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Leandro J. Isensee | ARQ0174, ENC0227 Sistemas estruturais: concreto Unidade 1.3: Drenagem 1 2 3 Este material se baseia no manual de microdrenagem para loteamentos (BLUMENAU, 2020). Para drenagem de rodovias consultar DNIT (2006) 1. Coleta de informações Antes que se inicie o traçado, cálculo e detalhamento da rede de microdrenagem é imprescindível que se conheça a realidade do local do projeto. Os produtos desta etapa são material fotográfico do local e sobretudo uma planta de situação. A planta de situação apresenta o local do projeto e seu entorno imediato. 4 1. Coleta de informações A planta de situação deve conter: • O local do projeto e cursos d'água nas imediações (córregos, rios, lagos, canais, etc.) com pontos de lançamento das águas pluviais; • Todo o urbanismo mais atualizado, com nomes das vias e eventuais locais que possam servir de referência; • Levantamento planialtimétrico do local. O produto desta etapa é a elaboração de uma planta geral da bacia contribuinte (incluindo águas provenientes de fora dos limites do lote), com curvas de nível de, no mínimo, 5 em 5 m. 5 2. Pré-dimensionamento da rede • Definição do ponto de descarga; • Traçado das galerias; • Pré-dimensionamento das bocas de lobo; Galerias no centro das vigas; Bocas de lobo de 60 a 100 metros. 6 3. Estimativa da vazão de projeto 7 3. Estimativa da vazão de projeto 3.1. Definição das áreas de captação A definição do tamanho da área que será captada é um aspecto importante no projeto. Pois o superdimensionamento acarreta elevados custos e o sub ineficiência do sistema. Para definir essas áreas, o principal ponto de analise é o levantamento altimétrico. No caso de terrenos relativamente planos, e com ruas paralelas umas as outras, considera-se 30 metros para cada lado da rua como sendo a área de drenagem. 8 3. Estimativa da vazão de projeto 3.1. Definição das áreas de captação Cuidados devem ser tomados no caso de taludes perpendiculares a rua, onde a área de drenagem pode ser o topo desde. Além disso, cada equipamento de drenagem pode demandar áreas diferentes, relacionadas as consequências de seu possível extravasamento. 9 3. Estimativa da vazão de projeto 3.1. Definição das áreas de captação Ressalta-se que, por se tratar de um fluido, as áreas são acumuláveis. 10 3. Estimativa da vazão de projeto 3.2. Definição do uso atual e futuro da terra 11 3. Estimativa da vazão de projeto 3.2. Definição do uso atual e futuro da terra BLUMENAU, 2020 12 3. Estimativa da vazão de projeto 3.2. Definição do uso atual e futuro da terra 13 3. Estimativa da vazão de projeto 3.3. Definição da intensidade de precipitação Equação de chuvas intensas de Back (2014), muda para cada região. 14 3. Estimativa da vazão de projeto 3.3. Definição da intensidade de precipitação Equação de Kirpich (BLUMENAU, 2020), indicada para pequenas bacias. Recomenda-se, para projetos de microdrenagem, que o tempo de concentração inicial seja no mínimo de 5 minutos. Para sarjetas e bocas de lobo o tc é calculado por trecho. Para as galerias o tc vai sendo acumulado tc = tc’inicial+ tc’próximo trecho. 15 3. Estimativa da vazão de projeto 3.3. Definição da intensidade de precipitação O intervalo de tempo para que uma dada chuva de intensidade e duração definidas seja igualada ou superada é denominado período de retorno (DNIT, 2010) Para o dimensionamento do sistema de microdrenagem das vias, o período de retorno adotado para Blumenau deve ser de 10 anos (BLUMENAU, 2020). (DNIT, 2010) 16 3. Estimativa da vazão de projeto 3.3. Definição da intensidade de precipitação Pesquisar mais (DNIT, 2010) 17 3. Estimativa da vazão de projeto 3.3. Definição da intensidade de precipitação Equação de chuvas intensas de Back (2014), muda para cada região. 18 3. Estimativa da vazão de projeto 19 3. Estimativa da vazão de projeto Exemplo: 20 4. Dimensionamento da sarjeta 21 4. Dimensionamento da sarjeta Q =Vazão (m³/s) A = Área molhada (m²) R = Raio Hidraulico (m) S = Declividade longitudinal N = rugosidade 22 4. Dimensionamento da sarjeta 23 4. Dimensionamento da sarjeta Exemplo: 24 Referencias e materiais para consulta DNIT, http://www1.dnit.gov.br/anexo/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio_edital0484_12- 08_0.pdf DNIT, https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea- de-manuais/vigentes/724_manual_drenagem_rodovias.pdf BLUMENAU, https://www.blumenau.sc.gov.br/governo/praca-do-cidadao/pagina/formularios- requerimentos-praca-cidadao&download=bd8d8d805f08a13f8ca18eb19f5ab662 TOLEDO, https://www.toledo.pr.gov.br/sites/default/files/manual_de_drenagem_urbana_- _volume_i.pdf http://www1.dnit.gov.br/anexo/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio_edital0484_12-08_0.pdf https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/724_manual_drenagem_rodovias.pdf https://www.blumenau.sc.gov.br/governo/praca-do-cidadao/pagina/formularios-requerimentos-praca-cidadao&download=bd8d8d805f08a13f8ca18eb19f5ab662 https://www.toledo.pr.gov.br/sites/default/files/manual_de_drenagem_urbana_-_volume_i.pdf
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