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Direito das Sucessões: Princípios e Impacto na Sociedade

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“O Direito das Sucessões realiza a finalidade institucional de dar a continuidade 
possível ao descontínuo causado pela morte. 
A continuidade a que tende o Direito das Sucessões manifesta-se por uma 
pluralidade de pontos de vista. 
No plano individual, ele procura assegurar finalidades próprias do autor da 
sucessão, mesmo para além do desaparecimento deste. Basta pensar na 
relevância do testamento. 
A continuidade deixa marca forte na figura do herdeiro. Veremos que este é 
concebido ainda hoje como um continuador pessoal do autor da herança, ou do 
de cujus. Este aspecto tem a sua manifestação mais alta na figura do herdeiro 
legitimário. 
Mas tão importante como estas é a continuidade na vida social. O falecido 
participou desta, fez contratos, contraiu dívidas… Não seria razoável que tudo 
se quebrasse com a morte, frustrando os contraentes. É necessário, para evitar 
sobressaltos na vida social, assegurar que os centros de interesses criados à 
volta do autor da sucessão prossigam quanto possível sem fracturas para além 
da morte deste.” 
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Civil. Sucessões. 5. ed. Coimbra Editora, 
2000, p. 13. 
Partindo do texto acima descrito, orienta-se que o aluno elabore um texto 
sobre Direitos das Sucessões englobando os princípios norteadores e 
indicando o impacto dessas transformações na sociedade atual. 
Direito das Sucessões é o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a 
transferência do patrimônio de alguém depois de sua morte, ao(s) herdeiros(s), 
em virtude de lei ou de testamento (Maria Helena Diniz). Ou seja, Direito da 
Sucessões são todas as normas jurídicas que determinam como irá ocorrer a 
transmissão do patrimônio 9e demais relações jurídicas) da pessoa que morreu 
para os herdeiros. Podendo ser em sentindo amplo (por ato inter vivos) ou no 
sentido Estrito (mortis causa). No sentido amplo ocorre quando uma pessoa 
substitui outra pessoa em relação jurídica que é realizada por ato inter vivos. 
Logo, no sentido estrito refere-se aos casos de transmissão do patrimônio (e 
demais relações jurídicas) após a morte de alguém. 
Havendo também duas espécies de sucessões: Legítima (está especificada em 
lei – morto não deixou testamento). O patrimônio da pessoa morta será 
transmitido aos herdeiros conforme determina a lei. A lei especifica para quais 
herdeiros serão transmitidos e partilhados os bens da pessoa morta. 
Testamentária que ocorre somente quando a pessoa morta deixou Testamento, 
nesse caso a própria pessoa decidiu no testamento para quem ele irá deixar 
seus bens. 
A pessoa que tem herdeiros necessários somente poderá dispor de 50% de seus 
bens em seu testamento, sendo que os outros 50% serão aplicados o que 
determina a lei. As Espécies de Sucessões quanto aos seus efeitos podem ser 
a título singular (ocorre quando a pessoa morreu e deixou testamento de bem(s) 
certo(s) e determinado(s)) e a título universal (quando a pessoa morre e a 
totalidade da herança, ou parte indeterminada da herança, é transmitida para os 
herdeiros. Ademais, vale lembrar que a sucessão será aberta no momento da 
morte da pessoa (Princípio de saisine). É no momento da morte que os bens da 
pessoa morta são transmitidos aos herdeiros. Não existe herança de pessoa 
viva, enquanto a pessoa é viva os seus bens lhe pertencem, sendo assim os 
herdeiros somente terão direito a alguma herança após a morte do hereditando. 
Onde herança nada mais é do que o conjunto de ativos e passivos que uma 
pessoa ao morrer transmite aos seus herdeiros = é o conjunto de bem móvel e 
imóvel; direitos; relações jurídicas; obrigações etc que uma pessoa ao morrer 
transmite aos seus herdeiros. As obrigações de uma pessoa morta ficam restritas 
até o limite da herança. Por exemplo: caso uma pessoa morra e deixe dívidas, 
as dívidas da pessoa morta deverão ser pagas apenas com o patrimônio que a 
pessoa morta deixou.

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