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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Bruno Azevedo Semanas 12 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Condições para Início: • Os eixos da estrutura deverão estar demarcados junto ao piso dos pavimentos; • A RN deverá estar definida e conferida; • Laje concretada, desformada e limpa (totalmente desimpedida); • Todas as prumadas de instalações, dutos de exaustão mecânica e ar condicionado deverão estar concluídos e • conferidos; • Todo material necessário para execução da alvenaria deverá estar na obra; • Vergas e contra-vergas previamente fabricadas com período mínimo de cura de 72horas; • Deverão ser mantidos obrigatoriamente equipamentos sobressalentes para que na ocorrência de qualquer emergência, não haja paralisação da produção. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Preparo da Estrutura: • Escovar e lavar a estrutura com emprego de escova de aço, mangueira ou hidrojato, etc.; • Aplicar chapisco industrializado ou tipo “rolado” com traço de 1:3 (cimento:areia) utilizando o aditivo a base de PVA na proporção 1:6 (aditivo:água) nas partes da estrutura que terão contato com a alvenaria (pilar, teto e fundo de viga). • Respeitar o período mínimo de 72 horas para cura do chapisco. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Marcação: • Esticar linha de nylon nos eixos da estrutura (transversal e longitudinal) demarcados e conferir seus esquadros por triangulação (0,90 x 1,20 x 1,50m). • A partir das linhas de eixos conferidas, iniciar a marcação da alvenaria com as seguintes observações: – O nível da primeira fiada deverá ser executado a partir do ponto mais alto da laje, obtido através do mapeamento de nível do andar, garantindo assim o nivelamento das demais fiadas; – Eventuais falhas no nivelamento da laje devem ser corrigidas com enchimento na argamassa de assentamento da primeira fiada. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Marcação: – Eventuais defeitos da estrutura de concreto, como estufamento, desaprumo ou desalinhamento de peças, devem ser amenizados quando da definição do posicionamento da fiada de marcação, procurando sempre o menor enchimento possível na camada de revestimento. Nas paredes de fachada, é desejável um maior enchimento no lado interno e menor no externo se o mesmo for necessário; – Para diminuir a espessura dos revestimentos, admite-se deslocamento da alvenaria em relação ao projeto com tolerância de 5mm em relação a face das vigas internas e 10mm em relação a face externa das vigas das fachadas; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Marcação: • Varrer e molhar o piso na projeção das paredes antes de assentar os blocos; • Executar a 1ª fiada de alvenaria nivelada conforme medidas e vãos do projeto; • Na fiada de marcação não deve haver junta seca (sem argamassa entre blocos); • Deverão ser mantidos os esquadros dos cômodos com tolerância de +/- 3mm (na ponta do lado maior do esquadro de 60 x 80 x 100cm). • As juntas verticais devem ter 10mm aproximadamente. • Quando bloco de concreto, os mesmos devem ter a face de encontro aos pilares completamente preenchida de argamassa. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Marcação: • OBS: – É recomendável fazer mapeamento do nível do fundo de vigas quando as mesmas substituem as vergas de algumas esquadrias para se certificar se poderão ser adotadas as alturas de peitoris indicadas em projeto ou se será preciso readequar estas alturas. – As subidas dos eletrodutos embutidos, quando não coincidirem com a marcação da alvenaria, deverão ter seu posicionamento corrigido antes da elevação da alvenaria. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • O assentamento dos blocos só poderá iniciar após a conclusão, conferência e liberação da marcação do andar; • Marcar a posição e fixar as telas eletro soldadas na estrutura sendo uma a cada duas fiadas a partir da terceira (ou conforme projeto específico). TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • As telas devem ser posicionadas de forma precisa para evitar o “efeito sanfona” quando dobradas comprometendo sua eficiência; • A tabela abaixo, do fabricante “Perame Telas”, mostra as medidas de acordo com cada espessura de paredes. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • O assentamento dos blocos será iniciado por uma das extremidades da parede, não devendo haver fiadas em degraus, ou seja, a fiada superior só inicia, após o término da fiada anterior (de uma extremidade a outro do pano de alvenaria), exceto junto às extremidades onde deverão ser assentados alguns blocos na vertical para servirem de referência para as fiadas. • Para auxiliar o prumo na execução das fiadas, utilizar o escantilhão, principalmente nos vãos de porta; • Os blocos assentados nas extremidades da primeira fiada deverão ser rigorosamente alinhados e nivelados para servirem de referência; • Os encontros de alvenaria perpendiculares deverão ser entrelaçados, evitando assim que as alvenarias fiquem soltas umas das outras. É terminantemente proibido o uso de telas para amarração das alvenarias, sem que os blocos estejam transpassados, exceto onde indicado em projeto TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • Para referência de alinhamento e nível serão utilizadas linhas de nylon esticadas em um só lado da alvenaria e fixadas nas extremidades. A face que tangenciará a linha (face regular) será a voltada para o ambiente interno ou o lado de paredes frias (cozinhas e banheiros). Nas demais situações a face regular será a de maior dimensão; • Para assentamento dos blocos, a argamassa será estendida sobre a superfície horizontal superior da fiada inferior e na face vertical do bloco. Colocada em leve excesso, permitirá o ajuste dos blocos por meio de golpes do cabo da colher. • Para assentamento dos blocos também pode ser usada bisnaga. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • O excesso de argamassa será removido com a colher e colocado no caixote para reaproveitamento. O ajuste deverá assegurar a espessura aproximada de 10 mm nas juntas. • À medida que as fiadas vão sendo assentadas, confere-se o alinhamento, o prumo, o esquadro e o espaçamento das juntas, antes da pega da argamassa de assentamento (para permitir eventuais ajustes). • Manter o alinhamento, nivelamento e prumo da parede durante a elevação com tolerância de 3mm para os mesmos. • Na elevação da alvenaria, deverá ser mantido o esquadro dos cômodos com tolerância de 3 mm (na ponta do lado maior do esquadro). TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • As juntas verticais de encontro com o pilar deverão ser totalmente preenchidas tanto externamente quanto internamente. • Assentar durante a elevação as vergas e contravergas previamente fabricadas (com cura mínima de 72horas) respeitando os níveis e transpasses. • Quando a alvenaria for em bloco de concreto, a última fiada deverá ser com meio blocos deitados, de forma que os furos fiquem na horizontal. • A junta para o aperto da alvenaria deverá ter a espessura entre 15 e 40mm. Para isso, acertar a diferença nas três últimas fiadas. Quando não for possível, complementar a alvenaria com faixa de argamassa de forma a garantir que a abertura não fique maior que 40mm. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Elevação da Alvenaria: • Logo após a elevação, enquanto as paredes externas não forem apertadas, as mesmas deverão ser calçadas com cunhas de madeira ou pontos de massa em lugares específicos na parte superior da alvenaria para que não fiquem soltas. Deverá ser adotada a premissa de um ponto de encunhamento a cada 1,5m sendo no mínimo 2 pontos por parede. • As vergas nos vãos de portas devem ser assentadas na altura de 2,15m a 2,16m em relação ao piso acabado. TECNOLOGIADA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Vergas e contravergas: • Definir com antecedência onde será instalada a central de verga. • As vergas e contravergas devem ser fabricadas com antecedência, de forma a evitar que sejam manipuladas antes de obter uma cura mínima de 72 horas, evitando assim o risco de quebrá-las. • Devem ser produzidas em quantidade suficiente para atender o estoque mínimo que o cronograma de execução da alvenaria exigir. • As ferragens devem ser executas com ferros corridos e estribos ou treliças. • As vergas devem ser fabricadas com furos nas extremidades para passagem de eletrodutos. • Quando não indicado em projeto, as vergas e contravergas devem seguir as seguintes diretrizes: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Vergas e contravergas: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: • Respeitar a carga de 2 pavimentos acima da parede a ser apertada definitivamente, considerando o prazo técnico mínimo de 21 dias da estrutura; • O aperto definitivo da alvenaria deve ser feito obrigatoriamente com uso de bisnaga de napa. A argamassa do aperto será no traço 1:3 (cimento e areia), utilizando aditivo expansor (Ex: “Expansor Vedacit”). A argamassa deve preencher toda a profundidade da junta. • As paredes externas poderão ter o seu aperto feito em duas etapas. A primeira executada pelo lado interno durante elevação da alvenaria e a segunda pelo externo durante revestimento das fachadas. • Após elevada, a parede não deverá apresentar fissuras, trincas, blocos quebrados e rebarbas de massa. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: • Toda preparação da argamassa seja ela produzida no local ou industrializada deverá ser medida a quantidade suficiente para o uso dentro do período máximo de 2:30 horas. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: • As paredes externas só poderão ser elevadas concomitantemente com a marcação nos casos de troca pela retirada da proteção de periferia para segurança da obra, ou seja, apenas será permitido elevar as alvenarias de periferia na frente com o objetivo de substituir as proteções de periferia. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: • Nas alvenarias onde existir impermeabilização, utilize nas três primeiras fiadas o bloco cerâmico ou de concreto com largura menor (ex.: 9 cm, 11 cm, etc.), assim como o pilarete de amarração, que deverá acompanhar a espessura da alvenaria, para poder melhor acomodar a manta asfáltica, sem prejudicar a espessura da mureta; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Aperto definitivo: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Estruturação das alvenarias: • As paredes enquadradas nos parâmetros abaixo, não precisam de estrutura auxiliar; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Estruturação das alvenarias: • As estruturas auxiliares das alvenarias deverão ser executadas conforme a descrição abaixo impreterivelmente: – Os pilaretes serão construídos nas extremidades das alvenarias e distribuídos ao longo do vão de forma que a distância entre eles não ultrapasse 2,5m. Os mesmos apresentarão espessura igual ao da alvenaria, largura de no mínimo 20cm e armados com no mínimo quatro barras de aço ( Ø 8mm no mínimo), estribos (Ø 6,3mm no mínimo) a cada 20cm. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Estruturação das alvenarias: – As cintas/vigas serão construídas no topo das alvenarias e em trechos intermediários a cada 2,5m na altura (no máximo). As mesmas apresentarão espessura igual a da alvenaria, altura de no mínimo 20cm e armadas com no mínimo quatro barras de aço ( Ø 8mm no mínimo), estribos (Ø 6,3mm no mínimo) a cada 20cm, ou com emprego de treliça. – As platibandas dos telhados/coberturas serão travadas com cintas construídas conforme as descritas acima. – o Executar junta de dilatação vertical a cada 10,00 metros lineares de alvenaria preenchidas com tarucel e selante de poliuretano. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Estruturação das alvenarias: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Inspeção: • Durante a conferência, recomenda-se verificar os seguintes itens: Na marcação de alvenaria – Locação das paredes (tolerância de 10mm) – Espessura das juntas verticais = 10mm (tolerância de +/- 2mm) – Esquadro entre paredes (tolerância de 3mm na ponta do maior lado do esquadro) – Nivelamento e Alinhamento (tolerância de 5mm) – Modulação da 1ª fiada – Medida dos vãos de portas (tolerância de 10mm) – Aspecto Visual (sem excessos de argamassa, blocos quebrados ou falhas de preenchimento) TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Inspeção: • Durante a conferência, recomenda-se verificar os seguintes itens: Na elevação da alvenaria: – Espessura das juntas = 10mm (tolerância de +/- 2mm) – Esquadro entre paredes conferidos embaixo, no meio e na parte de cima da alvenaria (tolerância de 3mm na ponta do maior lado do esquadro) – Prumo e Planicidade das paredes (tolerância de 3mm) – Modulação da parede conforme projeto (1ª fiada, 2ª fiada e vistas) – Vãos de Janelas e Portas: • Dimensões (tolerância de +/- 10mm) • Prumo (tolerância de 3mm) • Altura de vergas e contravergas (tolerância de +/- 5mm) TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO Inspeção: • Durante a conferência, recomenda-se verificar os seguintes itens: Na elevação da alvenaria: – Encunhamento provisório (Abertura de 15 a 40mm; 2 pontos de apoio no mínimo e um a cada 1,5m no máximo) – Aperto definitivo (sem falhas de preenchimento) – Limpeza final TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Ancoragem: • As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros), a partir do nível do térreo, devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 1. Limpeza seca da Facahada; 2. Aperto externo definitivo – pode-se usar aditivo expansor nos buracos entre vigas e alvenaria; 3. Mapeamento; 4. Cortes da Estrutura – se houver; 5. Limpeza úmida da fachada; 6. Chapisco; 7. Taliscamento; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 8. Telas de reforço; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 9. Aplicação de revestimento em argamassa; • Para execução do emboço, o chapisco deve estar aprovado e com cura mínima de 72 horas. • Toda preparação da argamassa, seja ela produzida no local ou industrializada, deverá ser medida a quantidade suficiente para o uso dentro do período máximo de 2:30 horas evitando o desperdício resultante da perda de argamassa, devido a ocorrência de início de pega antes da utilização (estas argamassas não poderão mais ser usadas). • Se a espessura do emboço for até 50 mm, aplicar a argamassa em etapa única. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 9. Aplicação de revestimento em argamassa; • Quando a espessura do emboço for superior a 50mm, o mesmo deverá ser feito em duas etapas com intervalo mínimo de 24h entre as aplicações e utilização de tela de reforço entre elas e sarrafeamento apenas na segunda etapa. • Retirar as taliscas e preencher o vazio originado pela retirada da talisca. • Para todo tipo de revestimento (cerâmico, rebocos especiais/fulget, travertino, massa raspada, grafiatos, etc), após o sarrafeamento é necessário dar acabamento superficial com desempenadeira de madeira. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 9. Aplicação de revestimento em argamassa; • Para revestimento a ser pintado, o acabamento final écamurçado, obtido pela aplicação de esponja após o desempeno, podendose aplicar previamente desempenadeira de aço para melhorar o acabamento, quando julgado necessário, cuidando-se da argamassa estar suficientemente enrijecida para evitar deformações no revestimento. • É terminantemente proibido adicionar gesso ou pó de cimento na argamassa de emboço. Aferir sempre o traço da argamassa aplicada no fundo das vigas para não permitir adição de gesso ou outros materiais que possam causar descolamentos futuros. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO REVESTIMENTO EXTERNO – ARGAMASSA Execução do Revestimento: 10. Acabamento dos vãos (portas, janelas, etc); 11. Frisos/Bits. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 1. Preparo de base; • Retirar o resto de argamassa ou outros materiais aderidos à base, por meio de marreta, cavadeira, etc; • Eliminar o pó e outras partículas soltas da base, utilizando vassoura de piaçava. Havendo óleo, graxa, cola, tinta ou produtos químicos, é preciso providenciar a sua completa remoção. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 2. Definição dos níveis e assentamento das taliscas; • Transferir os níveis do contra piso para cada cômodo a partir do ponto de origem (nível de referência), utilizando nível alemão e/ou nível laser e/ou mangueira de nível; • Limpar com uma broxa os pontos onde serão assentadas as taliscas, umedecendo- os após a limpeza; • Polvilhar cimento nestes pontos, para que se forme uma nata, a fim de garantir a aderência da argamassa de assentamento das taliscas à base; • Assentar as taliscas de material cerâmico com antecedência mínima de 24hs em relação à execução do piso, utilizando argamassa idêntica à do contra piso e observando o distanciamento máximo de 2m entre as mesmas. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 3. Preparo da ponte de aderência; • Limpar novamente a superfície, lavando-a com água em abundância com mangueira e/ou hidrojato; • Remover o excesso de água e iniciar o preparo da ponte de aderência entre o contra piso e a base; • Aplicar o aditivo diluído 1:6 (Ex: R700/Ramalho, A503/Rhodia, etc), polvilhando aproximadamente 500g de cimento por m² de superfície, com auxílio de uma peneira; • Usar a vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água, formando uma fina camada de ligação entre a base de concreto e a argamassa-farofa que será aplicada. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 4. Execução das mestras; • Imediatamente antes do lançamento da argamassa para execução do contra piso, espalhar a argamassa entre duas taliscas que deverão distar uma das outras em no máximo 2m, numa quantidade suficiente para sobrepor seu nível; • Compactar energicamente a argamassa na região da mestra; • Apoiando uma régua de alumínio sobre as taliscas, deve-se ir "cortando" a argamassa excedente até que toda a mestra fique no mesmo nível das taliscas; • Com as mestras executadas retirar as taliscas, preenchendo-se com argamassa o espaço deixado e nivelando-o com régua metálica.. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 5. Aplicação da argamassa; • Aplicar a ponte de aderência nos locais em que este serviço ainda não tenha sido executado (fora do alinhamento das mestras); • Lançar a argamassa sobre a base, espalhando-a com a enxada, de modo que se ultrapasse o nível das mestras; • Compactar a camada de argamassa, empregando o soquete padronizado de 30 x 30 cm, no mínimo de 8 kg (conforme croqui), de maneira a garantir maior compacidade e resistência. Se, após a compactação, a camada ficar abaixo do nível das mestras, acrescentar mais argamassa e compactar novamente; • Sarrafear toda a superfície, utilizando régua metálica apoiada sobre as mestras em movimentos de vaivém, "cortando" a superfície da argamassa até que seja atingido o nível das mestras. TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 5. Aplicação da argamassa; TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CONTRAPISO Processo de Execução: 5. Aplicação da argamassa;
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