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gisele azevedo do nascimento
auditoria governamental:
DO CONTROLE INTERNO AO SETOR PRIVADO.
taboão da serra
2021
gisele azevedo do nascimento 
auditoria governamental:
DO CONTROLE INTERNO AO SETOR PRIVADO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Centro Universitário Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciências Contábeis. 
Orientador: Marcelo Almeida Freire.
TABOÃO DA SERRA
2021
Gisele Azevedo do Nascimento
auditoria governamental:
DO CONTROLE INTERNO AO SETOR PRIVADO. 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Centro Universitário Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Ciências Contábeis. 
BANCA EXAMINADORA
Prof.ª Maristela Lamussi
Prof. Sérgio Linares
Prof.ª Márcia Marcondes
Taboão da Serra, dia de mês de 2021 
Dedico este trabalho...
A minha mãe que lutou por minha criação e pela minha educação, a minha família por todo apoio e ao meu amado marido que sempre esteve do meu lado.
AGRADECIMENTOS 
A Deus, que me iluminou e instruiu com força e perseverança para que chegasse até aqui. E que instruiu os profissionais que caminharam junto comigo ampliando meus conhecimentos e sabedorias.
Ao meu marido, Joel Santana do Nascimento, que me ajudou todos os dias, foi meu parceiro e apoiador nesta luta.
 A minha mãe Inês Azevedo, (em memória) que desde sempre nos ajudou e me motivou a ser quem sou, e que infelizmente não está mais aqui, mas que mesmo assim, continua lá de cima me olhando e tendo orgulho de mim.
Aos meus professores e coordenadores do curso, que me ajudaram muito, orientando, apoiando e principalmente incentivando a continuar a busca por nosso objetivo maior.
Aos meus filhos que sempre foram minha razão para lutar, e filha e companheira de estudo Laura Azevedo, pela paciência e pelo companheirismo no transcorrer desta luta que foi a faculdade.
O poder vai até onde encontra os seus limites,
 Quem o diria! A própria virtude tem necessidade de limites.
 Charles de Montesquieu
NASCIMENTO, Gisele Azevedo. Auditoria Governamental: do Controle Interno ao Setor Privado 2021. Número total de folhas 30. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) - Instituição Centro Universitário Anhanguera, Taboão da Serra, 2021.
RESUMO
O presente trabalha tem como tema central a auditoria governamental, onde será tratado os tipos de auditoria, sua importância no controle interno e na busca por fraudes. 
Terá uma breve demonstração de cada tipo de auditoria, e sua função, assim como uma pequena demonstração do papel do auditor e suas responsabilidades, e a reponsabilidade da gestão pública.
Palavras-chave: Auditoria, Auditoria Contábil, Controle Interno, Setor Público, Fraude, Auditor. 		
Nascimento, Gisele Azevedo. Government Audit: from Internal Control to the Private Sector 2021. Total number of sheets 30. Course Conclusion Paper (Graduate in Accounting) - Centro Universitario Anhanguera Institution, Taboão da Serra, 2021.
ABSTRACT
The present work has as its central theme the government audit, where the types of audits, their importance in internal control and in the search for fraud will be dealt with.
It will have a brief demonstration of each type of audit, and its function, as well as a small demonstration of the auditor's role and responsibilities, as well as the responsibility of public management.
Keywords: Audit, Accounting Audit, Internal Control, Public Sector, Fraud, Auditor.
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SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	13
2.	auditoria contábil no setor publico.	14
3.	evidenciar como auditoria governamental pode ser realizada por um auditor público.	18
4.	demonstrar os CAMINHOS E indicios que levam a descobertas da fraude.	22
5.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	27
6.	Referências	28
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho de Monografia a escolha deste tema se deu na busca de demonstrar o funcionamento da auditoria governamental, sua atuação, como ela atua no controle interno, para avaliar a eficiência dos processos da auditoria. Quero descrever os modelos e diferenças dos tipos de auditorias e suas áreas de atuação e como elas influenciam no processo das administrações públicas, que vem a muitos anos sendo qualificadas de ineficiente e burocráticas. 
Então na busca de alcançar o objetivo de sanar essas questões, as ações devem ser aplicadas em todas as direções, mostrando os caminhos para que ocorra a descobertas de fraudes e se possa evitá-las e corrigi-las. Nossos órgãos públicos não têm em sua cultura, enfatizada a necessidade da auditoria e a importância da busca por delimitar as responsabilidades e mostrar que a lei tem que ser cumprida.
 O presente estudo buscou responder ao seguinte questionamento até que ponto a auditoria tem somente o papel investigativo? Ela de fato se faz necessária em quais áreas?
O objetivo geral desta pesquisa é pesquisar como a auditoria governamental irá discutir e enfatizar sua importância no controle interno e na busca de fraudes, os objetivos específicos foram definidos em explicar como a auditoria contábil funciona no setor público, evidenciar como auditoria governamental pode ser realizada por um auditor público e demonstrar os caminhos e indícios que levam a descobertas da fraude.
Esta pesquisa é classificada como uma revisão bibliográfica, qualitativa e descritiva, foi utilizar como base de fundamentação livros, teses, e artigos científicos, pulicados nos últimos 15 anos, entre livros, sites de bancos de dados confiáveis etc. Também foi utilizado em alguns momentos livros de normas técnicas brasileiras e assim pontuar as necessidades de qualificação desses profissionais. 
 
 
auditoria contábil no setor publico.
Para demonstrar de que se trata a auditoria será necessário iniciar falando um pouco sobre a gestão pública e suas características básicas, como se aplica nos governos e o ambiente em que atua. Essa é chave para a compreensão da auditoria, a gestão pública é formada pelo conjunto de meios materiais, financeiros, institucionais e humano que são necessários na execução das decisões políticas.
Assim podemos dizer que a auditoria serve como base de fiscalização e controle da gestão pública em geral, por delimitar, corrigir e orientar em todos os processos, ela está presente em todas as áreas onde sua análise de procedimentos e registros é de extrema necessidade, para o embasamento na coleta de dados e formação de relatórios contábeis do patrimônio de um órgão ou entidade, seja esta pública ou privada.
Peter e Machado (2003) descrevem que a Auditoria Contábil é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de um órgão ou entidade, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originais refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. 
Para esses autores a auditoria contábil tem um intuito mais voltado para a demonstração e confirmação de procedimentos comprobatórios dos resultados de todas as demonstrações contábeis, para a formação de uma opinião sobre a saúde financeira do patrimônio desta instituição.
Segundo Lins, (2011, p. 6),
 A auditoria contábil tem como foco principal os controles internos e qualidade das informações geradas. Objetiva, em última análise, a salva guarda dos ativos da empresa. Nesse sentido, busca adequação, integração e equilíbrio entre a gestão de riscos operacionais e os controles internos”.
Esse autor demonstra que em sua visão auditoria contábil deve ter seu foco voltado também para o controle interno, mantendoa qualidade das informações geradas. Sempre protegendo os ativos da empresa, assim busca se adequar, mantendo o equilíbrio entre a gestão de riscos operacionais e os controles internos, para que as informações não se percam.
Araújo, Arruda & Barreto (2008), descrevem a auditoria contábil é o conjunto de procedimentos técnicos, aplicados de forma independente por profissionais certificados, segundo normas preestabelecidas, com o objetivo de ser emitir juma opinião sobre as demonstrações em relação aos PFCs, as NBCs, a legislação pertinente bem como sobre outros assuntos financeiros relacionados.
O foco central da auditoria é o exame das demonstrações contábeis, com o objetivo de se emitir uma opinião sobre sua adequação com referência a existência de bens, ocorrência de transações, estas demonstrações devem originar datas, as situações orçamentariam, financeiras, econômicas e patrimonial de uma organização. Assim torna-se possível a elaboração de um diagnóstico das condições econômicas e patrimoniais da entidade
Já esse autor relata que a auditoria contábil também é baseada em procedimentos técnicos, mas por sua vez deixa bem claro que deve ser feita somente por profissionais certificados, seguindo as normas técnicas e emitindo opinião sobre as demonstrações em relação as PFCs e as NBCs, sempre obedecendo a legislação pertinente em vigor sobre os assuntos financeiros.
Franco & Marra, (2011), Para mensurar a adequação e confiabilidade dos registros e das demonstrações contábeis, a contabilidade utiliza-se também de uma técnica que lhe é própria, chamada auditoria, que consiste no exame de documentos, livros e registros, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, obedecendo a normas apropriadas de procedimentos, objetivando verificar se as demonstrações contábeis representam adequadamente a situação nelas demonstrada, de acordo com princípios fundamentais e normas de contabilidade, aplicados de maneira uniforme. 
Como podemos observar a auditoria contábil, vem da contabilidade, os autores demonstram que o seu foco principal pode estar relacionado em áreas diferentes da empresa ou instituição, mas a forma de realizá-la será sempre a mesma, a busca de informações, exame de demonstrações contábeis, documentos, registros, para que se possa formar um parecer correto sobre a situação real desta empresa.
Assim podemos dizer que os autores deixam evidente que para o processo da auditoria dar certo, o mais importante é a coleta e análise dos dados de forma imparcial e correta, dessa forma torna-se possível o entendimento da necessidade de auditores bem-preparados, assim como a necessidade de contadores e outros profissionais responsáveis por áreas financeiras também especializados e sempre atualizados.
Nesse espaço, a auditoria mostra sua importância. Valendo-se de normas e padrões de natureza técnica e ética claramente determinados, a auditoria torna-se cada vez mais fundamental na saúde de uma instituição, principalmente quando o quesito seja a inibição da corrupção.
Araújo, Arruda & Barretto,(2008), A auditoria do setor público pode se dizer que é aquela desenvolvida pelo governo e outras entidades do setores públicos, que por sua vez são responsáveis pelo uso de recursos vindos de tributos e demais fontes na busca da prestação de serviços aos cidadãos e outros beneficiários, essas entidades devem realizar as prestações de contas de sua gestão e desempenho, pois a auditoria do setor público cria e aprimora e fortalece a expectativa de que as entidades do setor público desempenhem suas atribuições de forma efetiva, sendo sempre eficiente, éticos cumprindo a leis e seus regulamentos sendo aplicados de forma mais eficaz.
Como visto na visão dos autores, podem concluir que existem fatores de maior relevância no processo da auditoria, que são unanimes entre eles. O planejamento: estabelecendo os caminhos da investigação e coleta de dados, a análise de todos os documentos coletados, para que se possa fazer a avaliação do risco, identificar se existe algum risco de fraude e por fim desenvolver qual será o plano de auditoria a ser utilizado.
A execução: onde será colocado todos os procedimentos do planejamento em prática, para obter a coleta de evidências desejada e a avaliação da mesma e assim tirar sua conclusão. 
O monitoramento e relatório final: é elaborado um relatório baseado nas informações coletadas durante o processo que jugasse importantes para a conclusão, monitora-se as questões relatas e avaliadas, sempre observando possíveis mudanças, que possam ser relevantes.
 Todo esse processo segue ferrenhamente um cronograma e todas as pessoas envolvidas neste processo obedecem a todas as regras e cumpre as à risca de acordo com os órgãos de fiscalização neste caso EFS (Entidade Fiscalizadoras Superiores).
Todas as auditorias do setor público são compostas de três elementos básicos em sua formação: a parte responsável, o usuário e o auditor. A parte responsável é a parte responsável em determinar o orçamento constitucional, já que estas partes serão responsáveis pela elaboração das informações da gestão ou recomendações de objetos ou pessoas dentro deste mesmo ambiente.
Os usuários são as pessoas ou organizações, para quem o auditor irá trabalhar elaborando o relatório da auditoria, esses usuários podem ser órgãos legislativos, governamentais, ou mesmo o público em geral.
A auditoria contábil presta serviços com a auditoria externa, especialmente em relação a abertura de papeis de trabalho e apurações. Seu principal objetivo é a redução do número de horas e por consequência o custo com a auditoria externa, além do fato da auditoria contábil ter uma participação bem proeminente no processo da auditoria externa como rumo, isso se dá pelo grau de importância do controle interno com base na determinação do nível e volume de testes realizados para a obtenção da análise final.
evidenciar como auditoria governamental pode ser realizada por um auditor público.
A auditoria governamental contempla um campo de especialização da auditoria, voltada para a administração pública (Direta e Indireta), assim sendo utilizada na compreensão da auditoria externa e interna e envolvendo diretamente o patrimônio e os interesses públicos que serão apresentados através de duas vertentes:
Auditoria tributária / fiscal: é realizada pelo governo sobre o patrimônio privado com a finalidade de identificar e corrigir as atitudes contributivas, principalmente nas áreas dos impostos, taxas e contribuições (INSS, FGTS, IR etc.); 
Auditoria de gestão pública: é realizada pelo estado visando ao controle de gestão, observando, além dos princípios de auditoria geral, aqueles que norteiam a administração pública: moralidade, publicidade, impessoalidade, economicidade e eficiência.
A vertente da auditoria governamental abordada neste presente livro é a de gestão pública. O controle interno dos resultados obtidos e a eficiência e eficácia da aplicação dos recursos públicos.
3.1 Objetivos da auditoria governamental
A auditoria governamental tem como objetivo examinar a regularidade de documentos e avaliar a eficiência da gestão administrativa e dos recursos, bem como apresentar subsídios para poder aperfeiçoar os procedimentos administrativos do controle interno.
De acordo com o previsto no IN n°1/2001 da] “[...] Secretaria Federal de controle, as auditorias na área governamental serão executadas das seguintes formas: Diretas (centralizada, descentralizada e integrada.) Indireta (compartilhada e Terceirizada), Simplificada.” (JUND, 2007)
Quando falamos dos tipos de auditoria podemos entender melhor o que é o papel de cada uma dela, é para que cada uma ser de fato.
3.2 AUDITORIAS 
Auditoria De Gestão:
Seu parecer será sobre as contas, contratos, acordos, o dinheiro público, administração de valores ou bens da união entre outros.
Auditoria De Programas:
Seu objetivo é acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos governamentais específicos, bem como a aplicação de recursos.
Auditoria Operacional:Consiste em avaliar as operações e ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele dos órgãos ou entidades da administração pública.
Auditoria Contábil:
E o nome que se dá a técnica utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante o procedimento específico.
Auditoria De Sistemas:
Objetiva assegurar adequação, privacidade dos dados e informações vindas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados.
Auditoria Especial:
Tem como objetivo principal o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender a ordem vinda do presidente da república.
Auditoria De Qualidade:
Essa por sua vez tem em seu objeto a formação de uma opinião sobre o desempenho gerencial dos administradores públicos, servindo como estimo a adoça de uma cultura gerencial voltada para atingir resultados.
Auditoria Integral
Desenvolve exame dos controles, processos e sistemas utilizados para gerenciar os recursos da organização. o auditor tem que seguir normas específicas na realização de seu trabalho, essas foram desenvolvidas para facilitar a aplicação sistemática e metodológica de suas ações de forma igualitária por todos. Assim vemos que os auditores são responsáveis não somente pelo órgão de controle em que estejam vinculados, mas também pela sociedade como um todo.
O auditor, no exercício da atividade de auditoria, deve manter uma atitude de independência que assegure a imparcialidade de seu julgamento, nas fases de panejamento, execução e emissão do parecer. O auditor tem deve manter algumas recomendações para que seu trabalho possa ser realizado de forma clara e objetiva. Assim pode se dizer que alguns caminhos devem ser seguidos como:
· Cautela profissional: no desenvolvimento de seu trabalho, o auditor governamental deverá manter uma atitude de prudência em suas visitas ao estabelecimento em que será realizado o exame e a aplicação de sua metodologia.
· Zelo profissional: o auditor deverá executar suas habilidades com o máximo de cuidado e atenção para que ocorra o mínimo ou nenhum erro possível.
· Comportamento ético: o auditor independentemente de sua formação profissional, deve sempre manter uma postura que como servidor público, obriga-se a proteger os interesses da sociedade, respeitando as normas de conduta que regem a categoria.
· Sigilo e discrição: para o auditor é uma regra obrigatória e indiscutível, ele é obrigado a utilizar os dados somente em seu trabalho, nenhum documento dado ou informação e demonstrações fornecidas poderão ser reveladas a terceiros, nem deles poderá utilizar-se o auditor direta ou indiretamente, em benefício próprio ou de terceiros.
· Outras recomendações ao auditor: quando ele estiver na execução de seu trabalho ele devera preservar alguns aspectos como, a pontualidade, boa apresentação, a calma, paciência, educação, ter objetividade nas perguntas, evitar juízo de valor sobre elementos a serem descritos durante o processo, usar linguagem correta, permitir que o auditado exponha suas razoes e tenha a oportunidade de melhorar.
Os auditores deverão se submeter a cada 4anos a uma revisão externa realizada por outro auditor na CVM (comissão de valores mobiliários), com vistas a avaliar também a observância às normas técnicas e profissionais.
(Lins, 2011)
O CMV, entende que a auditoria tem que ser baseada nos conceitos de independência e competência, os administradores devem ter o máximo de cuidado na contratação do auditor, tendo em vista que poderá ser de sua responsabilidade, se acontecer de o auditor não estar compatível com a função que devera exercer.
Além disso também está previsto na instrução a probabilidade de anulação do trabalho de auditoria feito por um auditor que não possua o registro no CMV ou em que seja constatada a sua falta de independência.
O administrador tem ainda como dever, sobre pena de pagar multa que comunicar o CMV (Superintendência de normas Contábeis e de Auditoria- SNC), em um prazo de 20 dias, substituição de seus auditores juntamente com a justificativa do motivo pelo qual foi feito a troca.
demonstrar os CAMINHOS E indicios que levam a descobertas da fraude.
No setor público, há uma preocupação recorrente em se criar controles como forma de inibição da corrupção e na apuração mais rápida de desvios, para que seja mais ativa as ações dos tribunais, do Ministério Público ou mesmo da Polícia. Em 2002 a Secretaria Federal de Controle Interno, hoje vinculada a Controladoria Geral da União esteve subordinada à Corregedoria Geral da União.
A corrupção corrói a dignidade do cidadão, contamina os indivíduos, deteriora o convívio social, arruína os serviços públicos e compromete a vida das gerações atuais e futuras. (Castro, Auditoria e Controle Interno na Administração Publica, 2008)
A fiscalização é a técnica de controle mais simples da auditoria, busca comprovar se o objetivo dos programas de governo existe, se corresponde as especificações referencial, para uso de servidores de entidades e órgãos públicos de qualquer camada na organização, desde recém-empossados até a alta administração, o combate à fraude e corrupção tem que ser dever de todos que fazem parte da administração pública. 
Os desvios públicos não só prejudicam os serviços urbanos, como leva ao abandono obras indispensáveis às cidades e ao país, além disso, investidores sérios afastam-se de cidades e regiões onde vigoram práticas de corrupção e descontrole administrativo. (Castro, Auditoria e Controle Interno na Administração Publica, 2008)
Além dos servidores em geral, cabe aos profissionais da auditoria interna um papel importante nesse momento, de modo que várias práticas apresentadas são exclusivas da auditoria interna ou contam com a sua participação.
 Em termos da natureza jurídica da organização, essa referência foi arquitetada para que pudesse ajudar todas as organizações públicas, seja da administração direta ou indireta, empresas públicas e ou de economia mista, conselhos profissionais ou, organizações sociais, de qualquer poder ou esfera, federal, estadual e municipal. 
Mas isso não significa que o termo “servidor” se refere a todo aquele que preste serviço de natureza permanente, temporária, excepcional ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado a qualquer órgão ou entidade da administração pública federal, estadual ou municipal. 
Encontrar-se sujeito das propriedades da organização, como porte, atividade cumprida e natureza jurídica, algumas práticas se aplicam integral ou parcialmente e outras podem não se cultivar. Compete aos gestores a discrição de decidir a melhor forma de preparar sua organização para combater a fraude e a corrupção. 
Os termos “fraude” e “corrupção” são mencionados exaustivamente, no entanto, não existe um consenso internacional sobre a definição desses termos. A própria Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNITED NATIONS, 2004) não apresenta uma definição para o termo “corrupção”. O resultado é que cada país ou entidade internacional define-os conforme seu contexto jurídico. Apesar disso, para padronização do entendimento, alguns conceitos básicos de fraude e corrupção são apresentados conforme são seguidos pelo referencial. 
Fraude pela norma ISA 240, fraude é um “ato intencional praticado por um ou mais indivíduos, entre gestores, responsáveis”. Referencial de Combate à Fraude e Corrupção pela governança, empregados ou terceiros, envolvendo o uso de falsidade para obter uma vantagem injusta ou ilegal. 
Fraude é qualquer ato ou omissão intencional concebido para enganar os outros, resultando em perdas para a vítima e/ou em ganho para o autor. 
(Referencial_combate_fraude_corrupcao_2_edicao.pdf, s.d.)
Desde que Adão e Eva contaram a primeira mentira da história, o que vale mesmo, em nossa espécie, é a palavra não cumprida. Todo ser humano mente, trapaceia e engana, faz isso de forma corriqueira, resoluta, refinada e calculista. 
(Castro, Auditoria, Contabilidadee Controle Interno no Setor Público, 2010)
Nas Normas Brasileiras de Contabilidade, o termo fraude se refere ao ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser caracterizada por manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a alterar-se os registros de ativos, passivos e resultados; assimilação indébita de ativos; supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; registro de transações sem comprovação; e aplicação de práticas contábeis indevidas. A intenção é um elemento importante para diferenciar a fraude do erro.
 Fraudes também podem ocorrer por omissão. Quanto ao benefício, em geral implica em ganhos para o agente ou para terceiros, mas não fundamentalmente existirá – a fraude pode ocorrer pela lesão intencional, ainda que o agente não se beneficie dela. 
Pode até ocorrer sem lesão, desde que o agente esteja se cultivando, havendo ganho, este pode ser direto – o mais comum, ou indireto, por recebimento de vantagem, mesmo que sem valoração financeira. Corrupção na legislação penal brasileira, no sentido rigoroso, a corrupção se apresenta de duas formas: corrupção ativa e corrupção passiva, que suscintamente significam oferecer ou solicitar alguma vantagem indevida, respectivamente. 
No cotidiano, contudo, a corrupção é um termo guarda-chuva que abriga diversas outras condutas. O diagrama abaixo, de autoria do Ministério Público Federal (MPF), relaciona as condutas que caracterizam o comportamento corrupto pelo ordenamento nacional, e incluem tanto as infrações penais quanto civis e administrativas. INTRODUÇÃO Referencial de Combate à Fraude e Corrupção | Condutas que fazem parte do gênero “corrupção” Emprego Irregular de Verbas ou Rendas Públicas Modificação ou Alteração Não Autorizada de Sistema de Informação Facilitação de Contrabando ou Descaminho Corrupção Ativa Violação de Sigilo Funcional Improbidade Administrativa Crimes de Responsabilidade de Prefeitos e Vereadores Inserção de Dados falsos em Sistemas de Informação Condescendência Criminosa Concussão Crimes da Lei de Licitações Advocacia Administrativa Tráfico de Influência Corrupção Eleitoral Prevaricação Corrupção Passiva Peculato Corrupção Ativa em Transação Comercial Internacional CORRUPÇÃO Fonte: MPF (2016) Referencial de Combate à Fraude e Corrupção 
Todas essas condutas apresentam as suas especificidades, mas podem ser agrupadas pela definição de “corrupção” adotada pela Transparência Internacional: “corrupção é o abuso do poder confiado para ganhos privados”. Abuso de poder envolve a prática de atos ilícitos ou ilegítimos de forma deliberada ou intencional, e é caracterizado pela quebra de confiança por parte do agente que comete o ato. Pode envolver agentes públicos ou privados. 
O ganho privado, ainda que seja, geralmente, de ordem econômica, pode ser de qualquer natureza, inclusive a fuga de uma obrigação; pode ser repassada direta ou indiretamente ao beneficiário; e pode ser destinada ao agente que comete o abuso de poder ou a um terceiro.
 A Transparência Internacional ainda classifica a corrupção como grande, pequena e política, dependendo da quantidade de dinheiro desviado e do setor em que ela ocorre. A grande corrupção consiste em atos cometidos no alto nível de governo que distorcem as políticas ou o funcionamento central do Estado, permitindo que os líderes se beneficiem à custa do bem público, envolvendo somas expressivas de recursos e visando o enriquecimento pessoal ou o financiamento político. 
Tal modalidade conta com a participação da classe política, de altos funcionários públicos e da elite empresarial. A pequena corrupção envolve valores menores e ocorre de forma isolada, referindo-se ao abuso diário do poder confiado a servidores de nível baixo e médio em suas interações com os cidadãos comuns, que, muitas vezes, estão tentando acessar bens ou serviços básicos em hospitais, escolas, departamentos de polícia e outras organizações. 
A corrupção política é uma manipulação de políticas, instituições e regras de procedimento na alocação de recursos e financiamentos pelos decisores políticos, que abusam de sua posição para sustentar o seu poder, status e riqueza. Outro conceito relevante é o de corrupção sistêmica, que se concretiza quando a corrupção é criada ou estimulada pelo próprio sistema, em razão de suas ineficiências, falta de rigor e excesso de informalidade (ou de burocracia).
 Nessas situações, o pagamento de suborno é prática corrente, tanto para se obter serviços regulares como para burlar as normas aplicáveis. As instituições políticas e econômicas estão contaminadas pela corrupção e existe alto nível de tolerância quanto às práticas corruptas, tanto por parte dos agentes políticos como por parte da população. Nesse contexto, as instituições são fracas ou inexistentes, o judiciário não é independente, não há supervisão legislativa, e a sociedade civil e a mídia não são atuantes.
 Em face das diversas definições, os termos INTRODUÇÃO Referencial de Combate à Fraude e Corrupção “fraude” e “corrupção” serão usados em conjunto neste referencial, como um binômio, para expressar tanto o abuso de poder quanto o falseamento ou ocultação da verdade, com vistas a enganar terceiros, sendo ambos para obter vantagem indevida para si ou para outrem. 
Teoria do triângulo da fraude A fraude nas organizações foi objeto de estudo de Donald R. Cressey (1953), que teorizou um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para que uma fraude ocorra é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização.
 Triângulo da fraude Pressão Oportunidade Racionalização TRIÂNGULO DA FRAUDE Fonte: ACFE (2015) A primeira aresta do triângulo da fraude é a pressão, mas em algumas representações do triângulo essa aresta é também 
 O abuso de poder pode se dar tanto por ação quanto por omissão, porque ambos são capazes de afrontar a lei. chamada de incentivo ou motivação. A pressão é o que motiva o crime em primeiro lugar. Essa pressão pode ter várias origens, mas em geral se trata de algum problema financeiro do indivíduo que, por não conseguir resolvê-lo por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade. 
A pressão pode ter origem pessoal ou profissional. Exemplos de pressão podem ser incapacidade de honrar as suas dívidas pessoais, vício no jogo ou em drogas, problemas de saúde, metas de produtividade no trabalho e o desejo por um padrão de vida superior.
 A segunda aresta, oportunidade, refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida. O indivíduo deve vislumbrar uma forma de usar e abusar de sua posição de confiança para resolver o seu problema financeiro, aliada a uma percepção do baixo risco de ser pego. 
A oportunidade é criada por controles ineficazes e falhas na governança e, quanto maior for a percepção de oportunidade, maior a probabilidade de a fraude ocorrer. Outros fatores relacionados com a percepção de oportunidade são: a assunção de que a organização não está ciente; o fato de os servidores não serem verificados periodicamente
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o presente trabalho, foi possível desenvolver um maior e mais vasto entendimento sobre o que é a auditoria governamental como se dá o trabalho e a atuação dentro dela, principalmente com relação à gestão pública, onde fica mais necessário o esse tipo de trabalho do auditor qualificado e preparado.
E assim, tende-se a desenvolver uma noção maior sobre a necessidade de cada um e forma de trabalho, sendo mais prática ou mais teórica, pois cada um tem uma forma de aprender, entender, e gravar as informações, para utilizá-las da melhor maneira.
Com isso, temos o entendimento para deixar claro que a auditoria busca evidenciar onde esta os erros, e procura trabalhar com profissionais bem-preparados para que possa alcançar esse resultado.Seus processos são sempre iguais e determinantes no resultado, sendo assim fica mais difícil ocorrem fraudes.
 Para que haja um enriquecimento de informações a busca por novos conhecimentos, a valorização dos profissionais e de toda a classe da área contábil como um todo, faz se necessária, tendo em vista que é um trabalho em conjunto, uma vez que para o trabalho do auditor fluir corretamente, ele inicia lá na contabilidade com os registros contábeis e assim por diante.
Referências
Araujo, i. d., Arruda, D. G., & Barretto, p. H. (2008). Auditoria Contabil. são paulo: Saraiva.
Bareño-Dueñas, S. M. (2009). www.scielo.org. Fonte: Scielo: http://www.scielo.org/php/index.php
Castro, D. P. (2008). Auditoria e Controle Interno na Administração Publica. São Paulo: Editora Atlas S.A.
Castro, D. P. (2010). Auditoria, Contabilidade e Controle Interno no Setor Público. São Paulo: Atlas S.A.
Franco, H., & Marra, E. (2011). Auditoria Contabil. São Paulo: Atlas S.A.
JUND, S. (2007). Auditoria, Conceitos, Normas, Tecnicas e Procedimentos. Rio de Janeiro: Elsevier.
junior, J. H., Fernandes, A. M., Ranha, A., & Carvalho, J. C. (2011). Auditoria das Demonstraçoes Contabeis. Rio de Janeiro: FGV.
Lins, L. d. (2011). Auditoria. São Paulo: Atlas S.A.
Peter, M. d., & Machado, M. V. (2003). Manual de Auditoria governamental. São Paulo: Atlas S.A.
Polizel, G. Z., Villalva, W. L., & Santos, W. F. (2015). Contabilidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.
PROFISSIONAIS, I. C. (2013). HTTPS://PORTAL.TCU.GOV.BR. Fonte: PORTAL TCU: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A2561DF3F501562345D11B534C
Referencial_combate_fraude_corrupcao_2_edicao.pdf. (s.d.). Fonte: https://portal.tcu.gov.br: https://portal.tcu.gov.br