnews-0 http://pt.wikipedia.org/wiki/Discos_r%C3%ADgidos http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica http://pt.wikipedia.org/wiki/Lat%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_trabalho http://pt.wikipedia.org/wiki/Fabrica%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa 18 Leitor/gravador de DVD: De tecnologia semelhante ao CD-ROM, é capaz de gravar com uma precisão/resolução muito superior, aumentando a capacidade de armazenamento. Pode também, dependendo da mídia utilizada, gravar em camadas distintas em um mesmo disco, multiplicando sua capacidade. Impressoras Periféricos de saída usado para se obter cópias em papel (registros) da informação desejada. São classificadosquanto ao seu mecanismo de impressão. O princípio utilizado para a impressão de textos permanece o mesmo desde os primórdios da evolução das impressoras: Cada letra ou número tem um código próprio que é enviado à impressora. Esta reconhece tais códigos, forma os caracteres necessários em sua memória e os repassa para o papel. As diferenças básicas existentes entre os diferentes tipos de impressora é a maneira como os caracteres são formados e impressos. No caso de desenhos, utiliza-se o modo gráfico, conseguindo melhores efeitos porém com menores velocidades. Tipos de impressoras: Impressoras matriciais - O processo de impressão matricial é uma das maneiras mais antigas de se produzir cópias em papel geradas por computadores. Até a pouco tempo eram as mais utilizadas, devido a seu baixo custo e por usar a tecnologia de impacto no papel, que permite a impressão de múltiplas vias em formulários carbonados. Tem um funcionamento análogo às máquinas de escrever, onde um cabeçote de impressão contém uma matriz variável de pinos (agulhas) que recebe o comando do software do computador. Quanto mais pinos possuir a impressora matricial, melhor será a resolução gráfica impressa (medida em pontos por polegada - dpi - dots per inch), e por conseqüência, a qualidade da impressão. Nas impressoras matriciais de 24 agulhas, a resolução fica em geral na casa dos 360 pontos por polegada. Impressora jato de tinta (ink jet) - Evolução das impressoras matriciais. Usam praticamente o mesmo princípio de formação de matrizes de pontos, só que não existem marteletes batendo no papel. Há um pequeno cartucho que age como uma bomba de tinta, que, comandada pelo software, injeta pingos de tinta simultaneamente, formando os pontos. Além da vantagem qualitativa da impressão, as mesmas são muito silenciosas. Sua resolução costuma variar de 1440 a 5760 pontos por polegada. As mais antigas geravam em média 100 a 200 caracteres por segundo ou 1 a 3 páginas por minuto (ppm). Com a evolução da tecnologia, já é possível encontrar no mercado modelos muito mais rápidos, ultrapassando a casa das 20 ppm para textos em preto e branco. 19 Impressora térmica - Seu processo de trabalho requer papéis e rolos de tintas especiais, que elevam bastante o custo de cada página impressa, por isso, a participação dessas impressoras no mercado é bem restrita, limitada apenas a aplicações que demandam alta qualidade gráfica. É uma variante da impressora matricial. Utilizando como suporte de impressão um papel termosensível. No lugar de pinos, as mesmas possuem resistências elétricas que se aquecem ao serem excitadas por uma corrente elétrica gerando a impressão do caractere sobre uma região específica do papel térmico. Impressoras a laser - É considerada atualmente a mais avançada técnica de impressão, tornando-se o padrão de uso, em função da qualidade apresentada, da velocidade proporcionada e da redução do preço (principalmente no caso das impressoras laser preto e branco). Baseados numa tecnologia de impressão sem impacto que lhes confere baixo nível de ruído, esses periféricos podem ser utilizados em qualquer tipo de ambiente. Seu processo de impressão é semelhante aos das fotocopiadoras (xerox). A diferença entre elas é que na impressora a imagem é criada antes da impressão e, na fotocopiadora, a página é escaneada por um feixe de luz branca. Plotter ou traçador de gráficos - Produz gráficos e/ou desenhos sobre papel ou acetato, onde linhas, curvas e caracteres são desenhados por meio de canetas que se deslocam conforme coordenadas fornecidas pelo computador. Tem a sua aplicação mais freqüente na engenharia, responsável pela impressão nos sistemas CAD e CAM. Outras: Impressoras a bolha de tinta (bubble jet) e impressoras a cera. Utilizadas principalmente pela alta qualidade de impressão a cores. Scanner - Conhecido também como dispositivos digitalizadores de imagem, pois são dispositivos responsáveis pela leitura de imagens ou textos, transformando-os para um formato digital (zeros e uns). Responsáveis por transformar simples folhas de papel em arquivos digitais capazes de serem modificados e editados em um microcomputador. Podem ser divididos em duas categorias: 20 - Modelos de mesa – assemelham-se ao funcionamento de uma máquina fotocopiadora comum. Dentro do scanner, uma barra de luz percorre toda a extensão da página a ser digitalizada, enquanto essa luz se reflete sobre um conjunto de células fotoelétricas. A "leitura" das imagens é feita por essas células sensíveis, cuja tarefa se resume a interpretar os pequenos pontos que formam a imagem digital. Com o uso de programas específicos para o retoque de imagens as figuras digitalizadas podem ser editadas e alteradas a vontade. Cabe ao software controlar a captura do documento, além de regular o brilho da luz incidente sobre o papel e o contraste entre o fundo e as letras. - Modelos de mão. - o usuário movimenta o scanner sobre a folha de papel para poder capturar as imagens. Nesse caso, a precisão de leitura depende da habilidade do usuário em percorrer a página em velocidade constante e sem alteração da trajetória. Kit de multimídia – Uma aplicação multimídia pode ser definida como uma aplicação que, além de texto e gráficos, possui algum outro tipo de mídia, podendo ser som, imagens em movimento, ou até mesmo imagens estáticas ou fotos a serem manipuladas de uma forma dinâmica pelo usuário. O kit multimídia é composto, normalmente, de um drive de CD-ROM, uma placa de som, duas caixas de som, um microfone e alguns títulos de software. Câmera Digital - As câmeras digitais são aparelhos que capturam em formato digital imagens de pessoas, cenas e objetos, dispensando o uso de filmes. Tal ausência é compensada por um dispositivo eletrônico com elementos sensíveis à luz, do mesmo tipo dos utilizados em scanners e aparelhos de fax. Esse dispositivo confere às fotos uma boa qualidade de resolução, embora ainda não possa ser comparável à de um filme de uma câmera analógica comum. As possibilidades de emprego dessas máquinas são vastíssimas: vão da criação de páginas para a Internet a aplicações industriais. Com a ajuda desses equipamentos, um catálogo de produtos, por exemplo, pode sair de sua impressora em pouquíssimo tempo. A versatilidade do uso soma-se a facilidade na hora de operar. As câmeras digitais para uso não profissional têm regulagem automática de foco e luz: basta definir o ângulo, disparar e conferir o resultado em seguida. Após o clique, basta transferir o conteúdo para o micro e, caso queira, fazer alguns ajustes com um programa para tratamento de imagem. As fotos são descarregadas no computador através de um cabo de conexão e software específicos, geralmente fornecidos com o equipamento. 21 Software É o conjunto de instruções eletrônicas que estabelecem a tarefa que o computador deve executar. O software é tão importante quanto o hardware, mas por não ser um elemento palpável sua importância não é devidamente reconhecida. O software na realidade é o cérebro do sistema, consistindo das instruções (programas) e procedimentos necessários ao funcionamento harmônico de um sistema de computação. Sistema Operacional – Programa especial que controla todas as operações básicas de um sistema de computação. Software básico que controla a execução de programas de computador e pode proporcionar funções como o controle de entrada/saída, alocação de memória, gerência de dados, etc. Opera como um intermediador entre o usuário e o computador. Tipos de Sistemas Operacionais: Monotarefa ou Dedicado – Sistema que se presta a execução exclusiva de uma tarefa por vez. Ex.: DOS. Multitarefa – Sistema que é capaz de dividir esforços para executar mais de uma tarefa concorrentemente. Ex.: Windows a partir do 3x, UNIX, OS/2. Monousuário – Capaz de atender a somente um usuário de cada vez. Ex.: DOS, Windows. Multiusuário – Permite que mais de uma pessoa acesseos recursos do computador de uma só vez. Ex.: Sistemas UNIX em geral. Monoprocessado – Sistema operacional executado em computadores com somente uma UCP. Ex.: Windows 3x, 95, 98, Millenium. 22 Multiprocessado – Sistema operacional capaz de utilizar recursos de processamento paralelo em mais de uma UCP. Ex.: Windows NT, Windows 2000, Windows XP e algumas versões do UNIX. Software Básico – Conjunto de programas que permite ao usuário escrever, depurar e modificar programas aplicativos. O software básico inclui o sistema operacional, programas que interpretam ou compilam linguagens de programação e programas utilitários. Software Aplicativo – Programas desenvolvidos para uma determinada aplicação. Por exemplo: Contabilidade, folha de pagamento, controle de estoque. Quando um conjunto destes programas atende a uma aplicação específica é chamado de pacote de aplicação, ou enlatado. Também é usado para se referir a planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, e outros. Bit - abreviatura de binary digit, ou seja, dígito binário - é a unidade básica de informação do sistema binário, no qual todos os números são expressos apenas com os algarismos 0 ou 1. Um bit é, portanto a unidade mínima de informação que indica dois contrários absolutos: sim/não, ligado/desligado, presente/ausente. O byte é a denominação dada a um grupo de 8 bits sendo a quantidade necessária para se armazenar um caractere. O byte tem seus múltiplos: Byte - 8 bits. Kilobyte (KB) - 1.024 bytes. Megabyte (MB) - 1.024 Kbytes (1.048.576 bytes). Gigabyte (GB) - 1.024 Mbytes (1.073.741.824 bytes). Terabyte (TB) - 1.024 GB. Petabyte (PB) - 1.024 TB. Exabyte (EB) - 1.024 PB. Zettabyte (ZB) - 1.024 EB. Yottabyte (YB) - 1.024 ZB. Brontobyte - 1.024 YB. Para se ter uma idéia cada Megabyte equivale a aproximadamente 1 milhão de bytes, ou 1 milhão de caracteres - cerca de 500 páginas de 30 linhas de texto datilografado. Comunicação de dados "O computador sempre se caracterizou por ser composto por três camadas: chips, sistema operacional e programas. Agora, a comunicação é a quarta camada." Bill Gates 01/1996. Definições: Dado - Conjunto finito de diferentes símbolos ou caracteres, representados de forma analógica ou digital. Informação - Conjunto de dados tratados (processados). Comunicação de dados – Ato de transferir os dados de um ponto para outro. 23 Teleprocessamento - Manipulação da informação à distância, através do uso de recursos de um sistema computacional. Telecomunicação - Ciência e técnica de transmissão de dados à distância. Elementos de uma Transmissão: Fonte – Origem ou produtor dos dados a serem enviados (normalmente um terminal de dados ou um computador). Mensagem - Conjunto de sinais endereçados (informações ou dados) a ser transmitidos. Meio ou Enlace - é o canal físico pelo qual a mensagem trafega. Receptor - Terminal de dados ou computador que recebe a informação transmitida. Métodos de transmissão da informação: Simplex - Quando a informação só transita em um único sentido, implica que de um lado há apenas um transmissor e, do outro, apenas um receptor. Ex.: A difusão de rádio e televisão. Half-Duplex - Quando a informação transita nos dois sentidos, mas nunca simultaneamente. Ex.: Modem, Fax, PX, Walkie-talkies. Full-Duplex - Quando a informação transita simultaneamente nos dois sentidos. Ex.: Telefone. Meios de Transmissão: Par trançado - É constituído por dois fios enrolados em espiral, permite transmissão analógica ou digital. Cabo Coaxial - Formado por dois condutores, um circundando o outro, separados por um dielétrico. Fibra Óptica - Formada por um feixe de finíssimos fios de fibra de vidro, onde a transmissão é feita através de sinal de luz codificado. A fibra óptica tem a espessura de um fio de cabelo e é composta por um núcleo fabricado a partir de cloretos (óxido de silício e óxido de germânio), envolvidos por um tubo de quartzo natural. Via rádio – Transmissão da informação via rádiodifusão. Via satélite – Transmissão da informação via satélites geoestacionários. Taxa de Transmissão - É a velocidade com que a informação é transmitida por unidade de tempo, geralmente sendo expressa em bits por segundo - bps. Taxas típicas são 9600 bps, 28800 bps, 33600 bps e 56 Kbps. Modem – (Modulador/Demodulador) – Dispositivo que converte os dados de um dispositivo em um sinal que possa ser transmitido corretamente em uma linha de comunicação remota. Tipos de Modem: Analógico - Converte o sinal digital de entrada para um sinal analógico. Digital – Adapta (codifica) o sinal digital de entrada às condições da linha. Óptico - Transforma o sinal digital de entrada em um sinal luminoso. Modulação – Conversão de sinais digitais em sinais analógicos. Demodulação - Conversão de sinais analógicos em sinais digitais. 24 Fax/Modem - Dispositivo que transforma o microcomputador em um versátil aparelho de fax capaz de enviar e receber documentos e permitir o acesso a outros micros por meio da linha telefônica. Hub - O hub é um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local. Sua forma de trabalho é a mais simples se comparado ao switch e ao roteador: o hub recebe dados vindos de um computador e os transmite às outras máquinas. No momento em que isso ocorre, nenhum outro computador consegue enviar sinal. Sua liberação acontece após o sinal anterior ter sido completamente distribuído. Hubs são adequados para redes pequenas e/ou domésticas. Havendo poucos computadores é muito pouco provável que surja algum problema de desempenho. Switch - O switch é um aparelho muito semelhante ao hub, mas tem uma grande diferença: os dados vindos do computador de origem somente são repassados ao computador de destino. Isso porque os switchs criam uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino. Dessa forma, a rede não fica "presa" a um único computador no envio de informações. Isso aumenta o desempenho da rede já que a comunicação está sempre disponível, exceto quando dois ou mais computadores tentam enviar dados simultaneamente à mesma máquina. Essa característica também diminui a ocorrência de erros (colisões de pacotes, por exemplo). Roteadores - O roteador (ou router) é um equipamento utilizado em redes de maior porte. Ele é mais "inteligente" que o switch, pois além de poder fazer a mesma função deste, também tem a capacidade de escolher a melhor rota que um determinado pacote de dados deve seguir para chegar em seu destino. É como se a rede fosse uma cidade grande e o roteador escolhesse os caminhos mais curtos e menos congestionados. Daí o nome de roteador. Sistemas Distribuídos Um sistema distribuído segundo a definição de Andrew Tanenbaum é uma "coleção de computadores independentes que se apresenta ao usuário como um sistema único e consistente". A computação distribuída consiste em adicionar o poder computacional de diversos computadores interligados por uma rede de computadores ou mais de um processador trabalhando em conjunto no mesmo computador, para processar colaborativamente determinada tarefa de forma coerente e transparente, ou seja, como se apenas um único e centralizado computador estivesse executando a tarefa. A união desses diversos computadores com o objetivo de compartilhar a execução de tarefas é conhecida como sistema distribuído. Organizar a interação entre cada computador é primordial. Visando poder usar o maior número possível de máquinas e tipos de computadores, o protocolo ou canal de comunicação não pode conter ou usar nenhuma informação que possa não ser entendida por certas máquinas. Cuidados especiais também devem ser tomados para que as mensagens sejam entregues corretamente e que as mensagens inválidas sejam rejeitadas, caso contrário, levaria o sistema a cair ou até o resto da rede. Outro fator de importância é a habilidade de mandar softwares para outros computadoresde uma maneira portável de tal forma que ele possa executar e interagir com a rede existente. Isso pode não ser possível ou prático quando usando hardware e recursos diferentes, onde cada caso deve ser tratado separadamente com cross-compiling ou reescrevendo software. 25 Redes Modelo Cliente-Servidor A maioria das aplicações da Internet utiliza o modelo de interação chamado ―cliente/servidor‖. ―Cliente‖ é um programa (software) executado em um host que solicita informações a outro programa, normalmente através da rede. Exemplos de programa cliente: ―navegador‖ Web (Internet Explorer, Firefox). ―Servidor‖ é um programa que fica em espera, aguardando solicitações de clientes e que fornece os dados solicitados quando recebe uma solicitação de um cliente (Ex. de servidor: servidores Web Apache e IIS). Outros exemplos de aplicações que utilizam o modelo cliente/servidor: – Email (SMTP) – Transferência de arquivos (FTP) – Terminal remoto (telnet e SSH) – Sistema de nomes (DNS) – Bancos de dados (SQL) – etc. Características de programas do tipo cliente: – Inicia a solicitação; – Aguarda pela resposta; – Normalmente interage com um número pequeno de servidores ao mesmo tempo; Características de programas do tipo servidor: – É passivo (aguarda solicitações dos clientes); – Quando recebe uma solitação, processa-a e envia resposta; – Pode interagir com um grande número de clientes ao mesmo tempo. Modelo Peer-to-Peer (P2P) Outro modelo de interação entre hosts em uma rede é o chamado Peer to Peer (Ponto a Ponto), freqüentemente abreviado como P2P. Os programas que operam utilizando esse modelo são, ao mesmo tempo, cliente e servidor. Exemplo de serviço P2P: compartilhamento de arquivos. Modelo TCP/IP 26 É o modelo mais utilizado atualmente. Formado pelas camadas físicas, enlace, rede, transporte e aplicação. Como citado anteriormente, clientes e servidores são programas em execução em um host. Clientes requisitam informações e os servidores as fornecem como no exemplo no qual um ―navegador web‖ (cliente web) requisita uma página web a um servidor web. Muitas vezes os servidores oferecem diversos tipos de serviços, em uma mesma máquina, através de diferentes protocolos. Ex: – Web (HTTP) – Email (SMTP) – Nomes (DNS) – etc Portas Os computadores de usuários acessando a rede normalmente executam diversos programas e recebem vários ―fluxos‖ de dados simultaneamente como, por exemplo, carregar diversas páginas simultaneamente enquanto ―baixa‖ arquivos e participa de ―chats‖. Assim, de modo a permitir que tenhamos diversos ―fluxos‖ simultâneos de informações vindos de diversos servidores para diversos clientes no computador do usuário, existem as Portas. ―Portas‖ são números que identificam um ―canal‖ de dados entre dois hosts trocando informações pela rede. Diversos serviços da Internet são bastante utilizados (WWW, Email, FTP, telnet etc) e por isso os servidores desses serviços utilizam um número de porta fixo para o serviço. Esses números de portas ―fixos‖ são conhecidos como ―Portas Bem Conhecidas‖ (WellKnown Ports). Algumas portas bem conhecidas: – HTTP (WWW): Porta 80/TCP – Email (SMTP): Porta 25/TCP – Telnet: Porta 23/TCP – POP3: Porta 110/TCP Localhost A rede 128.0.0.0/8 é especial e não aparece em uso na Internet. Ela é reservada como ―localnet‖ e todos os hosts dessa rede são tratados como ―localhost‖, especialmente o endereço 127.0.0.1. Qualquer conexão para esse endereço é ―retornada‖ para o próprio computador de origem. Ex: o comando ping 127.0.0.1 é respondido pelo localhost Internet 27 A Internet é uma gigantesca rede mundial de computadores, que inclui desde grandes computadores até micros com capacidade limitada. Esses equipamentos são interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos submarinos, canais de satélite e diversos outros meios de telecomunicação. Os computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em universidades, empresas, cooperativas, prefeituras, e nas próprias residências. Fazendo um paralelo com a estrutura de estradas de rodagem, a Internet funciona como uma rodovia pela qual a informação contida em textos, som e imagem pode trafegar em alta velocidade entre qualquer computador conectado a essa rede. E por essa razão que a Internet é muitas vezes chamada da "super rodovia da informação". A tecnologia e conceitos fundamentais utilizados pela Internet surgiram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Esses projetos visavam o desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle que pudesse sobreviver a um possível ataque nuclear. Ao longo dos anos 70 e meados dos anos 80 muitas universidades se conectaram a essa rede, o que moveu a motivação militarista do uso da rede para uma motivação mais cultural e acadêmica. Nos meados dos anos 80 a NSF - National Science Foundation dos EUA (algo como o CNPq do Brasil) constitui a uma rede de fibra ótica de alta velocidade conectando centros de supercomputação localizados em pontos chave no EUA. Essa rede da NSF, chamada de "backbone da NSF", teve um papel fundamental no desenvolvimento da Internet nos últimos 10 anos por reduzir substancialmente o custo da comunicação de dados para as redes de computadores existentes, que foram amplamente estimuladas a se conectar ao "backbone" da NSF. O controle da "backbone" mantido pela NSF encerrou-se em abril de 1995, sendo passado em sua grande totalidade para o controle privado. Muito possivelmente o interesse comercial, ao lado do cultural e acadêmico, constituirá a principal motivação para utilização da Internet nos próximos anos. A Internet surpreendentemente não é controlada de forma central por nenhuma pessoa ou organização. Não há, por exemplo, um presidente ou um escritório central da Internet no mundo. A organização do sistema é desenvolvida a partir dos administradores das redes que a compõe e dos próprios usuários. Essa organização pode parecer um pouco caótica à primeira vista mas tem funcionado extremamente bem até o presente momento, possibilitando o enorme crescimento da rede observado nos últimos anos. Se sob o ponto de vista físico a Internet é uma conexão entre redes, para o usuário ela aparece como um grupo de serviços disponíveis para a troca de informações entre computadores ou indivíduos conectados à Internet. Estes recursos também aumentam na mesma velocidade da rede. Os serviços básicos e históricos são: Correio Eletrônico: Utiliza-se ferramentas como Pine, Eudora, Netscape Mail,Outlook, Pégasus, etc. FTP· (download e upload) Serviço de Hospedagem de página Usenet/Listas Navegadores: Gopher e Browser: Mozilla, Internet Explorer, Netscape, etc. 28 Telnet - transforma a máquina local em um terminal da máquina remota. Talk – Chat ou sala de bate papo. Serviço de buscas ou procura diversas Finger - Obtem informações de usuários MSN, ICQ - Uma nova forma de comunicação entre as pessoas. 29 A World Wide Web(teia de alcance mundial) ou WWW é a coqueluche da Internet. Lançada em 1992, a WWW está em crescimento explosivo. Tem registrado recordes de crescimento por volumes de dados transmitidos por mês e tem sido responsável pelo aumento da capacidade de tráfego em muitos canais de comunicação. A World Wide Web é uma rede virtual (não-física) "sobre" a Internet, que torna os serviços disponíveis na Internet totalmente transparentes para o usuário e ainda possibilita a manipulação multimídia da informação. Assim qualquer usuário pode, somente usando o mouse, ter acesso a uma quantidade enorme de informações na forma de imagens, textos, sons, gráficos, vídeos etc., navegando através de palavras-chaves e ícones. Linha discada Conexão por linha comutada ou dial up (às vezes apelidada de Banda estreita em alusão a conexão Banda larga),é um tipo de acesso à Internet no qual uma pessoa usa um modem e uma linha telefónica para se ligar a um nó de uma rede de computadores do provedor de Internet (ISP, do inglês Internet Service Provider). A partir desse momento, o ISP encarrega-se de fazer o roteamento para a Internet ou à outras redes de serviço, como as antigas BBS. O dial-up geralmente usa os protocolos PPP e TCP/IP. http://www.icmsc.sc.usp.br/manuals/HTML/www.html http://www.icmsc.sc.usp.br/manuals/HTML/www.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_larga http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Modem http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores http://pt.wikipedia.org/wiki/Provedores_de_acesso http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Routing http://pt.wikipedia.org/wiki/BBS http://pt.wikipedia.org/wiki/PPP http://pt.wikipedia.org/wiki/TCP/IP 30 Uso Apesar de ser a maneira pioneira de acesso à internet e ainda ser uma das formas de acesso predominantes, a conexão discada está perdendo cada vez mais espaço, devido à massificação de acessos de banda larga, como DSL, ADSL, ligações por cabo e por rádio, entre outros tipos de conexões, e também por causa da velocidade da conexão (máximo de 56,6 kbps), que é baixa em relação a outros tipos de conexões. Um fax modem antigo (1994) que era usado para a conexão discada e um dos dias de hoje. Ainda assim, a internet discada ainda é utilizada em áreas onde a banda larga não está disponível ou não é viável, enquanto a rede telefônica abrange áreas muito maiores. A linha discada também é uma alternativa de custo possivelmene menor à banda larga ou uso temporário da Internet num local. Através de dial-up também se pode aceder a computadores não ligados à Internet, como é o caso das BBS (Um bulletin board system (BBS) é um sistema informático, um software, que permite a ligação (conexão) via telefone a um sistema através do seu computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a internet), por exemplo. ANTIVÍRUS http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_larga http://pt.wikipedia.org/wiki/DSL http://pt.wikipedia.org/wiki/ADSL http://pt.wikipedia.org/wiki/1994 http://pt.wikipedia.org/wiki/BBS http://pt.wikipedia.org/wiki/Inform%C3%A1tica http://pt.wikipedia.org/wiki/Software http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet 31 Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador. Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de detecção, no preço e nas funcionalidades. Quando Peter Norton, empresário de tecnologias de informação, apagou acidentalmente um arquivo, desenvolveu o Norton Utilities para restaurá-los. Ele criou a Symantec, em 1982, dando início a criação e comercialização de softwares de seguranças no mercado, e livros sobre o assunto. Ele foi um dos primeiros desenvolvedores de sistemas de segurança. A primeira contaminação por um vírus de computador, ocorreu em 1988, utilizando uma BBS como meio. Sendo assim, John McAfee, programador da Lockheed Air Corporation, empresa de aviação americana, desenvolveu o VirusScan, primeira vacina conhecida. Um dos principais motivos que levam à criação de novos vírus é justamente fazer com eles se espalhem e fiquem nos atormentando por dias, semanas ou até meses. Seus criadores procuram incessantemente falhas em sistemas operacionais, servidores de internet ou aplicativos conhecidos e que estejam instalados na maioria dos computadores do mundo. Uma vez descoberta a brecha, o vírus é lançado. Se espalha com rapidez assustadora e em poucas horas provoca caos na internet e prejuízos astronômicos. Não necessariamente esses produtos são pagos, e também não existe relação entre custo e eficiência, exemplo disso é o Active Virus Shield, muito usado atualmente e que possui versão gratuita. Importante ressaltar que a maioria dos fabricantes (mesmo aqueles onde os softwares são pagos) distribuem vacinas e atualizações gratuitas, assim como "pequenos antivírus" para eliminar vírus específicos, como quando surge um vírus novo com alto grau de propagação e perigosos (geralmente vírus enviados por e-mail e que se reenviam automaticamente). O segredo do antivírus é mantê-lo atualizado, e essa é uma tarefa que a maioria deles já faz automaticamente, bastando estar conectado à internet para ser baixado do site do fabricante a atualização e estar configurado para isso. Os vírus informáticos apareceram e propagaram-se em larga escala devido à má gestão e programação de certos produtos que foram lançados para o mercado antes de serem devidamente testados. Intranet A intranet é um espaço restrito a determinado público utilizado para compartilhamento de informações restritas. Geralmente utilizada em servidores locais instalados na empresa. As empresas estão cada vez mais necessitando de centralização das informações, métodos de comunicação interna para reduzir custos. A intranet possibilita tudo o que a própria internet dispõe. Porém a principal diferença entre ambas é que a intranet é restrita a certo público. Há restrição de acesso, por exemplo, por uma empresa, ou seja, todos os colaboradores da empresa podem acessar a intranet com um nome de usuário e senha devidamente especificados pela coordenação da empresa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Programas_de_computador http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_computador http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_(economia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7o http://pt.wikipedia.org/wiki/Funcionalidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Norton http://pt.wikipedia.org/wiki/Empres%C3%A1rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_de_informa%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquivo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norton_Utilities&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Symantec http://pt.wikipedia.org/wiki/1982 http://pt.wikipedia.org/wiki/1988 http://pt.wikipedia.org/wiki/BBS http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=John_McAfee&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Lockheed_Air_Corporation http://pt.wikipedia.org/wiki/VirusScan http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Preju%C3%ADzo http://pt.wikipedia.org/wiki/Active_Virus_Shield http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_inform%C3%A1ticos 32 A intranet ainda possibilita você a utilizar mais protocolos de comunicação, não somente o HTTP usado pela internet. Geralmente o acesso a intranet é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso local) instalada na própria empresa. Extranet A extranet seria uma extensão da intranet. Funciona igualmente como a intranet, porém sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa. A idéia de uma extranet é melhorar a comunicação entre os funcionários e parceiros além de acumular uma base de conhecimento que possa ajudar os funcionários a criar novas soluções. 33 Rede sem fio Uma rede sem fio se refere a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de cabos – sejam eles telefônicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que usam radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA. O uso da tecnologia vai desde transceptores de rádio como walkie-talkies até satélites artificais no espaço. Seu uso mais comum é em redes de computadores, servindo como meio de acesso à Internet através de locais remotos como um escritório, um bar, um aeroporto, um parque, ou até mesmo em casa, etc. Sua classificação é baseada na área de abrangência: redes pessoais ou curta distância (WPAN), redes locais (WLAN),redes metropolitanas (WMAN) e redes geograficamente distribuídas ou de longa distância (WWAN). Wireless é uma tecnologia capaz de unir terminais eletrônicos, geralmente computadores, entre si devido às ondas de rádio ou infravermelho, sem necessidade de utilizar cabos de conexão entre eles. O uso da tecnologia wireless vai desde transceptores de rádio como walkie-talkies até satélites artificais no espaço. Seu uso mais comum é em redes de computadores, onde a grande maioria dos usuários utiliza-se da mesma para navegar pela Internet no escritório, em um bar, um aeroporto, um parque, em casa, etc. Conceitos de Segurança http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_computadores http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiofrequ%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Infravermelho http://pt.wikipedia.org/wiki/IrDA http://pt.wikipedia.org/wiki/Walkie-talkie http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_artificial http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrit%C3%B3rio http://pt.wikipedia.org/wiki/Bar http://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque http://pt.wikipedia.org/wiki/WPAN http://pt.wikipedia.org/wiki/WLAN http://pt.wikipedia.org/wiki/WMAN http://pt.wikipedia.org/wiki/WWAN http://www.oficinadanet.com.br/artigo/830/definicao_de_wireless 34 A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto as informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição. Podem ser estabelecidas métricas (com o uso ou não de ferramentas) para a definição do nível de segurança existente e, com isto, serem estabelecidas as bases para análise da melhoria ou piora da situação de segurança existente. A segurança de uma determinada informação pode ser afetada por fatores comportamentais e de uso de quem se utiliza dela, pelo ambiente ou infra- estrutura que a cerca ou por pessoas mal intencionadas que têm o objetivo de furtar, destruir ou modificar tal informação. A tríade CIA (Confidentiality, Integrity and Availability) -- Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade -- representa os principais atributos que, atualmente, orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança para um determinado grupo de informações que se deseja proteger. Outros atributos importantes são a irretratabilidade e a autenticidade. Com o evoluir do comércio eletrônico e da sociedade da informação, a privacidade é também uma grande preocupação. Os atributos básicos (segundo os padrões internacionais) são os seguintes: Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação. Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição). Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação. O nível de segurança desejado, pode se consubstanciar em uma "política de segurança" que é seguida pela organização ou pessoa, para garantir que uma vez estabelecidos os princípios, aquele nível desejado seja perseguido e mantido. Para a montagem desta política, deve-se levar em conta: Riscos associados à falta de segurança; Benefícios; Custos de implementação dos mecanismos. O suporte para as recomendações de segurança pode ser encontrado em: Controles físicos: são barreiras que limitam o contato ou acesso direto a informação ou a infra- estrutura (que garante a existência da informação) que a suporta. Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles físicos: Portas / trancas / paredes / blindagem / guardas / etc.. Controles lógicos: são barreiras que impedem ou limitam o acesso a informação, que está em ambiente controlado, geralmente eletrônico, e que, de outro modo, ficaria exposta a alteração não autorizada por elemento mal intencionado. Existem mecanismos de segurança que apóiam os controles lógicos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_da_informa%C3%A7%C3%A3o#Pol.C3.ADticas_de_seguran.C3.A7a ... 35 Mecanismos de criptografia. Permitem a transformação reversível da informação de forma a torná- la ininteligível a terceiros. Utiliza-se para tal, algoritmos determinados e uma chave secreta para, a partir de um conjunto de dados não criptografados, produzir uma sequência de dados criptografados. A operação inversa é a decifração. Assinatura digital. Um conjunto de dados criptografados, associados a um documento do qual são função, garantindo a integridade do documento associado, mas não a sua confidencialidade. Mecanismos de garantia da integridade da informação. Usando funções de "Hashing" ou de checagem, consistindo na adição. Mecanismos de controle de acesso. Palavras-chave, sistemas biométricos, firewalls, cartões inteligentes. Mecanismos de certificação. Atesta a validade de um documento. Integridade. Medida em que um serviço/informação é genuíno, isto é, está protegido contra a personificação por intrusos. Honeypot: É o nome dado a um software, cuja função é detectar ou de impedir a ação de um cracker, de um spammer, ou de qualquer agente externo estranho ao sistema, enganando-o, fazendo-o pensar que esteja de fato explorando uma vulnerabilidade daquele sistema. Protocolos seguros: uso de protocolos que garantem um grau de segurança e usam alguns dos mecanismos citados aqui Existe hoje em dia um elevado número de ferramentas e sistemas que pretendem fornecer segurança. Alguns exemplos são os detectores de intrusões, os anti-vírus, firewalls, firewalls locais, filtros anti-spam, fuzzers, analisadores de código, etc. Estrutura de Diretórios De uma maneira geral, ESTRUTURA DE DIRETÓRIO é a forma pela o Sistema Operacional, tanto o Windows, como o LINUX, organiza seus arquivos em geral. Esses arquivos podem ser programas de computador, ou pastas, ou ainda diretórios e subdiretórios. Por meio de comandos e estruturas próprias de cada Sistema Operacional, há diferenças marcantes em suas estruturas e formas de tratamento de informações. ―Um diretório pode conter arquivos e diretórios, que podem conter também arquivos e diretórios. Isso pode se estender bastante. Podemos ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro‖. Assim, uma estrutura de diretório serve, principalmente, para organizar o disco rígido ou a winchester – MEMÓRIA DE MASSA. É por meio dessa estrutura de gravação de arquivos que podemos colocar os arquivos em locais determinados, facilitando assim o gerenciamento de centenas e milhares de programas em um computador. ―Toda essa estrutura de arquivos e diretórios pode ser entendida como uma ÁRVORE. Dessa forma, o diretório principal, que não tem nome, é conhecido como a raiz, os diretórios são ramificações e os arquivos são as folhas‖. As árvores de um diretório, em Sistemas Operacionais Amigáveis – Windows ou Linux – são representadas por meio de gráficos, as quais exploradas pelos Windows Explores ou Konqueror, este no Linux, aquele no Windows. ... 36 Graças aos avanços nos Sistemas Operacionais, atualmente, conseguimos escrever nomes grandes de arquivos e pastas. Antigamente, quando havia somente o DOS, os nomes de arquivos e pastas tinham limitação de tamanho, ou seja, era de no máximo 8 caracteres principias, com mais 3 caracteres de extensão. A seguir, apresentamos a apresentação gráfica da estrutura de diretório do Sistema Operacional Windows: DESTAQUES IMPORTANTES EM ESTRUTURA DE DIRETÓRIO DRIVES
Compartilhar