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Biomedicina 2020 segunda avaliação 15 12 2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE BIOCÊNCIAS E TECNOLOGIA SETOR DE MICOLOGIA 
Curso: Biomedicina 
DISCIPLINA: Micologia Humana 
 Aluna Renata Marques de Souza
 Goiânia, 15 de dezembro de 2020 
(Preencha o gabarito da avaliação contido em anexo separado) 
Avaliação de Micologia no 02 
01. Para se efetuar o diagnóstico de paracoccidioidomicose de acordo com os itens abaixo: A- A compatibilidade sorológica não autoriza o tratamento de prova 
B -Tratamento de prova com bons resultados é demonstração irrefutável 
C - Não há fungo que se confunda morfologicamente com o P. brasiliensis no tecido D -Exige-se a identificação do agente no exame direto, histopatológico ou cultivo É (São) correta(s), EXCETO: 
(a) letras A, B e D (b) letras A, B e C (c) letra D (d) letras B, C e D (e) letras A, C e D 
02. Infecção sistêmica que se apresenta geralmente como um quadro respiratório benigno e de resolução espontânea, porém uma parte dos indivíduos infectados evolui para formas progressivas e potencialmente fatais. Os casos são procedentes na região do Meio Norte e Nordestina brasileira. Exposição à poeira de habitat de tatus durante caçada a estes animais tem sido o principal fator de risco identificado. As manifestações clínicas são predominante pulmonares com febre, tosse seca e dor torácica tipo pleurítica. O quadro acima refere-se à: 
(a) Coccidioidomicose (b) Histoplasmose (c) Paracoccidioidomicose (d) Criptococose (e) Lobomicose 
03. É INCORRETA em relação à doença ocasionada por fungos do gênero Cryptococcus: 
(a) Cryptococcus gattii, na maioria dos casos, induz ocorrência em indivíduos sem nenhuma predisposição de imunodeficiência evidente 
(b) Pesquisa de antígeno no líquido cefalorraquidiano ou no soro é o teste mais indicado para diagnóstico micológico e permite diferenciar entre as espécies 
(c) O agente responsável pela maioria dos casos é o Cryptococcus neoformans (d) Criptococomas ocasionados por Cryptococcus gatii são mais freqüentes e maiores no cérebro e no pulmão que Cryptococcus neoformans 
(e) Pombos e Eucalipto são habitats simultâneos das variedades neoformans e gatti 04. Sobre Coccidioidomicose é correto afirmar: 
(a) Forma infectante é observada no decorrer da ruptura de esférula mediante disseminação corporal dos endósporos pelo organismo do indivíduo infectado 
(b) Artrósporos disjuntados é forma infectante ao hospedeiro dentro do ciclo saprobiótico da infecção por fungo filamentoso do gênero Coccidioides 
(c) Exame anátomo-patológico das esférulas repletas de endósporos imaturos age com forma parasitária de disseminação no homem infectado 
(d) Redemoinhos de poeira propiciam adentramento de artrósporos ao trato respiratório dos 
 indivíduos exposto a Coccidioidomicose e atuam como forma parasitária à disseminação hematológica do fungo 
(e) O ciclo parasitário do Coccidioides no homem caracteriza-se por dimorfismo atípico das esférulas presentes no organismo do indivíduo infectado secretando artrósporos não disjuntados em órgãos infectados 
05. Sobre as leveduras do gênero Cryptococcus é (são) correto(s) afirmar: 
I - O ciclo de vida de Cryptococcus spp é composto por dois estágios, sexual e assexual. Cryptococcus neoformans (variedades neoformans) e Cryptococcus gattii são ditas variedades anamórficas. Como variedades teleomórficas, esses dois correspondem a Filobasidiella neoformans e F. bacillispora, respectivamente. 
II - A virulência do gênero Cryptococcus está associada à produção de oxidases e de proteases e às propriedades antifagocíticas do polissacarídeo capsular. Formas atípicas não-capsuladas apresentam menor patogenicidade. Um ambiente com concentrações abundantes de dióxido de carbono favorece a bioformação da cápsula 
III - Cryptococcus spp. apresenta-se nos tecidos do hospedeiro como levedura encapsulada (forma assexual), fato que o torna único entre os fungos patogênicos. É observado com ou sem brotamento, mas pode ser visto multibrotante, pobremente encapsulado, sem cápsula ou como pseudo-hifa. 
É(são) verdadeira(s) a(s) sentença(s), EXCETO(S): 
(a) Itens I e III (b) Itens II e III (c) Itens I, II e III, (d) Itens I e II (e) nenhuns dos itens 
06. Patologia fúngica, com maior freqüência de ocorrência em homens, em que muitos trabalham na agricultura, induzindo primeiramente como uma infecção pulmonar, podendo disseminar por via linfática ou hematogênica. Suas lesões bucais são ulceradas, acometendo principalmente palato, mucosa alveolar e gengiva, e com possibilidade para acometer lábios, mucosa jugal e orofaringe. Com base na descrição apresentada, é CORRETO afirmar que a patologia citada é a: 
(a) Coccidioidomicose (b) Histoplasmose (c) Criptococose (d) Pneumocitose (e) Paracoccidioidomicose 
07. Sobre Lobomicose é(são) incorreta(s) afirmar: 
(a) Micose típica da região amazônica brasileira. Infecção subcutânea, causada pela levedura Lacazia loboi, acomete, frequentemente, homens adultos e foi também diagnosticada em golfinhos 
(b) Lesões queilodiformes são características e acometem, principalmente, os membros inferiores, os superiores e os pavilhões auriculares 
(c) Laboratorialmente, o diagnóstico é feito com base nos achados clínicos e confirmado pela identificação do fungo no exame histopatológico de biópsia e/ou exame direto por raspagem da lesão 
(d) Cultivável em meio de ágar Sabouraud enriquecido com soro sanguíneo inativado induzindo formação de colônias esbranquiçadas rugosas com leveduras isoladas, agrupadas e brotos com presença de pedúnculo 
(e) As colorações advindas dos métodos de Grocott e ácido periódico de Schiff (PAS) podem ser utilizadas para realçar as estruturas fúngicas presentes em exames anátomo-patológicos 
08. A histoplasmose é uma infecção fúngica sistêmica podendo apresentar-se desde uma infecção assintomática até a forma de doença disseminada com êxito letal. A grande maioria das infecções primárias (> 90%) é assintomática. Sobre a histoplamose é correto afirmar: 
(a) Na forma mucosa grave, a histoplasmose pode apresentar disfagia, disfonia, insuficiência respiratória por edema de glote, pneumonia por aspiração e morte. 
(b) Um indivíduo infectado com histoplasmose pode transmitir o fungo a partir de dois dias, antes do início dos sintomas, até cinco dias após. 
(c) Modo de transmissão da histoplasmose geralmente é por contato direto. Pode haver auto- inoculação e infecção por fômites. 
(d) A infecção por histoplasmose, quase sempre, é produzida pela inalação de microconídios da fase filamentosa do fungo. 
(e) Doença fúngica que, com maior frequência, manifesta-se como infecção subclínica nos genitais de homens e mulheres. 
09. São fungos dimórficos com comportamento patológico: 
I – No homem e demais animais, as formas filamentosas de paracoccidoidomicose, coccidioidomicose e histoplasmose são as formas infectantes. Apresentam-se, também, incapazes de disseminação de doença na condição de levedura multibrotante, esferócitos e leveduras com retração de membrana citoplasmática presenciada no interior de macrófago, respectivamente 
II – Penicillium marneffei podem ser detectados como blastósporos no citoplasma de macrófagos ou livres no tecido. Infecção fúngica que ocorre em pacientes imunossuprimidos, especialmente com o HIV 
III – Candida albicans, embora desprovida de dimorfismo térmico, apresenta formas: infectante leveduriforme e parasitária filamentosa, o que a caracteriza como levedura portadora de dimorfismo morfológico e tal capacidade permite o escape a processos de fagocitose por células de defesa orgânica como macrófagos e neutrófilos 
Das afirmativas citadas, são consideradas ERRADAS: 
(a) Item II (b) Item III (c) Itens I, III e III (d) nenhuns dos itens (e) Item I 
10. O diagnóstico fúngico é de grande relevância para a escolha da terapêutica do paciente. De acordo com a afirmação acima, quais são os três principais métodos de diagnósticofúngico: 
(a) Imunológico, microbiológico, radiológico 
(b) Microbiológico, imunológico, histopatológico 
(c) Histopatológico, radiológico, imunológico 
(d) Radiológico, microbiológico, histopatológico 
(e) Microbiológico, Imunológico e imaginológico 
11. Assinale a afirmativa correta referente ao Cryptococcus neoformans 
(a) A cápsula é evidenciada em coloração positiva como a tinta da china (b) A aquisição da infecção é feita pela ingestão de leveduras capsuladas (c) O paciente pode ser apenas um portador assintomático 
(d) Levedura com brotamento múltiplo é patognomônico desta infecção (e) O agente etiológico é um fungo dimórfico
12. Diagnóstico de fácil realização, mostrando estrutura revestida por epitélio pavimentoso estratificado e, sem algumas áreas, por epitélio respiratório. O tecido conjuntivo subjacente é proliferado, densamente infiltrado por linfócitos, plasmócitos, histiócitos, e, em alguns casos, por células gigantes tipo corpo estranho. Nota-se a presença de numerosos esporângios, alguns deles rompidos e liberando numerosos esporos. São vistas, ainda, áreas em necrose. Pelo método do ácido periódico Schiff, (P.A.S.) a cápsula e os esporos tornam-se evidente. Tal descrição condiz: 
(a) Rinosporidiose (b) Coccidioidomicose (c) Lacazriose (d) Zigomicose (e) Aspergilose 
13. Acompanha a solicitação laboratorial de exame do paciente: aspirado brônquico. Anamnese indica ocorrência de febre acima de 38°C, dor no peito, tosse persistente com hemoptise ou catarro, dor nas articulações, cefaléia, edema facial, dispnéia, coriza, anosmia, emagrecimento e cansaço excessivo. Constatou-se no laboratório de Micologia, através do exame direto com KOH a 40%, ocorrência de hifas grosseiras, dicotomizadas, hialinas e septadas. O quadro clínico-laboratorial do paciente é sugestivo de: 
(a) Peniciliose (b) Zigomicose (c) Aspergilose (d) Paracoccidioidomicose (e) Coccidioidomicose 
14. A identificação do agente etiológico de uma micose é na Micologia Laboratorial o “padrão ouro” para o isolamento fúngico a partir da cultura micológica. NÃO é possível fazer o isolamento do agente etiológico nos meios de cultura rotineiramente utilizados em Micologia, na(s) seguinte(s) infecção(ões) fúngica(s): 
(a) Paracoccidioidomicose, Criptococose, Histoplasmose, Lobomicose, Peniciliose e Aspergilose. 
(b) Lacazriose, Rinosporidiose, Pneumocistose e Criptoporidiose 
(c) Coccidioidomicose, Lacazriose, Rinosporidiose, Pneumocistose, Criptococose e Aspergilose (d) Lobomicose, Pneumocistose, Coccidioidomicose, Criptococose 
(e) Pneumocistose, Criptoporidiose, Lobomicose, Peniciliose e Aspergilose 
15. Infecção micótica em seios paranasais associada à diabetes mellitus não controlada e que invade vasos, mais provavelmente trata-se de: 
(a) hifas hialinas, apocíticas e grosseiras típicas de aspergilose 
(b) hifas hialianas, apocíticas e grosseiras típicas de peniciliose 
(c) hifas hialinas, cenocíticas e grosseiras típicas de zigomicose 
(d) hifas hialinas, cenocíticas e grosseiras típicas de peniciliose 
(e) hifas hialinas, apocíticas e grosseiras típicas de pneumocistose 
16. Fungo termo-dimórfico. Portador de presença múltiplas células-mãe em brotamento, circundadas por várias células-filha periféricas no parasitismo humano. Em meio ambiente forma micelial hialina septada com ocorrência de clamidoconídios ora intercalares, ora terminais caracteriza microscopicamente o: 
 
(a) Cryptococcus neoformans (b) Coccidioides imitis (c) Histoplasma capsulatum (d) Paracoccidoides braziliensis (e) Penicillium marneffi
17. Nos últimos anos, a incidência das doenças fúngicas tem aumentado devido ao aumento dos transplantes e das terapias imunossupressoras. Assinale a opção correta a respeito de micoses sistêmicas 
(a) Ação pulmonar, com posterior migração do fungo, causando meningite meningocócica. Nesse caso, é correto afirmar que os pacientes que apresentam meningite criptocóccica possuem hemocultura positiva para esse fungo 
(b) A identificação de pseudo-hifas ou leveduras no tecido de pacientes com candidíase é realizada diretamente pelo hidróxido de potássio (KOH) 
(c) Na identificação de candidíase de mucosa em amostras biológicas de pacientes, os ensaios sorológicos são ferramentas de diagnóstico mais precisas que o ensaio de identificação direta pela coloração com KOH 
(d) A coloração de Giemsa do escarro é o padrão-ouro para a determinação das pneumonias por Pneumocystis, apresentando quase 100% de especificidade. 
18. Observe as características macro e microscópicas de fungos advindos de materiais biológicos pulmonares: 
Características Fungo A Fungo B Largura Estreita (3-6 µm) Larga (5 -20 µm) Calibre Uniforme Variável 
Ramificação Regular, ângulo agudo (dicotômicas) Ao acaso, ângulo reto Orientações das ramificações paralela ou radical Radômica Septo Frequente Infrequente Isolamento Colonial Filamentoso Filamentoso Distribuição Conodial Aberta Fechada Pigmentação Diversificada Diversificada Dispersão Conidial Anemofilia Anemofilia Topografia Colonial Centro e Periferia Rugosa Centro e Periferia Rugosa Tais aspectos característicos são compatíveis com as micoses: 
(a) Aspergilose e Zigomicose 
(b) Peniciliose e Aspergilose 
(c) Zigomicose e Peniciliose 
(d) Aspergilose e Peniciliose 
(e) Nenhuma das micoses citadas 
19. Marque o item correto sobre os fungos filamentosos: 
(a) Devido à presença de septos, os fungos filamentosos podem ser enquadrados dentro dos zigomicetos 
(b) Divisão celular deste grupo de fungos é realizada por brotamento simples, brotamento- fissão ou divisão binária 
(c) Algumas espécies de fungos filamentosos são possuidoras de uma cápsula de mucopolissacarídeos, que as protege de fagocitose 
(d) Os fungos filamentosos possuem hifas que são estruturas ramificadas e pluricelulares, que podem ser classificadas como septadas ou raramente septadas 
(e) Os fungos filamentosos apresentam pseudo-hifas, formadas durante o brotamento simples, com presença de constrições entre cada novo brotamento 
20. COMUNICADO 
Alerta de Risco GVIMS/GGTES/Anvisa n° 01/2020 
Assunto: Identificação de possível caso de Candida auris no Brasil 
Data: 07 de dezembro de 2020 
Público relacionado: Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Laboratórios de Microbiologia, Laboratórios 
Centrais de Saúde Pública (LACENs), Coordenações estaduais/distrital e municipais de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar, Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde e Vigilância Sanitária de estados, Distrito Federal e municípios. 
Identificação do caso: Notificação à Anvisa de possível primeiro caso positivo de Candida auris (C. auris) no Brasil. O fungo foi identificado em amostra de ponta de cateter de paciente internado em UTI adulto em hospital do estado da Bahia, sendo confirmado pela técnica Maldi-Tof no Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz – LACEN/BA e no Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. 
Problema: Candida auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública uma vez que, muitas vezes: 
• apresenta resistência a vários medicamentos antifúngicos comumente utilizados para tratar infecções por Candida. Algumas cepas de C. auris são resistentes a todas as três principais classes de fármacos antifúngicos (polienos, azóis e equinocandinas); 
• pode causar infecção em corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes com comorbidades; 
• a identificação desse fungo requer métodos laboratoriais específicos uma vez que a C. auris pode ser facilmente confundida com outras espécies de leveduras, tais como Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiae; 
• pode permanecer viável por longos períodos no ambiente (semanas ou meses) e apresenta resistência a diversos desinfetantes, entre os quais, os que são à base de quartenário de amônio. 
Ação: Reforçar a vigilância laboratorial da C. auris em todosos serviços de saúde do país, reforçar as medidas gerais de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e, em caso de suspeita ou confirmação de C. auris, adotar imediatamente as medidas de prevenção e controle previstas no COMUNICADO DE RISCO Nº 01/2017 – GVIMS/GGTES/ANVISA - Relatos de surtos de Candida auris em serviços de saúde da América Latina - 14.03.2017 (https://www.gov.br/anvisa/ptbr/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/comunicados-de-risco1/comunicado-de-risco-no 01-2017-gvims-ggtes-anvisa-1/view). A atualização deste Comunicado de risco, contemplando a nova situação epidemiológica do 
país e as novas evidências científicas disponível, será publicada em breve pela Anvisa e também deverá ser consultada. Histórico: Em outubro de 2016, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) publicou um alerta epidemiológico em função dos relatos de surtos de Candida auris em serviços de saúde da América Latina, recomendando aos Estados-membros a adoção de medidas de prevenção e controle de surtos decorrentes deste patógeno. 
Em 14 de março de 2017, a Anvisa publicou o COMUNICADO DE RISCO Nº 01/2017 – GVIMS/GGTES/ANVISA, contendo orientações para a vigilância laboratorial, encaminhamento de isolados para laboratórios de referência e as medidas de prevenção e controle de IRAS pela C. auris. Além disso, esse 
Recomendações: 1. Laboratórios de microbiologia: reforçar a vigilância para identificação de Candida auris e informar imediatamente à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do serviço, qualquer caso suspeito; 2. Serviços de saúde: Seguir as orientações previstas no Comunicado de Risco nº 01/2017 – GVIMS/GGTES/ANVISA e suas atualizações. 3. CCIH do serviço de saúde: adotar imediatamente as medidas de prevenção e controle de infecção (em caso de suspeita ou confirmação de infecções por C. auris), realizar a notificação pelo formulário da ANVISA: “Notificação de Casos de Candida auris em Serviços de Saúde” (http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=29449) e informar a suspeita ou confirmação de casos à Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) do seu estado. 
Com base nesse comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil, sobre a mais nova espécie de fungo a adentrar ao Brasil, podemos afirmar: 
I – Em pacientes imunodeprimidos, neutropênicos, transplantados e neoplásicos, leveduras de Candida atuam como agentes primários dos processos infecciosos 
II – Doença de evolução lenta, quando diagnosticada médico-laboratorialmente, encontra-se ocasionalmente disseminada pelo corpo do indivíduo afetado 
III – A ineficiência terapêutica antifúngica favorece a disseminação do fungo em ambiente hospitalar e propicia incidência maior de casos, tornando uma infecção oportunística nosocomial 
IV – Contagem de linfócitos < 100 linfócitos CD4+/mm3de sangue, predispõe o indivíduo a quaisquer tipos de doenças oportunísticas, embora a terapia antifúngica ainda possa funcionar 
V – Blastósporos são elementos fúngicos diferenciais entre os exames micológicos de Candida
VI – A condição de superfungo oportunista considerada às leveduras do gênero Candida são decorrentes redução terapêutica antimicótica eficiente 
VII – Espécies de Candida residem como comensais fazendo comumente parte da microbiota da pele, trato digestivo e reprodutivo de indivíduos sadios. Todavia, quando há uma ruptura no balanço da microbiota ou uma debilidade no sistema imune do hospedeiro, as espécies do gênero Candida tendem a causar manifestações clínicas 
VIII – Infecções invasivas por Candida são importantes causas de morbidade e mortalidade, portanto, um diagnóstico precoce e rápido é fundamental para a introdução de terapêutica antifúngica adequada 
IX – Embora as espécies não albicans venham, nos últimos anos, ganhando importância como agentes etiológicos nosocomiais, Candida albicans continua sendo a espécie mais relevante a ocorrência de doença oportunística fúngica em ambiente hospitalar 
X – O desencadeamento do processo infeccioso por Candida no organismo humano, embora endógena. Pode ter origem exógena 
É(são) considerada(s) sentença(s) correta(s) sobre infecção oportunística por Candida, EXCETO: 
(a) Itens: I, II, IV e X (b) Itens: II, IV, V, VIII, IX e X (c) Itens: IV, V, VIII, IX e X (d) Itens: I,V, IX e X (e) Itens: II e IV 
 Boa Avaliação

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