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LÍNGUA PORTUGUESA A

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1
17
Aula 
5A
Português
Regência (2)
 Regências Notáveis
Alguns verbos possuem regência(s) que merece(m) 
destaque. Por quê? Por dois motivos principais: 1) 
Costumam ser muito cobrados nas provas objetivas de 
vestibular; 2) São muito utilizados em redações.
Logo, nesta e nas próximas aulas, iremos estudar a 
regência de alguns verbos muito importantes.
Vtd’s naturais
São verbos transitivos diretos (VTD) “ao natural”, ou 
seja, sua regência é de fácil uso no dia a dia, tanto na 
fala quanto na escrita. Logo, são verbos que não nos 
oferecem grande dificuldade quanto à regência.
Estamos falando dos seguintes verbos: AMAR, 
ABANDONAR, ADMIRAR, ADORAR, CONHECER, DEMI-
TIR, ENCONTRAR, ENGANAR, VENDER, VER, VISITAR, 
entre outros. Exemplos:
 (1) Eu amo meus filhos. / Eu os amo.
 (2) Há um tempo em que é preciso abandonar as 
roupas usadas. (Fernando Pessoa) / Há um tempo 
em que é preciso abandoná-las.
 (3) Eu admiro as pessoas que demonstram coe-
rência entre palavras e ações. / Eu as admiro.
 (4) Adoramos tirar selfies, mas odiamos ver as dos 
outros. (Superinteressante) 
 (5) Em Goiás, eu conheci pessoas maravilhosas.
 (6) A empresa demitiu dois funcionários ontem.
 (7) A vaidade entre os vícios é o pescador mais as-
tuto, e que mais facilmente engana os homens. 
(Padre Antônio Vieira)
 (8) Leo visitou a obra e viu as irregularidades.
©
So
ny
 M
us
ic
 Capa do single remix da banda mineira Jota Quest. A can-
ção Encontrar alguém foi o hit que popularizou a banda, 
nos anos 1990. O título traz o uso correto da regência do 
verbo “encontrar”: VTD.
Ed
ua
rd
o 
Bo
rg
es
. 2
02
0.
 D
ig
ita
l.
Vale dizer que alguns desses verbos “podem” vir acom-
panhados da preposição a. Quando ocorre esse fenômeno, 
o complemento será classificado como objeto direto 
preposicionado. Agora, tal preposição NÃO é exigida pela 
regência desses verbos, mas sim por questões estilísticas e 
semânticas, trazendo uma leve variação de sentido, indi-
cando respeito, reverência ou elegância. Exemplos:
 (9) Eu amo a Deus. / Eu O amo.
(10) Ele enganou a todos os colegas. / Ele os enganou.
Vti’s naturais
São verbos transitivos indiretos (VTI) “ao natural”, 
uma vez que nos apresentam uma regência bastante in-
tuitiva. Eis os verbos mais frequentes que se enquadram 
nesta categoria: ACREDITAR, CASAR(-SE), CONCORDAR, 
CONVERSAR, DISCORDAR, DUVIDAR, GOSTAR, NECES-
SITAR, entre outros. Exemplos:
(11) Você não acredita no que eu digo agora, mas 
você aprenderá por si mesmo. O sofrimento é 
uma grande coisa. (Fiódor Dostoiévski)
 • A forma verbal acredita pede a preposição em, que, no 
exemplo, aparece contraída com o artigo a, formando no.
(12) Em 2000, casei com Andréa, a mulher mais 
espetacular da galáxia.
 • A forma verbal casei pede a preposição com.
(13) Concordo com seu direito de livre escolha, mas 
discordo de suas opiniões.
 • A forma verbal concordo pede a preposição com.
 • A forma verbal discordo pede a preposição de.
(14) Sempre que ensinares, ensina a duvidarem do 
que tiveres ensinado. (José Ortega y Gasset)
 • A forma verbal duvidarem pede a preposição de, que, no 
exemplo, aparece contraída com o artigo o, formando do.
(15) Estes são os meus princípios. Se você não gosta 
deles, eu tenho outros. (Grouxo Marx)
 • A forma verbal gosta pede a preposição de, que, no 
exemplo, aparece contraída com o pronome ele, forman-
do deles.
(16) O órgão necessita de mais recursos.
 • A forma verbal necessita pede a preposição de.
 Verbos com regências 
“artificiais”
Nem sempre os verbos possuem uma regência padrão 
que também seja observada na oralidade ou em textos 
mais informais. Logo, possuem regências “artificiais”, no 
sentido de que tais regências são impostas pela norma 
padrão, mesmo contrariando a naturalidade que se ob-
serva na fala. Vamos conhecer alguns desses verbos.
Obedecer / Desobedecer
São verbos transitivos indiretos (VTI), exigindo a pre-
sença da preposição a no objeto indireto (OI). Exemplos:
(17) Obedeça aos seus pais. / Obedeça-lhes. 
 OI OI
(18) O jovem aspirante desobedeceu ao regulamento. 
 OI
Apesar de serem VTI’s, admitem voz passiva. Observe:
(19) O regulamento não foi obedecido pelos clubes.
(20) A lei deve ser obedecida por todos.
Implicar
Este verbo possui uma regência bastante natural, 
quando possui o sentido de...
ter implicância
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição com. Exemplos:
(21) Na verdade, todos implicavam com ele.
 VTI OI
(22) Não sei por que você implica comigo.
 VTI OI
Agora, este verbo possui uma regência um tanto 
quanto “artificial” quando aparece empregado no sen-
tido de...
ter como consequência, ocasionar
É verbo transitivo direto (VTD) e, portanto, seu 
complemento (OD) não pede preposição – NÃO admite 
a preposição em, tão usada frequentemente. Exemplos:
(23) Toda ação implica uma reação.
 VTD OD
(24) Seu desprezo, mesmo aos melhores e mais fiéis 
amigos, implicou um isolamento total.
 VTD OD
Observação:
É muito frequente lermos/ouvirmos constru-
ções implicar em, implicar no. Mas insistimos: 
não são consideradas corretas em relação ao 
padrão culto formal da língua.
Também podemos citar um terceiro sentido para 
este verbo, com uma regência específica. O verbo impli-
car também pode ser empregado no sentido de...
2 Extensivo Terceirão
comprometer, envolver
É verbo transitivo direto e indireto (VTDI), pedindo 
simultaneamente OD e OI, este regido pela preposição 
em. Exemplos:
(25) As testemunhas o implicaram no crime.
 OD VTD OI
 • no = preposição em + artigo o.
(26) Pistas coletadas ao longo das investigações 
sobre o TJ implicaram o desembargador (...) em 
suposta venda de sentença. (correio24h.com.br, 24/11/19)
 • o desembargador (...) = OD
 • em suposta venda de sentença = OI
Corroborar
Para começar, qual o sentido deste verbo? Corrobo-
rar significa dar força a, fortificar, comprovar, confirmar. 
Sua regência? Verbo transitivo direto (VTD). Exemplos:
(27) As provas colhidas e o depoimento de duas 
testemunhas corroboram a tese de homicídio 
premeditado.
 VTD OD
 A forma verbal corrobora foi corretamente empregada na 
manchete acima.
Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/02/15/
internas_economia,1030882/evolucao-recente-de-indicadores-corrobora-
-evolucao-gradual-da-economia.shtml>.
Observação:
É muito frequente lermos/ouvirmos cons-
truções corrobora com. Insistimos: o verbo 
corroborar é VTD e não admite a preposição 
com.
Impactar
Trata-se de um verbo transitivo direto (VTD). Logo, 
sua regência padrão é “artificial” porque, no dia a dia, é 
utilizado como VTI, com a preposição em. Mas insisti-
mos: é VTD e não admite a preposição em. Exemplos:
(28) O surgimento de novas mídias e o avanço das 
tecnologias sempre impactaram a maneira 
de se fazer propaganda. (O Globo, 14/11/19)
 • a maneira de se fazer propaganda = VTD
(29) O projeto Litro de Luz Brasil já impactou a 
vida de mais de 13 mil brasileiros por meio 
de soluções (...) economicamente sustentáveis 
para combater a falta de iluminação nas cinco 
regiões do país. (Catraca Livre, 19/08/19)
 • a vida de mais de 13 mil brasileiros = OD
Preferir
A regência culta deste verbo estabelece o seguinte: 
verbo transitivo direto e indireto (VTDI), apresentando o 
objeto indireto regido pela preposição a. Observe:
(30) Prefiro os livros aos filmes.
 VTDI OD OI
(31) O problema é que a maioria dos homens pre-
fere um elogio que os prejudica a uma crítica 
que os beneficia. 
(Norman Vincent Peale)
 • prefere = VTDI
 • um elogio que os prejudica = OD
 • a uma crítica que os beneficia = OI
Na oralidade e até mesmo na escrita, são muito 
comuns construções assim: 
(32) Prefiro isto do que aquilo. ⇒ INCORRETO
Entretanto, a norma padrão de escrita formal não ad-
mite tal construção, além de também repelir expressões 
de tempo e intensidade. Logo, de modo esquemático, 
temos o seguinte:
SÃO CONSTRUÇÕES INCORRETAS:
Prefiro isto do que aquilo – prefiroantes – prefiro mil vezes – 
prefiro mais – prefiro muito mais – e outras semelhantes
Simpatizar / Antipatizar
Estes dois verbos são transitivos indiretos (VTI), regi-
dos pela preposição com. E mais um detalhe, que foge 
ao que vemos empregado no dia a dia: não são verbos 
pronominais, ou seja, não aceitam construções como 
simpatizei-me com, simpatizam-se com , simpatizou-se 
com ela, entre outras. Exemplos:
(33) Eu simpatizo com suas ideias.
 VTI OI
(34) Até as crianças antipatizaram com ela.
 VTI OI
Aula 17
3Português 5A
Testes
Assimilação
17.01. Reescreva as sentenças a seguir, de acordo com o 
que prescreve a norma padrão em relação à regência verbal:
a) PM apreende 700 kg de maconha dentro de carro após 
perseguição e capotamento na GO-206, em Cachoeira Alta. 
Segundo corporação, motorista desobedeceu ordem de parar 
e sofreu acidente com o veículo, que era roubado. Em seguida, 
ele conseguiu fugir correndo pela mata. (G1 Goiás, 30/10/19)
b) Aumento da passagem do metrô não implica em melhoria, 
diz CBTU. Companhia aplica nova fase de reequilíbrio tarifário 
a partir de 3 novembro. (O Tempo Contagem-MG, 01/11/19)
c) Comprovantes dessa transferência bancária foram juntados 
aos autos, o que corroborou com o convencimento do juiz 
para condenação dos envolvidos. (opopular.com.br, 21/11/19)
d) A indicação de grandes bancos por ações locais também 
impactou no dólar. Com o impasse entre Estados Unidos e 
China, a moeda norte-americana oscilou entre leves altas e 
quedas ao longo do dia. (valorinveste.globo.com, 22/11/19) 
e) Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante / Do que ter 
aquela velha opinião formada sobre tudo. (Raul Seixas, em 
Metamorfose ambulante)
f ) Já a carioca Juliana trabalhava no Donkin’ Donuts. Um gerente 
geral que sempre frequentava esta loja simpatizou-se com a 
eficiência e a simpatia com que ela tratava as pessoas e per-
guntou se não teria interesse em trabalhar no banco de Nashua 
(The Nashua Bank), na Main Street. (Brazilian Times, 25/10/17)
17.02. (ACAFE – SC) – Assinale a frase na qual os pronomes 
pessoais oblíquos destacados estão corretamente empregados:
a) Se V. Sa. considerar mais prudente trazer-vos uma cópia 
do relatório, vamos encaminhar-lhe em mãos amanhã. 
b) Se decidires ir ao supermercado, avisa-me que irei consigo. 
c) Quando encontrar-lhe, diga-lhe que estamos apoiando-
-lhe na campanha para a presidência da confederação. 
d) Os dois irmãos costumavam dizer a seus pais que os 
amavam, porém eles não os respeitavam, nem lhes 
obedeciam. 
17.03. (UNIMEP – SP) – Quando o verbo implicar tem sen-
tido de “acarretar”, “produzir como consequência”, constrói-se 
a oração com objeto direto, como se vê em:
a) Quando era pequeno, todos sempre implicaram comigo.
b) Muitas patroas costumam implicar com as empregadas 
domésticas.
c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastar mais 
dinheiro.
d) O banqueiro implicou-se em negócios escusos.
e) Um novo congelamento de salários implicará uma reação 
dos trabalhadores.
17.04. (EFOMM – RJ) – Assinale a passagem em que a au-
tora, apesar do uso expressivo do termo, comete, de acordo 
com a norma culta, um desvio de regência:
a) (...) era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-
-o, dormindo-o. 
b) (...) continuava a implorar-lhe emprestados os livros que 
ela não lia. 
c) (...) e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. 
d) depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o 
de novo (...) 
e) (...) balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-
-lo, em êxtase puríssimo. 
4 Extensivo Terceirão
Aperfeiçoamento
17.05. (FMTM – MG) – Assinale a alternativa correta com 
relação ao emprego do verbo preferir:
a) Prefiro o sacrifício de estudar de madrugada em vez de 
perder um dia na academia.
b) Prefiro assistir ao jogo de futebol do que jogar.
c) Preferíamos mais ter um bom salário do que receber 
vale-refeição.
d) Preferiu ser castigado a delatar os companheiros.
e) Prefiro antes o conforto da cidade do que as dificuldades 
da roça.
17.06. (ESPM – SP) – Em todas as frases a seguir há trans-
gressões relacionadas à regência verbal, segundo a norma 
culta, exceto em uma. Assinale a única correta: 
a) Embraer namora mercado de aviação executiva. 
b) Paulistano dirige e “sonha” com o Gol, carro líder de vendas 
há 19 anos. 
c) Os investimentos terão de passar obrigatoriamente pela 
conta corrente, o que implica na cobrança de CPMF. 
d) Deputados admitem e concordam com urgência de 
reforma fiscal. 
e) Altas taxas de juros fazem empresários interessarem-se e 
desinteressarem-se pelo mercado externo. 
17.07. (PUCPR) – Assinale a alternativa que substitui corre-
tamente os elementos em negrito:
1. Vendi o carro.
2. Obedeci ao pai.
3. Encontrei o amigo na rua.
4. Enganou ao amigo.
a) lhe, o, o, o;
c) o, lhe, lhe, lhe;
e) o, lhe, o, o.
b) o, o, o, lhe;
d) lhe, lhe, lhe, o;
17.08. (INSPER – SP) – Texto:
Há duas semanas, foram divulgados novos da-
dos sobre o desempenho dos nossos estudantes. Os 
resultados foram comentados à exaustão nos jor-
nais, sites etc. Solidários, diversos meios de comuni-
cação se aliaram aos alunos, ou seja, demonstraram 
que também tropeçam no trato com a língua. Co-
mecemos por um título (de um site), que terminava 
assim: «... preferem português à matemática». (...). 
No título, usou-se a construção formal, mas...
NETO, Pasquale Cipro. Folha de São Paulo, 08/09/2011
Considere estas afirmações:
I. O adjetivo “solidários”, no contexto em que ocorre, deve 
ser compreendido conotativamente, já que se trata de 
uma ironia.
II. Do ponto de vista da gramática normativa, há um erro de 
regência no título do site, uma vez que o verbo “preferir” 
rejeita o uso da preposição “a”.
III. No último período, ao empregar a conjunção adversativa 
“mas”, o autor sugere a ocorrência de “tropeço” gramatical 
no título do site.
Está(ão) correta(s) 
a) I, II e III;
c) Apenas I e III;
e) Apenas I.
b) Apenas I e II;
d) Apenas II e III; 
17.09. (UP – PR) – Assinale a alternativa que contém a frase 
correta:
a) Eu prefiro muito mais vinho do que cerveja.
b) Eu prefiro mais vinho do que cerveja.
c) Eu prefiro vinho do que cerveja.
d) Eu prefiro vinho que cerveja.
e) Eu prefiro vinho a cerveja.
17.10. (FUVEST – SP) – Indique a alternativa correta:
a) Preferia brincar do que trabalhar.
b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar a trabalhar.
d) Preferia brincar à trabalhar.
e) Preferia mais brincar que trabalhar.
Aprofundamento
17.11. (UFPR) – Que alternativa(s) está(ão) correta(s) quanto 
à regência verbal e à acentuação gráfica?
01) Prefiro morrer a ser súdito de um déspota.
02) Prefiro viajar de táxi do que de ônibus.
04) Prefiro muito mais arguir a depor.
08) Prefiro a tainha ao bagre-da-lagoa.
16) Prefiro mil vezes passar férias em Jacarezinho do que em 
Foz do Iguaçu.
32) Prefiro antes ficar com os anéis do que nada possuir.
64) Prefiro os ítens de Matemática do que os de Física.
17.12. (UEMG) – Considerando a análise de aspectos linguís-
ticos dos trechos abaixo, extraídos da obra Você verá, marque 
(V) para os comentários verdadeiros e (F) para os falsos. Em se-
guida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
( ) Em “Acho a astrologia a ciência dos tolos, e, até prova 
em contrário, não me considero um deles.” Houve um 
desvio da norma padrão, que prescreve como certa a 
expressão “até provem o contrário”, em substituição à 
expressão sublinhada. 
( ) Em “Foi um morticínio, uma coisa que ninguém na re-
gião nunca vira(...)”, a palavra morticínio significa assas-
sinato em série. 
( ) O que aconteceu com o nome do narrador do conto 
Bem - Stanislaw > Lauro > Lau > Stan - é um fenômeno 
linguístico semelhante ao ocorrido com o pronome de 
tratamento Vossa Mercê - Vosmecê > você > cê. 
( ) Em “(...) que direito tinha o Bem de se tornar milio-
nário?”, o pronome sublinhado aparece anteposto ao 
verbo (próclise), uma vez que a preposição o atrai, se-
gundo a norma padrão.
Aula 17
5Português 5A( ) Em “(...) quando a mãe a levava à matinê.” e “(...) pois ain-
da escutava em mim as risadas”, os pronomes sublinha-
dos são classificados, respectivamente, como oblíquo 
átono e oblíquo tônico. 
( ) Em “Minha mãe sempre dizia: ‘Deus protege quem tra-
balha’”, a regência do verbo proteger não está de acordo 
com a norma padrão, uma vez que ele é transitivo indire-
to e, por isso, rege preposição, como em: ‘Deus protege 
a quem trabalha’”. 
A sequência correta é 
a) F – F – V – F – V – F 
c) F – F – F – V – V – F 
b) V – F – F – V – F – V 
d) V – V – V – F – F – V 
17.13. (PUCCAMP – SP) – Os verbos não têm a mesma re-
gência e, portanto, o complemento não está corretamente 
relacionado com ambos, em: 
a) Muitas expedições ao fundo do mar localizaram e recu-
peraram cargas valiosas de navios naufragados. 
b) Esses trabalhos deram início e incentivaram cada vez mais 
os trabalhos relacionados à exploração oceanográfica 
moderna. 
c) O dólar substitui e supera o ouro nas transações inter-
nacionais. 
d) Muitos produtos originários da Índia ingressaram e circu-
laram na Europa durante o século XVI. 
e) Os índios se rebelam e lutam contra todos os invasores 
de seu legítimo território. 
17.14. (UP – PR) – Considere o texto a seguir:
O ex-vice-presidente do Facebook, Chamath Palihapitiya, 
alertou que os comportamentos das pessoas estão sen-
do programados sem que elas percebam, o que acaba 
____________ relações sociais. O que aconteceu no estado 
indiano de Jharkhand em maio, quando mensagens falsas 
de WhatsApp sobre a presença de supostos sequestradores 
de crianças acabaram com o linchamento de sete pessoas 
inocentes, ____________ previsão de Palihapitiya. “Estamos 
enfrentando isso”, criticou, acrescentando que esse caso “le-
vado ao extremo” ____________ que criminosos “podem 
manipular grandes grupos de pessoas para que façam o 
que eles querem”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) impactando nas – corrobora com a – implica em;
b) impactando as – corrobora com a – implica;
c) impactando as – corrobora a – implica;
d) impactando nas – corrobora a – implica em;
e) impactando as – corrobora com a – implica em.
17.15. (ESPM – SP) – Assinale a única frase aceita pelas 
normas de regência verbal:
a) Sem-terra preferem a bolsa família a reforma agrária.
b) O jogador disse que preferia jogar no Morumbi do que 
jogar no interior.
c) O consumidor endividado prefere mais a bebida barata 
que o uísque importado.
d) Deputado petista preferiu ficar no congresso que assumir 
cargo administrativo.
e) A presidente afirmou que “prefere o barulho da imprensa 
livre ao silêncio das ditaduras”.
17.16. (EFOMM – RJ) – Texto:
Mario Quintana explicou a utopia com um 
verso (...)
Analisando-se os fragmentos que se seguem, a regência 
da forma verbal que difere do exemplo acima aparece na 
alternativa 
a) Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de 
atravessar mares e sobreviver (...) 
b) Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! 
c) Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. 
d) Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, 
um brilho chamado progresso. 
e) (...) e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de 
um Paraíso. 
Instrução: Texto para a próxima questão: 
Im
ag
em
 –
 R
ep
ro
du
çã
o/
In
te
rn
et
MÉDICO DEBOCHA DE PACIENTE 
NA INTERNET E É DEMITIDO
Pacientes e internautas ficaram indignados 
com a postura do funcionário
Um médico plantonista do hospital público 
Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa 
de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do traba-
lho após ter uma foto divulgada em seu Facebook 
em que debocha de um paciente que não falou cor-
retamente as palavras “pneumonia” e “Raio-X” em 
uma consulta.
O médico em questão publicou em sua rede 
social a imagem de um receituário em que se lê: 
“Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem 
foi comentada pelas funcionárias do hospital, que 
também foram demitidas.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo 
(Cremesp) informou que vai instaurar uma sindi-
cância para avaliar a postura do profissional.
6 Extensivo Terceirão
O caso ganhou repercussão depois que a de-
núncia foi publicada na coluna “Comentando”, e 
outros pacientes e internautas ficaram indignados 
com a postura do clínico geral. A diretoria do Hos-
pital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em 
que repudia o comportamento dos ex-funcionários.
Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol.com.br/
cidades/noticia/100000816630/medico-debocha-depaciente-na-
internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016
17.17. (UCPEL – RS) – Nos enunciados: “O médico em ques-
tão publicou em sua rede social a imagem de um receituá-
rio...” e “A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou 
uma nota...”, o verbo publicar é classificado respectivamente, 
segundo sua regência, como: 
a) transitivo indireto – transitivo direto; 
b) transitivo indireto – transitivo indireto;
c) transitivo direto e indireto – transitivo direto;
d) transitivo direto – transitivo direto;
e) transitivo direto – transitivo bitransitivo.
17.18. (UFPR) – Considere a seguinte frase: 
As declarações do candidato no último comício corrobo-
raram _____ declarações feitas anteriormente, deixando 
claro o objetivo da campanha de privilegiar os aspectos 
econômicos em detrimento _____ sociais, com o intuito 
de impactar fortemente _____ preferência dos eleitores.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, 
na ordem em que parecem na frase:
a) as – dos – a;
c) com as – dos – a;
e) com as – aos – na;
b) as – aos – na;
d) com as – dos – na.
Desafio
17.19. (PUC – MG) – Leia com atenção o trecho a seguir, 
transcrito do Dicionário prático de regência verbal (1987), 
de Celso Pedro Luft, bem como as sentenças que o seguem:
ATENDER 1. TI: atender a... ou TD: atendê-
-lo. lnt: atender. Dar ou prestar atenção: Atender 
(a) uma explicação, (a) um conselho. Atenda, 
ouça o que vou dizer. //Responder: Seu telefone 
não atende às (ou as) chamadas, não atende. // 
Ser atencioso com; cuidar, servir (atentamente) 
(OBS.1): “Atendo aos meus doentes. Atendo os 
meus doentes. Atendo-os” (Jucá). “Atenda o fre-
guês!” (Melhoramentos). - OBS.1 “Se o comple-
mento for um pronome pessoal referente a PES-
SOA, só se empregam as formas objetivas diretas.
I. O paciente ficou muito nervoso depois que o médico 
disse que não poderia atender-lhe naquela manhã.
II. Atenda o telefone rapidamente.
III. Luís saiu da sala antes que o diretor o atendesse.
IV. Não poderemos atender a suas reivindicações.
Só estão de acordo com a descrição do dicionarista as 
sentenças: 
a) I, II e III;
c) II, III e IV; 
e) apenas III e IV. 
b) I, II e IV; 
d) apenas I e III;
Instrução: Texto para a próxima questão: 
Em 1934, um redator de Nova York chamado 
Robert Pirosh largou o emprego bem remunera-
do numa agência de publicidade e rumou para 
Hollywood, decidido a trabalhar como roteirista. 
Lá chegando, anotou o nome e o endereço de to-
dos os diretores, produtores e executivos que con-
seguiu encontrar e enviou-lhes o que certamente 
é o pedido de emprego mais eficaz que alguém já 
escreveu, pois resultou em três entrevistas, uma 
das quais lhe rendeu o cargo de roteirista assis-
tente na MGM.
Prezado senhor:
Gosto de palavras. 1Gosto de palavras gor-
das, untuosas, como lodo, torpitude, glutinoso, 
bajulador. Gosto de palavras solenes, como pu-
dico, ranzinza, pecunioso, valetudinário. 2Gosto 
de palavras espúrias, enganosas, como mortiço, 
liquidar, tonsura, mundana. Gosto de suaves pa-
lavras com “V”, como Svengali, avesso, bravura, 
verve. Gosto de palavras crocantes, quebradiças, 
crepitantes, como estilha, croque, esbarrão, cros-
ta. 3Gosto de palavras emburradas, carrancudas, 
amuadas, como furtivo, macambúzio, escabioso, 
sovina. 4Gosto de palavras chocantes, exclamati-
vas, enfáticas, como astuto, estafante, requintado, 
horrendo. Gosto de palavras elegantes, rebusca-
das, como estival, peregrinação,Elísio, Alcíone. 
Gosto de palavras vermiformes, contorcidas, fa-
rinhentas, como rastejar, choramingar, guinchar, 
gotejar. Gosto de palavras escorregadias, risonhas, 
como topete, borbulhão, arroto.
Gosto mais da palavra roteirista que da pala-
vra redator, e por isso resolvi largar meu empre-
go numa agência de publicidade de Nova York e 
tentar a sorte em Hollywood, mas, antes de dar o 
grande salto, fui para a Europa, onde passei um 
ano estudando, contemplando e perambulando.
Acabei de voltar e ainda gosto de palavras.
Posso trocar algumas com o senhor?
Robert Pirosh
Madison Avenue, 385
Quarto 610
Nova York
Eldorado 5-6024
USHER, Shaun .(Org) Cartas extraordinárias: a correspondência 
inesquecível de pessoas notáveis. Trad. de Hildegard 
Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.p. 48
Aula 17
7Português 5A
Gabarito
17.01. a) PM apreende 700 kg de maconha dentro de carro após perse-
guição e capotamento na GO-206, em Cachoeira Alta. Segundo 
corporação, motorista desobedeceu à ordem de parar e sofreu 
acidente com o veículo, que era roubado. Em seguida, ele con-
seguiu fugir correndo pela mata.
b) Aumento da passagem do metrô não implica melhoria, diz 
CBTU. Companhia aplica nova fase de reequilíbrio tarifário a par-
tir de 3 novembro.
c) Comprovantes dessa transferência bancária foram juntados aos 
autos, o que corroborou o convencimento do juiz para conde-
nação dos envolvidos.
d) A indicação de grandes bancos por ações locais também im-
pactou o dólar. Com o impasse entre Estados Unidos e China, 
a moeda norte-americana oscilou entre leves altas e quedas ao 
longo do dia.
e) Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante / a ter aquela velha 
opinião formada sobre tudo.
f ) Já a carioca Juliana trabalhava no Donkin’ Donuts. Um gerente 
geral que sempre frequentava esta loja simpatizou com a efici-
ência e a simpatia com que ela tratava as pessoas e perguntou 
se não teria interesse em trabalhar no banco de Nashua (The 
Nashua Bank), na Main Street.
17.02. d
a) Incorreta: Em “Se V. Sa. considerar mais prudente trazer-vos 
uma cópia do relatório, vamos encaminhar-lhe em mãos ama-
nhã”, o pronome vos deve ser substituído pelo pronome lhe, e 
o pronome lhe deve ser substituído pelo pronome la (encami-
nhá-la), sendo possível, ainda, a contração lha (lhe + a) 
b) Incorreta: Em “Se decidires ir ao supermercado, avisa-lhe que irei 
consigo”, o pronome me está corretamente empregado na fun-
ção de objeto indireto, mas o pronome consigo deve ser substi-
tuído pelo pronome contigo (segunda pessoa do singular). 
c) Incorreta: Na frase “Quando encontrar-lhe, diga-lhe que esta-
mos apoiando-lhe na campanha para a presidência da confede-
ração”, o pronome lhe deve ser substituído pelo pronome lo em 
“encontrá-lo” e pelo pronome o em “apoiando-o”. 
d) Alternativa correta: O pronome o preenche corretamente a 
função de objeto direto dos verbos amar e respeitar, e o pro-
nome lhe preenche corretamente a função de objeto indireto 
do verbo obedecer. Os dois primeiros verbos são transitivos 
diretos e o último é transitivo indireto.
17.03. e
17.04. a
17.05. d
17.06. a
17.07. e
17.08. c
17.09. e
17.10. c
17.11. 09 (01 + 08)
17.12. a
17.13. b
17.14. c
17.15. e
17.16. c
17.17. d
17.18. a
17.19. c
17.20. c
17.20. (EPCAR – SP) – A seguir, são feitas algumas afirmações que tomaram como referência o texto:
I. “Gosto mais da palavra roteirista que da palavra redator” pode ser substituída corretamente por ‘Gosto mais da palavra 
roteirista do que da palavra redator.’
II. A palavra “vermiformes”, na sua etimologia, quer dizer aquilo que mata as formas dos vermes.
III. Em “perambulando” (do verbo perambular), o sentido é andar sem rumo, vagar. Nos substantivos “ambulância” e “ambulante” 
existe também a ideia de movimento.
IV. Em “Gosto de palavras”, o mesmo verbo “gostar” tem sentido e regência diferentes do apresentado na frase: “E o homem 
angustiado gostou o pão e gostou o vinho...”
Estão corretas 
a) III e IV apenas; b) II e IV apenas; c) I, III e IV apenas; d) I e II apenas.
8 Extensivo Terceirão
 Verbos transitivos 
circunstanciais
Como já estudamos, os verbos transitivos (VT) são 
aqueles que exigem um complemento verbal: objeto 
direto (OD), objeto indireto (OI) ou ambos. Já os verbos 
intransitivos (VI) não possuem um complemento verbal. 
Vejamos alguns exemplos:
 (1) Max comprou um novo trombone.
 VTD OD
 (2) Ele precisa de mais tempo.
 VTI OI
 (3) A criança dormiu. 
 VI
Agora, alguns verbos intransitivos (VI) não podem 
ser empregados sem que, após eles, não apareça alguma 
expressão que lhes complete o sentido. Observe:
 (4) Luna e Ju foram. 
A frase (4) é absolutamente ininteligível. 
“Foram” para onde? Ou “foram” o quê? Bem, observemos 
uma reescrita:
 (5) Luna e Ju foram para o deserto de Atacama.
 • foram = verbo intransitivo (VI)
 • para o deserto de Atacama = adjunto adverbial de lugar, 
com a preposição para, exigida pelo verbo
Logo, alguns verbos intransitivos (VI) necessitam de 
um complemento, ainda que não seja objeto direto (OD) 
ou objeto indireto (OI). O complemento seria um adjunto 
adverbial (ADJ ADV). Para casos assim, há uma outra no-
menclatura que, apesar de não ser oficial, explica melhor 
casos assim: podemos chamar tais verbos intransitivos 
(VI) de verbos transitivos circunstanciais (VTC), uma vez 
que são complementados por adjuntos adverbiais (ADJ 
ADV). Também podem ser chamados de verbos transiti-
vos adverbiados (VTA). Vejamos mais um exemplo:
 (6) Osmar e família moraram em Fortaleza.
 VTC ADJ ADV LUGAR
 • moram = verbo transitivo circunstancial (VTC)
 • em Fortaleza = adjunto adverbial de lugar (ADJ ADV), 
regido pela preposição em
Observação:
A nomenclatura oficial ainda não reconhece 
plenamente os termos verbo transitivo circuns-
tancial (VTC) ou verbo transitivo adverbiado 
(VTA), por mais que sejam referendados por 
notáveis especialistas, como Rocha Lima. Logo, 
na frase (6), de acordo com a nomenclatura tradi-
cional, o verbo “morar” é classificado como verbo 
intransitivo (VI).
 Mudança de regência, 
mudança de sentido
Em muitos casos, as variações de regência implicam 
variações de significado da frase. Algumas variações não 
são consideradas como padrão culto da língua; entre-
tanto, muitas são válidas sim. Observe, por exemplo, as 
duas orações a seguir:
 (7) Neto não queria voltar da Ilha do Mel.
 (8) Neto não queria voltar para a Ilha do Mel.
As duas orações estão plenamente adequadas à nor-
ma escrita culta formal. Ocorre, porém, que expressam 
ideias absolutamente distintas:
 • Em (1), Neto estava na Ilha do Mel e de lá não queria 
sair.
 • Em (2), Neto estava em outro lugar, mas não queria 
regressar para a Ilha do Mel.
Vamos, então, conhecer alguns verbos cujo sentido 
se altera conforme a regência utilizada.
Assistir
Verbo sempre “lembrado” em questões de vestibular. 
Há quatro usos mais importantes deste verbo:
1. Ver, presenciar como espectador
O sentido mais recorrente. É, neste caso, verbo 
transitivo indireto (VTI), exigindo um objeto indireto 
(OI) regido pela preposição a. Logo, no português culto 
formal você assiste a um filme e, não, assiste um filme. 
9Português 5A
Português
1B5AAula 18
Regência (3)
Exemplos:
 (9) Todos assistiram, entusiasmados, 
 VTI
 ao novo clipe da banda.
 OI
(10) Em 2017, assistimos ao jogo do Paraná Clube 
X Internacional na Arena da Baixada lotada.
(11) A participação da rainha Elizabeth na Semana 
de Moda em Londres consagrou a primeira 
edição do prêmio “Queen Elizabeth II” (...). 
Vestindo um terno de “tweed” azul enfeitado 
com cristais “Swarovski”, feito pela sua estilista 
pessoal Angela Kelly, a rainha assistiu ao desfi-
le na primeira fileira, ao lado de Anna Wintour, 
diretora da revista Vogue. (www.istoe.com.br, 23/02/2018)
(12) Assista aos jogos da Champions a partir de 
hoje.
Observação:
1. Neste sentido, não admite no seu objeto in-
direto a forma lhe(s), só aceitando a ele(s), a 
ela(s). Observe:
(13) Assistimos ao jogo = Assistimosa ele.
(14) Assistiu ao desfile = Assistiu a ele.
2. Evanildo Bechara, em suas Lições de portu-
guês pela análise sintática, afirma que “A 
pouco e pouco os escritores modernos vão 
agasalhando o emprego, já vitorioso na lín-
gua coloquial, do verbo “assistir” como VTD”, 
sendo bem comum observarmos, na fala 
e na escrita, algo assim: assistimos o jogo; 
assistimos a partida, assistiu o espetáculo, 
entre tantos outros exemplos”. Vale lembrar, 
entretanto, que tal regência mais “popular” 
ainda não é aceita plenamente pela norma 
padrão.
 São muito comuns anúncios como este, trazendo a regência 
incorreta para o verbo assistir. Corrigindo, temos: Assista a 
séries.
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=assista+os+filmes
&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi61v_Zg73ZAhVCD-
JAKHZxOAoAQ_AUIDCgD&biw=1745&bih=885#imgrc=OADfo9d5j
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2. Prestar assistência, ajudar, servir
É, preferentemente (frisamos: preferentemente), 
verbo transitivo direto (VTD) e, portanto, seu comple-
mento não pede preposição. Exemplos: 
(15) O médico assistiu o doente.
 VTD OD
(16) O médico o assistiu.
 OD VTD 
(17) Depois de descoberta a fraude milionária, ninguém 
mais assistiu aqueles supostos lavradores.
 VTD OD
(18) Ninguém mais os assistiu.
 OD VTD 
3. Caber, favorecer, pertencer
É verbo transitivo indireto (VTI), exigindo um objeto 
indireto (OI) regido pela preposição a. Exemplo:
(19) Estes privilégios não assistem a você.
 VTI OI
Neste caso, o objeto indireto (OI) pode ser expresso 
corretamente pelo pronome oblíquo lhe(s). Observe:
(20) Estes privilégios não lhe assistem.
 OI VTI
4. Morar, residir
Trata-se de um sentido não muito usado na contem-
poraneidade. Trata-se de verbo intransitivo (VI), que 
exige um adjunto adverbial de lugar (ADJ ADV) regido 
pela preposição em. Para essa acepção, vale também a 
caracterização de verbo transitivo circunstancial (VTC). 
Exemplos:
(21) Coronel Alexander assiste agora em Brasília.
 VI ADJ ADV
(22) (...) Incapaz de assistir num só terreno, mais 
propenso ao furor do que à ternura (...) (Bocage)
 • Assistir = VI
 • num só terreno = ADJ ADV de lugar, com a preposição 
em (num = em + um)
Aspirar
Quando possui o sentido de...
1. Cheirar, atrair aos pulmões, tragar 
É verbo transitivo direto (VTD) e, portanto, seu com-
plemento (OD) não pede preposição. Exemplos:
(23) Ele aspirou muita fumaça e, por isso, quase 
morreu.
 VTD OD
(24) Aspirou aquele perfume e ficou apaixonado.
 VTD OD
10 Extensivo Terceirão
2. Ambicionar, desejar, almejar
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição a. Exemplos:
(25) Aquela jovem garota aspirava a um futuro 
promissor. 
 VTI OI
(26) Nunca como agora estes haters tiveram tanto 
protagonismo e tanta montra [=vitrine]. Fanáti-
cos por luzes e palcos, vibram com celebridades, 
desmaiam de prazer quando sentem que tam-
bém lhes atribuem notoriedade e vivem em bi-
cos de pés e à cotovelada a tentarem chegar-se 
cada vez mais à frente. Existem na sombra, mas 
aspiram à ribalta [=luzes em frente ao palco]. 
(Laurinda Alves, em www.observador.pt/opiniao/hatebook, 20/02/2018)
 • Aspiram = VTI
 • à ribalta = OI (à = preposição “a” + artigo “a”)
Observação:
Este verbo não admite no seu objeto indire-
to a forma lhe(s), só aceitando a ele(s), a ela(s). 
Observe:
(27) Aspirava a um futuro promissor. = 
Aspirava a ele.
Visar
Quando possui o sentido de...
1. Rubricar, dar ou pôr o visto 
É verbo transitivo direto (VTD) e, portanto, seu com-
plemento (OD) não pede preposição. Exemplos:
(28) O diretor visou as páginas do contrato. 
 VTD OD
(29) O funcionário da Imigração visou os passaportes 
da família, permitindo que entrassem no país.
 VTD OD
2. Mirar arma, apontar, dirigir olhar 
É também verbo transitivo direto (VTD) e, portanto, 
seu complemento (OD) não pede preposição. Exemplo:
(30) O atirador de elite visou o alvo e disparou 
precisamente.
 VTD OD
3. Ambicionar, desejar, almejar
É VTI e, portanto, seu complemento (OI) pede prepo-
sição a. Exemplos:
(31) Aquela empresa não visava a lucros.
 VTI OI
(32) Eles só visavam ao bem de todos.
 VTI OI
Observação:
1. Neste sentido, não admite no seu objeto 
indireto a forma lhe(s), só aceitando a ele(s), 
a ela(s). Observe:
(33) Não visava a lucros = Não visava a 
eles.
2. Atualmente, o verbo “visar”, neste sentido, 
tem sido muito mais utilizado como VTD, 
abolindo a preposição a, sobretudo quando 
o complemento vem expresso por uma 
oração reduzida de infinitivo. Observe:
(34) As medidas visavam recuperar a 
economia.
 VTD OD
Ocorre, porém, que tal regência, mesmo sen-
do atualmente tão comum, não é considerada 
como padrão na língua.
Proceder
Quando possui o sentido de...
1. Iniciar, executar algo, realizar
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição a. Exemplo:
(35) O juiz procedeu ao julgamento.
 VTI OI
Observação:
Não admite no seu objeto indireto a forma 
lhe(s), só aceitando a ele(s), a ela(s).
Observe:
(36) O juiz procedeu ao julgamento = 
O juiz procedeu a ele.
2. Provir, ser originário de
É verbo intransitivo (VI), exigindo um adjunto 
adverbial de lugar regido pela preposição de. Para essa 
acepção, vale também a caracterização de verbo transi-
tivo circunstancial (VTC). Exemplos:
(37) Misael procede de Pernambuco.
 VI ADJ ADV
(38) As mercadorias apreendidas procediam do Paraguai.
 VI ADJ ADV
3. Portar-se, agir, comportar-se
É verbo intransitivo (VI), acompanhado de um ad-
junto adverbial de modo (ADJ ADV). Exemplos:
(39) Você procedeu muito bem diante da situação.
 VI ADJ ADV
Aula 18
11Português 5A
(40) Nas negociações, ele procedeu responsavel-
mente. 
 VI ADJ ADV
4. Ter fundamento, ser possível
É verbo intransitivo (VI), sem acompanhamento de 
adjunto adverbial (ADJ ADV). Exemplos:
(41) Suas alegações não procedem. 
 VI
(42) O que eles dizem procede. 
 VI
Precisar
Quando possui o sentido de...
1. Necessitar
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição de. Exemplos:
(43) O surfista precisava de pranchas novas.
 VTI OI
(44) Quem diz a verdade não precisa de boa me-
mória. (Mark Twain)
 VTI OI
2. Determinar, fixar, indicar com exatidão
É verbo transitivo direto (VTD). Exemplos:
(45) Ele ainda não precisou a data do show.
 VTD OD
(46) O geólogo precisou, no mapa, o epicentro do 
terremoto. 
 VTD OD
Querer
Quando possui o sentido de...
1. Desejar
É verbo transitivo direto (VTD). Exemplo:
(47) Quero a generosidade de estender a mão / Quero 
a criatividade de fazer canção / Quero a sabedo-
ria de me conhecer (Gerson Borges, in Querer te amar)
 • Quero (três ocorrências) = VTD
 • a generosidade de estender a mão = OD
 • a criatividade de fazer canção = OD
 • a sabedoria de me conhecer = OD
2. Gostar, querer bem, amar
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição a. Exemplos:
(48) Quero muito bem aos meus colegas.
 VTD OI
(49) Eu lhe quero muito, meu amor!
 OI VTI
Agradar
Quando possui o sentido de...
1. Acariciar, fazer carícias
É verbo transitivo direto (VTD). Exemplos:
(50) Sempre ficava agradando o filho até que ele 
dormisse.
 VTD OD
(51) Lika agradou o animalzinho indefeso.
 VTD OD
2. Satisfazer, contentar
É verbo transitivo indireto (VTI) e, portanto, seu 
complemento (OI) pede preposição a. Exemplos:
(52) Ele era um técnico que não agradava aos dirigentes.
 VTI OI
(53) Estas eram posturas que não lhe agradavam 
nem um pouco.
 OI VTI
Chamar
Quando possui o sentido de...
1. Solicitar presença
É verbo transitivo direto (VTD). Exemplos:
(54) Chamei você aqui para conversarmos.
 VTD OD
(55) Chamei-o aqui para conversarmos.
 VTD OD
2. Apelidar, nomear, tachar
É verbo transitivo direto (VTD) ou verbo transitivo 
indireto (VTI), exigindo a preposição a. Logo, tal verbo 
possui, neste sentido, regência facultativa. Exemplos:
(56)Eu chamei você de irresponsável.
 VTD OD
(57) Eu o chamei de irresponsável.
 OD VTD
(58) Eu chamei a você de irresponsável.
 VTI OI
(59) Eu lhe chamei de irresponsável.
 OI VTI
12 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
18.01. (IFSUL – MG) – Observe:
I. Simpatizo com os que condenam os políticos que gover-
nam para uma minoria privilegiada.
II. Comparei seu comportamento ao de uma criança mi-
mada.
III. Eu prefiro ler a escrever.
IV. A música não agradou os presentes.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas a I está correta.
b) II e III estão corretas.
c) II e IV estão incorretas.
d) Apenas a IV está incorreta.
18.02. (UEL – PR) – Observe:
I. O rapaz assistia o ministro no desempenho de seu cargo.
II. Naquela época, éramos pequenos e assistíamos na 
fazenda de meu avô.
III. Preso no trânsito, o técnico não conseguiu assistir à 
apresentação dos novos jogadores.
A respeito do emprego do verbo assistir nas frases acima: 
a) a I está errada, porque o verbo deveria estar empregado 
com objeto indireto (= ao ministro). 
b) a II está totalmente errada, porque o verbo não tem 
significado claro. 
c) apenas III está correta, porque se trata de um verbo 
transitivo indireto. 
d) apenas I e III estão corretas, porque estão construídas de 
acordo com a regência do verbo. 
e) I, II e III estão corretas, porque estão construídas de acordo 
com a regência do verbo.
18.03. (UTFPR) – Assinale a alternativa em que a regência 
do verbo aspirar está incorreta:
a) Pensativo, aspirava ao cargo de presidente e ao aroma 
do mar.
b) Helena dormiu após ter aspirado o éter do vidro azul.
c) Pedro sempre aspirou à glória e à fortuna.
d) Aspirar ao sucesso é o desejo dos fortes.
e) Aspirou o odor enjoativo do veneno e morreu.
18.04. (IFAL) – Assinale a opção em que o verbo visar foi 
usado em desconformidade com as regras de regência:
a) Com aquele dinheiro visava a compra de um automóvel.
b) Sua campanha visou a conquistar os eleitores indecisos.
c) Visava àquela nomeação havia anos.
d) O professor visou as provas de seus alunos.
e) O atirador visara bem o alvo sobre o muro.
Aperfeiçoamento
18.05. (ACAFE – SC) – Em todas as alternativas, a expressão 
destacada pode ser substituída pelo pronome lhe, exceto em:
a) Você dirá à Ana que Paulo foi embora.
b) Tio João designou à Sandra a tarefa de levá-lo à igreja.
c) Sandra prometeu à Madre Superiora não mais repetir 
as falhas.
d) A professora recomendou a Peri que permanecesse em 
silêncio.
e) O governo assiste os flagelados.
18.06. (UFPA) – Assinale a alternativa que contém as res-
postas corretas:
I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involun-
tariamente, prejudicou toda uma família.
II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a 
aceitar qualquer ajuda do sogro.
III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de desta-
que, embora fosse tão humilde.
IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfei-
tavam a sala, desmaiou.
a) II – III – IV 
d) I – III 
b) I – II – III 
e) I – II 
c) I – III – IV 
18.07. (PUCPR) – Veja:
1. O homem público deve visar bem comum.
2. Ele aspira cargo de chefe.
3. Fui ao banco visar documento.
4. O médico assistiu doente.
Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços:
a) o – o – o – o;
b) ao – ao – ao – ao;
c) ao – o – ao – o;
d) o – ao – ao – ao;
e) ao – ao – o – o.
18.08. (UFPR) – Assinale a alternativa que substitui correta-
mente as palavras destacadas:
1. Assistimos à inauguração da piscina.
2. O governo assiste os flagelados.
3. Ele aspirava a uma posição de maior destaque.
4. Ele aspirava o aroma das flores.
5. O aluno obedece aos mestres.
a) lhe – os – a ela – a ele – lhes;
b) a ela – os – a ela – o – lhes;
c) a ela – os – a – a ele – os;
d) a ela – a eles – lhe – lhe – lhes;
e) lhe – a eles – a ela – o – lhes.
Aula 18
13Português 5A
18.09. (ITA – SP) – Assinalar a afirmação correta:
a) Antes prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui.
b) Prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui.
c) Prefiro aspirar à uma posição honesta que ficar aqui.
d) Prefiro antes aspirar a uma posição honesta que ficar aqui.
e) Prefiro aspirar a uma posição honesta a ficar aqui.
18.10. (UP – PR) – Analise a construção dos períodos, quanto 
à regência verbal, e marque a opção correta:
I. O financiamento pode visar a políticas gerais legítimas e 
não um favorecimento particular antiético.
II. Há quanto tempo não lhe vemos?
III. O embaixador respondeu as acusações contra o Brasil 
feitas pela Anistia Internacional.
IV. O presidente assistiu à condecoração do jogador.
V. Prefiro a crítica à adulação.
a) Todos os períodos estão corretos.
b) Apenas 1 período está correto.
c) Todos os períodos estão incorretos.
d) Apenas 2 períodos estão incorretos.
e) Apenas 3 períodos estão corretos.
Aprofundamento
Texto para a próxima questão:
Assistindo a criatura que morria, perdeu-lhe 
o ódio.
Adaptado de: Dalton Trevisan
18.11. (UEPG – PR) – De acordo com a norma culta, assinale 
o que for correto com relação à regência verbal:
01) Ela assistia o programa do Faustão todos os domingos. 
Verbo empregado no sentido de “ver”. É um verbo tran-
sitivo indireto. 
02) A criatura que morreu, assistia num asilo. Nesse caso, 
o verbo “assistia” está sendo empregado no sentido de 
“morar”, “residir”, sendo intransitivo. 
04) Antes de morrer, ela assistia passivamente ao sofrimen-
to de seus familiares. O verbo “assistia” está sendo em-
pregado no sentido de “ver”, “presenciar”. Nesse caso, é 
transitivo direto. 
08) Durante o longo período de internamento, recebeu 
toda a assistência necessária, na enfermaria. A transfe-
rência para um leito individual era um direito que assis-
tia aos pacientes que tinham plano de saúde. O verbo 
“assistia” está sendo utilizado no sentido de “ajudar”, 
“cuidar”. É um verbo transitivo indireto. 
16) O verbo “assistindo” está sendo empregado no sentido 
de “auxiliar”, “dar assistência” à pessoa que morria. Trata-
-se de um verbo transitivo direto.
18.12. (UFPR) – Leia como o dicionário Aurélio explica o 
significado e o uso dos seguintes verbos:
Atender. V. t. i. 1. Dar, prestar atenção: Não atendeu à observação 
que lhe fizeram. 2. Tomar em consideração; levar em conta; ter 
em vista; considerar: Não atende a súplicas. 3. Atentar, observar, 
notar: Atendia, de longe, aos acontecimentos. T. d. 4. Acolher, 
receber com atenção ou cortesia: Sempre atende aqueles que 
o procuram. Dar ou prestar atenção a. Tomar em consideração; 
considerar: Atende antes de tudo as suas conveniências.
Desfrutar. V. t. d. 1. V. usufruir (2): Agora desfruta benefícios 
prestados; 2. Deliciar-se com; apreciar: Sádico, desfrutou as cenas 
brutais do filme. 3. Viver à custa de. 4. Zombar de; troçar, chaco-
tear. T. i. 5. Fruir (3): Desfruta de bom conceito no meio científico.
Precisar. V. t. d. 1. Indicar com exatidão; particularizar, 
distinguir, especializar: Não sabe precisar a época de sua 
viagem. 2. Ter precisão ou necessidade de; necessitar: (...) 
precisa espairecer. 3. Citar ou mencionar especialmente: a 
testemunha precisou o criminoso. T. i. 4. Ter necessidade; 
carecer, necessitar: Precisa de dinheiro. Int. 5. Ser pobre, 
necessitado. Trabalha porque precisa.
Proceder. V. t. i. 1. Ter origem; originar-se, derivar(-se): O amor 
não procede do hábito. (...) 2. Provir por geração; descender: 
Segundo o cristianismo, todos os homens são irmãos porque 
procedem de Adão e Eva. 3. Instaurar processo: O governo 
procederá contra os agiotas. 4. Levar a efeito; executar, realizar: 
As juntas apuradoras procederam à contagem dos votos. (...)
Revidar. V. t. d. 1. Responder ou compensar (uma ofensa 
física ou moral) com outra maior: O rapaz revidou os socos 
do agressor. 2. Responder, replicar, contestando: O deputado 
revidou o discurso que o incriminava. T. d. e i. e Int. 3. Vingar 
uma ofensa com outra maior: Revidou a alusão pérfida com 
as mais violentas injúrias.
Visar. V. t. d. 1. Dirigir a vista fixamente para; mirar: visar 
um alvo. 2. Apontar arma de fogocontra: Visou o ladrão, 
imobilizando-o. 3. Pôr o sinal de visto em: visar um cheque. 4. 
Ter por fim ou objetivo; ter em vista: Ao escrever esta novela, 
visava um fim moral. T. i. 4. Ter por fim ou objetivo; ter em 
vista: Estas medidas visavam ao bem público.
Agora, considere os seguintes períodos:
1. O caçador, depois de visar ao lobo na floresta, parou para 
revidar ao chamado dos companheiros de caça.
2. Depois de precisar os detalhes do contrato, o vendedor 
pediu aos interessados que aguardassem, pois teria de 
atender o chamado do escritório.
3. Para revidar as investidas dos clientes, o gerente adiou 
o início da liquidação e procedeu à investigação do per-
centual de aumento de preços praticado pela loja, o que 
permitiu que os funcionários desfrutassem de algumas 
horas extras de descanso.
4. Os representantes do povo demoram a atender a demandas 
dos cidadãos, mas sabem desfrutar as benesses do poder.
14 Extensivo Terceirão
Assumindo que as explicações sobre os verbos disponibiliza-
das acima constituem a única possibilidade de uso segundo 
a norma culta da língua portuguesa, que períodos estariam 
adequados a essa norma?
a) Somente o período 3;
b) Somente os períodos 2 e 4;
c) Somente os períodos 1 e 3;
d) Somente os períodos 1 e 4;
e) Somente os períodos 2, 3 e 4.
18.13. (UFRGS) – Se a forma verbal almejava fosse subs-
tituída por aspirava em Aquela, sim, era a morte que eu 
almejava, qual das alternativas a seguir estaria gramatical-
mente correta?
a) Aquela, sim, era a morte a que eu aspirava.
b) Aquela, sim, era a morte para a qual eu aspirava.
c) Aquela, sim, era a morte que eu aspirava.
d) Aquela, sim, era a morte de que eu aspirava.
e) Aquela, sim, era a morte com a qual eu aspirava.
18.14. (PUCCAMP – SP) – A frase em que a regência verbal 
e a regência nominal estão incorretas é: 
a) Angustiada contra o sofrimento do filho, imaginou de 
recorrer a outro especialista. 
b) A hesitação em defendê-la contra as maledicências 
propiciou a ela um bom motivo para romper o noivado. 
c) Vendo-a ferida pelos espinhos, encharcou o lenço com 
água fresca e ofereceu-lho. 
d) Ele foi bastante simples no falar, mas persuadiu os jovens 
a voltarem depois. 
e) Estavam habilitados para discutir o fato e, além disso, eram 
muito competentes naquela matéria.
18.15. (FGV – RJ) – Levando-se em conta a norma-padrão 
escrita da língua portuguesa, das frases abaixo, a única cor-
reta do ponto de vista da regência verbal é: 
a) A cidade tem características que a rendem, ao mesmo 
tempo, críticas e elogios. 
b) Para você evitar o estresse, é imprescindível seguir o estilo 
de vida que mais o interesse. 
c) É importante prezar não só a ordem mas também a 
liberdade. 
d) Sua distração acarretou em grandes prejuízos para todo 
o grupo. 
e) Alguém precisa se responsabilizar sobre a abertura do 
prédio na hora combinada. 
18.16. (ESPM – SP) – Embora de ocorrência frequente no 
cotidiano, a gramática normativa não aceita o uso do mesmo 
complemento para verbos com regências diferentes. Esse 
tipo de transgressão só não ocorre na frase: 
a) “Pode-se concordar ou discordar, até radicalmente, de 
toda a política externa brasileira.” (Clóvis Rossi) 
b) “Educador é todo aquele que confere e convive com esses 
conhecimentos”. (J. Carlos de Sousa) 
c) Vi e gostei muito do filme O jardineiro fiel cujo diretor 
é um brasileiro. 
d) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a ela aspira. 
e) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quase que 
simultaneamente.
18.17. (PUCCAMP – SP) – A frase em que a regência (verbal 
ou nominal) está correta é: 
a) Nem sempre é fácil distinguir a voz do escritor com a do 
narrador. 
b) O abandono do fumo está sendo atribuído, em grande 
parte, aos constrangimentos sociais que os fumantes vêm 
experimentando. 
c) Muitas pessoas associam a Aids como comportamentos 
promíscuos. 
d) Esta falha nas estatísticas se deve, talvez, pelas mulheres 
não admitirem sua condição de chefe de família. 
e) A discordância insuperável entre os invasores com os 
proprietários da terra acabou por exigir interferência de 
grupos não governamentais.
18.18. (FEI – SP) – Na oração “a humanidade assistia atônita 
ao holocausto nuclear em Hiroshima e Nagasaki”, o verbo em 
destaque tem o sentido de ‘ver’, ‘observar’. Sabe-se, porém, 
que esse verbo pode ter outros significados caso haja: 
a) mudança da posição que os termos ocupam na oração;
b) inclusão de um sujeito indeterminado;
c) inclusão de um adjunto adverbial;
d) mudança da regência do verbo;
e) mudança da grafia do verbo.
Desafio
Instrução: Texto para a próxima questão: 
A TERCEIRA MARGEM DO RIO
Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, po-
sitivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo 
que testemunharam as diversas pessoas sensatas, 
quando indaguei a informação. Do que eu mesmo 
me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem 
mais triste do que os outros, conhecidos nossos. 
Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ra-
lhava no diário com a gente – minha irmã, meu 
irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai 
mandou fazer para si uma canoa.
Era a sério. 1Encomendou a canoa especial, 
de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha 
da popa, como para caber justo o remador. Mas 
teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arque-
jada em rijo, própria para dever durar na água por 
uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito 
Aula 18
15Português 5A
contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não 
vadiava, se ia propor agora para pescarias e caça-
das? 2Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no 
tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de 
nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo 
grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não 
se poder ver a forma da outra beira. E esquecer 
não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.
Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o 
chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou 
outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez 
nenhuma recomendação. Nossa mãe, a gente achou 
que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de 
pálida, mascou o beiço e bramou: “ – Cê vai, ocê 
fique, você nunca volte!” 3Nosso pai suspendeu a 
resposta. Espiou manso para mim, me acenando 
de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa 
mãe, mas obedeci, de vez de jeito. 4O rumo daquilo 
me animava, chega que um propósito perguntei: – 
“Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” 5Ele 
só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, 
com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, 
mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso 
pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a 
canoa saiu se indo - a sombra dela por igual, feito 
um jacaré, comprida longa.
Guimarães Rosa, J. Ficção completa. Rio de 
Janeiro, Ed. Nova Aguilar, 1994, p.409
18.19. (PUC – RJ) – Indique a opção em que há uma quebra 
da regência tradicional do verbo, ampliando as possibilidades 
de significação do mesmo:
a) “Ele só retornou o olhar em mim.” (ref. 5) 
b) “Nosso pai nada não dizia.” (ref. 3) 
c) “Encomendou a canoa especial...” (ref. 1) 
d) “O rumo daquilo me animava...” (ref. 4) 
e) “Nosso pai suspendeu a resposta.” (ref. 8) 
Instrução: Texto para a próxima questão: 
A VIDA INVISÍVEL
Há séculos, o ser humano começou a pergun-
tar-se por qual razão as sociedades diferenciavam 
a tal ponto os dois sexos em matéria de hierarquia 
e funções. Uma ou outra mulher especialmente 
1intrépida já se havia feito essas perguntas, como, 
por exemplo, a francesa Christine de Pisan, que 
em 1405 escreveu A cidade das mulheres; mas 
foi preciso que viessem o positivismo e a morte 
definitiva dos deuses para que os habitantes do 
mundo ocidental desdenhassem a imutabilidade 
da ordem natural e começassem a perguntar mas-
sivamente sobre o porquê das coisas, curiosida-
de intelectual que forçosamente teve de incluir, 
2apesar da resistência apresentada por muitos 
e muitas, os numerosos motivos relativos à con-
dição da mulher: diferente, distante, 3subjugada. 
Narealidade, ainda não há uma resposta clara 
a essas perguntas: como se estabeleceram as hie-
rarquias, quando isso aconteceu, se sempre foi 
assim. Cunharam-se teorias, nenhuma suficiente-
mente demonstrada, que falam de uma primeira 
etapa de matriarcado na humanidade, de grandes 
deusas onipotentes, como a Deusa Branca medi-
terrânea descrita por Robert Graves. Talvez não 
tenha sido uma etapa de matriarcado, mas sim-
plesmente de igualdade social entre os sexos, com 
domínios específicos para umas e outros. A mu-
lher paria, e essa assombrosa capacidade deve tê-
-Ia tornado muito poderosa. As vênus da fertilida-
de que nos chegaram da pré-história (como a de 
Willendorf gorda, bojuda, deliciosa) falam desse 
poder, assim como as múltiplas figuras femininas 
posteriores, fortes deusas de pedra do neolítico.
Engels sustentava que a sujeição da mulher 
se originou ao mesmo tempo que a propriedade 
privada e a família, quando os humanos deixa-
ram de ser nômades e se assentaram em povoados 
de agricultores; o homem, diz Engels, precisava 
assegurar-se filhos próprios, aos quais pudesse 
transferir suas posses, e por isso controlava a mu-
lher. Ocorre-me que talvez o dom procriador das 
fêmeas assustasse demais os varões, sobretudo 
quando os grupos se tornaram camponeses. An-
tes, na vida errante e caçadora, o valor de ambos 
os sexos estava claramente estabelecido: elas pa-
riam, amamentavam, criavam; eles caçavam, de-
fendiam. Funções intercambiáveis em seu valor, 
fundamentais. Mas depois, na vida agrícola, o que 
os homens faziam de específico? As mulheres po-
diam cuidar da terra tanto quanto eles, ou talvez, 
sob um ponto de vista mágico, até melhor, pois 
a fertilidade era seu reino, seu 4domínio. Sim, é 
razoável pensar que eles deviam achá-Ias dema-
siadamente poderosas. Talvez a ânsia de controle 
dos homens tenha nascido desse medo (e da van-
tagem de serem eles mais fortes fisicamente). 
 Nota-se esse receio ante o poder feminino já 
nos primeiros mitos de nossa cultura, nas narra-
tivas sobre a criação do mundo [...]. Eva arruína 
Adão e toda a humanidade por deixar-se tentar 
pela serpente, e o mesmo faz Pandora, a primei-
ra mulher segundo a mitologia grega, criada por 
Zeus para castigar os homens: o deus dá a Pan-
dora uma ânfora cheia de desgraças, jarra que ela 
destampa, movida por sua irrefreável curiosidade 
feminina, liberando assim todos os males. Esses 
dois contos primordiais apresentam a mulher 
como um ser 5débil, 6estouvado e carente de 
7juízo. Mas, por outro lado, a curiosidade é um 
ingrediente básico da inteligência, e nesses mitos 
é a mulher quem tem o atrevimento de perguntar-
-se sobre o que existe além, o anseio de descobrir 
o que está oculto. Além disso, os males que Eva e 
Pandora trazem ao mundo são 8a mortalidade, a 
enfermidade, o tempo, condições que formam a 
substância mesma do humano, de modo que, na 
16 Extensivo Terceirão
Gabarito
18.01. d
18.02. e
18.03. a
18.04. a
Na letra A, a forma verbal visava pedia a preposição a, e o substan-
tivo compra admitia o artigo a. Logo, a fusão de 2 a’s deve gerar a 
seguinte construção: à. Logo, esta é a alternativa incorreta. Estuda-
remos crase em aulas futuras.
18.05. e
18.06. a
18.07. e
18.08. b
18.09. e
18.10. e
18.11. 18 (02 + 16)
18.12. b
18.13. a
18.14. a
18.15. c
18.16. d
18.17. b
18.18. d
18.19. a
18.20. 36 (04 + 32)
realidade, a lenda 9lhes atribui um papel agridoce 
mas imenso, como fazedoras da humanidade. [...] 
MONTERO, Rosa. A vida invisível. In: ______. Histórias 
de mulheres. Tradução de Joana Angélica d’Ávila Melo. 
Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 9-13. [Adaptado] 
18.20. (UFSC) – Com base na leitura do texto e na norma padrão 
da língua portuguesa, assinale a(s) proposição(ões) correta(s): 
01) Segundo o texto, ao trazerem ao mundo “a mortalida-
de, a enfermidade, o tempo” (ref. 8), Eva e Pandora 
macularam a imagem da mulher para sempre, uma vez 
que condenaram a humanidade ao sofrimento. 
02) Os vários adjetivos que caracterizam a mulher no texto 
– intrépida (ref. 1), subjugada (ref. 3), débil (ref. 5), 
estouvado (ref. 6), etc. – só lhe atribuem traços de per-
sonalidade negativos, o que sugere uma concordância 
da autora com a visão machista presente desde há mi-
lênios na história da civilização ocidental. 
04) A autora do texto associa a curiosidade feminina à inte-
ligência, o que contradiz a ideia de que a curiosidade é 
um defeito nas mulheres. 
08) As palavras “domínio” (ref. 4) e “juízo” (ref. 7) são ambas 
acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “o”. 
16) O trecho “apesar da resistência apresentada por 
muitos e muitas” (ref. 2) poderia ser reescrito “devido à 
resistência apresentada por muitos e muitas”, sem que 
isso implicasse mudança no sentido da frase no texto. 
32) Na ref. 9, se o pronome “lhes” fosse substituído por “as” 
– “a lenda as atribui um papel agridoce” –, haveria erro 
quanto à regência do verbo atribuir.
Aula 18
17Português 5A
18 Extensivo Terceirão
Português
5AAula 19
Regência (4)
 Mais algumas regências 
especiais
Vamos estudar mais alguns verbos de significativa 
ocorrência no vestibular e que possuem algumas pecu-
liaridades em termos de regência.
Ir / chegar
São verbos que normalmente exprimem a ideia de 
movimento, de deslocamento. São verbos intransitivos 
(VI), exigindo um adjunto adverbial de lugar (ADJ ADV), 
regido pela preposição a. Exemplo:
 (1) A família inteira foi ao teatro. 
 VI ADJ ADV
 • foi = verbo intransitivo (VI). Neste caso, também vale a 
nomenclatura verbo transitivo circunstancial (VTC), uma 
vez que o adjunto adverbial (ADJ ADV) é obrigatório para 
a construção do sentido.
 • ao teatro = adjunto adverbial de lugar (ADJ ADV)
No exemplo (1), a forma verbal foi, do verbo “ir”, 
também aceita a preposição para. Observe:
 (2) A família inteira foi para o teatro. 
 VI ADJ ADV
 (3) Rapidamente a notícia chegou ao público. 
 VI ADJ ADV
Esta é a regência padrão, em norma culta formal. 
Entretanto, são extremamente comuns construções 
como as seguir, regidas com a preposição em. Comuns, 
mas inadequadas. Observe:
 (4) Ele já chegou em casa. 
 (5) As amigas foram no shopping. (no = em + o) 
Especificamente ao verbo “chegar”, há mais dois 
casos que devem ser lembrados:
1. Quando o adjunto adverbial (ADJ ADV) se referir a 
um local de origem, o verbo regerá a preposição de. 
Exemplo:
 (6) Cheguei de Umuarama cedinho.
2. Quando o verbo “chegar” estiver relacionado a uma 
ideia de tempo, o adjunto adverbial de tempo (ADJ 
ADV) poderá ser regido com a preposição a ou a 
preposição em. Observe:
 (7) Cheguei no momento exato do crime. (no = 
em + o)
 (8) Ainda bem que vocês chegaram na hora certa. 
(na = em + a)
 (9) Cheguei a tempo de ver a vitória de meu filho.
(10) Você deverá chegar às dez horas para poder 
embarcar. (às = preposição a + artigo a)
Esquecer / lembrar
Em princípio, a regência padrão para estes verbos 
é a seguinte: são verbos transitivos diretos (VTD), não 
exigindo preposição alguma. Exemplos:
(11) Ela esqueceu a carteirinha. 
 VTD OD
(12) Ele ainda lembrava muitos detalhes. 
 VTD OD
(13) Eu esqueci minha câmera fotográfica em 
Cozumel.
 VTD OD
(14) Eu lembrei aquele poema de Fernando Pes-
soa.
 VTD OD
Agora, tais verbos apresentam algumas peculiarida-
des, que destacamos a seguir:
1. Na oralidade, é muito comum observarmos constru-
ções – INCORRETAS – como as que vemos a seguir:
(15) Ela esqueceu da carteirinha. 
(16) Ele ainda lembrava de muitos detalhes. 
(17) Eu esqueci da minha câmera fotográfica em 
Cozumel.
(18) Eu lembrei daquele poema de Fernando 
Pessoa.
2. Existem outros dois verbos muito parecidos, de sen-
tido quase idêntico, ESQUECER-SE e LEMBRAR-SE, 
verbos pronominais, que são transitivos indiretos 
(VTI), exigindo preposição de. Exemplos:
(19) Ela se esqueceu da carteirinha. 
 VTI OI
(20) Ele ainda se lembrava de muitos detalhes. 
 VTI OI
Aula 19
19Português 5A
(21) Eu me esqueci da minha câmera fotográfica 
em Cozumel.
 VTI OI
(22) Eume lembrei daquele poema de Fernando 
Pessoa.
 VTI OI
©
20
th
 C
en
tu
ry
 F
ox
 Comédia do início dos anos 1990, cujo título apresenta uma in-
fração à regência padrão da língua. 
Esquematizando os dois casos anteriores, temos o 
seguinte:
 • ESQUECER / LEMBRAR → VTD → OD (SEM 
preposição)
 • ESQUECER-SE / LEMBRAR-SE → VTI → OI 
(COM preposição de)
3. Num uso mais literário, mais estilístico, estes verbos 
possuem a seguinte regência: são transitivos indire-
tos (VTI), no sentido de “fugir/aparecer da memória”. 
Neste caso, teremos um sujeito (SUJ) personificado, 
normalmente posposto ao verbo, e um objeto 
indireto (OI) representado, necessariamente por um 
pronome oblíquo. Exemplos:
(23) Esqueceu-me a sorte. 
 VTI OI SUJ
(24) Lembra-me o acontecimento. 
 VTI OI SUJ
Pagar / perdoar / agradecer
Estes verbos se comportam assim:
1. VTD → OD
Possuem tal regência quando o seu complemento 
(OD) for “coisa”, for “algo”, que também pode ser repre-
sentado pelos pronomes oblíquos átonos o, a, os, as. 
Exemplos:
(25) Já pagamos a conta. / Já a pagamos.
 VTD OD OD VTD
(26) Já perdoei os erros. / Já os perdoei.
 VTD OD OD VTD
(27) Ela agradeceu o presente. / Ela o agradeceu.
 VTD OD OD VTD
2. VTI → OI
Possuem tal regência quando o seu complemento 
(OI) for “pessoa”, for “alguém”, exigindo preposição a 
e admitindo a troca pelo pronome oblíquo átono lhe, 
lhes. Exemplos:
(28) Já pagamos ao proprietário. / Já lhe pagamos.
 VTI OI OI VTI
(29) Já perdoei aos ofensores. / Já lhes perdoei.
 VTI OI OI VTI
(30) Ela agradeceu ao marido. / Ela lhe agradeceu.
 VTI OI OI VTDI
3. VTDI → OD + OI
Possuem tal regência quando houver a “soma” dos 
dois casos anteriores, ou seja: havendo dois objetos, 
necessariamente a distribuição terá de ser assim:
 • OD = “coisa”, “algo”
 • OI = “pessoa”, “alguém”
Observe os exemplos:
(31) Já pagamos a conta ao proprietário. 
 VTDI OD OI
(32) Já perdoei os erros aos ofensores. 
 VTDI OD OI
(33) Ela agradeceu o presente ao marido.
 VTDI OD OI
Trocando por pronomes:
(34) Já a pagamos ao proprietário. /
 OD VTDI OI
 Já lhe pagamos a conta.
 OI VTDI OD
(35) Já os perdoei aos ofensores. / 
 OD VTDI OI
 Já lhes perdoei os erros.
 OI VTDI OD
(36) Ela o agradeceu ao marido. / 
 OD VTDI OI
 Ela lhe agradeceu o presente.
 OI VTD OD
20 Extensivo Terceirão
Avisar / comunicar / informar
Como você observou, com os verbos pagar, perdoar e agradecer, tive-
mos um padrão digamos bem “ajustado” de regência: OD para “coisa” e OI 
para “pessoa”.
Bem, para os verbos avisar, comunicar, informar e outros semelhantes, 
o OD pode ser para pessoa ou coisa, e o OI, vice-versa. Isto é: são verbos 
transitivos diretos e indiretos (VTDI), sendo o OD “coisa” e o OI “pessoa”, ou 
vice-versa. Observe os exemplos:
(37) Avisei o incêndio aos bombeiros. 
 VTDI OD OI
(38) Avisei os bombeiros do incêndio. 
 VTDI OD OI
(39) Informaram o novo horário aos alunos. 
 VTDI OD OI
(40) Informaram os alunos do novo horário. 
 VTDI OD OI
(41) Comunico a todos que a criança nasceu. 
 VTDI OI OD
 • Observe que o OD é representado por uma oração.
(42) Comunico todos de que a criança nasceu. 
 VTDI OD OI
 • Observe que o OI é representado por uma oração.
Observe, nos exemplos anteriores, que apenas um complemento deveria 
aparecer preposicionado, pois, se um mesmo verbo possuir dois objetos, 
necessariamente um deverá ser o OD e o outro OI; um verbo não poderá 
possuir dois OD ou dois OI.
Se os objetos forem representados por pronomes, o princípio deve ser o 
mesmo. De modo esquemático, observe a tabela a seguir:
LHE – QUE
O – DE QUE 
EXEMPLO ANÁLISE
Avisei-lhes o incêndio. CORRETO
Avisei-os do incêndio CORRETO
Avisei-lhes do incêndio. INCORRETO
Informaram-lhes o novo horário. CORRETO
Informaram-nos do novo horário. CORRETO
Informaram-lhes do novo horário. INCORRETO
Comunico-lhes que a criança nasceu. CORRETO
Comunico-os de que a criança nasceu. CORRETO
Comunico-os que a criança nasceu. INCORRETO
Comunico-lhes de que a criança nasceu. INCORRETO
Custar
Este verbo, quando empregado 
no sentido de “ser difícil”, “ser penoso”, 
é transitivo indireto (VTI), mas que 
deve se estruturar assim no período:
 • Normalmente, só aparecerá cor-
relacionado com outra oração.
 • Seu sujeito (SUJ) será uma 
oração no infinitivo.
 • Seu objeto indireto (OI) será, 
necessariamente, um pronome 
oblíquo átono, como me, lhe, 
nos. 
Eis alguns exemplos:
(43) Custava-me compreender 
as explicações tão menti-
rosas.
 • compreender as explicações 
tão mentirosas = sujeito da 
forma verbal “custava”
 • custava = verbo transitivo 
indireto (VTI)
 • me = objeto indireto (OI) da 
forma verbal “custava”
(44) Custou-lhe entender a 
piada.
 • entender a piada = sujeito da 
forma verbal “custou”
 • custou = verbo transitivo 
indireto (VTI)
 • lhe = objeto indireto (OI) da 
forma verbal “custou”
(45) Custa-nos muito resolver 
aqueles exercícios.
 • resolver aqueles exercícios = 
sujeito da forma verbal “custa”
 • custa = verbo transitivo indi-
reto (VTI)
 • nos = objeto indireto (OI) da 
forma verbal “custa”
Trata-se de uma estrutura muito 
rígida e que não admite variações 
como:
(46) Eu custava a compreender 
as explicações tão menti-
rosas. → INCORRETO
(47) Ele custou a entender a 
piada. → INCORRETO
(48) Nós custamos muito a 
resolver aqueles exercí-
cios. → INCORRETO
Aula 19
21Português 5A
Aperfeiçoamento
19.05. (CEET – TO) – Assinale a alternativa que apresenta 
erro:
a) Esqueci o nome dele.
b) Esqueci de meu irmão.
c) Esqueceu-me o nome dele.
d) Nunca me esqueceu esse fenômeno.
e) Esqueci-me do nome dele.
19.06. (IFAL) – Assinale a alternativa em que há erro de 
regência verbal:
a) Marta sempre preferiu azul a vermelho.
b) Por ter muitos anos na empresa, Augusto visava à ascen-
são a presidente.
c) Há anos, Felipe namora com Júlia.
d) Os candidatos ao exame não podem se esquecer dos seus 
documentos pessoais.
e) Nas férias, costumo assistir a uma série de filmes de terror.
19.07. (ESPM – SP) – Assinale a única frase cuja regência 
verbal esteja correta segundo a norma culta: 
a) Não somos candidatos mas sabemos como agradar o 
nosso eleitorado. Sky, TV sem limites. 
b) A perda do cartão de consumo implica numa multa de 
R$ 500,00. 
c) A diretoria custou a perceber os verdadeiros problemas 
da equipe. 
d) Novo Mercedes-Benz Classe C. A sinalização vai obedecer 
você. 
e) Segundo pesquisas, as brasileiras preferem os morenos 
aos loiros. 
19.08. (FEMA – SP) – É bastante comum que os anúncios 
publicitários, a fim de alcançarem uma proximidade com inter-
locutor, optem por uma linguagem mais coloquial, divergindo, 
por exemplo, da regência recomendada pela variante padrão 
da língua portuguesa, como é o caso do slogan: “Amanhã, 
quando você for ao futebol, lembre-se que é o dia das mães”. 
Segundo a norma:
a) o verbo “ir” é transitivo direto e não necessita da prepo-
sição “a”;
b) o verbo “ir” é intransitivo;
c) o verbo “ir” é transitivo direto e necessita da preposição “em”;
d) o verbo pronominal “lembrar-se” é intransitivo;
e) o verbo pronominal “lembrar-se” é transitivo indireto e, 
neste caso, usa-se a preposição “de”.
Testes
Assimilação
19.01. (UNESC – RO) – No trecho “Por uns poucos reais po-
demos nos transportar a esses universos e sair deles muito 
mais ricos do que quando entramos.”, os verbos transportar 
e sair apresentam, segundo as normas da escrita culta, cor-
retamente empregada sua regência. Assinale a alternativa 
em que a regência verbal também obedece a essas normas:
a) Os moradores concordaram em que a reforma do prédio 
não implica mudança para outros locais. 
b) Com a pressa, o candidato esqueceu-se do documento 
exigido para entrar no local de prova. 
c) Visando os interesses pessoais, o diretor prejudicou todos 
os funcionários da empresa. 
d) A coordenadora do curso solicitou que os alunos entras-
sem e saíssem das salas rapidamente. 
19.02. (PUC – MG) – Todos os trechos a seguir são exemplos 
de usos que, embora violem regras descritaspela gramática 
normativa sobre a sintaxe de colocação ou de regência da lín-
gua, são comuns na escrita de muitos gêneros textuais, exceto: 
a) Me mande uma mensagem com sua resposta com suas 
razões. 
b) Quando se chega no topo [...] 
c) [...] o que se ensina é que a vida é feita de grupos sociais 
separados [...] 
d) São as crianças que estabelecem os mecanismos para 
lidar com aqueles que se recusam a obedecer as regras.
19.03. (FEI – SP) – Assinale a alternativa em que haja erro 
de regência verbal: 
a) Deu-lhe um belo presente de aniversário. 
b) Levei-o para o médico esta manhã. 
c) Gostamos deste novo filme. 
d) Fui no cinema ontem. 
e) O lenço caiu no chão. 
19.04. (UNICENTRO – PR) – A aplicação das regras de 
regência, previstas pelos manuais de gramática da língua 
portuguesa, só não está adequada na alternativa: 
a) Como tínhamos ingressos da ala VIP, assistimos o jogo 
confortavelmente instalados. 
b) Informaram-lhe todas as datas possíveis para o evento. 
c) Comunicaram-no de tudo que poderia ocorrer durante 
a maratona. 
d) Todos os presentes visavam a alcançar uma boa colocação. 
e) Eustácio namora Leocádia há anos.
22 Extensivo Terceirão
Andamos cansados de ler/ouvir sobre assassinatos em 
escolas. Essa opção, pela ligação direta com o comple-
mento, intensifica o contato da primeira pessoa (nós) 
com os complementos de assassinatos em escolas [...] 
de guerras estúpidas e de trotes violentos.
19.13. (FGV – SP) – Assinale a alternativa em que os textos 
publicitários estão corretos quanto à regência verbal, de 
acordo com a norma culta:
a) Mitsubishi Pajero Sport
 Lembre-se de que é muito espaçoso.
 Não se esqueça de que é um Pajero.
 Tudo o que você precisa é minimizar riscos na sua carteira 
de ações.
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b) Mitsubishi Pajero Sport
 Lembre que é muito espaçoso.
 Não esqueça de que é um Pajero.
 Tudo o de que você precisa é minimizar riscos na sua 
carteira de ações.
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c) Mitsubishi Pajero Sport
 Lembre que é muito espaçoso.
 Não se esqueça que é um Pajero.
 Tudo o que você precisa é minimizar riscos na sua carteira 
de ações.
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d) Mitsubishi Pajero Sport
 Lembre-se é muito espaçoso.
 Não esqueça de que é um Pajero.
 Tudo o que você precisa é minimizar riscos na sua carteira 
de ações.
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e) Mitsubishi Pajero Sport
 Lembre-se de que é muito espaçoso.
 Não se esqueça de que é um Pajero.
 Tudo o de que você precisa é minimizar riscos na sua 
carteira de ações.
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19.14. (PUC – MG) – Algumas construções do português, 
apesar de descritas pelas gramáticas tradicionais, não são 
sempre utilizadas pelos falantes. Observe:
I. Esqueceram-me meus primeiros anos em Belo Horizonte.
II. Custa-me crer que ela pense dessa forma.
III. Fazem três anos que não nos vemos.
a) Todos os períodos são exemplos da afirmação anterior.
b) Nenhum dos períodos é exemplo da afirmação anterior.
c) Somente os períodos I e II são exemplos da afirmativa 
anterior.
d) Somente os períodos I e III são exemplos da afirmativa 
anterior.
e) Somente os períodos II e III são exemplos da afirmativa 
anterior.
19.09. (FGV – SP) – Assinale a alternativa em que a regência 
verbal está de acordo com a norma culta:
a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do que 
os legumes e verduras. 
b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e 
leve junto um Home Theater! 
c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando 
títulos e euros. 
d) Construir impérios a partir do nada implica inovação e 
paixão pelo risco. 
e) A Caixa Econômica informou aos mutuários de que não 
haverá prorrogação de prazos.
19.10. (PUCCAMP – SP) – A única frase em que a regência 
verbal está incorreta é: 
a) ONU procura meios para assistir aos refugiados hutus. 
b) A História não perdoa aos povos atitudes levianas. 
c) O continente africano aspira a melhores dias. 
d) As grandes potências internacionais só visam a seus 
interesses imediatos. 
e) Os africanos estão em situação crítica; de certa forma o 
Ocidente obrigou-os a lutas internas.
Aprofundamento
19.11. (UTFPR) – Substitua os verbos grifados pelos verbos 
dos parênteses e, em seguida, indique a alternativa que 
substitui corretamente os pronomes negritados:
1. Perdoar-lhes era questão de honra familiar. (inocentar)
2. Foi uma final memorável. Jamais a víramos tão disputada. 
(assistir)
3. O príncipe lutou pelo trono, depois desistiu dele. (abdicar)
a) lhes – lhe – a ele;
c) lhes – lha – o;
e) lhes – a – a ele.
b) os – a ela – lhe;
d) los – a ela – o;
19.12. (UEPG – PR) – Assinale o que for correto sobre o trecho: 
“Andamos cansados de assassinatos em escolas, aqui e nos 
Estados Unidos, de guerras estúpidas e de trotes violentos, 
que, de vez em quando, terminam tragicamente.”:
01) No trecho constam advérbios e/ou locuções adverbiais 
de tempo, modo e lugar. 
02) Na expressão Andamos cansados há um verbo de ligação 
(andamos). 
04) A opção do autor pelo verbo andar que, apesar de ser 
um verbo significativo, pode funcionar – como no caso 
acima – como verbo de ligação, imprime expressivida-
de ao período, uma vez que não abandona totalmente 
sua primeira significação: progresso no tempo e no es-
paço; e ainda assume a função de ligação. 
08) Na estrutura do período, a expressão Andamos cansa-
dos está ligada diretamente ao complemento de assas-
sinatos em escolas [...] Seria possível, caso o autor qui-
sesse, inserir um verbo, como por exemplo, ler ou ouvir: 
Aula 19
23Português 5A
19.15. (ITA – SP) – Assinalar a afirmação correta:
a) Comunicamos-lhe que ele foi preso em fragrante.
b) Comunicamo-lhe que ele foi preso em fragrante.
c) Comunicamos-lhe que ele foi preso em flagrante.
d) Comunicamo-lhe que ele foi preso em flagrante.
e) Comunicamos-lhe que ele foi preso em fragante.
19.16. (INSPER – SP) – O mesmo uso do verbo lembrar na 
frase “lembrou-me escrever um livro” ocorre em:
a) Lembrei-me de sair de casa.
b) Lembrou-me de sair de casa.
c) Lembrei de sair de casa.
d) Lembrei-me sair de casa.
e) Lembrou-me sair de casa.
19.17. (PUCSP) – O período “Verdade é que se lembrava 
de que D. Maria podia com muito justa razão ...” apresenta 
regência verbal que obedece ao padrão culto da língua. 
Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que, também, 
é aceita pelo padrão culto da língua:
a) Verdade é que lembrava de que D. Maria podia com 
muito justa razão...
b) Verdade é que lembrava que D. Maria podia com muito 
justa razão...
c) Verdade é que se lhe lembrava de que D. Maria podia com 
muito justa razão...
d) Verdade é que lhe lembrava de que D. Maria podia com 
muito justa razão...
e) Verdade é que o lembrava que D. Maria podia com muito 
justa razão...
19.18. (UFPE) – A regência verbal e a nominal estão confor-
me a norma padrão em: 
a) O povo parece desejoso de que se encontre uma saída 
para a crise em que o Brasil está submetido no momento. 
b) O texto permita o leitor a verificação, por meio de núme-
ros, da situação do turismo no Brasil. 
c) Custamos perceber que o Brasil tem progredido, pois a 
imprensa, em geral, parece ter aversão com notícias boas. 
d) Quanto aos brasileiros, anima-lhes o ânimo ler textos tão 
otimistas como esse, ao alcance de qualquer leitor. 
e) Sabemos que nem sempre é possível aliar vontade de 
progredir à ação efetiva.
Desafio
19.19. (FGV – SP) – Sem que haja alteração de sentido do 
texto, assinale a alternativa correta quanto à regência verbal:
a) Quando o Capitão Vitorino chegou a sua casa, Mestre José 
Amaro foi cumprimentar-lhe.
b) Mestre José Amaro lembrou-se que tinha desfeito a 
imagem de Vitorino como um bobo.
c) A forma solícita como Vitorino tratou a filha vinha de 
encontro à imagem dele como pobre bobo.
d) Vitorino não simpatizava de Quinca Napoleão e lhe de-
saprovava o que fizera a D. Inês.
e) Vitorino não era amigo de Quinca Napoleão, pensava que 
ele vivia de roubar o povo.
Texto para a próxima questão: 
Voltou dali a duas semanas, aceitou casa e co-
mida sem outro estipêndio,

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