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MANUAL GFIP

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Rendimentos Tributáveis
São tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como: salários, ordenados, vencimentos, proventos, pensões, soldos, ​vantagens, gratificações, subsídios e honorários.
1. Férias:
O valor pago a título de férias, inclusive as em dobro, acrescido, conforme o caso, de um terço a mais do que o salário normal (terço constitucional) e do abono previsto no art. 143 da CLT deve ser tributado no mês de seu pagamento e em separado de qualquer outro rendimento pago no mês. (Instrução Normativa SRF nº 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 11).
Para determinação da base de cálculo mensal podem ser efetuadas as deduções dos valores correspondentes a pensão alimentícia, dependentes e contribuições à previdência oficial.
Na apuração da base de cálculo das férias deve ser considerado o valor total, sendo permitidas as Deduções, desde que correspondentes as férias.
​
No comprovante de rendimentos para fins da Declaração de Ajuste Anual, as férias são informadas em conjunto com os demais rendimentos tributáveis.
       ​ 
2. Diferenças Salariais Recebidas Acumuladamente
As diferenças salariais recebidas acumuladamente sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda na fonte no mês do efetivo recebimento.
 
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
 
Ficam isentos do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 - Art. 6º, com redação dada por legislações posteriores):
												
1. As indenizações por acidentes de trabalho;
​2. A indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido por lei, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
3. Abono e Rendimentos do Programa de Integração Social e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP;
4. Os proventos relativos a aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações) motivada por acidente em serviço e os recebidos por portadores de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), hepatopatia grave e fibrose cística (mucoviscidose), com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;
5. Os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, até o valor de R$ R$ 1.637,11 (valor válido para o exercício 2011), por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade.​
​
Rendimentos Sujeitos a Tributação Exclusiva na Fonte
​​​Enquadra-se como “rendimentos sujeitos a tributação exclusiva na fonte”, o Décimo Terceiro Salário. (Instrução Normativa SRF nº 15 de 6 de fevereiro de 2001 - artigo 7º) 
 
O imposto de renda na fonte sobre o 13º salário é integralmente tributado quando de sua quitação ou mês da rescisão do contrato de trabalho, com base na tabela progressiva vigente. 
 
Considera-se mês de quitação, o mês de dezembro ou o mês da rescisão do contrato de trabalho. 
 
Sobre a antecipação do 13º salário não há retenção na fonte. 
 
A tributação ocorre separadamente dos demais rendimentos recebidos no mês. 
 
Na apuração da base de cálculo do 13º salário deve ser considerado o valor total, inclusive antecipações, sendo permitidas as Deduções, desde que correspondentes ao 13º salário.
 
​
Rendimentos Recebidos Acumuladamente - RRA
(Artigo 12-A da Lei Federal no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com redação dada pela Lei Federal nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010; Instrução Normativa RFB nº 1.127, de 7 de fevereiro de 2011 e Instrução Normativa RFB nº 1.145, de 5 de abril de 2011). 
 
Os Rendimentos Recebidos Acumuladamente – RRA relativos a anos-calendário anteriores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, quando decorrentes de:								
I. aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;
II. rendimentos do trabalho.
 
Enquadra-se ainda como "Rendimentos Recebidos Acumuladamente – RRA", os rendimentos decorrentes de decisões das Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais e do Distrito Federal, bem como ​o décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes.
 
 
Isenção por Moléstia
(Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XIV; Lei nº 8.541, de 1992, art. 47; Lei nº 9.250, de 1995, art. 30, § 2º e Lei nº 11.052, de 2004);
São considerados rendimentos isentos, os proventos relativos a aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações) motivada por acidente em serviço e os recebidos por portadores de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), hepatopatia grave e fibrose cística (mucoviscidose), com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma.​ 
 
​Para se beneficiar da isenção, o aposentado deverá comprovar mediante a apresentação de laudo pericial emitido pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo - DPME ou serviço médico oficial da União (Lei nº 9.250, de 1995, art. 30, § 2º e parecer CJSF 202/2009)
​
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.637,11
	 
	 
	De 1.637,12 até 2.453,50 
	7,5
	122,78
	De 2.453,51 até 3.271,38 
	15
	306,8
	De 3.271,39 até 4.087,65 
	22,5
	552,15
	Acima de 4.087,65
	27,5
	756,53
 
Tabela Progressiva (Lei Federal nº 12.469, de 26 de agosto de 2011 Ano-calendário de 2012): ​
 
Ano-calendário de 2013:​
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.710,78
	 
	 
	De 1.710,79 até 2.563,91
	7,5
	128,31
	De 2.563,92 até 3.418,59
	15
	320,6
	De 3.418,60 até 4.271,59
	22,5
	577
	Acima de 4.271,59
	27,5
	790,58
 
Ano-calendário de 2014: 
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.787,77
	 
	 
	De 1.787,78 até 2.679,29
	7,5
	134,08
	De 2.679,30 até 3.572,43
	15
	335,03
	De 3.572,44 até 4.463,81
	22,5
	602,96
	Acima de 4.463,81
	27,5
	826,15
 
Deduções
I. as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - art. 643; Instrução Normativa RFB nº 1.117, de 30 de dezembro de 2010);
II. As contribuições para a o Regime Próprio de Previdência Social e para o Regime Geral de Previdência Social (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - art. 644);
III. Parcela isenta de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, a partir do mês em que o contribuinte completar 65anos de idade (inciso XV do artigo 6º da Lei Federal, nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com Lei Federal nº 12.469, de 26 de agosto de 2011), para o exercício 2010:
a. Até o valor de R$ 1.637,11 (mil, seiscentos e trinta e sete reais e onze centavos), por mês, para o ano-calendário de 2012;
b. Até o valor de R$ 1.710,78 (mil, setecentos e dez reais e setenta e oito centavos), por mês, para o ano-calendário de 2013;
c. Até o valor de R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e setenta e sete centavos), por mês, a partir do ano-calendário de 2014.
​ IV. Parcela correspondente por dependente (Lei nº 9.250, de 1995, art. 35, § 1º; Lei Federal nº 12.469, de 26 de agosto de 2011):   
a. R$ 164,56 (cento e sessenta e quatro reais e cinquenta e seis centavos), para o ano-calendário de 2012;
b. R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos), para o ano-calendário de 2013;
c. R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos), a partir do ano-calendário de 2014.
​​
Dependentes
Poderão ser considerados os seguintes dependentes, para efeito de dedução da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto (Lei Federal nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995 - artigo 35):
I. o cônjuge;
II. companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho;
III. filho(a), ou enteado(a), até 21 (vinte e um) anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
IV. menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial;
V. irmão(a), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, até 21 (vinte e um) anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
VI. pais, avós e bisavós, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção mensal;
VII. pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
​
Os dependentes a que referem os itens III e V poderão ser assim considerados quando maiores, até 24 (vinte e quatro) anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. 
 
Os dependentes comuns poderão, opcionalmente, ser considerados por qualquer um dos cônjuges. 
 
No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes os que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente. 
 
É vedada a dedução concomitante do montante referente a um mesmo dependente, na determinação da base de cálculo do imposto, por mais de um contribuinte.            
 
Como declarar o dependente para fins de imposto de renda?
​O servidor poderá incluir dependentes para fins de imposto de renda na fonte, preenchendo o Formulário previsto na Instrução DDPE/G nº 03/2017​ e encaminhar à unidade pagadora do DDPE de sua região/órgão.
 
Cálculo do Imposto
												
1. Fazer a somatória dos Rendimentos Tributáveis;
2. Apurar o total das Deduções permissíveis;
3. Apurar a “base de cálculo” do IRRF (total dos rendimentos tributáveis menos Deduções);
4. Sobre a base de cálculo, aplicar a “Alíquota” da tabela progressiva do imposto de renda, de acordo com faixa (base de cálculo) correspondente;
5. Do valor apurado, resultado da aplicação da “Alíquota” sobre a base de cálculo, subtrair a “Parcela a Deduzir do IR” constante da tabela Progressiva. O resultado corresponde ao valor do Imposto de Renda Devido:
 
Exemplo (Tabela 2012):
a. Total da remuneração tributável: R$ 5.000,00
b. Contribuição previdência oficial: R$ 550,00
c. Total de dependentes (2 dependentes): (R$ 164,56 x 2) = R$ 329,12
d. Total base para cálculo do Imposto de renda: 4.120,88 (d= a - b - c). Sobre este valor será aplicada a tabela progressiva.
e. Cálculo do IRRF: R$ 4.120,88 x 27,5% (percentual da tabela progressiva) = R$ 1.133,24
f. Do valor obtido, subtrair a “Parcela a Deduzir do IR (R$) da tabela progressiva: R$ 1.133,24 - R$ 756,53 = R$ 376,71 - Este é o imposto devido na fonte.
​
O que é GFIP​?
É a guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social que contém as informações de vínculos empregatícios e remunerações, geradas pelo aplicativo SEFIP.
A Lei Federal n° 9.528, de 10 de dezembro de 1997, ao alterar a Lei n° 8.212/91, obrigo​u as empresas a prestarem ao INSS informações relativas aos fatos geradores de contribuições previdenciárias e outras que comporão a base de dados para fins de cálculos e concessão de benefícios previdenciários.
O Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, traz normas e instruções acerca da obrigação e necessidade de apresentação da GFIP.
Os órgãos e entidades estão obrigados à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento para o FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e financeiras de interesse da Previdência Social.
Os órgãos e entidades devem, obrigatoriamente, gerar e transmitir a GFIP “com movimento”, correspondente aos seus CNPJs, por meio da Conectividade Social, contendo a relação dos servidores celetistas, dos temporários e dos exclusivamente comissionados vinculados ao RGPS, assim como dos prestadores de serviços - pessoa física que envolva recolhimento do INSS.
Os órgãos e entidades devem manter arquivadas as GFIPs, e os respectivos protocolos de envio dos arquivos Conectividade Social, em meio eletrônico e/ou em papel.
 
GFIP sem movimento
Conforme disposto no artigo 9º da Instrução Normativa RFB nº 925, de 6 de março de 2009, inexistindo fatos geradores de contribuição previdenciária para o CNPJ, os órgãos e entidades deverão apresentar GFIP com indicativo de ausência de fato gerador - GFIP sem movimento - na primeira competência da ausência de fatos geradores, dispensando-se a sua transmissão para as competências subsequentes até a ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária.
As GFIPs​ referentes à competência 13 (13º salário) devem ser enviadas todos os anos, mesmo que não haja movimento durante o ano.
 
Orientações para preenchimento da GFIP
As orientações para o correto preenchimento da GFIP - meio magnético (SEFIP) e demais informações sobre o assunto estão detalhadas no Manual da GFIP para SEFIP 8.4 e no Manual da GFIP com alterações para SEFIP 8.4​.
													
Desobrigados de entregar a GFIP
Os órgãos públicos em relação aos servidores estatutários vinculados ao regime próprio de previdência social – RPPS.
 
Prazo para transmitir GFIP
De acordo com o disposto no item 6 do Manual da GFIP para SEFIP 8.4, as GFIPs deverão ser transmitidas pela Conectividade Social, obrigatoriamente:
 
I. até o dia 7 (sete) de cada mês, e no caso de envolver recolhimento ao FGTS, com antecedência mínima de 2 (dois) dias ​​​​​​​​​​úteis da data de seu vencimento;
II. até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte, as referentes à competência 13 (13º salário).
 
Caso não haja expediente bancário nas datas acima, a transmissão deve ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior.							
 
Prazo para Recolhimento:
I - FGTS
De acordo com o Item 6.1 do Manual da GFIP para SEFIP 8.4​, a Guia de Recolhimento do FGTS – GRF deve ser quitada até o dia 07 (sete) de cada mês, em relação à remuneração do mês anterior. Se não houver expediente bancário no dia 07 (sete), o prazo para recolhimento sem acréscimos legais, é o dia útil imediatamente anterior.
A remuneração referente a cada parcela de 13º salário pago, devido ou creditado ao trabalhador deve ser informada no mês de competência, para efeito de recolhimento exclusivo ao FGTS, obedecendo ao mesmo prazo da remuneração mensal.
O recolhimento ao FGTS após o prazo legal implica atualização monetária, juros de mora e multa, além dos encargos sobre a contribuição social, se houver.
 
II - Previdência Social:
O recolhimento das contribuições previdenciárias deveser efetuado até o dia 20 do mês seguinte ao da ocorrência do seu fato gerador. (alínea “b” do inciso I do artigo 30 da Lei Federal nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com redação dada pela Lei Federal nº 11.933, de 28 de abril de 2009)
Se não houver expediente bancário nas datas indicadas, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente anterior. (item II do § 2º do artigo 30 da Lei Federal
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com redação dada pela Lei Federal nº 11.933, de 28 de abril de 2009).
 
Retificações da GFIP
As informações prestadas incorretamente devem ser corrigidas por meio do próprio SEFIP a partir de 01/12/2005, conforme estabelecido no Capítulo V do Manual da GFIP para SEFIP 8.4.​
Os fatos geradores omitidos devem ser informados mediante a transmissão de novo arquivo SEFIPCR.SFP, contendo todos os fatos geradores, inclusive os já informados, com as respectivas correções e confirmações
Para a retificação de informações, observar as orientações sobre chave de GFIP/SEFIP e modalidades, nos subitens 7.1 e 7.2 no Capítulo I do Manual da GFIP para SEFIP 8.4 .
No movimento com retificação de informações, será gerada uma GPS - Guia da Previdência Social com base na totalidade dos fatos geradores e demais informações. Caso tenham sido recolhidos anteriormente valores devidos à Previdência, no todo ou em parte, esta GPS não deverá ser utilizada.
 
Penalidades
Deixar de apresentar a GFIP, apresentá-la com dados não correspondentes aos fatos geradores, bem como apresentá-la com erro de preenchimento nos dados não relacionados aos fatos geradores, sujeitarão os responsáveis às multas previstas no Capítulo X da Lei Federal nº 8.212/91 e alterações posteriores, e às sanções previstas na Lei Federal nº 8.036/90 no que se refere ao FGTS.
Nos casos acima, a correção da falta, antes de qualquer procedimento administrativo ou fiscal por parte do INSS, caracteriza a denúncia espontânea, afastando a aplicação das penalidades previstas.
​O pagamento da multa pela ausência de entrega da GFIP não supre a falta deste documento, permanecendo o impedimento para obtenção de Certidão Negativa de Débito - CND.
	
O que é o SEFIP?
Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, que é utilizado para a geração da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social.
SEFIP é a sigla do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social que permite aos órgãos e entidades:
​• Consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalhadores;
• A geração da GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social;
• A GFIP gerada deve, obrigatoriamente, ser transmitida pela internet por meio do canal eletrônico Conectividade Social.
O que é Conectividade Social?
É o canal eletrônico utilizado para transmissão do arquivo da GFIP e também um canal de relacionamento entre a Caixa Econômica Federal e o Órgão/Entidade.
A Portaria Interministerial MPS/MTE Nº 227, de 25 de fevereiro de 2005 estabeleceu que a transmissão dos arquivos gerados no SEFIP Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, criado pela Caixa Econômica Federal para permitir a geração e entrega das informações relativas às contribuições previdenciárias e ao FGTS em meio eletrônico, deverá ser feita exclusivamente pelo uso do conectividade social.
O uso do canal Conectividade Social é obrigatório para transmissão do arquivo SEFIP e requer a certificação digital do órgão e entidade que o utiliza.
A Portaria nº 116, de 09 de fevereiro de 2004, dos Ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego, estabeleceu a obrigatoriedade da Certificação Eletrônica para o uso do Conectividade Social para todas as empresas que se relacionam com o FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e prestam informações à Previdência Social.​​
													
Informações complementares
Informações complementares sobre o sistema SEFIP, conectividade social e download estão disponíveis nos sites da Caixa Econômica Federal e da Receita Federal do Brasil.
													
													
Ensino à Distância – GFIP
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) oferece ao cidadão o curso de ensino à distância sobre a GFIP. O curso visa orientar a respeito da forma correta de preencher a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
Com carga horária de 30 horas, o curso está estruturado em 10 módulos e aborda aspectos relativos à folha de pagamento, compensação de receitas, 13º salário, entre outros. Ao final do curso, o participante será capaz de prestar corretamente as informações de interesse da RFB e da Previdência Social por meio da GFIP.
​Trata-se de um curso aberto, com exercícios de fixação que testam o conhecimento adquirido nos módulos.
Para melhor visualização, a configuração de sua tela deve ser de 1.152 X 864 e, para o correto funcionamento dos módulos, seu computador deve estar com o programa Adobe Flash Player atualizado.
​Siga os seguintes passos:
1. Entrar na página da Receita Federal na internet e utilizar sempre os menus da esquerda​​;
2. Localizar o quadro Orientação e escolher a opção Tributária;
3. Na lista aberta logo abaixo, escolher a opção Declarações e Demonstrativos​;
4. Outra lista será aberta, escolher a GFIP/SEFIP - Guia do FGTS e Informações à Previdência Social;
5. Nesta nova lista, escolher Curso a distância da GFIP;
6. Clicar sobre o arquivo CursoGFiP.EXE​ que é o instalador do programa do curso. Escolher uma pasta para efetuar o download e depois execute a instalação.
Legislação
	Nº/Ano
	Assunto
	​Lei Federal nº 8.036 /1990
	Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências.
	Lei Federal nº 8.212 /1991
	Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.
	Lei Federal nº 9.528 /1997
	Altera dispositivos das Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providências.
	Lei Federal nº 11.933/ 2009
	Altera a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, as Leis nos 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 8.383, de 30 de dezembro de 1991, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.666, de 8 de maio de 2003, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; revoga dispositivos das Leis nos 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.488, de 15 de junho de 2007, e 8.850, de 28 de janeiro de 1994, para alterar o prazo de pagamento dos impostos e contribuições federais que especifica, reduzir a base de cálculo da contribuição do produtor rural na venda dos produtos que especifica e efetuar ajustes na tributação do cigarro; e dá outras providências.
	Decreto Federal nº 3.048/1999
	Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.
	Instrução Normativa RFB nº 880/2008
	Altera o Manual da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) e do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) para usuários do SEFIP 8, bem como aprova a versão 8.4 do SEFIP e dá outras providências.
	Instrução Normativa RFB nº 925/2009
	Dispõe sobre as informações a serem declaradas em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelas microempresas ou empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) que exerçam atividades tributadas na forma dos anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e dá outras providências.
	Instrução Normativa MPS/SRP Nº 9/2005
	Aprova as instruções para preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, bem como o Sistema Empresade Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, versão 8.0.
	Portaria Interministerial MPS/MTE Nº 116/2004
	Estabelecer a obrigatoriedade de certificação eletrônica necessária ao uso do CONECTIVIDADE SOCIAL.
	Portaria Interministerial MPS/MTE Nº 227/2005
	Estabelece que a partir de março de 2005, a transmissão dos arquivos gerados no SEFIP Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, criado pela CAIXA para permitir a geração e entrega das informações relativas às contribuições previdenciárias e ao FGTS em meio eletrônico, deverá ser feita exclusivamente pelo uso do conectividade social
	Portaria Interministerial MT/MPAS Nº 326/​2000
	Instituiu a obrigatoriedade da entrega regular da GFIP por meio eletrônico.
	Manual da GFIP para SEFIP 8.4
	 Instituiu a obrigatoriedade da entrega regular da GFIP por meio eletrônico.
	Manual da GFIP com alterações para SEFIP 8.4
	O Manual da GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP 8, aprovado pela IN MPS/SRP nº 19, de 26/12/2006 , passa a vigorar com as seguintes alterações, aprovadas pela Instrução Normativa RFB nº 880, de 16/10/2008.
	Portaria CAF-G nº 16/2010​
	Dispõe sobre a geração e transmissão da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado.
	Portaria Conjunta CAF/CEDC/CPM nº 01/2010​
	Dispõe sobre o curso de capacitação dos usuários do sistema SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social.​

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