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Economia Financeira

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QUESTÃO 1
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Muitas ideias e expectativas passam pela cabeça de quem está pensando em expandir ou mesmo 
iniciar um novo negócio. No entanto, poucos sabem que a má gestão, falta de planejamento e de um
estudo de viabilidade de uma empresa são os grandes responsáveis por um fracasso prematuro 
delas.
Para um planejamento ter sucesso é fundamental que o gestor realize o estudo de viabilidade sobre 
aquilo que pretende executar. Sem ele, o empreendedor deixa de atuar estrategicamente e fica refém
das situações adversas, agindo apenas para resolver problemas que vão surgindo.   
Com esse diagnóstico, o empresário terá conhecimento necessário para saber se vai conseguir o 
retorno dos investimentos e garantirá que seus negócios sejam frutíferos e com bons rendimentos no
futuro.
Fonte: < https://blog.inepadconsulting.com.br/saiba-como-e-feito-o-estudo-de-viabilidade-
economica-de-uma-empresa/>
O que é um estudo de viabilidade econômico-financeira?
Fazer esse estudo significa dizer que todo investimento deve ser analisado no início para saber se 
ele é viável ou não, ou seja, essa análise compara retornos que podem ser obtidos com 
os investimentos feitos e a partir disso é possível saber se vale a pena ou não tal investimento.
A Viabilidade Financeira estima todo o investimento necessário para um projeto:
capital;
receita;
despesas;
rendimento;
desembolso.
Já a Viabilidade Econômica analisa os custos e benefícios do projeto, ou seja, se economicamente 
a ideia é viável ou não.
Ao utilizar os dois termos, o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira faz uma análise 
completa do investimento e retorno de um projeto.
Como é feita a análise de viabilidade econômico-financeira?
Não existe uma única forma de realizar essa análise. Cada forma possui suas vantagens e 
especificidades. Porém, em toda análise desse tipo existem alguns pontos em comum que não 
podem deixar de ser avaliados, são eles:
Capital que será preciso para começar o projeto;
Atividade que esse capital será investido;
Necessidade de caixa que o projeto precisará quando estiver funcionando;
Despesas e receitas esperadas para curto, médio e longo prazo;
Rendimento do Capital investido;
Rentabilidade de outras alternativas além do projeto;
Estimativa de lucro após superar os custos.
Sem esses pontos definidos todo investimento tende ao fracasso.
Agora é a vez de entender quais são as etapas de uma análise básica:
1. Projete de receitas, custos, despesas e investimentos
Essa primeira etapa é realizada para identificar se o projeto pode gerar dinheiro com o tempo para o 
investidor. Mas, para que ela seja realizada da forma correta, é preciso não avaliar apenas o projeto, 
e sim o mercado que ele está inserido, como segmento de atuação, sazonalidade do setor e 
economia.
2. Projete os fluxos de caixa futuros
O fluxo de caixa refere-se a toda saída e entrada de dinheiro da empresa todos os dias, por isso deve
ser observado com clareza e cuidado. Esse fluxo é sempre obtido pela diferença entre as projeções 
das receitas e das despesas. Se um projeto gasta mais do que recebe, provavelmente ele não será 
viável, pois, o seu fluxo de caixa não está funcionando da maneira correta. Ainda falando sobre eles
temos 3 tipos de fluxos que devemos diferenciar:
Fluxo líquido: Diferença entre a soma dos investimentos e despesas e as receitas.
Fluxo de caixa descontado: Retorna o valor presente de um investimento. O valor presente é o 
valor total correspondente ao valor atual de uma série de pagamentos futuros.
3. Faça a análise de indicadores
Após projetar todos esses detalhes, a análise de viabilidade segue para os indicadores financeiros e
econômicos. Neles são analisados fatores como expectativa de lucros, período de recuperação de
investimentos, rentabilidade e, claro, a real efetividade do projeto.
Esses indicadores são:
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
Essa taxa representa o mínimo que um investimento deve remunerar para que seja considerado 
viável economicamente. Ela varia de acordo com a empresa e é definida considerando a fonte de 
capital e a margem de lucro que se espera com o investimento.
Valor Presente (PV ou VP) e Valor Presente Líquido (VPL)
Essa taxa leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa 
são tratadas no tempo presente.
Já o VPL é dado pelo somatório dos valores presentes da operação.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
É a própria rentabilidade de um projeto de investimento.
Ao analisar a TIR, ela precisa ser maior que a TMA para uma análise de viabilidade 
preliminarmente positiva, além disso é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser 
investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.
Payback
Indicador que mede quanto tempo levará para que o projeto gere retornos que paguem os 
investimentos, onde temos ainda o Payback descontado que é o período de tempo necessário para 
recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o 
valor do dinheiro no tempo. Ele é medido pelo tempo decorrido entre a data inicial do fluxo de 
caixa (data zero) e a data futura mais próxima que o investimento será coberto.
Agora vamos imaginar uma situação hipotética. Você pretende abrir empresa de fabricação de peças
para computadores. Apresento abaixo as receitas e os custos que cada produto terá ao longo do 
tempo, assim como impostos, despesas fixas e variáveis entre outras coisas necessárias para a 
abertura do negócio.
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
300 MIL 
PEÇAS
PRODUÇÃO 1º ANO 70%
PRODUÇÃO DEMAIS ANOS 100%
PREÇO DE VENDA POR PEÇA R$ 0,60
DESPESAS GERAIS VARIÁVEIS e FIXAS E 
DEPRECIAÇÃO
R$ 60.000,00
INVESTIMENTO INICIAL R$ 250.000,00
TEMPO DE ANÁLISE 3 ANOS
TMA 10%
Para essa empresa determine:
a) O fluxo de caixa da operação em forma de tabela.
b O valor presente de casa fluxo de caixa e o valor presente total
c) O valor presente liquido
d) O Payback do investimento
e) Se o investimento será ou não viável
ATENÇÃO: a entrega deve ser feita exclusivamente por meio de um único arquivo.doc,.pdf ou 
planilha do excel.

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