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Medo de dirigir

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MEDO DE DIRIGIR: UMA REVISÃO DA LITERATURA
RESUMO: O presente estudo teve como objetivo identificar os motivos psicológicos que possam desencadear o medo ao dirigir, sendo considerado com um transtorno de ansiedade, que afeta o indivíduo causando sensações de limitação, estresse emocional, dependência e privações relacionadas à sua locomoção no trânsito. Vale ressaltar que o medo de dirigir atinge um número considerável de pessoas, sendo que muitas destas não procuram tratamento e consequentemente acabam prejudicando sua autonomia de dirigir. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, sendo as fontes para o levantamento bibliográfico artigos científicos disponíveis no Google Acadêmico; bem como na base de dados Google livros, compreendendo o período de 2000 a 2016. Após análise dos artigos pesquisados, os dados apontaram que o medo de dirigir está relacionado a outros transtornos de ansiedade como: a) agorafobia, b) transtorno do pânico, c) fobia social, d) transtorno do estresse pós-traumático e, e) transtorno obsessivo-compulsivo. A sintomatologia do medo de dirigir inclui sintomas físicos (agitação, tremores, boca seca, rápida frequência cardíaca, respiração superficial, dores no peito, náuseas, mãos suadas) e emocionais (recusa de dirigir, evitando situações que abrangem condução, se sentir pânico, terror ou extremo pavor apenas pelo pensamento de dirigir, distanciamento da realidade). O tratamento de indivíduos com medos específicos se dá através de intervenção farmacológica ou psicológica. As abordagens psicológicas mais frequentes para o tratamento de medos específicos advêm da terapia comportamental, da terapia cognitiva e cognitiva-comportamental. Outras técnicas para o tratamento de fobias específicas envolvem a exposição ao objeto temido, como por exemplo: a) a exposição in vivo, b) a exposição às descrições de eventos aversivos trágicos, c) a dessensibilização sistemática, d) o treinamento da assertividade, e) a autoinstrução, f) o treino de habilidades sociais. Portanto, considera-se importante que os profissionais da área de Psicologia saibam identificar e aplicar as terapias aqui apresentadas a fim de atenuar os problemas relacionados a esse transtorno que afetam não só o próprio paciente, mas a sociedade como um todo.
Palavras-chave: Comportamento no trânsito. Medo de dirigir. Aspectos psicológicos. 
ABSTRACT: This study aimed to identify the psychological reasons that may trigger the fear of driving, which is considered an anxiety disorder that affects the individual, causing feelings of limitation, emotional stress, dependence, and privations related to his/her locomotion in traffic. It is worth mentioning that the fear of driving affects a considerable number of people, and many of them do not seek treatment and consequently end up jeopardizing their autonomy to drive. This is bibliographic research, and the sources for the bibliographic survey were scientific articles available in Google Scholar; as well as in the Google Books database, covering the period from 2000 to 2016. After analyzing the researched articles, the data pointed out that the fear of driving is related to other anxiety disorders such as: a) agoraphobia, b) panic disorder, c) social phobia, d) post-traumatic stress disorder, and e) obsessive-compulsive disorder. The symptomatology of fear of driving includes physical symptoms (agitation, tremors, dry mouth, rapid heart rate, shallow breathing, chest pain, nausea, sweaty hands) and emotional symptoms (refusal to drive, avoiding situations that involve driving, feeling panic, terror or extreme dread at the thought of driving alone, detachment from reality). The treatment of individuals with specific fears is through pharmacological or psychological intervention. The most common psychological approaches to treating specific fears come from behavioral therapy, cognitive therapy, and cognitive-behavioral therapy. Other techniques for the treatment of specific phobias involve exposure to the feared object, such as: a) in vivo exposure, b) exposure to descriptions of tragic aversive events, c) systematic desensitization, d) assertiveness training, e) self-instruction, f) social skills training. Therefore, it is considered important that psychology professionals know how to identify and apply the therapies presented here in order to mitigate the problems related to this disorder that affect not only the patient himself, but the society as a whole.
Keywords: Driving behavior. Fear of driving. Psychological aspects. 
1 INTRODUÇÃO
No Brasil a carteira nacional de habilitação (CNH) é obtida a partir dos 18 anos. Trata-se de uma das conquistas de autonomia mais desejadas entre os brasileiros. E vale ressaltar que o ato de dirigir envolve uma série de funções psicológicas, como atenção, memória, cognição, personalidade, bem como socialização no trânsito, habilidades motoras, percepção espacial, dentre diversos outros comportamentos. Todavia, há uma parcela da população que, em função destas diferentes variáveis, possui ou desenvolve medo ou fobia de dirigir, sendo este o foco do presente estudo, o qual pretende investigar por meio do desenvolvimento de uma revisão de literatura (pesquisa bibliográfica), os motivos que desencadeiam ou contribuem para o medo de dirigir.
Mais do que um sentimento o medo é uma emoção. Não apenas humana, mas uma emoção presente em todos os seres vivos. O medo também pode ser visto como um fator de autoproteção, de autopreservação (BELLINA, 2012).
Há, entretanto, situações que ocorrem na vida de muitas pessoas, em que o medo se apresenta de uma forma exagerada ou mal direcionada causando, em muitas destas vezes, prejuízos e complicações. Nesse caso, o medo é uma sensação que o impede de agir, deixando a pessoa sem ação, tensa, confusa, incapacitada de atuar e lidar com uma situação simples ou complexa (ARAÚJO, 2014).
Dirigir é fundamental na sociedade contemporânea, facilitando a mobilidade e a independência das pessoas. Portanto, aqueles com dificuldades em guiar um veículo podem experimentar sensações de limitação, estresse emocional e fracasso (CANTINI et al., 2013).
Entender a psicologia do medo, suas características, etiologia, epidemiologia são de fundamental importância para os profissionais de Psicologia a fim de capacitar-lhes para obter uma melhor intervenção clínica visando o tratamento mais adequado para cada caso concreto e suas interferências no contexto de trânsito.
Ademais, considerando que 6% da população brasileira sofre do medo de dirigir, é de fundamental importância que essa parcela da população seja capaz de lidar com esse problema e assim alcançar independência de transporte e locomoção (DE PAULA, 2013).
Vale destacar que para uma melhor compreensão do trabalho, o mesmo foi organizado iniciando com uma breve introdução sobre o tema, descrevendo os objetivos propostos, metodologia empregada de caráter bibliográfico e importância do estudo. No item revisão bibliográfica discorreu-se sobre vários estudos e pesquisas na área do comportamento humano no trânsito, conceito de medo de dirigir, seus desencadeantes, sintomas e tipos de tratamentos, discutidos concomitantes com os principais aspectos encontrados na literatura. E por último foram feitas as considerações finais do trabalho, seguidas das referências advindas de teóricos da área de estudo.
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste estudo é identificar os motivos psicológicos que possam desencadear o medo ao dirigir.
1.1.2 Objetivos específicos
a) Apresentar o conceito de medo e medo de dirigir;
b) Identificar a etiologia do medo no trânsito; 
c) Apresentar as determinantes do medo de dirigir no trânsito;
d) Apresentar os procedimentos (tratamentos) eletivos para o tratamento psicológico para pessoas que apresentam medo de dirigir.
1.2 Metodologia
O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica. As fontes de buscas para o levantamento bibliográfico foram as seguintes bases de dados: Revistas científicas pesquisáveis no Google Acadêmico;bem como na base de dados Google livros.
As palavras-chave para a realização da busca foram: medo de dirigir, medo, fobia, psicologia do medo e comportamento no trânsito.
Houve restrição de período, a saber: de janeiro de 2000 à agosto de 2016. Foram selecionados os artigos publicados em língua portuguesa. Os mesmos foram analisados e desenvolvidos em tópicos, o qual será apresentado abaixo, os aspectos relevantes encontrados na literatura pesquisada.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Comportamento humano no trânsito
Sob o enfoque behaviorista, as ações do indivíduo são suas respostas aos estímulos do meio (ambiente) (BOCK, et al., 2008). De maneira ampla o comportamento humano pode ser definido; ou seja, como “um conjunto de condicionamentos e aprendizados que afetam sistematicamente as interações sociais” (LUCCA, 2001, p.1).
Comportamento é a habilidade típica do ser humano, a capacidade de realizar essa espécie de interação. É dentro do ambiente social que grande parte do comportamento do indivíduo se desenvolve. Espera-se, nesse contexto que, a interação social seja assertiva no sentido de que seja realizada por meio de comportamentos desejáveis, que capacitam a pessoa a lidar com o outro, com o menor número possível de problemas (LUCCA, 2004).
No caso do presente estudo, o comportamento é abordado no ambiente de trânsito, e sendo nesse ínterim uma necessidade social, uma vez que o trânsito é determinante da qualidade de vida (BRASIL, 2004), e que possibilita os diversos tipos de deslocamento humano para atingir seus interesses, seja para deslocar até o trabalho, fazer comprar, ir para a faculdade, levar o filho na escola, lazer, entre tantas outras finalidades.
Sobre a massificação do uso de veículos automotores, segundo Hoffmann et al. (2003, p. 13):
(...) influenciou na mudança de valores culturais, no conhecimento de distância, entre espaço e tempo, cidades e países, nas relações humanas, nos padrões de comportamento social e nos avanços tecnológicos e científicos. Entretanto, com esses importantes e evidentes mudanças desenvolvimentistas, os veículos também trouxeram uma série de graves problemas, que ainda requerem soluções: alterações ecológicas e contaminação do meio ambiente natural, ruídos, redução do espaço destinado a pedestres e, principalmente, os acidentes. 
Pesquisa conduzida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2009 com 178 países revelou 1,24 milhão de mortes e 50 milhões de feridos, distinguindo-se como a terceira causa de mortes entre pessoas na faixa etária de 30 a 44 anos, a segunda na faixa de 5 a 14 anos e a primeira na faixa entre 15 e 29 anos e ainda um importante causa de deficiência. Aproximadamente 90% dos óbitos ocorreram em países de renda baixa ou média (incluso o Brasil), com altas taxas de mortalidade. O custo total dos sinistros nesses países foi da ordem de US$ 518 bilhões por ano (OMS apud OLIVEIRA, 2016).
Diante dos fatos, a OMS passou a considerar os acidentes de trânsito como uma questão de saúde pública (OLIVEIRA, 2016).
Estudo mais recente, também realizado pela OMS em 2013, mais de 41 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil. O salto, desde 2009, foi de 19 por 100 mil habitantes para 23,4 por 100 mil habitantes, o maior da América do Sul. Entre os dez países mais populosos do mundo, o Brasil é destaque no relatório, atingindo quatro dos cinco principais fatores de risco no trânsito: uso de cinto de segurança, capacete, limite de velocidade, segurança para crianças e proibição de ingestão de bebida alcoólica antes de dirigir (ONU-BR, 2015).
Somam-se aos referidos fatores de risco: falta de atenção, desrespeito à legislação de trânsito e fiscalização inadequada (ANDRADE et al., 2003).
Ante o que se considera um comportamento indesejado no trânsito há de se estabelecer, como contraponto, um perfil ideal de comportamento. Nesse ínterim, Günther (2003) exemplifica esse ideário citando o Código de trânsito alemão, que considera dois aspectos básicos em seu primeiro parágrafo:
(1) a participação no trânsito exige cuidados constantes e consideração mútua; (2) cada participante deve comportar-se de tal maneira, que nenhum outro possa ser prejudicado, colocado em perigo, ou, considerando as circunstâncias inevitáveis, impedido ou incomodado mais do que necessário (GÜNTHER, 2003, p. 49).
É importante considerar que ao dirigir o motorista realiza a cada três minutos 400 observações, toma 40 decisões e comete um erro, a cada 800 km um desses erros se torna uma quase coalisão e a cada 100.000 km um desses erros se torna num evento desagradável que pode envolver dano, perda, lesão, sofrimento ou morte (GLADWELL apud GÜNTHER, 2003).
Mas como compreender, prever e (na medida do possível) controlar o comportamento no trânsito?
Para responder essa pergunta é valiosa a contribuição de Rozestraten (apud FROZZA, 2014) que identificou três dimensões de antecedentes e a partir delas tentar predizer o comportamento, a saber: grau de conhecimento, prática e atitudes.
Grau de conhecimento: É o conhecimento que o participante tem das regras e certas noções de física, mas apenas o conhecimento não é relevante se não é posto em prática.
Prática: É a habilidade adquirida com o tempo.
Atitudes: Prontidão, presteza ou a disposição de utilizar o conhecimento e a prática em prol de um comportamento que não seja prejudicial no trânsito (FROZZA, 2014, p. 14).
No que tange ao conhecimento de trânsito é importante ressaltar que para que ele de fato se efetive é imprescindível a prática. É por isso que antes de se habilitar alguém para dirigir é necessário que o candidato cumpra um número mínimo de horas de prática e que seja submetido a um exame determinante para a referida habilitação. O terceiro preditor “atitudes” diz respeito ao estado neurológico, psíquico de prontidão para atividade física e mental que, no caso do trânsito, diz respeito à presteza e disposição de utilizar o conhecimento e a prática em favor de um comportamento adequado no trânsito (GÜNTHER, 2003).
Também há de se citar os fatores que influenciam o desempenho e o comportamento dos motoristas no trânsito: gênero, idade, experiência, treinamento e educação formal, redução temporária de capacidade, personalidade, estimativa de risco, mídia de massa e intervenções legislativas (BOTTESINI, 2010).
Homens morrem em acidentes de trânsito em maior quantidade que mulheres. Indivíduos do gênero masculino com faixa etária entre 15 a 44 anos representam mais de 77% das mortes no trânsito (AMBEV, 2015).
Essa maior prevalência parece estar associada, entre outros, aos seguintes fatores: homens são mais propensos à busca de emoções; superestimam suas habilidades; tem alto grau de aceitação de risco; dirigem mais em condições adversas; consomem mais álcool e drogas antes de dirigir; dirigem com mais passageiros no veículo; dirigem com mais frequência. As mulheres, por seu turno: começam a dirigir mais tardiamente; estudam mais a teoria; treinam mais sob supervisão (BOTTESINI, 2010).
Quanto ao fator experiência Botessini (2010, p. 35) destaca que:
Motoristas inexperientes têm mais chance de se colocar em situações perigosas, em razão de ainda não serem capazes de integrar, com eficiência, habilidades perceptivas e motoras. Assim, a operação do veículo é facilmente perturbada quando as demandas da tarefa de dirigir aumentam além de sua capacidade. Os mais experientes, por sua vez, têm uma maior capacidade de gerenciar a carga de trabalho cognitiva da tarefa de dirigir, pois conseguem automatizá-la e descartar informações menos relevantes com maior efetividade. Dessa forma, o motorista tem mais recursos mentais e de atenção disponíveis.
Botessini (2010) também destaca a redução temporária de capacidade como um dos fatores que influenciam o desempenho dos motoristas, sobretudo, a ingestão de bebidas alcoólicas.
Brismar e Bergman (apud NASCIMENTO; MENANDRO, 2016, p. 414) consideram ser a ingestão de bebida alcoólica:
(...) fator de risco tanto para quem está em atividade de condução de veículo automotor como parapedestres em trânsito, tendo constatado que jovens do sexo masculino estão diferencialmente representados (com alto percentual) nos acidentes de trânsito em que houve envolvimento de bebida alcoólica. 
Oliveira et al. (apud NASCIMENTO; MENANDRO, 2016, p. 414) reuniram dados que evidenciam que “bebida alcoólica e substâncias psicoativas são colaboradores, diretos ou indiretos, para a ocorrência dos acidentes de trânsito no Brasil”.
2.2 Medo de dirigir
A fobia de dirigir é classificada como sendo um transtorno de ansiedade (HAYDU et al., 2016). A ansiedade de dirigir pode ser experimentada de diversas formas: desde um nível subclínico, em que o medo e a ansiedade são adaptativos, até intensidades mais severas desses sentimentos, impossibilitando a pessoa de realizar tal comportamento (CANTINI et al., 2014).
Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) o medo de dirigir está qualificado no código F.40.2 (fobias específicas - isoladas).
Esse tipo de fobia são:
[...] limitadas a situação altamente específicas tais como a proximidade de determinados animais, locais elevados, trovões, escuridão, viagens de avião, espaços fechados, utilização de banheiros públicos, ingestão de determinados alimentos, cuidados odontológicos, ver sangue ou ferimentos. Ainda que a situação desencadeante seja inofensiva, o contato com ela pode desencadear um estado de pânico como na agorafobia ou fobia social (CID-10, 1997).
O medo passa a ser considerado como sendo fobia quando é exagerado e ocorre em situações em que a maior parte das pessoas não emite esse tipo de comportamento emocional. As fobias situacionais são as que trazem mais prejuízos dentre todas as fobias específicas, sendo a restrição de liberdade, o prejuízo no desenvolvimento da carreira profissional e o constrangimento social seus resultados negativos mais evidentes (HAYDU et al., 2016).
O medo de dirigir atinge um número considerável de pessoas, sendo que muitas destas não procuram tratamento e acabam por levar uma vida de dependência e privações relacionadas à sua locomoção (CORASSA, 2006 apud SIQUEIRA, 2015).
Motoristas com sinais e sintomas de medo e ansiedade cometem mais erros na direção do que motoristas sem essa dificuldade, realizando o uso incorreto das faixas, corrigindo ações tomadas, alterando inadequadamente a velocidade do veículo e realizando de forma equivocada a troca de marchas com mais frequência, por exemplo (CANTINI et al., 2014).
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Trânsito (ABRAMET), dois milhões de brasileiros não dirigem por medo. Bellina (2012) aponta que os casos mais frequentes são de mulheres com idades entre 30 e 50 anos, sendo que apenas a minoria desenvolveu o medo após um evento traumático no trânsito.
2.2.1 Determinantes
A origem do medo de dirigir está nos motivos particulares de cada pessoa, e pode se manifestar em diversos níveis, de forma mais leve ou mais intensa, dependendo das influências sociais, do contexto histórico-cultural e do ambiente (CORASSA, 2006).
A idade, segundo Cantini et al (2013, p. 125) “não parece ser determinante para a incidência do medo de dirigir, sendo a saúde, especialmente os problemas relacionados à visão, um fator mais relevante”.
No entanto, o gênero, segundo Belina (2003) parece determinante. Estudo conduzido por essa autora apontou que de um total de 4000 pessoas com medo de dirigir, 85% eram mulheres. O mesmo estudo revelou que 40% da amostra pessoas teve alguma experiência de acidente com carro, mas não estavam dirigindo.
Segundo Corassa (apud VIANA, 2014, p. 17-18), pessoas com medo de dirigir dividem-se, basicamente, em dois grupos: 
Primeiro Grupo: constituído por pessoas que já passaram por uma experiência com acidente, em relação a si mesma, a um familiar ou amigo; Segundo Grupo: constituído por pessoas que simplesmente sentem um grau elevadíssimo de ansiedade só de pensar em sair com o carro. São pessoas extremamente responsáveis, organizadas, detalhistas, sensíveis e inteligentes. Em geral, têm medo de errar, ressentem-se com as críticas e exigem de si e dos outros uma conduta sempre acertada com desempenho elevado. Quando dirigiram (ou se ainda dirigem) observavam sempre as falhas do outro como não acionar a seta para mudar de faixa. Além disso, são preocupadas com o grupo social e com sua segurança, possuem uma imagem distorcida de si mesmas e de seu potencial. Para pessoas com esse medo, é como se o carro tivesse "vida própria" e fosse sair sem controle, causando danos pelos quais elas seriam responsáveis. As possíveis causas para tal medo interagem na construção dessa ansiedade 18 dirigida ao carro e mascaram uma autoexigência exagerada e elevada preocupação com o outro. Além disso, mulheres com medo de dirigir, muitas vezes, têm medo do desconhecido, que aparece quando elas não têm garantia de um local para estacionar o veículo, ou quando um caminho tem alguma alteração no seu percurso, como, por exemplo, algum desvio.
O medo de dirigir pode ser uma manifestação relacionada a outros transtornos de ansiedade, como agorafobia, transtorno do pânico, fobia social, transtorno do estresse pós-traumático e transtorno obsessivo-compulsivo.
As causas para esse comportamento são, geralmente: insegurança, medo do trânsito e das pessoas, falta de prática, traumas passados (ter sido envolvido em um acidente ou ter testemunhado um particularmente ruim).
Estudos realizados por Corassa (2000); Belina (2005) e Tessari (apud QUEIROZ, 2013, p. 21) sobre o perfil das pessoas que apresentam medo de dirigir ou fobia, identificam:
[...] pessoas organizadas, detalhistas, sensíveis, inteligentes, extremamente responsáveis, exigentes em demasia consigo e com os outros, ansiosas, têm medo de errar e preocupam-se com problemas alheios. Quando são criticadas sentem-se irritadas e ressentidas, não admitem errar e se ocorrer desistem de tentar.
Belina (apud QUEIROZ, 2013, p. 21) destaca ainda que a pessoa que sofre de medo de dirigir “pode não perceber ou não se dar conta de alguns comportamentos peculiares à fobia de dirigir, camuflando os sintomas, como por exemplo, inventar desculpas para não tirar o carro da garagem”.
2.2.2 Manifestações comportamentais na direção veicular
Os sintomas físicos incluem: “tremores, sudorese, dores nos braços e pernas, taquicardia e boca seca” (CALÓ, 2005).
Os sintomas emocionais incluem a recusa de dirigir, evitando situações que abrangem condução, se sentir pânico, terror ou extremo pavor apenas pelo pensamento de dirigir. O indivíduo também se sente isolado ou distante da realidade (PSICOATIVO, 2015).
Taylor et al. (apud CANTINI, et al., 2013, p.125):
[...] identificaram que motoristas com sinais e sintomas de medo e ansiedade cometem mais erros na direção do que motoristas sem essa dificuldade, realizando o uso incorreto das faixas, corrigindo ações tomadas, alterando inadequadamente a velocidade do veículo e realizando de forma equivocada a troca de marchas com mais frequência, por exemplo. Além disso, há evidências de que relatos de pessoas que afirmam não gostar de dirigir estão relacionados com a falta de controle e de erros frequentes.
Estudo conduzido por Cantini et al. (2013, p. 127) apontou que participantes do mesmo apresentaram sintomas fisiológicos autorreferidos. 
Do total, 37,6% das pessoas relataram sentir tremedeira, 34,4% disseram ter sudorese e 29% apontaram inquietação ao tentar dirigir ou pensar em realizar essa ação. Além disso, 19,4% das pessoas relataram palpitação, 19,4% apontaram que sentem calores ou calafrios independentes de fatores climáticos, 4,3% disseram sentir dores de cabeça e 3,2% disseram sentir formigamento. As seguintes cognições foram relatadas pelas pessoas dessa amostra: medo de errar (75,3%), medo de causar um acidente (72%) e medo de perder o controle da situação (61,3%). Além disso, 59,1% dos sujeitos disseram sentir aflição, 23,7% relataram sentir vergonha das outras pessoas e 23,7% apontaram ter vontade de desistir. A impaciência foi apontada por 20,4% das pessoas, enquanto 19,4% relataramsentir vontade de chorar, 17,2% disseram ter dificuldade de concentração e 3,2% frisaram sentir vontade de brigar.
Algumas pessoas podem tentar evitar rodovias ou tomar rotas mais longas de modo que eles não tenham que dirigir em estradas perigosas que lhes cause medo. Outros podem entrar em discussões ou brigas com familiares ou usar desculpas quando forçados ou obrigados a dirigir (PSICOATIVO, 2015).
2.3 Tratamento
O tratamento tradicional de indivíduos com medos específicos se dá através de intervenção farmacológica ou psicológica. Todavia, o tratamento com fármacos por meio de inibidores da recaptação da serotonina (ISRS) ou de benzodiazepínicos só devem ser utilizados em pacientes que apresentarem fobias e sofrimento incapacitante e não responderem às abordagens psicológicas (HAYDU et al., 2014).
Quanto a escolha for medicamentosa, os ISRS se mostram promissores como uma nova e segura escolha terapêutica para pacientes com fobia Social. A fluvoxamina, sertralina, fluoxetina e paroxetina foram eficazes em ensaios abertos e controlados por placebo. Dose média de 50 mg/dia, tem apresentado bons resultados (BALLONE, 2008).
Os ansiolíticos mais eficazes para esse tipo de fobia são os benzodiazepínicos que aumentam a disponibilidade de ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório, no entanto, como podem levar alguns pacientes à dependência, tem sido preterido pelos ISRS (WHITBOURNE; HALGIN, 2015).
As abordagens psicológicas mais frequentes para o tratamento de medos específicos advêm da terapia comportamental, da terapia cognitiva e cognitiva-comportamental, baseadas, sobretudo, nas técnicas de reestruturação cognitiva e de exposição ou na combinação de ambas com o treino respiratório e relaxamento (CARVALHO et al., 2008).
Outras técnicas para o tratamento de fobias específicas envolvem a exposição ao objeto temido, como por exemplo: “a) a exposição in vivo, b) a exposição às descrições de eventos aversivos trágicos, c) a dessensibilização sistemática, d) o treinamento da assertividade, e) a autoinstrução, f) o treino de habilidades sociais” (HAYDU et al., 2014, p. 139).
A exposição demanda que o indivíduo imagine (exposição na imaginação) ou confronte (exposição ao vivo) os estímulos que teme. A princípio é necessário listar com o paciente os estímulos temidos, daquele que provoca menos ansiedade ao que causa mais desconforto e ansiedade. Nas etapas iniciais do tratamento com a técnica da exposição os estímulos temidos são enfrentados com o terapeuta, até que ocorra a habituação da ansiedade confrontada. Depois da exposição prolongada e repetida e a partir do momento que não forem verificados níveis elevados desconforto e ansiedade, trabalha-se o item seguinte da lista de situações com problema. A terapia prossegue até o indivíduo ter condições de enfrentar todos os itens elencados com significativa redução do desconforto e da ansiedade (DEL REY; PACINI, 2006).
A técnica de dessensibilização sistemática (DS) é de grande aplicação no tratamento de medos em geral e de medos específicos como o medo de dirigir e baseia-se no princípio da inibição específica (REMO, 2000).
Segundo Remo (2000, p. 4):
É uma técnica de aproximação gradual ao estimulo e/ou situação fóbica, frente a que o indivíduo interpõe uma resposta incompatível com a ansiedade - o relaxamento habitualmente. Assim, na prática clínica, o cliente é treinado em uma resposta que é antagonista a ansiedade (relaxamento muscular progressivo), e então solicitado a que imagine uma série de situações que provoquem ansiedade enquanto está profundamente relaxado. Exposições ao estímulo evocador do medo in vivo (na vida real), frequentemente são utilizadas para uma dessensibilização perfeita.
Esta técnica é muito versátil no que tange a sua aplicação ao medo de dirigir, uma vez que pode se valer de diversas formas de apresentação dos estímulos fóbicos (in vivo, imaginativos, através de audiovisuais, por meio de técnicas pictográficas), e que possibilita um bom ajuste às características do estímulo fóbico (REMO, 2000).
Outra técnica aplicável é o teste (ou inventário) de assertividade. Wolpe e Lazarus (apud PASQUALI; GOUVEIA, 2016, p. 233) definem assertiva como "toda a expressão socialmente aceitável de direitos e sentimentos". 
Trata-se de uma habilidade multivariada, que ocorre em situações de interação interpessoal, caracterizando-se por comportamentos que expressam a capacidade de um sujeito de: a) discordar de outrem; b) auto afirmar-se; c) pedir e exigir sem constrangimentos; 4) expressar livremente qualquer sentimento, seja ele, positivo ou negativo (PASQUALI; GOUVEIA, 2016).
Alguém é assertivo quanto defende os seus direitos sem violar os alheios. É expressar gostos e interesses pessoais de modo espontâneo, falar de si sem se sentir constrangido, pedir esclarecimentos, aceitar elogios sem desconforto, discordar abertamente de algo e poder dizer não. Pessoas assertivas tendem a ficar mais relaxadas nos relacionamentos interpessoais (DAVIS; ESHELMAN; MCKAY, 2008).
No que tange aos testes de assertividade, a proposta por Rathus é uma das mais utilizadas no Brasil; possui 30 questões que procuram identificar comportamentos ou sentimentos que ocorrem em situações sociais cotidianas (BANDEIRA et al., 2000).
Segundo Davis; Eshelman; McKay (2008), objetiva-se com o treinamento da assertividade ampliar a variedade e quantidade de situações em que o comportamento assertivo é possível e diminuir os eventos de colapso passivo ou explosões de raiva. Esse treinamento mostrou-se eficaz para lidar com depressão, raiva, ressentimento e ansiedade nas relações interpessoais, sobretudo quando estes sintomas são decorrentes de circunstâncias injustas.
Trata-se, portanto de um treinamento de afirmação pessoal, que no trânsito pode reduzir a frequência de pensamentos negativos que desencadeiam e/ou mantém mantem o comportamento fóbico. Pensamentos influenciam o humor, o estado emocional e assim o comportamento em si. Por isso, é necessário que o indivíduo seja estimulado a olhar a situação sob um leque mais amplo de possibilidade a fim de possibilitar encontrar mais possibilidades de solução para seus problemas.
As pessoas que tem medo de dirigir têm uma visão distorcida da realidade tanto de si mesma quanto dos demais motoristas. Estes são extremamente capazes, elas profundamente incapazes de dirigir, de controlar o carro. Possuem um medo profundo de crítica e julgamento alheio, e quase que invariavelmente não se permitem errar, o mínimo que seja, entendendo que caso ocorra uma falha algo de muito grave vai acontecer com prejuízo aos outros e a si mesma. Este turbilhão de pensamentos, traz em seu bojo sintomas de ansiedade que afligem tanto o corpo como a mente, respiração ofegante, taquicardia, contração muscular, enjoo, dor no estômago, micção contínua, prejuízos perceptivos sensoriais e no raciocínio lógico, bem como na habilidade espacial, atenção, memória, compreensão e expressão verbal; fatores esses essenciais para a prática da condução veicular. 
No treinamento de assertividade, mais do que esquecer o medo de dirigir, deve-se aprender o “não-medo” e a partir desse ponto desenvolver de forma mais eficiente a habilidade para dirigir.
O inventário, a priori, trata de identificar as situações em que a pessoa deseja ser mais eficiente; examinando as respostas à uma situação problemática e classificando-as como agressivas, passivas ou assertivas. Em um segundo momento é descrever as situações problemáticas e a partir desse ponto propor um procedimento que possa promover a mudança de comportamento
As técnicas de treinamento de habilidades sociais, por sua vez, são recomendadas para todos os pacientes com fobia social, seja aqueles que manifestam déficits de habilidades sociais seja aqueles que não manifestam tais déficits, uma vez que esta terapia é muito eficaz para a redução da ansiedade no confronto interpessoal (DEL REY; PACINI, 2006).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve por objetivo geral identificar os motivos psicológicosque possam desencadear o medo ao dirigir, decorrendo deste os objetivos específicos, a saber: apresentar o conceito de medo e medo de dirigir; identificar a etiologia do medo no trânsito; apresentar as determinantes do medo de dirigir no trânsito e apresentar os procedimentos (tratamentos) eletivos para o tratamento psicológico para pessoas que apresentam medo de dirigir.
Os resultados indicaram, que o medo de dirigir está relacionado a outros transtornos de ansiedade como: a) agorafobia, b) transtorno do pânico, c) fobia social, d) transtorno do estresse pós-traumático e, e) transtorno obsessivo-compulsivo
Outro aspecto que merece atenção é quanto à sintomatologia do medo de dirigir que inclui sintomas físicos (agitação, tremores, boca seca, rápida frequência cardíaca, respiração superficial, dores no peito, náuseas, mãos suadas) e emocionais (recusa de dirigir, evitando situações que abrangem condução, se sentir pânico, terror ou extremo pavor apenas pelo pensamento de dirigir, distanciamento da realidade).
E ainda, o tratamento de indivíduos que se dá através de intervenção farmacológica ou psicológica. As abordagens psicológicas mais frequentes para o tratamento de medos específicos advêm da terapia comportamental, da terapia cognitiva e cognitiva-comportamental. Outras técnicas para o tratamento de fobias específicas envolvem a exposição ao objeto temido, como por exemplo: a) a exposição in vivo, b) a exposição às descrições de eventos aversivos trágicos, c) a dessensibilização sistemática, d) o treinamento da assertividade, e) a autoinstrução, f) o treino de habilidades sociais. Portanto, considera-se importante que os profissionais da área de Psicologia saibam identificar e aplicar as terapias aqui apresentadas a fim de atenuar os problemas relacionados a esse transtorno que afetam não só o próprio paciente, mas a sociedade como um todo.
Por fim, também é fundamental apontar ressaltar que os profissionais da área de Psicologia precisam saber identificar e aplicar as terapias aqui apresentadas a fim de atenuar os problemas relacionados a esse transtorno que afetam não só o próprio paciente, mas a sociedade como um todo.
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