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Cópia de Cópia de RELATÓRIO FPP C - EMOÇÃO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
ANDRE CELESTINO DA SILVA
GABRIELE MOINO
ISABELLA COUTINHO
JONAS ALMEIDA MONTEIRO DE ARAÚJO
LUISA MARTINEZ CORSO
THAISSA GIANOLLA ARNAUT CORREIA
WANDERSON DE PAULA DA SILVA
RELATÓRIO
EMOÇÃO
CAMPINAS
2018
ANDRE CELESTINO DA SILVA
GABRIELE MOINO
ISABELLA COUTINHO
JONAS ALMEIDA MONTEIRO DE ARAÚJO
LUISA MARTINEZ CORSO
THAISSA GIANOLLA ARNAUT CORREIA
WANDERSON DE PAULA DA SILVA
RELATÓRIO
EMOÇÃO
Relatório apresentado à disciplina de Fenômenos e Processos
Psicológicos C, da Faculdade de Psicologia, da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas, como parte das atividades
exigidas para aprovação.
Orientador: Prof(a). Dra. Amanda Muglia Wechsler
Monitora: Gabriela
PUC-CAMPINAS
2018
1. INTRODUÇÃO
“As emoções determinam nossa qualidade de vida. Elas acontecem em todos os
relacionamentos que nos interessam: no trabalho, em nossas amizades, nas interações
familiares e em relacionamentos íntimos” (EKMAN, 2011, p.13).
Para Izard (1993) apud Reeve (2015), as emoções são fenômenos complexos e
multidimensionais que compreendem desde fenômenos biológicos até fenômenos
subjetivos e sociais. Conforme Weiten (2002), a emoção envolve componentes
cognitivos, psicológicos e comportamentais, ou seja, ela depende do estado de saúde,
das crenças e dos valores dos sujeitos.
emoção s. padrão de reação complexo, envolvendo elementos experimentais,
comportamentais e fisiológicos, pelo qual um indivíduo tenta lidar com um
assunto ou evento pessoalmente significativo. A qualidade específica da emoção
(p. ex., MEDO, VERGONHA) é determinada pelo significado específico do
evento. Por exemplo, se o significado envolve ameaça, é provável que haja
medo; se o significado envolve desaprovação de outra pessoa, é provável que
haja vergonha. A emoção tipicamente envolve SENTIMENTOS, mas difere do
sentimento por ter uma relação explícita ou implícita com o mundo
(VANDENBOS, 2010, p.334).
A emoção tem despertado grande interesse no meio científico e suscitado um aumento
crescente no número de investigações científicas em torno do seu estudo. De acordo
com Ekman (2011, p.37), as emoções evoluíram a fim de nos prepararem para lidar
velozmente com os eventos mais marcantes das nossas vidas, sendo assim, “as
emoções nos preparam para lidar com eventos importantes sem precisarmos pensar
no que fazer”.
Ao ativar as emoções, acometidas geralmente através de reações a eventos e a
importantes situações, geram sentimentos uma vez que o corpo é ativado para ações
criando estados motivacionais e se expressando publicamente (REEVE, 2015).
Diversos estudos têm indicado que a capacidade de reconhecer emoções humanas em
expressões faciais é uma importante habilidade que seres humanos utilizam no seu dia
a dia. De acordo com Ekman (2011), as emoções geralmente ocorrem quando
sentimos que algo está acontecendo ou prestes a acontecer, podendo afetar
seriamente nosso bem-estar de forma positiva ou negativa. Sendo assim, em um
contexto social, cabe a compreensão de que, se um indivíduo não possuir a habilidade
de identificar, diferenciar e regular suas emoções, poderá ser conduzido a um mal-estar
individual, fazendo com que não se sinta aceito pela comunidade onde está inserido.
Ainda segundo o autor (2011, p.36) “as emoções se desenvolvem e nos preparam para
lidar rapidamente com eventos essenciais de nossas vidas”.
Weiten (2002) menciona que as pessoas revelam suas emoções através de linguagem
corporal, e de manifestações características como expressões faciais. De forma
semelhante, Reeve (2015, p.190), relata que existe um componente da emoção
atrelado ao aspecto comunicativo, que é o social-expressivo, onde “através de
posturas, gestos, vocalizações e expressões faciais nossas experiências particulares
tornam-se expressões públicas”.
Analisando os estudos de Reeve (2015), é possível perceber que ele direciona seus
relatos à um consenso indicando as emoções como sistemas sincronizados, na qual há
uma coordenação no sentimento, existindo uma ativação, além do propósito e
expressão, levando à preparação e, por conseguinte, adaptação com êxito às
conjunturas da vida; logo, se resume à um processo coordenado e sincronizado.
Ekman (2011) relata que do ponto de vista psicológico, existem emoções naturais e
fisiológicas, que aparecem em todas as pessoas e que apresentam um relevante
substrato biológico. Este é o caso da alegria, do medo ou da raiva, etc., emoções que
podem ser agradáveis ou desagradáveis. Assim sendo, as emoções podem ser
essenciais ao bem-estar psicológico e à qualidade de vida dos indivíduos.
Retomando-se Reeve (2015), as emoções desempenham um papel importante nos
estados de saúde, e através das suas propriedades motivacionais, as emoções têm a
capacidade de modificar os comportamentos saudáveis, o que leva muitas vezes à
adoção de comportamentos menos saudáveis. Segundo Ekman (2011), as emoções
influenciam a nossa vivência em diversas dimensões, por isso, saber lidar com as
emoções remete-nos para o domínio da competência emocional, que é a capacidade
de regular, redirecionar e transformar os impulsos comportamentais em resposta às
exigências sociais.
Segue uma definição de Vandenbos (2010), sobre emoção básica ou primária:
Qualquer uma de um conjunto limitado de emoções que tipicamente são
manifestadas e reconhecidas universalmente entre culturas. Elas
incluem MEDO, RAIVA, ALEGRIA, TRISTEZA, desgosto, desprezo e
SURPRESA; alguns teóricos também incluem VERGONHA, TIMIDEZ e
CULPA (VANDENBOS, 2010, p.334).
Ainda sobre as emoções básicas ou primárias Reeve (2015), nos direciona para alguns
critérios de nível geral, onde não são adquiridas ou aprendidas por experiência ou
socialização, mas sim inatas; para todas as pessoas surgem de iguais conjunturas;
expressadas de uma maneira própria e distinta; provocam um modelo de respostas
fisiológicas distintas e altamente previsível.
Como lembra Weiten (2002), o estudo das expressões faciais enquadra-se na
abordagem evolutiva e no estudo das emoções, iniciada por Darwin (1872). Sendo
assim, estudos envolvendo a expressão e o reconhecimento de emoções em faces tem
uma longa história. Ekman (2011, p.21), relata que começou o seu estudo em
expressões faciais no ano de 1965, tendo norteado o seu estudo pela procura da
resposta à seguinte questão: “as expressões emocionais são universais ou são, como
os idiomas, específicas de cada cultura?”.
Segundo Darwin (1872) apud Weiten (2002), as expressões faciais e corporais das
emoções fazem parte do nosso repertório evolutivo, manifestando-se, de modo
idêntico, em todos os indivíduos, independentemente da sua etnia ou cultura.
A perspectiva cognitiva afirma com convicção que os seres humanos experimentam
mais emoções do que o número entre 2 a 10 afirmado pela tradição biológico. Os
teóricos cognitivistas admitem que há, claro apenas um número limitado de circuitos
neurais, expressões faciais e reações corporais. Destacam porém que da mesma
reação biológica podem surgir várias emoções diferentes. As chamadas emoções
básicas são as que satisfazem aos seguintes critérios: São inatas, e não adquiridas ou
aprendidas por experiência ou socialização. Surgem das mesmas circunstâncias para
todas as pessoas. Provocam um padrão de respostas fisiológicas distintas e altamente
previsível. Medo é uma emoção que surge a partir da interpretação da pessoa de que a
situação que ela enfrenta é perigosa e uma ameaça ao seu próprio bem-estar, a raiva é
uma emoção universal ela surge da restrição, tal como na interpretação de que os
planos da pessoa ou o seu bem-estar possam sofrer interferências de alguma força
externa, já a repugnância implica livrar-se ou afastar-se do objeto contaminado
deteriorado ou estragado. A tristeza é a emoção mais negativa e desagradável, surge
principalmente de experiências de separação ou fracasso. A ameaça e dano são os
temas que organizam as diversas emoçõesde medo, tristeza, raiva e repugnância.
Quando eventos ameaçadores ou danosos são previstos ou antecipados, sentimos
medo. As causas da alegria, resultados, desejáveis, relacionados com o sucesso
pessoal e com relações interpessoais.
O interesse é a emoção que mais prevalece no funcionamento do dia-dia. Pois há
sempre um nível de interesse presente envolvimento e satisfação de motivo são temas
que unem as emoções positivas de interesse e alegria (REEVE, 2006).
Bom, já foi citado o que é emoção e suas definições básicas, mas para que serve a
emoção? Não é tarefa fácil controlar as emoções, por deixar o indivíduo em um estado
alterado, ele passa a não ter controle sobre tal fenômeno. É possível perguntar-se para
que de fato serve a emoção, assim sendo, pode-se afirmar que assim como o medo, a
emoção serve para criarmos uma resposta frente a algo novo ou inesperado, nos
prepara para a ação. A emoção pode nos preservar e ampliar nossa capacidade
adaptativa, assim é possível afirmar que todas as emoções são importantes e
benéficas para os seres humanos. As emoções podem orientar o indivíduo e guiá-lo
para uma reação perante algum evento, por exemplo um indivíduo que passe por
algum obstáculo que o impeça de realizar algo de seu desejo, tão logo o sentimento de
raiva poderá aflorar, desta forma a emoção raiva pode impulsioná-lo a persistir até que
consiga de fato a realização de seu desejo .As emoções em um indivíduo atuam de
forma a matizar os seus pensamentos sobre um determinado assunto de seu interesse,
porém tais emoções são influenciadas por muitos aspectos da experiência adquirida ao
longo da vida deste indivíduo. É possível afirmar que as emoções de um modo geral
têm um objeto, pessoa ou alvo direto, isto ocorre por exemplo, quando um indivíduo
está com raiva de alguém por que este o prejudicou de alguma maneira. Desta forma,
observa-se que a emoção de um indivíduo pode estar relacionada com a atitude de um
outro indivíduo, assim pode-se afirmar que as emoções têm uma função social.Existem
quatro formas para destacar que as emoções têm funções sociais, primeiro que as
emoções possibilitam comunicar os nossos sentimentos, segundo, afetam a forma
como os outros nos tratam, terceiro, causam ou promovem a interação social entre os
indivíduos e por último, as emoções são capazes de gerar, conservar ou anular
relacionamentos (GLEITMAN; REISBERG; GROSS, 2007).
Na face do ser humano existem cerca de oitenta músculos faciais, sendo trinta
e seis estão ligados à expressão facial (REEVE, 2006). Davidoff (2001) diz que “os
músculos faciais são muito responsivos a emoções”, mostrando a importância deles, de
forma geral para distinguir as emoções básicas são necessários apenas oito músculos
que são: Frontal; corrugador; orbicular da pálpebra; nasal; zigomático; quadratus labii;
orbicular da boca e depressor (REEVE, 2006).
Alguns autores propuseram teoria chamada “hipótese de feedback facial”, que
traz ideia que o comportamento facial (expressão) constitui a experiência emocional.
Existem duas vertentes desta hipótese, a forte e a fraca (REEVE, 2006 p.213.). De
forma geral a vertente chamada de forte, propõe que as expressões faciais
desencadeiam a experiência da emoção; um estudo foi realizado para testar essa
hipótese e foi pedido para os participantes ao assistirem um desenho animado, segurar
um lápis ou sobre os lábios (fazendo a expressão de raiva), ou entre os dentes
(fazendo a expressão de alegria), e foi comprovado que as pessoas que seguraram
entre os dentes acharam o desenho mais engraçado, do que a outra amostra do
experimento (GAZZANIGA; HEATHERTON, 2005).
Porém a versão mais fraca, sendo um pouco mais “conservadora”, diz que a
expressão facial aumenta a experiência emocional, porém não é a causa da emoção,
por exemplo se um indivíduo está alegre, então ele sorri esta expressão de sorrir fará
com que ele aumente minha vivência de alegria, porém não será a causa da alegria
(REEVE, 2006).
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos específicos
3. MÉTODO
3.1 Participantes
Participante 1 (P1): B.C; 6 anos; sexo feminino;
Participante 2 (P2): G.L.B; 6 anos; sexo masculino;
Participante 3 (P3): M.L.P; 6 anos; sexo feminino;
Participante 4 (P4): P.O.I; 8 anos; sexo masculino;
Participante 5 (P5): L.V; 9 anos; sexo masculino;
Participante 6 (P6): I.R; 10 anos; sexo feminino;
Participante 7 (P7): J.V.P; 10 anos; sexo masculino;
Participante 8 (P8): A.C; 11 anos; sexo masculino;
Participante 9 (P9): C.S; 11 anos; sexo feminino;
Participante 10 (P10): T. B.C; 11 anos; sexo feminino;
Participante 11 (P11): G. V. M; 19 anos; sexo feminino;
Participante 12 (P12): M.N.C; 19 anos; sexo feminino;
Participante 13 (P13): T. F. D. O; 20 anos; sexo masculino;
Participante 14 (P14): S.G.G; 21 anos; sexo feminino;
Participante 15 (P15): B.S; 29 anos; sexo feminino;
Participante 16 (P16): R. M. G; 46 anos; sexo feminino;
Participante 17 (P17): J.S.C; 49 anos; sexo masculino;
Participante 18 (P18): A.R; 52 anos; sexo masculino;
Participante 19 (P19): M.R.M.MC; 55 anos; sexo feminino
Participante 20 (P20): L.A; 65 anos; sexo feminino;
3.2 Situação
3.3 Material
3.4 Procedimento
3.4.1 Rapport
4. RESULTADOS
A tabela abaixo representa os resultados da atividade de identificação da expressão emocional de cada
participante e o total de acertos de cada um.
Tabela 1: Acertos da atividade de identificação da expressão emocional.
5. DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
DAVIDOFF, L.L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo, SP: Makron Books, 2001
EKMAN, P. A linguagem das emoções: Revolucione sua comunicação e seus
relacionamentos reconhecendo todas as expressões das pessoas ao redor. São Paulo:
Lua de Papel, 2011. Disponível em: <
http://www.academia.edu/10362831/A_Linguagem_das_Emoções_-_Paul_Ekman>.
Acesso em: 11 maio. 2018.
GLEITMAN, H.; REISBERG, D.; GROSS, J. Psicologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009.
GAZZANIGA, M.S.; HEATHERTON. T.F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e
comportamento. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 281-291.
REEVE, J. Motivação e Emoção. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
VANDENBOS, G.R. Dicionário de Psicologia da APA: American Psychological
Association. Porto Alegre: Artmed, 2010.
WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. 4. ed. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2002.

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