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ED - MODULO 8 - O CRITICISMO KANTIANO E O IDEALISMO HEGELIANO - RESPOSTAS

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8. O CRITICISMO KANTIANO E O IDEALISMO HEGELIANO *
O filósofo Immanuel Kant afirma ter realizado uma espécie de “inversão copernicana” com o
conhecimento. E o que isso significa? Por “inversão copernicana” deve-se entender a
transformação realizada por Kant na epistemologia, semelhante à transformação realizada
por Nicolau Copérnico na concepção do Universo. A concepção de Universo aceita até
Copérnico era a geocêntrica. Essa concepção defendia a tese de que a Terra encontrava-se
no centro do Universo e que o Sol, a Lua e os demais planetas giravam ao seu redor. A
teoria proposta por Copérnico no século XVI provoca uma verdadeira revolução no modelo
tradicional geocêntrico aceito até então. Na teoria heliocêntrica de Copérnico, a Terra perde
seu lugar privilegiado na hierarquia do sistema, e o Sol passa a ocupar o seu lugar. Kant
denominou o que realizou de uma espécie de “inversão copernicana” no campo
epistemológico. O problema sobre a origem do conhecimento era respondido até o século
XVIII por duas principais teorias: a do racionalismo e a do empirismo. Conforme vimos, os
racionalistas, de um modo geral, priorizam a razão no processo do conhecimento e aceitam
a existência de ideias inatas, independentes da experiência. Já os empiristas, de um modo
geral, enfatizam o papel da experiência sensível para aquisição do conhecimento. O
conhecimento depende e resulta da soma e associação das sensações exteriores na
percepção, ou seja, o sujeito na aquisição do conhecimento tem uma relação passiva com o
mundo. Porém, segundo Kant, as investigações sobre o conhecimento não devem partir dos
objetos do conhecimento, mas sim da própria razão que produz o conhecimento. Assim
como Copérnico colocou o Sol no centro do sistema, Kant coloca a razão no centro das
investigações, para que primeiro fosse examinado como se processa e se fundamenta o
conhecimento e o que é possível conhecer.
Kant irá concluir nos seus estudos que não são os sujeitos que se conformam aos objetos,
mas sim que são os objetos que se conformam às faculdades do sujeito. Para ele, o
conhecimento é constituído de forma e matéria. A forma do conhecimento é dada pela razão,
que é uma estrutura a priori, isto é, anterior à experiência e independente dela. Já os seus
conteúdos são empíricos, ou seja, a matéria do conhecimento depende da experiência que
temos com os objetos. Dessa forma, enquanto os racionalistas privilegiam a razão no
processo de conhecimento e os empiristas, a experiência sensível, Kant realiza uma espécie
de síntese entre as duas concepções. Para ele, o conteúdo do conhecimento vem de fora,
isto é, do mundo exterior, mas esse conteúdo adapta-se à nossa forma de conhecer, isto é, à
nossa estrutura racional interior.
O filósofo alemão Georg Friedrich Hegel defende que a razão é histórica e não algo abstrato,
como propõe Kant. Hegel entende que a realidade é um processo histórico dinâmico e
contraditório. A filosofia do devir, de Hegel, possui uma inspiração em Heráclito (filósofo pré-
socrático, defensor do constante fluir do existente), uma vez que entende o ser como
processo, como um vir a ser. E a sua filosofia dialética estaria apta a desvendar o processo
histórico da razão.
“Em sua principal obra, Fenomenologia do espírito, o termo fenomenologia remete à noção de
fenômeno como aquilo que nos aparece, que se manifesta, na medida em que é um objeto
distinto de si, porque nele descobrimos a contradição, que por sua vez será superada em um
terceiro momento. Vamos exemplificar as três etapas da dialética com o desenvolvimento da
planta, que passa pelo botão, flor e fruto: 
O botão: é a afirmação;
A flor: é a contradição, e a negação do botão;
O fruto: é uma categoria superior, a superação da contradição entre botão e flor” (ARANHA &
MARTINS, 2009, p.185)
* O texto desse item foi extraído e adaptado do capítulo I de Fernandes (2006).
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois responda os
exercícios propostos.
 
Leitura básica
Textos: A crítica à metafísica (capítulo 15 – itens: 1, 2, 3 e 4). ARANHA, Maria Lúcia de
Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
Leitura Complementar
Texto: A razão. (Capítulo 4 da Unidade 2) CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13ª ed. São
Paulo: Ática, 2003
 
Texto: Aspectos da Filosofia contemporânea (Capítulo 5 da Unidade 1). CHAUI, Marilena.
Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
 
Exercício
O filósofo alemão Immanuel Kant, em sua obra Critica da razão pura, acaba por conciliar as
correntes:
A) do comunismo e do socialismo;
B) do empirismo e da complexidade;
C) do catolicismo e protestantismo;
D) do positivismo e do liberalismo;
E) do racionalismo e do empirismo.
 
Comentário da alternativa correta:
Em sua obra Critica da razão pura, Kant aponta os limites da teoria do conhecimento do
racionalismo e do empirismo e realiza, com seu criticismo, uma espécie de síntese entre
essas teorias. 
 
 
Exercício 1:
(Uema 2011) Na perspectiva do conhecimento, Immanuel Kant pretende superar a
dicotomia racionalismo-empirismo. Entre as alternativas abaixo, a única que contém
informações corretas sobre o criticismo kantiano é: 
A)
A razão estabelece as condições de possibilidade do conhecimento; por isso independe
da matéria do conhecimento. 
B)
O conhecimento é constituído de matéria e forma. Para termos conhecimento das coisas,
temos de organizá-las a partir da forma a priori do espaço e do tempo. 
C)
O conhecimento é constituído de matéria, forma e pensamento. Para termos
conhecimento das coisas temos de pensá-las a partir do tempo cronológico. 
D)
A razão enquanto determinante nos conhecimentos fenomênicos e noumênicos
(transcendentais) atesta a capacidade do ser humano. 
E)
O homem conhece pela razão a realidade fenomênica porque Deus é quem afinal
determina este processo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 2:
Leia as proposições abaixo e depois assinale a alternativa que relaciona
corretamente as ideias ao pensador:
I “Suponhamos que a mente é, como dissemos, um papel em branco,
desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como será suprida?
(...) De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso
respondo, numa palavra, da experiência”.
II “E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão
certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam
capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o
primeiro princípio da Filosofia que procurava”.
III “...não são os sujeitos que se conformam aos objetos, mas sim, que são os
objetos que se conformam às faculdades do sujeito. Para ele, o conhecimento
é constituído de forma e matéria. A forma do conhecimento é dada pela razão
(...) Já os seus conteúdos são empíricos, ou seja, a matéria do conhecimento
depende da experiência que temos com os objetos”. 
A)
I Sócrates, II Platão, III Agostinho.
B)
I Kant, II Locke, III Descartes.
C)
I Descartes, II Kant, III Locke.
D)
I Locke, II Descartes, III Kant.
E)
I Aristóteles, II Platão, III Agostinho.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 3:
Esse pensador teve a sua filosofia dialética inspirada no pré-socrático Heráclito. Leia o
texto e depois responda o que se pede.
“Em sua principal obra, Fenomenologia do espírito, o termo fenomenologia remete à
noção de fenômeno como aquilo que nos aparece, que se manifesta, na medida em que
é um objeto distinto de si, porque nele descobrimos a contradição, que por sua vez será
superada em um terceiro momento. Vamos exemplificar as três etapas da dialética com o
desenvolvimento da planta, que passa pelo botão, flor e fruto: 
O botão: é a afirmação;
A flor: é a contradição, e a negação do botão;
O fruto: é uma categoria superior, a superação da contradição entrebotão e flor”
(ARANHA & MARTINS, 2009, p.185)
O texto acima refere-se as ideias de qual pensador:
A)
Parmênides
B)
David Hume
C)
René Descartes
D)
Friedrich Hegel
E)
Immanuel Kant
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 4:
A dialética, noção defendida por Hegel, caracteriza-se: 
A)
pela oposição entre a afirmação e a negação, produzindo uma superação.
B)
pela junção entre o empirismo e o racionalismo, produzindo o criticismo.
C)
pela manutenção do existencialismo e do materialismo de Marx e Engels. 
D)
pela aproximação entre o pensamento moderno e o contemporâneo, gerando a síntese.
E)
pela afirmação que a antítese exerce sobre a síntese, produzindo a tese.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 5:
(Ueg 2010) Hegel, prosseguindo na árdua tarefa de unificar o dualismo de Kant,
substituiu o eu de Fichte e o absoluto de Schelling por outra entidade: a ideia. A ideia,
para Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética,
regido pela marcha triádica da
A)
experiência, juízo e raciocínio. 
B)
realidade, crítica e conclusão. 
C)
matéria, forma e reflexão. 
D)
tese, antítese e síntese. 
E) 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 6:
(UFU 1/1999) Na obra Crítica da Razão Pura, Imannuel Kant, examinando o problema do
conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a
alternativa CORRETA.
A)
O conhecimento religioso e o conhecimento ateu.
B)
O conhecimento mítico e o conhecimento cético.
C)
O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico.
D)
O conhecimento empírico e o conhecimento puro.
E)
O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 7:
(SEEDUC - RJ - CEPERJ – 2014) Segundo Kant, o conhecimento só poderá surgir da
reunião das seguintes capacidades ou faculdades:
A)
disponibilidade e intuição 
B)
predisposição e vontade 
C)
racionalidade e disposição 
D)
sensibilidade e entendimento 
E)
determinação e comparação
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 8:
(SEE- FESP RJ 2008 - Adaptada) O apriorismo é a concepção segundo a qual o
conhecimento resulta da aplicação de uma forma a priori (conceitos puros, entendimento)
a uma matéria a posteriori (as intuições sensíveis). Kant afirma, a certa altura do prefácio
para a segunda edição da Crítica da razão pura, que pretende escrever um tratado do
método, e não um sistema da ciência em si. Seu objetivo, contudo, não era tão humilde
quanto pode parecer, pois ele pretendia fazer o método até então usado na metafísica
passar por uma "completa revolução". Esta revolução está relacionada ao fato de Kant
afirmar que: 
A)
No conhecimento a priori os objetos determinam o conteúdo pensado.
B)
No conhecimento a posteriori o conhecimento depende apenas do que o sujeito pensante
retira de si mesmo. 
C)
No conhecimento a priori não se pode acrescentar aos objetos nada a não ser o que o
sujeito pensante retira de si mesmo. 
D)
No conhecimento a priori não se pode acrescentar aos sujeitos nada a não ser o que o
objeto pensado oferece por si mesmo. 
E)
No conhecimento a posteriori não se pode acrescentar aos objetos nada a não ser o que
o sujeito pensante retira de si mesmo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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