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CURSO JORNALISMO DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA EM JORNALISMO Nome: Bárbara Gomes dos Santos Matrícula: 2018101695 Turma: 832 Questão 1: a) Sim, o guia contempla todas as normas de conduta do código. A primeira recomendação do guia deixa claro que só deve ser publicadas informações verdadeiras, assim como o Art4° diz que “o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação.” Além da verdade, é necessário que o trabalho jornalístico sobre a pandemia evite especulações, ou seja, checar todas as informações nunca é demais, como diz no capítulo 1 do código de Ética - Do direito à informação. Mesmo em nome da imparcialidade, é necessário se atentar para não divulgar “os dois lados” de alguma questão e disseminar desinformação, informações falsas ou distorcidas. Assim como é dever do jornalista segundo o código de Ética divulgar os fatos e as informações de interesse público. Outra recomendação que se faz presente no guia é “não utilizar imagens de impacto” ou qualquer imagem que cause desespero e alarme social. Assim como é recomendado não recorrer ao apelo emocional nas coberturas sobre a pandemia, pois são notícias que retratam o sofrimento. Segundo o Art11. do código “o jornalista não pode divulgar informações de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos.” O guia de cobertura da Covid-19 recomenda que evite exposição desnecessária de suas fontes, como divulgação de nomes, locais de moradia ou trabalho. Deve respeitar a privacidade das fontes; ser transparente sobre o ângulo da matéria. As recomendações são contempladas tanto no Art. 5º “É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte.” quanto no capítulo 3 - Da responsabilidade profissional do jornalista. b) A notícia segue as recomendações do guia pois podemos identificar informações verdadeiras sobre o avanço na vacinação no país. Além de utilizar fontes confiáveis como o Consórcio de veículos de imprensa a partir dos dados da Secretaria de Saúde de cada estado monitorado. https://g1.globo.com/saude/coronavirus/vacinas/noticia/2021/11/14/vacinacao-contra-a-covid -5878percent-da-populacao-esta-totalmente-imunizada-ou-mais-de-1253-milhoes-de-pesso as.ghtml https://g1.globo.com/saude/coronavirus/vacinas/noticia/2021/11/14/vacinacao-contra-a-covid-5878percent-da-populacao-esta-totalmente-imunizada-ou-mais-de-1253-milhoes-de-pessoas.ghtml https://g1.globo.com/saude/coronavirus/vacinas/noticia/2021/11/14/vacinacao-contra-a-covid-5878percent-da-populacao-esta-totalmente-imunizada-ou-mais-de-1253-milhoes-de-pessoas.ghtml https://g1.globo.com/saude/coronavirus/vacinas/noticia/2021/11/14/vacinacao-contra-a-covid-5878percent-da-populacao-esta-totalmente-imunizada-ou-mais-de-1253-milhoes-de-pessoas.ghtml Questão 2: a) O compromisso do jornalismo é com a verdade no relato dos fatos. Cortes, manipulações digitais e uso de softwares podem comprometer a credibilidade das imagens. Não há diferença entre os procedimentos. No que se refere ao uso de recursos de edição ou manipulação de imagens, o parágrafo V do Art. 12, recomenda: "O jornalista deve: rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações". b) Para saber se uma imagem online é genuína é necessário avaliar os sinais mais óbvios de manipulação. Objetos e pessoas com bordas irregulares ou muito precisas, iluminação e sombras incompatíveis e tamanhos desproporcionais com o resto da imagem. Além da resolução muito baixa, que é um dos principais indícios. Uma das ferramentas disponíveis para descobrir se uma imagem é falsa é o Google. Através da página de busca de imagens, basta clicar no botão de câmera dentro da caixa de busca. Os resultados poderão ser iguais ou semelhantes à imagem, revelando assim a foto original ou versões distintas. Outra ferramenta digital é o TinEye, que rastreia imagens semelhantes em toda a web. O compartilhamento de imagens alteradas ferem o parágrafo V do Art.12 do Código de Ética: "O jornalista deve: rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações". A Constituição Federal, no art. 220, estabelece que “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”. O mesmo artigo, no parágrafo 1º, garante que nenhuma lei contenha “dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. A Constituição Federal estabelece um equilíbrio entre a liberdade de expressão ao mesmo tempo que assegura valores individuais como a vida privada, intimidade e a honra. O acesso da informação é garantido pela Constituição mediante a verdade, ou seja, uma informação falsa não está protegida pela Constituição pois não passa de uma opinião.
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