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questionário I de prática gerencial em saúde coletiva nota 10

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QUESTIONÁRIO I DE PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE COLETIVA 
 
PERGUNTA 1 
1. 
Embora a prevalência de internação dos portadores de DM como causa exclusiva seja menor se 
comparada com outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), o seu impacto econômico e social 
não deve ser menosprezado. Nessa perspectiva, foram traçadas metas nacionais no Plano de Ações 
Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022, do Ministério da Saúde. 
O gráfico apresenta o valor médio das internações por Diabetes Mellitus (DM) no período compreendido 
entre os anos de 2008-2011: 
 
 
 
Fonte: Vigitel Brasil 2011. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por 
Inquérito Telefônico. Dados sobre Diabetes. 
 
Analise as afirmativas sobre o gráfico e as estratégicas de enfrentamento traçadas no plano: 
I - Aumentar o consumo de frutas e hortaliças e o consumo médio de sal. 
II - Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e deter o crescimento da obesidade em 
adultos e aumentar a prevalência de atividade física no lazer. 
III - Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e tabaco em adultos. 
IV - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado descendente, com 
pico de aceleração em 2009. 
V - O valor médio das internações, no período de 2008 a 2011, apresentou um traçado ascendente, com 
pico de aceleração em 2009. 
 
Dentre as afirmações, assinale a alternativa correta: 
 
a. II e V estão corretas. 
 
b. III e IV estão corretas. 
 
c. I, II e IV estão corretas. 
 
d. I, II, III, IV e V estão corretas. 
 
e. I, II, III, IV e V estão incorretas. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Margarida tem 75 anos de idade, mora sozinha, é portadora de hipertensão 
arterial e, diariamente, faz uso de anti-hipertensivo às 22 horas. Relata levantar 
várias vezes durante a noite para urinar e que, às vezes, ao se levantar da 
cama, sente tonturas. Nega limitações ou dificuldades na marcha. 
 
Após coletar esses dados durante a consulta de Enfermagem, realizada na 
visita domiciliar, e objetivando minimizar riscos de queda e injúrias, o 
enfermeiro deve orientar a idosa a: 
 
a. Contratar um acompanhante/cuidador, usar fraldas durante a noite, 
diminuir ingesta hídrica após as 18 horas, manter uma luz acesa durante 
a noite, usar uma bengala para apoio ao se levantar, ir ao banheiro antes 
de dormir e evitar micções durante a noite. Se for necessário se levantar, 
solicitar ajuda do acompanhante/cuidador. 
 
b. Manter durante a noite iluminação suficiente para orientar o trajeto ao 
banheiro e, se possível, ter a cama próxima ao interruptor de luz. 
Restringir o uso de tapetes, permanecer sentada por alguns minutos 
antes de se levantar da cama, usar calçado antiderrapante e não permitir 
animais domésticos dentro de casa, principalmente durante a noite. 
 
c. Evitar levantar-se durante a noite para urinar, ir ao banheiro antes de se 
deitar, não usar chinelos para caminhar até o banheiro, ingerir líquidos 
até, no máximo, as 18 horas, identificar alguém de seu convívio social 
para dormir em sua casa, restringir o uso de medicamentos diuréticos, 
solicitando ao médico a troca do anti-hipertensivo diurético para inibidor 
da ECA. 
 
d. Usar anti-hipertensivo diurético pela noite, instalar barras de apoio nas 
paredes próximas à cama, no trajeto até o banheiro, próximo ao vaso 
sanitário e chuveiro, ter interruptor de luz próximo à cabeceira da cama, 
fazer caminhadas diárias para fortalecer a musculatura dos membros 
inferiores, observar sempre as condições das calçadas e usar sapatos 
com solado antiderrapante. 
 
e. Providenciar bengala e solicitar orientação do seu uso a um 
fisioterapeuta, adquirir sapatos com alça de fixação no calcanhar, iniciar 
atividade para fortalecimento muscular, interromper uso de anti-
hipertensivo diurético, providenciar um acompanhante/cuidador para 
período noturno, procurar médico e solicitar exame de densitometria 
óssea e providenciar uma campainha no quarto. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 3 
1. O gráfico evidencia o aumento da prevalência de DM no período compreendido 
entre 2006 a 2011, o que mostra a atenção que deve ser dada à patologia de 
diabetes. 
 
 
 
 
Fonte: Vigitel Brasil 2011. Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para 
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Dados sobre Diabetes. 
 
Com o aumento significativo de pessoas portadoras de DM no Brasil, o 
Ministério da Saúde vem implementando diversas estratégias de saúde pública, 
economicamente eficazes, para prevenir o diabetes e suas complicações, por 
meio do cuidado integral a esse agravo de forma resolutiva e com qualidade. 
Em relação ao DM, analise as alternativas e aponte a incorreta: 
 
a. O monitoramento do bem-estar físico e emocional do paciente com 
diabetes é um desafio para a equipe de saúde, especialmente para poder 
ajudar o paciente a mudar seu modo de viver, o que está diretamente 
ligado à vida de seus familiares e amigos. 
 
b. O teste sanguíneo de hemoglobina glicada, também conhecida como 
glico-hemoglobina e pelas siglas A1C e HbA1C, é muito importante para 
avaliar o controle glicêmico de médio prazo, refletindo os níveis médios 
de glicemia ocorridos nos últimos 2 a 3 meses. 
 
c. As causas modificáveis do diabetes tipo 2 são alimentação inadequada 
(qualidade e quantidade) e inatividade física. 
 
d. O termo diabetes tipo 2, responsável por 10% dos casos de diabetes, é 
usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração 
de insulina nesses casos, se efetuada, não visa a evitar cetoacidose, mas 
alcançar controle total do quadro hiperglicêmico. 
 
e. A insulina não deve ser aplicada, via de regra, em local que será muito 
exercitado, pois pode afetar sua velocidade de absorção. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 4 
1. 
A ideia de que todos devem ter acesso e utilizar os serviços indispensáveis para resolver as suas 
demandas de saúde, independentemente do grupo social, sendo que os mais vulneráveis devam ser 
tratados de maneira diferente para que a desvantagem inicial seja superada, traduz o conceito de (assinale 
a alternativa correta): 
 
a. Integralidade. 
 
b. Igualdade. 
 
c. Hierarquização. 
 
d. Universalidade. 
 
e. Equidade. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Com relação às disposições da Lei n° 8.080/90, considere as seguintes afirmativas: 
 
I- A alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o 
transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços essenciais são fatores determinantes e condicionantes do 
estado de saúde de uma população. 
II- As ações previstas em lei devem ser praticadas pela iniciativa pública, ficando vetada a participação da 
iniciativa privada em qualquer instância. 
III- A saúde é um direito fundamental do ser humano e é um dever das pessoas, da família, das empresas 
e da sociedade prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
IV- O Estado deve garantir a saúde a partir da execução de políticas econômicas e sociais que visem à 
redução de riscos de doenças. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. II é verdadeira. 
 
b. III é verdadeira. 
 
c. I e IV são verdadeiras. 
 
d. I e III são verdadeiras. 
 
e. II e III são verdadeiras. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 6 
1. No tratamento da hipertensão, a consulta de enfermagem faz parte da estratégia dirigida a grupos de risco 
que propõe uma adequada intervenção educativa em indivíduos com valores de PA limítrofes, que estão 
mais predispostos à hipertensão. Nesse contexto, a consulta de enfermagem objetiva promove a educação 
em saúde para a prevenção primária da doença, por meio do estímulo à adoção de hábitos saudáveis de 
vida e também de avaliar e estratificar o risco para doenças cardiovasculares (BRASIL, 2013c). Quando 
se pensa em prevenção à hipertensão, devemos adotar algumas medidas nas consultas de 
enfermagem, exceto: 
 
a. A prevenção primária da HA pode ser feita mediantecontrole de seus fatores de risco, como 
sobrecarga na ingestão de sal, excesso de adiposidade, especialmente na cintura abdominal, abuso 
de álcool, entre outros. 
 
b. São estratégias consideradas de prevenção à hipertensão destinadas à população em geral e 
dirigida especialmente a grupos de risco defender a redução da exposição populacional a fatores 
de risco, principalmente ao consumo de sal. 
 
c. O profissional poderá atuar nessa estratégia de prevenção à hipertensão por meio de ações 
educativas coletivas com a população em geral para orientar a restrição à adição de sal na 
preparação de alimentos, identificação da quantidade de sal e/ou sódio presente nos alimentos 
industrializados. 
 
d. Os intervalos das consultas devem ser determinados pelo grau de severidade da condição clínica e 
pela capacidade ao autocuidado. A capacidade ao autocuidado deve ser sistematicamente avaliada 
e devem ser levados em consideração os aspectos socioeconômicos, culturais e a capacidade do 
indivíduo/família ao autocuidado. 
 
e. Iniciar o mais precoce possível o uso de fármacos anti-hipertensivos, com o objetivo de reduzir a 
PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos CV e renais. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 7 
1. O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é a terceira localização primária de 
incidência e de mortalidade por câncer em mulheres no País, com exceção do câncer de pele não 
melanoma. Ele é responsável por 265 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais frequente de morte 
por câncer em mulheres, esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando 
diagnosticado precocemente (BRASIL, 2016b). O principal fator de risco para o desenvolvimento do 
câncer do colo do útero é a infecção pelo papiloma vírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV 
podem levar a transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais 
precursoras do câncer do colo do útero, que, se não diagnosticadas e tratadas oportunamente, evoluem 
para o câncer do colo do útero, sendo o exame citopatológico a principal estratégia de rastreamento do 
câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras. Quanto ao rastreamento é recomendado: 
 
a. O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram 
atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os exames 
devem seguir até os 64 anos de idade. 
 
b. O rastreamento deve ser realizado no início da atividade sexual, a cada ano. Os exames devem 
seguir até os 74 anos de idade. 
 
c. O rastreamento deve ser realizado a partir de 18 anos em todas as mulheres independente de 
iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais, os 
exames devem seguir até os 64 anos de idade. 
 
d. O rastreamento deve ser realizado em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual e relatam 
queixas de leucorreia, dispauremia ou sangramento vaginal. 
 
e. O rastreamento deve ser realizado a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram 
atividade sexual, a cada três anos, se os dois primeiros exames anuais forem normais. Os exames 
devem seguir por toda a vida. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 8 
1. O SUS é a maior política pública de inclusão social do país e a que também possui os melhores 
resultados. Cada ente federado tem uma função específica para manter a sua viabilidade e objetivos, 
portanto, não se inclui entre os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS): 
 
a. Identificação dos fatores determinantes da saúde. 
 
b. Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a redução 
de riscos de doenças e de outros agravos. 
 
c. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, 
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. 
 
d. Divulgação dos fatores determinantes da saúde. 
 
e. Participação prioritária da iniciativa privada na assistência à saúde. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 9 
1. A Política Nacional de Saúde Mental no Brasil, amparada na Lei nº 10.216 
(2001), visa a consolidar um modelo de atenção à saúde mental, com base 
comunitária, que propõe a criação de redes de serviços locais, extra-
hospitalares, como os CAPS, os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os 
Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral. Como 
consequência, houve o estímulo à expansão e à implantação do CAPS no país, 
que, por meio da Portaria nº 336/GM, de 2002, passou a receber 
direcionamento financeiro específico do Ministério da Saúde. A Portaria 
estabeleceu algumas regras básicas de funcionamento dos CAPS, delineando 
as modalidades de serviços: CAPS I, II e III, definidos por ordem crescente de 
porte/complexidade e abrangência populacional. Considerando a expansão da 
rede de serviços substitutivos no Brasil, conclui-se que: 
 
a. O aumento do número de CAPS é importante para que as famílias sem 
condições de cuidar dos usuários com transtornos mentais possam ter 
uma instituição responsável por eles. 
 
b. Os CAPS, como porta de entrada dos usuários com transtornos mentais 
para o sistema de saúde, devem atuar na lógica de reinserção social e no 
cuidado interdisciplinar. 
 
c. A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma 
psiquiátrica, mas ainda há dificuldades nos fluxos de usuários entre 
atenção básica e atenção especializada. 
 
d. O aumento do número de CAPS no país é incoerente em relação aos 
princípios da reforma psiquiátrica, que visa a diminuir o número de 
instituições que cuidam das pessoas com transtornos mentais. 
 
e. A inserção social dos usuários dos CAPS se dá no interior do próprio 
sistema de saúde, por meio de atividades educativas e lúdicas. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 10 
1. A estratégia de saúde da família está inserida na Política Nacional de Atenção Básica. Segundo o Portal 
da Saúde é fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do 
vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, 
da equidade e da participação social. O MS define a ESF como um mecanismo de reorganização da 
atenção básica no País, pautado pelo SUS. As equipes de atendimento são multiprofissionais e contam 
com, no mínimo de profissionais, na equipe básica: 
 
a. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, 
enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, 
agentes comunitários de saúde, assistente social e nutricionista. 
 
b. Médico da comunidade, enfermeiro especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de 
enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista generalista ou especialista em 
Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. 
 
c. Médico generalista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro 
generalista ou especialista em Saúde da Família e auxiliar ou técnico de enfermagem. 
 
d. Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, 
enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e 
agentes comunitários de saúde. 
 
e. Médico especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade, enfermeiro 
especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de 
saúde.

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