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Farmacologia - Sedativos e Hipnóticos

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Farmacologia – Ansiolíticos e hipnóticos 
Benzodiazepínicos – Remédios tarja preta. 
 
Sinapses podem ser excitatórias ou 
inibitórias (dependendo do canal ou da 
substancia) 
Tipos de Sinapse: 
1- Sinapse Elétrica: Sem 
mediadores químicos, 
nenhuma modulação, ocorre 
de forma rápida. 
2- Sinapse Química: Presença 
de mediadores químicos, 
controle e modulação da 
transmissão, são mais lentas. 
Modulação do Impulso Nervoso 
Transmissão dos impulsos nervosos  
Sinapse Excitatória. 
Bloqueio dos impulsos nervosos  
Sinapse Inibitória. 
Neurotransmissores são sintetizados 
em várias partes da célula nervosa e 
armazenam-se em vesículas localizadas 
nos terminais sinápticos, de onde são 
liberados mediante impulso adequado. 
Na fenda, ligam-se a receptores pré e 
pós sinápticos  Combinação resulta 
em Inibição ou Excitação. 
Para ser neurotransmissor sintetizado no 
nervo pré sináptico armazenado em 
vesículas sinápticas. 
GABA- principal neurotransmissor 
excitatório inibitório do Sistema 
Nervoso. 
Neurofármacos 
Interferem no processo de : 
1- Síntese 
2- Armazenamento 
3- Recaptação 
4- Biotransformação 
5- Liberação de 
neurotransmissores. 
Fármacos Ansiolíticos e 
Hipnóticos. 
Ansiedade 
Refere-se a um sentimento de 
apreensão inexplicável, sendo 
caudasa por sintomas difusos como: 
1- Sentimento de falta de proteção 
2- Dificuldade de concentração 
3- Irritabilidade e insônia. 
Tem como sintomas somáticos que 
incluem distúrbios gastrointestinais, 
tensão muscular, transpiração, 
taquicardia, palpitações... 
Distúrbios de ansiedade são crônicos e 
podem evoluir se não forem tratados; 
I – Distúrbios do pânico 
II- Obsessivo compulsivo 
III- Fobia Social 
IV - TEPT 
Ácido Gama-Aminobutírico (GABA) 
Auxilia nos principal efeitos de 
ansiolíticos, hipnóticos e 
anticonvulsivantes. 
É o principal neurotransimossor 
Inibitório do SNC. 
Apresenta uma distribuição bastante 
uniforme por todo o cérebro, porém 
ocorre em quantidades muito pequenas 
nos tecidos periféricos. 
Receptores: GABA a e GABA b 
Gaba A : Os receptores GABAa estão 
diretamente acoplados nos canais de 
cloreto, cuja abertura diminui a 
excitabilidade da membrana. 
Tranquilizantes benzodiazepínicos 
potencializam o efeito do GABA no 
receptor. 
GABA B: São receptores acoplados a 
proteina G relacionados a inibição da 
formação de AMPc e a inibição da 
abertura dos canais de Ca. 
Classes Farmacológicas que afetam a 
neurotransmissão Gabaérgica. 
Os agentes farmacológicos que atuam na 
transmissão Gabérgica afetam o 
metabolismo do GABA ou a atividade de 
seu receptor. 
A maioria dos agentes farmacológicos 
que afetam a neurotransmissão 
GABAérgica atua sobre o receptor 
GABAa ionotrópico. 
Os receptores GABAa podem ser 
regulados por diversas classes de 
fármacos, que interagem com os sítios de 
ligação do GABA ou com sítios 
alostéricos. 
Os agentes terapêuticos que ativam os 
receptores GABAa são usados para 
sedação, ansiólise, hipnose (anestesia 
geral), neuroproteção após a ocorrência 
de acidente vascular encefálico ou 
traumatismo cranioencefálico e controle 
da epilepsia. 
Moduladores dos Receptores GABAa. 
Benzodiazepinas e Barbituricos são 
moduladores dos receptores GABAa, 
que atuam em sítios de ligação 
alostéricos, aumentando a 
neurotransmissão GABAérgica. 
Benzodiazepínicos 
Generalidades 
Estão entre os fármacos mais prescritos e 
utilizados no mundo. 
Entre o consumo de drogas psicotrópicas 
e ansiolíticas estão em 3º lugar. 
Entram no mercado para substituir os 
barbitúricos. 
Grande eficiência 
Relativa seletividade de efeito 
Baixa toxicidade (< depressão 
respiratória) 
Principais efeitos: 
1- Sedação e indução do sono 
2- Redução do tônus muscular e de 
coordenação motora, 
3- Redução da ansiedade e da 
agressividade 
4- Efeito anticonvulsivante. 
5- Amnésia anterógrada (ocorre 
bloqueio da memória durante o 
seu uso, podendo ser necessário 
em procedimentos cirúrgicos que 
possam deixar memórias 
desagradáveis. 
Aplicações Terapêuticas 
 Ansiolíticos 
 Anticonvulsivantes 
 Relaxantes musculares 
 Hipnóticos 
 Sedativos – Pré-Anestésicos. 
Mecanismo de Ação 
Receptor GABA a Ionotrópico 
Canal íon cloreto ativado pelo 
neurotransmissor GABA 
Abertura do canal de CL – com 
hiperpolarização de membrana. 
Benzodiazepínicos – São os sedativos-
hipnóticos de escolha em razão de sua 
eficácia e segurança. 
Atuam seletivamente sobre os 
receptores GABAa que medeiam a 
transmissão sináptica inibitória rápida 
do SNC. 
Os Benzodiazepínicos potencializam a 
resposta ao GABA, por facilitarem a 
abertura dos canais de cloreto ativados 
pelo GABA. 
Absorção 
Bem absorvidos via oral, Taxa de 
absorção oral depende da 
Lipossolubilidade , a duração de ação 
normalmente depende da taxa e 
extensão da distribuição e da 
biotransformação. 
Triazolam - Absorção muito rápida 
Diazepam - Rápida Absorção 
Oxazepam/Lorazepam/Temazepam  
Absorção mais lenta. 
Distribuição 
São bem distribuídos e alcançam o 
cérebro (lipossolúveis) 
Altamente ligados a proteínas 
plasmáticas – fração livre varia de 2 
(diazepam) a 15% (clonazepam) 
Leite materno – Efeitos depressores do 
SNC do lactente. 
Todos atravessam a barreira placentária. 
(uso durante período pré-natal pode 
contribuir para depressão das funções 
do neonato.) 
Metabolização 
Transformação em metabólitos mais 
hidrossolúveis. 
Sistema enzimático dos microssomas 
hepáticos. 
½ vida de eliminação depende da taxa 
de biotransformação. 
Maioria sofre reações de FASE I (N- 
desalquilação e Hidroxilação alifática) 
No entanto alguns metabólitos 
derivados da fase I são ativos com ½ 
vida mais prolongada que originais. 
Cuidar doses múltiplas – efeito 
cumulativo e sonolência excessiva. 
 
 São depressores do SNC, com 
propriedades ansiolíticas em 
doses baixas. 
 Efeitos Sedativo-hipnóticos (i.e., 
indução de sonolência ou sono) 
em doses mais altas. 
 São dotados de propriedades 
ansiolíticas, sedativas, 
anticonvulsivantes e 
miorrelaxantes. (Diazepam) 
Risco de Dependência dos BDZ  No 
tratamento mais prolongado (mais de 6 
meses) e ainda mais rapidamente com 
BDZ de alta potência (alprazolam e 
Lorazepam) 
Recomenda-se sempre a utilização da 
dose efetiva mais baixa possível e 
apenas pelo menor tempo necessário 
para o alívio dos sintomas. 
OBS: Evitar uso em pacientes etilistas e 
ou uso abuso de drogas. 
1- Todos os BDZ induzem todos os 
efeitos em maior ou menor grau, 
com diferenças apenas 
quantitativas farmacodinâmicas 
e farmacocinéticas (ação rápida 
e ação prolongada)
 
Efeitos Adversos 
 Diminuição dos reflexos 
 Amnésia anterógrada 
 Cansaço, sonolência, 
torpor na manhã 
seguinte. 
 Ganho de peso. 
 Erupções cutâneas. 
 Prejuízo na função 
sexual 
 Irregularidades 
menstruais. 
 Anormalidades 
Sanguíneas 
 Insônia rebote após a 
suspensão dos BDZ. 
Possuem uma eliminação rápida tem 
mais tendência a produzir dependência 
ou fenômeno rebite (ansiedade e 
insônia) ao ser suspenso o tratamento, 
enquanto que as de eliminação lenta 
produzem mais sedação diurna. 
Interações com BDZ 
Aumentam a Depressão do SNC, 
identificar que medicamentos pacientes 
utiliza, pois o uso de BDZ com alguns 
medicamentos pode potencializar o 
efeito depressor do SNC. 
Alcool + Anti-Histampinicos. 
Diminuem Absorção  Antiácidos. 
Aumentam os Níveis de BDZ  
Cimetidina, eritromicina, fluoxetina, 
estrogênios. 
Antagonistas dos Benzodiazepínicos 
FLUMAZENIL 
Indicação para reversão parcial ou 
completa de sedação residual pós-
anestesia geral quando esta foi induzida 
ou mantida com benzodiazepínicos. 
Usados em casos de Intoxicação por 
BZP. 
Barbitúricos 
São depressores não seletivos do SNC 
que produzem efeitos
que vão da 
sedação a redução da ansiedade á 
inconsciência e morte por falência 
respiratória e cardiovascular, sendo 
perigosos em doses elevadas. 
Eles atuam parcialmente por 
potencializar a ação do GABA, mas são 
menos específicos do que os 
benzodiazepínicos. 
Os barbitúricos são principalmente 
usados em anestesia e no tratamento da 
epilepsia, não sendo mais indicado o 
seu uso como agente sedativo/hipnótico. 
 Modo de Ação 
BT deprimem todos os tecidos 
excitáveis . 
Efeito facilitador sobre a ação inibitória 
do GABA. 
Atua sobre 
1- Medula espinhal, 
2- Tronco encefálico 
3- Cérebro 
Os barbitúricos reduzem a 
excitabilidade neural basicamente por 
aumentar a inibição mediada por GABA 
via receptores GABAa. 
A transmissão GABAérgica 
intensificada pelos barbitúricos no 
tronco encefálico suprime o sistema de 
ativação reticular, causando sedação, 
amnésia e perda de consciência. 
O aumento da transmissão GABAérgica 
nos neurônios motores da medula 
espinhal relaxa os músculos e suprime 
os reflexos. 
A principal ação dos barbitúricos 
consiste em potencializar a eficácia do 
GABA ao aumentar o tempo de 
abertura dos canais de Cl–, 
possibilitando, assim, um influxo muito 
maior de íons Cl– para cada canal 
ativado. Isso leva a um maior grau de 
hiperpolarização e à diminuição da 
excitabilidade da célula-alvo. 
 
Toxicidade e Dependência 
Uso incorreto repetido e extenso dos 
barbitúricos induz tolerância e 
dependência física. A administração 
prolongada de barbitúricos aumenta a 
atividade de enzimas do citocromo 
P450 e acelera o metabolismo dos 
barbitúricos, contribuindo, assim, para o 
desenvolvimento de tolerância aos 
barbitúricos e tolerância cruzada a 
benzodiazepinas, outros 
sedativos/hipnóticos e etanol. 
 
Exemplo: FENOBARBITAL 
 
ZOLPIDEM O zolpidem é um fármaco 
indutor do sono, de curta ação, 
pertencente ao grupo das imidazopiridinas, 
distinguindo-se quimicamente tanto dos 
BDZs como da zopiclona. 
 Foi lançado na frança em 1988 e, nos 
Estados Unidos, em 1993. 
Como os benzadiazepinicos, atua no 
complexo GABA-BDZ 
É fortemente sedativa (hipnótica), com 
pouca ação ansiolítica, miorrelaxante e 
anticonvulcivante. 
É rapidamente absorvido por via oral e, 
em indivíduos sadios, o pico plasmático 
é atingido entre 0,5 a 2,6 horas após a 
ingestão de uma dose de 20 mg. 
 A meia-vida é aproximadamente 1,5 a 
3,2 horas em indivíduos com função 
hepática normal. Esse valor pode 
aumentar em até 2 vezes em indivíduos 
cirróticos ou idosos. 
Liga-se às proteínas plasmáticas em 
92%. 
É excretado principalmente na urina 
(56%) e nas fezes (37%).

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