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ASA DA L I BÉL U L A A n a l o g i a s e n t r e S i s t e m a s E s t r u t u r a i s d a N a t u r e z a e d a s E d i f i c a ç õ e s Disciplina: Sist. Estrutural e Construtivo – Concreto Profesora: Heloísa Alunos: Alex Mesquita Soares Danielle de Sousa Rios Deborah Lorraynne Gabryella de Oliveira Samuel Santana de Melo I n t r odu ção Na natureza, todos os corpos estão sob a ação do meio ambiente, como: o gravidade; o temperatura; o empuxo hidrostático; o sismos; o vento. Concepção estrutural depende de fatores externos Ex: estética, custos, possibilidades construtivas, materiais, etc. Estrutura é o conjunto, ou um sistema, composto de elementos que se interagem para desempenhar uma função; Nas edificações, a estrutura é composta pelos elementos lajes, vigas e pilares, com a função de criar um espaço em que as pessoas exercerão suas diversas atividades LAJE VIGA PILAR 01 Asas da L i b él u l a As nervuras da asa da libélula, quando estudadas, remetem ao conceito de estrutura como caminho de forças. Elas são constituídas de várias nervuras que vão aumentando de espessura conforme se aproximam em seu tronco, onde existe uma malha densa. Em contrapartida, nas extremidades a espessura das nervuras é menor 02 CU R I OSI DADE: Asa de l i b él u l a i n sp i r a des ign de t u r b in a de v en t o As turbinas eólicas têm que trabalhar bem em ventos fracos, mas devem evitar girar muito rápido quando acontece uma tempestade com ventania, caso contrário, seu gerador é sobrecarregado. Para contornar esse problema, grandes turbinas usam lâminas especialmente concebidas que aumentam a resistência quando há ventos em alta velocidade. As lâminas têm um sistema informatizado que ajustam seu ângulo em resposta à ventania. Esta tecnologia é cara demais para o uso com turbinas menores e em menor escala porque elas não produzem eletricidade suficiente para compensar o custo. É aí que aparecem as libélulas. Conforme o ar flui entre as asas de uma libélula, pequenos picos em sua superfície criam uma série de vórtices giratórios. Para descobrir como esses vórtices afetam a aerodinâmica do inseto, o engenheiro aeroespacial Akira Obata, da Universidade Nippon Bunri, em Oita, no Japão, filmou um modelo de asa de libélula atravessando um grande tanque de água misturada com pó de alumínio. Ele notou que a água fluiu sem problemas em torno da vórtices, como uma esteira correndo sobre rodas, com pouca resistência em velocidades baixas. 03 M odo de Con st r u çã o de P i er L u igi N er v i • Nervi procurou realizar o processo de construção de forma eficiente e barata, sem sacrificar estética e formalismo. • Para Nervi, era fundamental que as armaduras do concreto estabelecessem um estado de equilíbrio antes mesmo da adição do concreto, o que na verdade caracteriza uma boa armadura • Nervi sobre a construção da armadura no concreto: " A armadura deve ser sempre estética, deve dar a impressão de um cordão nervoso, que dá vida à massa inerte do concreto !" 04 EDI F Í CI O H AL L OF L ABOR Arquiteto: Pier Luigi Nervi O sistema estrutural denominado grelha obedece o mesmo conceito. Projetado por Nervi para o Edifício Hall of Labor é comporto por barras (nervuras) que se cruzam e que estão apoiados em seus extremos em outras barras (as vigas principais) que, por sua vez, apoiam-se sobre os pilares. VIGA PILARES LAJE 05 Little Sports Palace / Roma Local: Roma / Itália Arquitetos: Annibale Vitellozzi, Pier Luigi Nervi O salão é coberto por uma cúpula em forma de tampa esférica, formada por vigas de concreto pré-fabricadas com seção em forma de V, posteriormente reutilizadas por Nervi na abóbada da sala da Audiência Papal no Vaticano. Aqui, eles são completados por uma laje de 9 cm e ligados por elementos triangulares aos pilares de sustentação de concreto armado, inclinados de acordo com os impulsos da abóbada. A cobertura da galeria anular é formada por uma abóbada de caixotões em forma de losango, de onde se estendem os pilares de sustentação de forma plástica e geométrica complexa. VIGA PILARES LAJE 06 Treliça Plana Sistema plano constituído por barras dispostas de modo a formar painéis triangulares. Sistema estrutural submetido a carregamento concentrado nos seus nós. Laje Elemento de superfície, em concreto, submetido a carregamento perpendicular ao seu plano. Parede Elemento de superfície, submetido a carregamento paralelo ao seu plano. Viga Elemento linear, disposto horizontalmente ou inclinado submetido a carregamento perpendicular ao seu eixo. Pilar Elemento linear, disposto verticalmente submetido a carregamento paralelo ao seu eixo. sLAJES U su a l m en t e, a geom et r i a dos ca r r egam en t os acom p an h a a geom et r i a das es t r u t u r as sob r e os qu a i s el a s a t u am . 07 • Grelhas Grelha é uma estrutura reticulada plana submetida a carregamentos perpendiculares ao seu plano. • Na construção civil, este tipo de sistema estrutural é composto por um sistema de vigas, perpendiculares ou não entre si, que se interceptam, estando interligadas nos pontos de interseção • Tudo aquilo que pode produzir esforço ou deformação na estrutura. Exemplo: gravidade, eólica, incêndio, choque, explosões, etc. O efeito das ações são as forças nas estruturas. Exemplo: peso dos materiais (próprio), pressão de vento, dilatação Est r u t u r a de Gr el h a 08 Bib l iogr af i a : o http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI208262-17770,00- ASA+DE+LIBELULA+INSPIRA+DESIGN+DE+TURBINA+DE+VENTO.htmlPercebe r sua relação com o espaço gerado; o https://www.archdaily.com.br/br/874200/em-foco-pier-luigi-nervi o Livro: A Concepção Estrutural e a Arquitetura 09 Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10
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