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Estatística da Saúde2

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4
	
MEMBROS DO GRUPO
Alima Ussene Ali nr 01
Ema Abacar Jassinto Bonomar nr09
Lucia Rapulana Sabino nr 11
Sabina Mussa nr 27
Elementos de Estatisticas de Saúde
Instituto Politecnico Islamico de Moçambique
Nampula
2021
 MEMBROS DO GRUPO
Alima Ussene Ali nr 01
Ema Abacar Jassinto Bonomar nr 09
Lucia Rapulana Sabino nr 11
Sabina Mussa nr 27
Elementos de Estatisticas de Saúde
Trabalhoem grupo de carácter avaliativo a ser apresentado na cadeira de Estatistica orientado pelo: dr. Amandio Xavier
Instituto Politecnico Islamico de Moçambique
Nampula
2021
Índiceiii
Introdução	4
Elementos de Estatística	5
Definição de Estatística	5
População	5
AMOSTRA	6
Recenseamento	6
Estimativa	6
Etapas da Análise Estatística	7
ÁREAS DA ESTATISTICA	7
Tipos de Variável	8
Fases de um trabalho estatístico	9
Registos dos factos vitais	11
Nascidos vivos	11
Sistema de Nascidos Vivos	11
Nascido morto	13
Sistema de Óbitos	13
Óbito Fetal, Morte Fetal ou Perda Fetal	13
Classificacao das perdas fetais	14
Causa básica da morte	14
Mortes por causas naturais	15
Óbito materno	15
Fontes de dados da Morbilidade	15
Notificação Obrigatória de doente	17
Epidemias e Agravos Inusitados	17
Estatística Hospitalar	18
Para que usar a estatística no hospital?	18
Registos de Óbitos	18
Quanto custa?	19
Classificação internacional de doenças	21
O que é CID?	21
Criacao da Classificação Internacional de Doenças (CID)	21
Importância da Classificação Internacional de Doenças (CID)	22
Estruturacao da Classificação Internacional de Doenças (CID)	23
Conclusão	26
Referências bibliográficas	27
Introdução 
Ao introduzir o presente trabalho de estatística no qual tem como objectivo de descrever os conceitos dos principais elementos da estatística de saúde, caracteisticas da populaçao, Recenciamento e Estimativa, Registos dos factos vitais e classificaçao internacional de doenças.
Do ponto de vista legal o Registro Civil tem por objeto o registro oficial de diferentes dados relativos ao nascimento, ao óbito e ao casamento de indivíduos e de eventos que podem modificar certas características do estado civil de uma pessoa, divórcio, separação, adoção, legitimação, reconhecimentos, anulação e mudança de nome.
Elementos de Estatística
Definição de Estatística
A Estatística é um método científico que tem por objetivo o estudo de uma população a partir de informações sobre a mesma. É um conjunto de técnicas que permite de forma sistematica organizar descrever analizar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do conhecimento (Ferreira SN).
População
Existem dois significados:
1º: refere-se a um conjunto de objetos que tem em comum uma característica denominada variável que pode ser classificada, contada ou medida. Exemplo: suponha que um pesquisador deseje estudar as condições dos pacientes de certo hospital num determinado ano.
O conjunto de pacientes do referido hospital no ano considerado onstitui a população em estudo e as variáveis podem ser: sexo (masculino ou feminino), classe sócio-econômica (classe baixa, classe média, classe alta), número de consultas e peso.
2º: refere-se ao conjunto de dados de uma variável em estudo. Exemplo: se forem observadas os valores do peso dos paciente acima, obtém-se um conjunto de números que constitui a população de dados do peso dos mesmos.
O número de objetos (ou de dados) de uma população é o tamanho da mesma, sendo geralmente representado por N.
Uma população pode ser finita ou infinita. A população finita possui um número limitado de objetos (ou de dados). Por exemplo, a população definida acima é finita.
No caso de uma população infinita, o número de objetos (ou de dados) é ilimitado.
A título de exemplo, o conjunto de pacientes de um hospital ao longo de um período indeterminado é uma população infinita.
AMOSTRA
É qualquer parte ou subconjunto de uma população.
Não se estuda uma população em sua totalidade, pois a população pode infinita ou, mesmo sendo finita, é muito grande.
Assim sendo, o pesquisador observa apenas uma parte da população, denominada amostra.
Formalmente, denomina-se amostra como um conjunto de objetos (ou de dados) retirados de uma população para fins de estudo da mesma.
O número de objetos (ou de dados) de uma amostra é o tamanho da mesma e é representado geralmente por n. Uma amostra deve ser representativa da população da qual foi extraída.
O termo amostra refere-se também ao conjunto de dados de uma variável numa amostra de objetos.
Exemplo: se para estudar o peso dos pacientes da população, o pesquisador observa o peso de 100 pacientes, estes constituem uma amostra de pacientes desta população e o conjunto de dados referentes ao peso destes pacientes constitui uma amostra de tamanho 100 de dados do peso dos pacientes da população.
Recenseamento
O Recenseamento consiste em obter os dados de uma ou mais variáveis em todos os objetos de uma população. É pouco utilizado devido ao custo operacional, exceto no caso de populações relativamente pequenas.
Os dados são obtidos com rapidez e o custo operacional é bem menor do que no caso do censo.
Estimativa 
A estimativa populacional é realizada pelos estatísticos do IBGE. O cálculo é baseado em modelagens matemáticas que levam em conta a variação populacional entre um censo e outro (2000 / 2010), a taxa de crescimento do Estado e os registros civis de nascimentos e mortes. “Se o município teve uma taxa de crescimento negativa em um ano, a tendência é que isso se repita nos anos seguintes”, afirma Thums.
Os dados das estimativas populacionais influenciam no repasse de dinheiro público aos governos. Eles são usados para definir a divisão do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e outros indicadores sociais e econômicos.
Etapas da Análise Estatística
ÁREAS DA ESTATISTICA
1. Estatística Descritiva;
2. Probabilidade;
3. Inferência estatística;
4. Estatística Descritiva.
Estatística Descritiva: descreve-se os dados das variáveis de uma amostra ou uma população.
Probabilidade: consiste na medida da incerteza através de números ou funções matemáticas sendo utilizada na inferência estatística.
A teoria de probabilidades nos permite descrever os fenômenos aleatórios, ou seja, aqueles em que está presente a incerteza.
consiste na organização, resumo, análise e interpretação dos dados.
Inferência Estatística: consiste na análise de uma ou mais variáveis de uma população a partir dos dados de uma amostra extraída desta população.
constitui um conjunto de procedimentos para a obtenção de uma amostra representativa da população alvo e no estudo das relações existentes entre uma população e as amostras possíveis que podem ser extraídas da mesma. 
Exemlos: Chove ou não chove amanhã;
· Número de acidentes que ocorreu numa interseção;
· Número	de	pacientes	curados	que	foram submetidos a um tratamento;
· Tempo que decorre até uma lâmpada queimar-se;
· Valor das ações na bolsa de valores no fim de um pregão.
Tipos de Variável
Dependendo da natureza dos dados (números ou atributos) uma variável pode ser quantitativa ou qualitativa.
Se os dados são números, a variável é quantitativa, podendo ser discreta ou contínua.
Na quantitativa discreta, os dados são obtidos por um processo de enumeração ou contagem e como conseqüência, o número de dados num intervalo finito é finito.
Exemplo: a variável número de consultas é quantitativa discreta.
Na quantitativa contínua os dados são obtidos por um processo de medição, sendo portanto números reais. O número de dados num intervalo finito é infinito.
Exemplo: a variável peso é quantitativa contínua.
Fases de um trabalho estatístico
Definição do problema: Pesquisador define o problema a ser resolvido, escolhendo as variáveis do seu interesse, planejando a operacionalização do trabalho a ser desenvolvido, formas de obtenção dos dados e outros procedimentos.
Coleta dos dados: podem ser obtidos de duas formas: censo ou amostragem. A escolha da forma de obtenção dos dados depende do tamanho da população e do tempo disponível para a realização dotrabalho.
Organização dos dados: Após a coleta, os dados passam por um trabalho de depuração, isto é, observa-se a ocorrência de erros, omissões de dados e outras impropriedades que podem ocorrer durante a obtenção dos dados e podem comprometer os resultados da análise dos mesmos.
Em seguida os dados são classificados em tabelas com o objetivo de facilitar a análise dos mesmos.
Apresentação dos dados:podem ser apresentados em forma tabular, isto é, por meio de tabelas, e por meio de gráficos. As tabelas são empregadas para apresentar os valores exatos dos dados, enquanto que os gráficos são utilizados para se ter a visão global dos dados.
Análise dos dados: tarefa fundamental num trabalho estatístico, podendo ser um simples exame de uma tabela ou de um gráfico ou o emprego de recursos sofisticados da matemática. A partir da análise obtém-se as informações necessárias à conclusão do trabalho.
Conclusão: As informações obtidas na análise fornecem ao pesquisador meios de inferir sobre o comportamento dos dados, como médias, variações, tendências, índices, prevalências, etc. As conclusões são apresentadas na forma de um relatório.
AMOSTRAGEM
Uma	área	importante	em	muitas	aplicações Estatísticas é a da Tecnologia de Amostragem. Exemplos de Aplicação: Pesquisa de mercado, Pesquisa de opinião Avaliação do processo de produção Praticamente em todo experimento.
Técnicas de amostragem
Amostras extraídas devem representativas de uma população, isto é, a variabilidade da população deve estar presente nas amostras. Objetos da população que irão constituir uma amostra devem ser escolhidos aleatoriamente.
A amostragem pode ser com reposição ou sem reposição.
Na amostragem com reposição um objeto pode ser considerado mais de uma vez numa amostra. Neste caso, número de amostras possíveis de uma população de tamanho N é Nn. Na amostragem sem reposição um objeto é considerado somente uma vez na amostra. O número de amostras possíveis sem reposição de uma população de tamanho N é
A amostragem pode ser probabilística ou não probabilística.
Na amostragem probabilística pode-se determinar a probabilidade de escolher um objeto da população enquanto que na amostragem não probabilística esta probabilidade não pode ser calculada.
Registos dos factos vitais
Registro é todo o processo de obtenção de dados cujo fundamento reside em anotar cada fato ou acontecimento: como, quando e onde ele se produziu.
Exarado em registros especiais, por oficial público, em vista da apresentação de títulos comuns ou em face das declarações escritas ou verbais das partes interessadas, tem como função principal a de tornar conhecidas certas situações jurídicas.
Factos vitais na estatistica são os eventos relactivos a vida e a morte das pessoas e da propria familia incluindo tambem o status civil (informacoes sobre nascimentos casamentos divorcios separacoes e mortes por exemplo obtidas dos registos destes factos)
Nascidos vivos
É a expulsão ou extração completa de um produto de concepção do corpo materno, independentemente da duração da gravidez, o qual, depois da separação, respire ou dê qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsação do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não, desprendida a placenta. (OMS)
Sistema de Nascidos Vivos
Características pesquisadas na Declaração de Nascido Vivo
· Cartório
· Local de Ocorrência
· Mãe
· Gestação e Parto
· Recém Nascido
· Identificação
· Preenchimento
A principal finalidade do registro de nascimento é a de fazer prova do estado das pessoas. É usado para o estabelecimento da identidade do indivíduo: ao entrar para a escola, ao candidatar-se ao exercício do voto, para habilitação ao casamento. Estabelece as relações de família, como parentesco, legitimidade, ascendência. Para o Estado, é de grande importância, tanto do ponto de vista sanitário, quanto daquele social ou econômico. Nos estudos de população, é utilizado para determinar o crescimento natural ou vegetativo, traduzido pelo excesso de nascimentos sobre os óbtios.
No campo da Saúde, o número de nascidos vivos em um determinado período é importante para qualquer planejamento materno infantil, pois serve para o cálculo de vários coeficientes, entre os quais o de mortalidade infantil, um dos mais sensíveis índices das condições de saúde de um povo *. Também os programas de imunização contra as doenças da infância têm nos registros de nascimento "valiosos elementos de controle e orientação de seus trabalhos, pela possibilidade de se verificar efetivamente se as crianças estão sendo, nas épocas próprias, devidamente protegidas contra aquelas doenças" ³. Todo nascimento deve, por exigência legal, ser registrado, seja ou não um nascimento vivo.
Determina a lei dos Registros Púbicos5 em seu artigo 63 que:
"Todo nascimento que ocorrer noterritório nacional deverá ser dado a registro no cartório do lugar em que tiver ocorrido o parto, dentro de quinze dias ampliando-se até três meses para os lugares distantes da sede do cartório mais de trintaquilômetros e sem comunicações ferroviárias".
Dois aspectos ressaltam, desde logo, nessa determinação, considerados ambos de importância capital no âmbito da estatística de saúde.
Refere-se o primeiro ao "lugar em que tiver ocorrido o parto". Este preceito, aparentemente sem conseqüências e para o qual não se encontrou razão outra que tivesse levado o legislador a determiná-lo que não a de política administrativa, traz conseqüências enormes no campo do planejamento de saúde. Registrar uma criança no local onde tenha ocorrido o parto, vai gerar como conseqüência um número muito grande de nascimentos nos lugares onde houver concentração de maternidades. No caso
específico da cidade de São Paulo, por esse "local" se entende cada uma das menores unidades administrativas em que o município se divide (sub-distritos).
Nascido morto
Nascido Morto era a designação dada para as perdas fetais tardias. As outras seriam os abortos.
A morte é entendida como o desaparecimento permanente de todo sinal de vida em um momento qualquer posterior ao nascimento. Rompe ela todos os laços que unem o indivíduo à sociedade.
Sistema de Óbitos
Características pesquisadas na Declaração de Óbito
· Cartório
· Identificação
· Residência
· Ocorrência
· Fetal ou menor que 1 ano
· Condições e causas do óbito
· Médico
· Causas externas
· Localidade s/Médico
Óbito Fetal, Morte Fetal ou Perda Fetal
Óbito fetal: é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extracção completa do corpo da mãe, independente da duração da gestação: indica o óbito o fato de o feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efectivos dos músculos de contracção voluntária (OMS, CID-10)
O óbito fetal é definido, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial de Saúde (2008), como a “Morte de um produto da concepção antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez”. Indica o óbito, o fato de o feto, depois da separação do corpo materno, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como: batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. 
Classificacao das perdas fetais
 Até 1995 essa classificação era feita em:
1. Perdas Precoces (com menos de vinte semanas) = aborto
2. Perdas Intermediárias (de vinte a vinte sete semanas completas de Gestação). Obrigatório o fornecimento da Declaração de Óbito;
3. Perdas Tardias (com vinte e oito semanas ou mais de gestação) = NATIMORTO. Obrigatório o fornecimento da Declaração de Óbito.
As mortes fetais são divididas ,segundo a revisão do CID10 de 1997, em: mortes fetais anteparto (quando a morte fetal ocorre antes do inicio do trabalho de parto) e mortes fetais intraparto (quando a morte fetal ocorre depois de iniciado o trabalhode parto, mas antes do nascimento) (LAURENTI; BUCHALLA, 1997).
Em geral, no mundo, a validade dos dados estatísticos em relação às taxas de mortalidade fetal, depende da precisão da definição de óbito fetal utilizada e da qualidade do registo da informação original. Não existe homogeneidade de critérios entre os diversos países quanto à definição de óbito fetal, o que dificulta a comparação das taxas de mortalidade entre os países e entre cidades ou estados de um mesmo país. Os maiores problemas no registo são observados em fetos com pesos ao nascer menor que 1.000 g, que morrem pouco depois do nascimento, principalmente quando esses pertencem a minorias étnicas, de baixo nível socioeconómico e educacional (WIGGLESWORTH, 1991).
Causa básica da morte
· A doença ou lesão que iniciou a sucessão de eventos mórbidos que levou directamente à morte, ou;
· As circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal.
OBS.: Doença ou circunstância sobre a qual a Saúde Pública pode intervir visando a sua prevenção, evitando suas complicações ou instituindo a cura em algum ponto.
Mortes por causas naturais
São aquelas que sobrevêm como consequência de um processo esperado e previsível. Por exemplo, nos casos de envelhecimento natural, com esgotamento progressivo das funções orgânicas.
Também quando o óbito resulta de uma doença interna, aguda ou crônica, a qual pode ter acontecido e transcorrido sem intervenção ou uso de qualquer fator externo ou exógeno.
Óbito materno
É a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação ou até um ano após seu término, independente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
· ÓBITO MATERNO PRECOCE - É a morte da mulher até 45 dias após o parto;
· ÓBITO MATERNO TARDIO - É a morte da mulher até 1 ano após o parto.
Fontes de dados da Morbilidade
Em epidemiologia, morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento. A quantificação das doenças ou cálculo das taxas e coeficientes de morbidade e morbi-mortalidade são tarefas essenciais para Vigilância epidemiológica e controle das doenças que, por sua vez para fins de organização dos serviços de saúde e intervenção nos níveis de saúde pública podem ser divididas em doenças transmissíveis e Doenças e Agravos Não Transmissíveis - DANTs.
Segundo ESCRIVÃO (1985), a utilidade das estatísticas de morbidade está em geral ligada a essa informação, detalhada nos seguintes pontos:
· quantas pessoas sofrem de determinadas doenças, com que freqüência e por quanto tempo;
· que demanda exercem essas doenças sobre os recursos médicos de saúde pública e que perda financeira causam;
· qual a letalidade das diferentes doenças;
· em que extensão as pessoas estão prevenidas contra essas doenças ao efetuar suas atividades normais;
· em que extensão as doenças estão concentradas em grupos específicos da população, por exemplo, de acordo com a idade, sexo, grupo étnico, ocupação ou lugar de residência;f) qual a variação desses fatores no tempo;
· qual o efeito da atenção médica e dos serviços de saúde pública sobre o controle da incidência da doença.
Apesar de vários organismos colherem algum tipo de estatística de morbidade, sempre vai existir uma lacuna no conhecimento do estado de saúde geral das populações. É bastante conhecido o exemplo de Swaroopdo conhecimento da situação de saúde de uma população, onde ele mostra a existência de um grande vazio de informações, ao mesmo tempo em que há duplicidade de informações.
Qualquer estudo de morbidade estará incompleto se utilizar registros de uma só fonte. Porém, as fontes comumente consideradas para os estudos de morbidade, citadas abaixo têm, todas, as suas vantagens e desvantagens:
· Notificação compulsória de doenças;
· Estatísticas hospitalares;
· Estatísticas de serviços de assistência ambulatorial;
· Registros médicos de indústrias e escolas;
· Registros especiais de doenças;
· Registros de óbitos;
· Inquéritos domiciliares;
· Outras fontes, tais como: registros de médicos particulares, Seguro Social e de Saúde, Censo populacional.
Notificação Obrigatória de doente
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoço das medidas de intervenção pertinentes. Destina-se, em primeira instância, ao serviço local de saúde incumbido de controlar a ocorrência. Quando reunidas de forma sistematizadas, as notificações passam a compor sistemas de informações próprios, que possibilitam o acompanhamento, de forma mais ampla, das características do fenómeno estudado, quanto à sua distribuição e tendências.
Epidemias e Agravos Inusitados
Todas as suspeitas de epidemias ou de ocorrência de agravo inusitado devem ser investigadas e imediatamente notificadas aos níveis hierárquicos superiores pelo meio mais rápido de comunicação disponível. Mecanismos próprios de notificação devem ser instituídos, definidos de acordo com a apresentação clínica e epidemiológica do evento.
É prudente que os técnicos e dirigentes do nível local do sistema coloquem os outros níveis em alerta para que estes também se organizem operacional e tecnicamente, caso haja a necessidade de actuação mais especializada ou mais abrangente, pois sempre existe a possibilidade do evento sanitário ultrapassar a capacidade de resolutiva ade da área de ocorrência. 
A ocorrência das doenças emergentes e reemergentes tem permeado os trabalhos de reviso do Código Sanitário Internacional, visando à notificação mais precoce das entidades clínicas suspeitas para uma maior agilidade na colecta de amostras biológicas para o diagnóstico laboratorial. Desta forma, encontra-se em discussão, ainda não tendo o consenso dos países membros da OMS, a suspenso da notificação internacional por doenças substituindo-a por seis síndromes: febres hemorrágicas, respiratórias agudas, gastrointestinais incluindo as síndromes diarreicas agudas e as síndromes cítricas agudas, neurológicas agudas e outras síndromes mal definidas
Estatística Hospitalar
As estatísticas hospitalares são fundamentais para as atividades de planejamento e avaliação da utilização de serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. O Ministério da Saúde estabeleceu a Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar, através da Portaria nº. 312 de 30/04/20021, para utilização nos censos e na apresentação de dados estatísticos dos hospitais do SUS. A estatística é a ciência que trata do conjunto de métodos utilizados para a obtenção de dados: coleta qualificada, análise e interpretação e a disseminação das informações. O processamento, manipulação e organização de dados, de forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento, é a informação
Para que usar a estatística no hospital?
· Para um bom funcionamento do SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística), que deveria estar presente nas instituições de saúde;
· Auxiliar a gestão hospitalar ao facilitar a compreensão das circunstâncias que envolvem sua administração e interpretação dos indicadores (Controle Estatístico de qualidade);
· Auxiliar no desenvolvimento/andamento de pesquisas clínicas.
Registos de Óbitos
A Certidão de Óbito é o registro do falecimento do cidadão, feito em Cartório Civil do distrito onde ocorreu o óbito. A apresentação é exigida, por exemplo, quando o viúvo ou viúva desejam se casar novamente em Cartório Civil, para dar entrada no requerimento de pensão ou iniciar processo de inventário ou testamento. Deve ser solicitada imediatamente após o falecimento do cidadão.
Para requerer a certidão de óbito são necessários os seguintes documentos do cidadão que faleceu:
· Atestado de Óbito;
· Carteira de Identidade;
· Certidão de Nascimento (no caso de menores de idade) ou de Casamento;
· Carteira de Trabalhoe Previdência Social (CTPS);
· Título de Eleitor;
· Certificado de Reservista, se for o caso;
· Cadastro de Pessoa Física (CPF);
· Cartão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
· Número de inscrição no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
Após o envio dos dados, um familiar, mediante a apresentação do canhoto de entrega dos dados pelo agente funerário, deverá retirar a certidão em um Cartório de Registro Civil.
Quanto custa?
O registro de óbito, bem como a primeira certidão, é gratuito (Lei Federal 9.534/1997).
O registro de óbito, tem como finalidade jurídica prevenir terceiros do desaparecimento dos direitos pessoais do "de cujus" e da mudança de titular, no que toca aos direitos materiais.
Dispõe o artigo 88 da Lei dos Registros Públicos que:
"Nenhum enterramento será feito sem a certidão de registro do lugar do falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado do médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas, que tiverem presenciado ou verificado o óbito".
No assentamento do óbito não se contenta a lei com a simples afirmação do declarante: exige ela que o fato se documente com o atestado passado pelo médico ou por duas testemunhas que tenham presenciado o óbito.
O atestado de óbito tem assim a finalidade deassegurar a realidade da morte, esclarecer questões de ordem sanitária, além de satisfazer as exigências da determinação da causa jurídica da morte.
Quanto à realidade, permite ele que não subsistam dúvidas quanto à possibilidade de estar a pessoa viva. É de grande valia no que se relaciona a certas questões de ordem sanitária, principalmente quanto à elaboração de estatísticas com a precisão exata da causa da morte. No que se refere à causa jurídica da morte, é importante que o médico, ao atestar o óbito, esteja certo de que se trata de morte natural e não de causa violenta.
O óbito de acordo com a lei (artigo 885) deve ser registrado no lugar em que tenha ocorrido, e da mesma forma que acontece com os nascimentos, tal determinação deturpa enormemente as estatísticas de saúde.
O Artigo 233 do Código do Registo Civil refere que o falecimento de qualquer indivíduo deve ser declarado verbalmente, dentro de quarenta e oito horas, no posto ou na conservatória do registo civil em cuja área tiver ocorrido o óbito ou se encontrar o cadáver. Um atraso de máximo 90 dias pode ser tolerado, desde que o funcionário do registo civil julgue justificado o facto da impossibilidade da observância daquele prazo.
O falecimento de qualquer indivíduo ocorrido em território português, deve ser declarado, verbalmente, dentro do prazo de 48 horas a partir da data em que ocorrer o falecimento, ou for encontrado ou autopsiado o cadáver.
Este registo é efectuado numa Conservatória de Registo Civil, com base em declaração obrigatória, tendo por finalidade registar os factos relacionados com a morte do indivíduo, momento em que cessam todos os seus direitos e obrigações e em que se abre a sua sucessão.
Com a feitura do registo de óbito é entregue uma certidão gratuita do assento de óbito que serve de guia de enterramento, permitindo a realização do funeral.
Quem pode declarar?
· parente mais próximo, ou outros familiares do falecido que estiverem presentes na ocasião do óbito; 
· diretor ou administrador hospitalar;
· ministro do culto presente no momento do falecimento;
· pessoa encarregada do funeral; 
· as autoridades administrativas ou policiais no caso de abandono de cadáver;
· os donos da casa onde o óbito ocorreu.
Classificação internacional de doenças
"A classificação é um método de generalização. Podem ser por isso usadas com vantagem várias classificações; e o médico, o patologista ou o jurista podem, legitimamente, colocando-se em seus respectivos pontos dc vista, classificar as doenças e as causas de morte da forniu que julgareiii mais convenientr para facilitar suas investigações e proporcionar reusltados gerais.
O que é CID?
A Classificação Internacional de Doenças (CID), publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é um registro estatístico que reúne e organiza as mais diversas doenças e sintomas conhecidos pelo homem em grupos ou categorias. É uma ferramenta padrão de diagnóstico essencial para o dia a dia de trabalho, disponibilizando informações sobre a patologia, sua origem, tratamento, prevenção e monitoramento da sua prevalência.
Um exemplo semelhante à CID é a Classificação de Schilling, uma ferramenta desenvolvida para confirmar casos em que a atividade ocupacional impacta negativamente a saúde do trabalhador, levando-o ao adoecimento.
O objetivo dessa classificação de doenças é padronizar a nomenclatura e criar códigos para as enfermidades, o que permite uma melhor comunicação e entendimento entre os diferentes profissionais da saúde.
A CID já está em sua décima primeira edição, também chamada de CID 11. Ela é atualizada periodicamente e organizada em 22 capítulos com letras e números em ordem crescente. Ou seja, o alfabeto de A a Z é associado a números de 0 a 99.
A construção desse código permite que todas as doenças conhecidas sejam identificadas, assim como os seus sintomas, aspectos fisiológicos anormais e reclamações dos pacientes.
Criacao da Classificação Internacional de Doenças (CID)
A primeira edição da CID foi lançada em 1893, quando foi denominada de “lista internacional das causas de morte”. No entanto, sua versão contemporânea foi iniciada apenas em 1940.
Antes da normatização, era muito comum haver problemas de tradução e falhas em diagnósticos por conta disso. Depois do código, essa barreira entre idiomas foi vencida, o que facilitou o trabalho e comunicação de médicos em todo mundo.
Ademais, o padrão de nomes de doenças possibilita uma comunicação mais clara e eficiente com órgãos públicos, a exemplo da previdência social, que autoriza benefícios, como o auxílio-doença, em determinadas disfunções de saúde.
O catálogo da CID também otimiza o processo de levantamento de dados estatísticos e o desenvolvimento de softwares especializados em medicina.
Com o código, a apresentação, a nomenclatura, os detalhes e as comparações entre as doenças são as mesmas para todos os profissionais da saúde em nível mundial. A CID 10 já foi traduzida para mais de 40 idiomas e está presente em 115 países.
A versão mais nova, CID 11, foi lançada em 2018 pela OMS para análise, de modo que os países pudessem se preparar quanto ao seu uso, o que envolve traduções e treinamento de profissionais. A previsão é de que a décima primeira edição entre em vigor a partir de 2022.
Importância da Classificação Internacional de Doenças (CID)
Através da classificação internacional de doenças, os médicos adquirem mais informações de diagnósticos e classificação de dados a respeito da causa das doenças
Identificar e analisar patologias é muito importante para o diagnóstico e a garantia de um tratamento mais eficaz para o paciente.
Por conta disso, a CID exerce um papel de elevada relevância, pois auxilia médicos e outros profissionais da saúde nesse processo.
Por meio desse código, os especialistas podem buscar mais informações de diagnósticos e classificar dados a respeito da causa das doenças, fazendo um trabalho em conjunto na avaliação clínica do paciente, sem interferências ou intercorrências no processo.
Além disso, a CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas da rotina médica.
Isso acontece devido ao fato de que ela também é utilizada para monitorar a incidência e a prevalência de doenças, apresentando um panorama completo da situação de saúde em diferentes países.
A CID vem sendo fundamental para a economia da saúde pública e privada. No fnanciamento dos serviços de saúde, a ferramenta comumente utilizada é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que é parte do sistema de codifcação de diagnósticos da classifcação. Esses formulários, contudo, são objeto de crítica por serem utilizados predominantemente para fns contábeis, desconsiderandoa qualidade da codifcação e das informações. Apesar disso, esses documentos se apresentam como rica fonte de dados administrativos e epidemiológicos, que podem nortear ações assistenciais e preventivas.
Estruturacao da Classificação Internacional de Doenças (CID)
 A CID está dividida em 22 capítulos, cada um deles reunindo grupos de doenças, classificadas por letras e números.
Capítulo 1: Com códigos de A00 a B99, o capítulo 1 abrange doenças infecciosas causadas por parasitas, bactérias, fungos e protozoários.
Capítulo 2: O capítulo 2, de C00 a D48, classifica neoplasias e tumores. Todos os tipos de carcinoma, independentemente de ele ser maligno ou benigno, bem como da região que atinge, estão nessa seção.
Capítulo 3: Os códigos de D50 a D89 foram destinados a doenças do sangue, incluindo os transtornos de formação de células sanguíneas e disfunções imunológicas.
Capítulo 4: Esta seção, de E00 a E90, é destinada aos distúrbios hormonais e de metabolismo, e abrange doenças como diabetes, hipotireoidismo, problemas no pâncreas e nas adrenais, e desnutrição.
Capítulo 5: Doenças mentais e comportamentais estão classificadas entre o código F00 e F99. Entre está a depressão, a esquizofrenia, fobias, transtornos emocionais, dependências e abstinências.
Capítulo 6: Entre os códigos G00 e G99 estão todos os distúrbios do sistema nervoso, como encefalites, esclerose, atrofias musculares, paralisia cerebral e doenças degenerativas e inflamatórias.
Capítulo 7: De H00 a H59 são descritos todos os problemas ligados à visão humana. Entre as doenças presentes neste capítulo estão catarata, conjuntivite, glaucoma e outros transtornos que podem atingir as pálpebras, a íris e o cristalino.
Capítulo 8: Todas as doenças que atingem os ouvidos e a audição, como otites, estão no capítulo 8, entre os códigos H60 e H95.
Capítulo 9: Problemas de coração e no sistema circulatório, como hipertensão, angina e febre reumática, estão contidos no capítulo 9, encontrados nos códigos de letra I.
Capítulo 10: Entre o código J00 e J99 estão todas as doenças que atingem o sistema respiratório, como rinite, sinusite, gripe, faringite e infecções pulmonares.
Capítulo 11: Os problemas bucais, como cáries e gengivites, podem ser encontrados entre os códigos de K00 a K93. Além disso, neste capítulo estão ainda alguns transtornos do aparelho digestivo.
Capítulo 12: De L00 a L99 então todas as doenças de pele e do tecido subcutâneo, como urticária, dermatites, celulite e bolhas.
Capítulo 13: As enfermidades que acometem o tecido conjuntivo, ósseo e muscular estão classificadas entre os códigos M00 e M99. Entre elas estão as artroses, as artrites, pé chato, problemas no joelho, meniscos e outras deformidades que acometem esse sistema.
Capítulo 14: No capítulo 14 estão os códigos de letra N, que reúnem problemas nos órgãos genitais do sistema urinário. Neste capítulo também estão as doenças que atingem as mamas.
Capítulo 15: A gravidez e o parto estão presentes no capítulo 15 e são codificadas pela letra O, assim como todos os tipos de complicações que podem acontecer durante a gestação, como pré-eclâmpsia, trombose, infecções e complicações pulmonares.
Capítulo 16: Todos os tipos de doenças, disfunções e complicações que acontecem próximo ao nascimento de um bebê são descritos pela letra P, entre elas hemorragias, traumas, displasias, fraturas, infecções, isquemia e hipóxia.
Capítulo 17: Alterações cromossômicas e outras anomalias que acometem qualquer parte do corpo de uma criança, como a fenda palatina, estão incluídas entre os códigos Q00 e Q99.
Capítulo 18: Na letra R são descritos todos os exames clínicos e laboratoriais que não são classificados em nenhum outro capítulo. Este é o grupo de doenças mais indefinido e que apresenta sintomas que não foram diagnosticados, apresentando resultados fora do normal.
Capítulo 19: Da letra S até a letra T estão todas as causas e os fatores externos que podem gerar lesões como queimaduras, envenenamentos, intoxicação e machucados pelo corpo.
Capítulo 20: As causas de morte motivadas pelo meio externo, como acidentes de trânsito e outros eventos, como afogamento, esmagamento e quedas, estão codificadas entre as letras V e X.
Capítulo 21: Na letra Z estão todas as variações que influenciam o estado de saúde e o acesso aos serviços clínicos. Neles estão doenças transmissíveis e pessoas que representam um risco a si mesmas e a outros pacientes, assim como indivíduos que têm dificuldade em encontrar e ter acesso ao atendimento básico.
Capítulo 22: Este é o mais atualizado de todos os capítulos e compreende as doenças descobertas recentemente. No código especial da letra U encontramos o zika vírus e doenças causadas por bactérias resistentes a antibióticos.
Conclusão 
De acordo com os resultados obtidos durante a pesquisa, chega-se a conclusao de que a Estatística é um conjunto de técnicas que permite de forma sistematica organizar descrever analizar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do conhecimento no qual tem uma similaridade co as estatísticas hospitalares que são fundamentais para as atividades de planejamento e avaliação da utilização de serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.
Os médicos precisam de dados completos sobre os problemas de saúde de seus pacientes e, para isso, podem contar com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, mais conhecida por sua sigla CID.
Referências bibliográficas
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World Health Organization. ICD-11 for mortality and morbidity statistics. Version: 2019 April. Geneva: WHO; 2019 [citado 20 ago 2019]. Disponível em: https://icd.who.int/browse11/l-m/en

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