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DEFICIÊNCIA HÍDRICA EM VEGETAIS

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA , Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 2015 
 
 
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AVALIAÇÃO BIOMÉTRICA E METABOLISMO DO CARBONO EM PL ANTAS 
JOVENS DE NONI SUBMETIDAS À DEFICIÊNCIA HÍDRICA 
 
Bruno Moitinho Maltarolo1, Dielle Thainá de França Teixeira2, Wander Luiz da Silva 
Ataíde3, Glauco André dos Santos Nogueira4, Cândido Ferreira de Oliveira Neto5 
 
1 Discente de mestrado no programa de Ciências Florestais da Universidade 
Federal Rural Amazônia (bruno.maltarolo@hotmail.com) Belém-Brasil 
2 Discente do curso de graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da 
Amazônia 
3 Discente de mestrado no programa de Ciências Florestais da Universidade 
Federal Rural Amazônia 
4 Discente de doutorado no programa de Ciências Florestais da Universidade 
Federal Rural Amazônia 
5 Engenheiro Agrônomo, Prof. Doutor do Instituto de Ciências Agrárias da 
Universidade Federal Rural da Amazônia 
 
Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015 
 
 
RESUMO 
O objetivo da pesquisa foi avaliar os parâmetros biométricos e o metabolismo do 
carbono em mudas de noni (Morinda citrifolia L.) submetidas à deficiência hídrica em 
um período de 10 dias. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da 
Universidade Federal Rural da Amazônia no Campus de Capitão Poço/PA. O 
delineamento utilizado foi inteiramente casualizado sob dois regimes hídricos 
(controle e deficiência hídrica) com 16 repetições. Foi aplicada a análise de variância 
nos resultados e comparadas às médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de 
significância. A deficiência hídrica do solo afetou diretamente o conteúdo relativo de 
água na folha, proporcionando decrescimento de 89% para 59%. Os pigmentos 
fotossintetizantes decresceram em virtude do baixo conteúdo de água alterando 
diretamente a fotossíntese das plantas de noni, e isso influenciou as concentrações 
de amido que decresceram após o período experimental, variando de 0,34 para 0,13 
mmoles/g MF-1 e de 0,04 para 0,01 mmoles/g MF-1 na folha e raiz, respectivamente. 
A degradação do amido foi convertida em sacarose, ocasionando um aumento na 
raiz de 4,4 para 8,2 mg sacarose g-1 MS e nas folhas de 14 para 19 mg sacarose g-1 
MS nas plantas controle e sob deficiência hídrica, respectivamente. A falta de 
solutos orgânicos ocasionado pela deficiência hídrica afetou diretamente o 
crescimento inicial das plantas em altura, diâmetro e número de folhas. As 
condições de estresse hídrico imposto pela falta de água promoveram alterações 
nos parâmetros de crescimento, carboidratos e pigmentos fotossintetizantes nas 
folhas e raízes de noni. 
PALAVRAS-CHAVE: Amido; Biometria; Pigmentos fotossintetizantes; Sacarose. 
 
 
 
 
 
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BIOMETRIC EVALUATION AND CARBON METABOLISM IN YOUNG PLANTS 
OF NONI SUBMITTED TO WATER DEFICIT 
 
ABSTRACT 
The objective of the research was to evaluate the biometric parameters and carbon 
metabolism in noni (Morinda citrifolia L.) seedlings submitted to water deficit in a 
period of 10 days. The experiment was conducted in a greenhouse of the 
Universidade Federal Rural da Amazônia, Capitão Poço campus / PA. The design 
was completely randomized in two water regimes (control and water deficit) with 16 
repetitions. Analysis of variance was applied to the results and compared the means 
by Tukey test at 5% significance level. Water deficit of the soil affected directly the 
relative water content providing decrease of 89% to 59%.The photosynthetic 
pigments that decreased due to the low water content changing directly the 
photosynthesis of noni plants, and that influenced the starch concentrations that 
decreased after the experimental period ranging from 0,34 to 0,13 mmoles/g FM-1 
and 0,04 to 0,01 mmoles/g FM-1 in the leaf and root respectively. The degradation of 
starch is converted to sucrose causing an increase in the root of 4.4 to 8.2 mg g-1 
DM sucrose and in the leaves of 14 to 19 mg sucrose g-1 DM in control plants and 
water deficit plants, respectively. The missing of organic solutes caused by water 
deficit affected directly the initial plant growth in height, diameter and number of 
leaves. The conditions of water stress imposed by missing of water induced 
variations in growth parameters, carbohydrates and photosynthetic pigments in 
leaves and roots of noni. 
KEYWORDS: Biometric; Photosynthetic pigments; Starch; Sucrose. 
 
INTRODUÇÃO 
Noni é uma planta pantropical e cresce muito em todo pacífico, é uma das 
mais significativas fontes tradicionais de medicamentos, possui uma extensa gama 
de ambientes toleráveis: em solos inférteis, ácidos, e alcalinos e cresce 
naturalmente em ambientes muito secos e locais mésicos ou nas florestas das ilhas 
do pacífico, o extenso intervalo de tolerância ambiental também inclui exposição ao 
vento, às inundações, vulcões e às condições salinas (OLIVEIRA, 2009). 
A denominação botânica do gênero é devida à união das palavras latinas 
morus (amora) e indicus (Índia), justificada pela semelhança ao fruto de Morus alba 
L. O nome da espécie indica que a folhagem da planta é similar a alguns tipos de 
citros. Pertence à família Rubiaceae, mesma do cafeeiro, essa frutífera possui 
arquitetura de copa similar ao sistema radicular, sendo que a planta adulta atinge de 
3 a 10 m de altura e permanece enfolhada o ano todo (SILVA et al., 2012a). 
Segundo NELSON (2003) suas aplicações incluem: raízes e casca (corantes 
e medicamentos), troncos (lenha e ferramentas), folhas e frutos (alimento e 
medicamentos); a madeira é usada como combustível, em pequenas construções, 
preparação de pequenas embarcações e de artesanatos e da madeira e raiz se 
extraem respectivamente, pigmentos vermelho e amarelo, usados na tintura de 
roupas e tecidos. 
Dentre os estresses aos quais as plantas estão expostas, a seca é um dos 
mais importantes, sendo considerado um problema global e que causa perdas 
econômicas significativas à agricultura (RUFINO et al., 2012). Segundo ROMER et 
 
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al., (2012) entender a base dos mecanismos de tolerância à seca é bastante 
complexa, pois resulta da associação de diversas características nas plantas. 
A resposta visual mais evidente das plantas ao déficit hídrico é o decréscimo 
na área foliar, o que afeta diretamente a fotossíntese, além de outras respostas, 
como o fechamento dos estômatos, a aceleração da senescência e a abscisão das 
folhas, respostas fisiológicas que resultam de modo indireto, na conservação da 
água no solo, como se estivessem economizando para períodos posteriores (TAIZ & 
ZEIGER, 2013). Essa redução limita as trocas gasosas, em estudos de cunho 
científico comprovam que o fechamento dos estômatos afeta o crescimento do 
vegetal, uma vez que promove a redução das taxas fotossintéticas limitando a 
produção de fitomassa, em função da pouca oferta de CO2 (ASHRAF, 2010). 
Seja qual for a fase de desenvolvimento vegetal, a restrição do alongamento e 
diferenciação celular pode ser apontada como a primeira resposta visível a 
deficiência hídrica, sendo frequentemente relacionada à diminuição da turgescência 
celular (MARAGHNI et al., 2011), ocasionando redução do desenvolvimento da parte 
aérea (SILVA et al., 2010). 
O déficit hídrico caracteriza-se como um dos estresses ambientais 
responsáveis pela perda de pigmentos nas folhas, fazendo com que o ciclo da planta 
seja alterado, podendo levar ao aumento de espécies reativas de oxigênio (ERO’s), 
que por sua vez causam extensivos danos nas membranas, desencadeados por 
processos oxidativos de lipídios e perda de eletrólitos pela célula (LISAR et al., 
2012); aparelho fotossintético com reflexos nos teores de pigmentos como clorofilas 
a e b e carotenoides, dessa forma a preservação da integridade estrutural das 
membranascelulares também é um fator determinante para a sobrevivência em 
condições de deficiência hídrica (PAIXÃO et al., 2014). 
O estresse por seca é normalmente caracterizado por perda de clorofila e um 
declínio progressivo na capacidade fotossintética das plantas. O que leva a análise 
dos pigmentos fotossintéticos a ser uma importante ferramenta para avaliação da 
sanidade e integridade dos aparatos internos da célula durante o processo de 
fotossíntese (RONG-HUA et al., 2006) e fornece uma precisa técnica de detecção e 
quantificação de plantas tolerantes ao estresse hídrico (JABEEN et al., 2008). 
O objetivo desta pesquisa foi avaliar os parâmetros biométricos e o 
metabolismo do carbono em mudas de noni (Morinda citrifolia L.) submetidas à 
deficiência hídrica em um período de 10 dias. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Local do experimento 
O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal 
Rural da Amazônia (UFRA), Campus de Capitão Poço, no município de Capitão 
Poço localizada na microrregião do Guamá no Estado do Pará, com latitude de 
01°41"36' S e longitude 047°06"39' W e altitude méd ia da área em torno de 73 m. O 
clima da região, segundo a classificação de Köppen, é do tipo Am com precipitação 
anual em torno de 2.500 mm, com uma curta estação seca entre setembro e 
novembro (precipitação mensal em torno de 60 mm), temperatura média de 26° C e 
umidade relativa do ar entre 75% e 89% nos meses com menor e maior precipitação, 
respectivamente (SCHWART, 2007). 
 
 
 
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Amostragem 
Foram utilizadas mudas de noni e colocadas por um mês em aclimatação. O 
experimento foi feito no mês de maio de 2010, no qual a simulação da deficiência 
hídrica foi à suspensão da irrigação no período de 10 dias. O manejo da irrigação foi 
realizado de forma manual, no qual o solo das plantas controles era sempre mantido 
na capacidade de campo. 
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com dois 
regimes hídricos (duas condições hídricas: controle e deficiência hídrica), com 16 
repetições, totalizando 32 unidades experimentais, no qual cada unidade 
experimental foi composta de uma planta/vaso. Foi aplicada a análise de variância 
nos resultados e comparadas às médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de 
significância, realizadas através do SAS- INSTITUTE (1996). 
 
Conteúdo relativo de água 
Analisou-se nas folhas o conteúdo relativo de água, o qual foi obtido utilizando 
o método descrito por SLAVICK (1974), sendo retirados 30 discos foliares (10 mm 
de diâmetro) de cada planta, ao acaso, determinando imediatamente a massa dos 
mesmos (MF1) em balança analítica. Os discos pesados foram transferidos para 
uma placa de Petri contendo 35 mL de água destilada e deixados na bancada (25 
°C) por um período de seis a sete horas. Após, os d iscos foram colocados em papel 
de filtro para retirar o excesso de água (1 min) e, em seguida, pesados para 
determinar a massa túrgida (MF2). Depois, os discos foram colocados em saco de 
papel, levados à estufa (75 °C) por 48 h e, posteri ormente, foi determinada a massa 
seca dos discos (MS). 
 
Determinação dos teores de clorofila a, b, total e caratenóides 
Os teores de clorofila: A determinação dos pigmentos fotossintéticos foi 
realizado com 25 mg de tecido foliar, o que as amostras foram homogeneizadas no 
escuro e na presença de 2 mL de acetona a 80% (Nuclear). Subsequentemente foi o 
homogeneizado centrifugado por 5.000 g. por min a uma temperatura de 5 ° C, em 
que o sobrenadante foi removido e a quantificação das clorofilas a, b, carotenóides e 
total utilizando espectrofotômetro Femto (700 S), de acordo com a metodologia de 
LICHTHENTHALER (1987). 
 
Determinação das concentrações de sacarose 
Foram pesados 30 mg de massa seca das raízes e das folhas, e 
homogeneizadas em tubos de eppendorf de volume de 2,0 mL, contendo 1,5 mL de 
solução de MWC (metanol, clorofórmio e água; 12:5:3 v/v/v), e agitado em “shacker” 
durante 30 minutos a temperatura ambiente. O homogeneizado foi centrifugado a 
10000 rpm por 10 minutos e coletado o sobrenadante, e os resíduos foram 
novamente extraídos com igual volume de MCW, seguindo-se uma nova 
centrifugação e coleta dos sobrenadantes, na qual os mesmos foram reunidos para 
obtenção do extrato total. 
A cada 2,0 mL do sobrenadante adicionou-se 0,5 mL de clorofórmio e 750 µL 
de água deionizada, seguindo-se sob agitação e centrifugação (2000 rpm, por 10’) 
para a separação da fase aquosa. Após esse processo foi retirada com uma pipeta 
de Pasteur a fração aquosa metanólica (superior) e transferida para tubos de ensaio, 
a partir daí os tubos com a fração aquosa metanólica foram levados ao banho-maria 
 
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e aquecidos a 35 oC por um período de 30 minutos a 45 minutos para evaporação do 
clorofórmio residual e então foi determinado o volume restante. 
A quantificação da amostra foi realizada tomando-se alíquotas de 100 µL da 
fase aquosa adequadamente diluída adicionando 100 µL de KOH 30%. Após a 
vigorosa agitação a mistura foi aquecida a 100 oC por 10 minutos e, após 
resfriamento, foi adicionado imediatamente 3,0 mL de solução de antrona 0,2 %, em 
ácido sulfúrico e a mistura ficou sob agitação e aquecida a 40oC por 20 minutos. 
Após resfriamento, as amostras foram agitadas por 10 segundos e foram realizadas 
as leituras em espectrofotômetro a 620 nm. Para os cálculos, uma curva padrão de 
sacarose foi preparada e os resultados foram expressos em mg de sacarose/ g MS. 
A determinação das concentrações de sacarose foi determinada segundo o método 
VAN HANDEL (1968). 
 
Determinação das concentrações de amido 
Foi feita uma extração etanólica de 50 mg da massa seca das raízes e das 
folhas em 5,0 mL de etanol 80%, por 30 min a 80o C), depois foi promovida uma 
nova extração com 5,0 mL de HClO4 30% por 30 minutos a 25 
0C. A partir da 
primeira e da segunda extração foram levadas para centrifuga (2000 rpm por 10 
minutos) e coletados os sobrenadantes. Estes de cada extração foram unidos e 
aferidos ao volume para 10 mL com água destilada para obtenção do extrato total. 
Nos tubos de ensaio foram colocados 100 µL do sobrenadante + 400 µL de H2O 
destilada e agitando-se em vortex, adicionando-se 0,5 mL de fenol 5% e agitando no 
vortex, logo depois foi adicionado uniformemente e de uma única vez no centro do 
tubo (com pipeta graduada) 2,5 mL de H2SO4 concentrado e novamente agitado os 
tubos em vortex e levado após 20 min de repouso ao espectrofotômetro a 490 nm. 
Para o cálculo das concentrações de amido utilizou-se uma curva-padrão de glicose 
e os resultados mmol de glicose/g de resíduo. O método utilizado foi segundo 
DUBOIS et al., (1956). 
 
Medidas de crescimento 
1. Número de folha (feita através da contagem manual). 
2. Altura da planta (feito através de uma fita métrica). 
3. Diâmetro do caule (feito através de um paquímetro digital). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Conteúdo relativo de água 
Os resultados mostraram que as plantas de noni sob suspensão hídrica de 
10 dias tiveram uma diminuição significativa de 89% para 59% no conteúdo relativo 
de água (Figura 1). Essa diminuição pode ser explicada pela retenção de moléculas 
de água nos coloides do solo, uma vez que o solo apresenta baixa quantidade de 
água e a liberação dessa água para a planta é liberada com dificuldade. COOPER et 
al., (2012) mostraram que a retenção pode estar relacionada à maior densidade e ao 
maior conteúdo de argila, que resulta em uma grande proporção de microporos e 
assim, maior retenção de água. 
Em casos de diminuição da quantidade de água no solo, a sucção dessa 
água aumenta, dificultando a absorção de água pelas raízes, até que a planta 
alcança o ponto de murcha permanente e a sucção do solo excede a sucção que 
 
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pode ser exercida pela planta, levando a planta a cessar a absorção. Contudo, 
estudos (CHA-UM et al., 2010; PAIXÃO et al., 2014) confirmaram que mesmo 
quando se alcança um ponto baixo de umidade no solo, uma quantidade pequena 
de água persiste a entrar na planta, porém não é suficiente para manter o 
crescimento. Resultados semelhantes foram obtidos por PACHECO et al., (2011), ao 
avaliarem a deficiência hídrica em calêndula onde observaram uma diminuição 
significativa, atingindo o valor médio de 48,5%. 
 
FIGURA 1 Conteúdo relativo de água folhas de plantas jovens de noni 
(Morinda citrifolia) submetidas à deficiência hídrica durante 10 
dias. As letras diferentes mostram diferenças estatísticas, 
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. 
As barras representam os desvios padrões das médias. 
 
Teores de clorofila a, b e total e carotenoides 
Os resultados de pigmentos obtidos levaram a inferir que as plantas de noni 
não foram tolerantes quando submetidas à deficiência hídrica, pois houve um 
decréscimo nos teores de pigmentos, de 1,73 para 1,10 mmol/g MF-1; 1,30 para 0,63 
mmol/g MF-1; 3 para 1,77 mmol/g MF-1 e de 2,10 para 1,60 mmol/g MF-1, para as 
clorofilas a, b, total e carotenóides, controle e deficiência hídrica, correspondendo 
decréscimo percentual de 38,1; 43,75; 40,54 e 31,58% para a clorofila a, b, total e 
carotenóides respectivamente (Figura 2). 
A deficiência hídrica caracteriza-se como um dos estresses ambientais 
responsáveis pela perda de pigmentos nas folhas, fazendo com que o ciclo da planta 
seja alterado (TAIZ & ZEIGER, 2013), e como principal exemplo destes pigmentos 
tem-se as clorofilas a, b e carotenóides, podendo ocorrer danos ao aparelho 
fotossintético com reflexo nos teores de pigmentos como clorofilas a e b e 
carotenoides. 
Apesar da destruição de pigmentos fotossintéticos, possivelmente, devido ao 
dano oxidativo, sintoma comum em plantas expostas a estresse hídrico, as plantas 
podem, segundo EJERT & TEVINI (2002) proteger-se sintetizando antioxidantes 
(carotenóides, ascorbato, a-tocoferol, glutationa e flavonóides) e aumentando o teor 
de enzimas antioxidantes (peroxidases, superóxido dismutase e catalases). 
A seca pode levar ao aumento da produção de espécies reativas de oxigênio, 
(EROS), que causam extensivos danos nas membranas, desencadeados por 
processos oxidativos de lipídios e perdas de eletrólitos pela célula (LISAR et al., 
2012). O excesso de poder redutor promove a formação de EROs, resultando em 
estado fotoinibitório e/ou num dano foto-oxidativo (DIAS & BRUGGEMANN, 2010). 
 
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A preservação da integridade estrutural das membranas celulares também é 
um fator determinante para a sobrevivência em condições de deficiência hídrica 
(PAIXÃO et al., 2014). Deste modo, os métodos de quantificação e de estimação 
desses pigmentos poderão ser utilizados como ferramenta para seleção de 
genótipos tolerantes à seca. 
O estresse hídrico também pode promover efeitos deletérios nos cloroplastos 
interferindo na eficiência da fotossíntese inativando o foto sistema II (P680 ou PSII) e 
a cadeia de transporte de elétrons que daria origem ao ATP e NADPH2 (TATAGIBA 
et al., 2007). 
Mesmo resultado foi encontrado por LIMA et al., (2003) que também observou 
um decréscimo nos valores de pigmentos em plantas de eucalipto submetidas à 
deficiência hídrica. PAIXÃO et al., (2014) avaliando diferentes genótipos de girassol, 
verificou um amento nos teores de pigmentos para as variedades mais resistentes 
após um período de cinco a dez dias de deficiência hídrica. De acordo com 
MAFAKHERI et al., (2010) a redução nos teores de pigmentos com a deficiência 
hídrica, também implica em uma redução da capacidade para captação de luz. 
Diante disso, fazem-se necessários estudos a cerca da seleção de genótipos mais 
resistentes às condições adversas do meio, como a exemplo da deficiência hídrica. 
Os resultados apresentados por OLIVEIRA et al., (2013) com plantas de 
graviola mostraram que o período de suspensão hídrica por 40 dias foi o suficiente 
para promover um decréscimo nos teores de clorofila a, b, total (a+b) e carotenóides 
quando comparado as plantas controle. Assim como o estudo desenvolvido por 
CAVALCANTE (2013) com mudas de pinhão manso encontrou reduções 
significativas nos teores de clorofilas a, b e total. Quando submetida à deficiência 
hídrica por 6 dias, corroborando com estes resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2 Teores de clorofila a, b, total (a+b) e carotenóides em folhas de plantas 
jovens de noni (Morinda citrifolia) submetidas à deficiência hídrica 
durante 10 dias. As letras diferentes mostram diferença estatística, 
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As 
barras representam os desvios padrões das médias. 
 
 
Clorof. A Clorof. B Clorof. T. Carotenóides 
 
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Amido 
As concentrações de amido obtidas após dez dias de deficiência hídrica 
variaram de 0,34 para 0,13 mmoles/g MF-1, e de 0,04 para 0,01 mmoles/g MF-1na 
folha e raiz, o que corresponde a um percentual de 38,23% e 25% respectivamente 
(Figura 3). A redução das concentrações amido nas folhas sob a deficiência hídrica 
está relacionada à diminuição da fotossíntese e a degradação do amido através das 
enzimas α e β-amilase, formando novos açúcares como a sacarose com intuito de 
ajuste osmótico, transporte para outros drenos preferenciais e a inativação da 
enzima chave na síntese de amido é a ADP-glicose pirofosforilase (MITRA, 2001). 
Comportamento este que está relacionado diretamente à redução do conteúdo 
relativo de água (Figura 1) promovendo um decréscimo na concentração de amido 
(Figura 3) nas raízes e folhas de M. citrifolia. 
No caso das raízes, a redução está relacionada à diminuição fluxo de 
fotoassimilados das folhas para as raízes, devido à deficiência hídrica promover uma 
redução no potencial de pressão positiva no floema, além disso, o provável aumento 
do consumo de energia (ATP) na raiz pelo processo de respiração celular 
impulsionado pelo processo de absorção de nutrientes, metabolismo do nitrogênio e 
crescimento radicular, inibe qualquer possibilidade de armazenamento de reserva de 
açucares no sistema radicular (PIMENTEL, 2004). 
MELO (2008) avaliando plantas de café (Coffea arábica L.) sob deficiência 
hídrica quantificou a concentração de amido no tecido foliar, onde foi possível 
observar diferenças significativas entre os tratamentos controle e não irrigado a 
partir do 12º dia, permanecendo as concentrações de amido no controle superior 
durante todo período do experimento em relação ao não irrigado, obtendo valores de 
10,39 mg de MF-1 ao 3º dia, para 1,48 mg de MF-1 ao 30º dia de avaliação. E para as 
raízes valores de 1,30 mg de MF-1 no último dia de avaliação, demonstrando desta 
forma, a necessidade da planta sob condições de estresse para uma maior 
hidrolização de reservas para manter-se biologicamente ativa em tecidos 
radiculares. 
Segundo PRAXEDES et al., (2006) a redução na concentração de amido em 
plantas submetidas ao déficit hídrico é uma resposta bem caracterizada em plantas 
de café, tanto em déficit hídrico moderado quanto severo. Sendo degradado nos 
tecidos que o acumulam, ocorrendo um aumento na quantidade de açúcares 
solúveis e redutores. 
 
 
 
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FIGURA 3 Concentrações de amido em plantas jovens de noni (Morinda 
citrifolia) submetidas à deficiência hídrica durante 10 dias. As 
letras diferentes mostram diferenças estatísticas, comparadas 
pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As barras 
representam os desvios padrões das médias.Sacarose 
As concentrações de sacarose aumentaram na parte aérea e radicular 
conforme os dados apresentados para a raiz de 4,4 para 8,2 mg sacarose g-1 MS e 
nas folhas de 14 para 19 mg sacarose g-1 MS para as plantas controle e sob déficit 
hídrico respectivamente (Figura 4). 
O aumento nas concentrações de açúcares solúveis totais nas plantas de 
noni pode estar relacionado com a proteção das biomembranas que podem ser 
degradadas com a falta de água no citosol e pelo aumento das concentrações de 
substâncias iônicas, tornando várias enzimas inativas no citosol (LIU et al., 2011). 
Outra possível resposta para o aumento de açúcares esta na hidrólise do 
amido, através do aumento da atividade das enzimas hidrolíticas (α e β-amilase) 
produz acúmulo de hidratos de carbono (sacarose em particular) com a aquisição da 
tolerância ao estresse (OLIVEIRA-NETO, 2010). Resultados encontrados por 
PEREIRA (2013), também mostraram um aumento na concentração de sacarose em 
folhas e raízes de plantas de fava-atanã (Parkia gigantocarpa Ducke) sob deficiência 
hídrica no solo. SILVA et al., (2012b), também observaram um aumento significativo 
na concentração deste carboidrato, quando analisaram mudas de mamoeiro sob 
dois regimes hídricos (controle e deficiência hídrica). 
 
 
 
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FIGURA 4 Concentrações de sacarose em raízes e folhas de plantas 
jovens de noni (Morinda citrifolia) submetidas à deficiência 
hídrica durante 10 dias. As letras diferentes mostram 
diferenças estatística, comparadas pelo teste Tukey ao nível 
de 5% de probabilidade. As barras representam os desvios 
padrões das médias. 
 
 
Crescimento 
Os resultados mostraram que houve uma diferença significativa para o 
número de folhas e no diâmetro do caule. Entretanto, essa diferença não foi 
observada para a altura da planta. As médias dos valores do número de folhas foram 
de 18,56 para 13,01, do diâmetro do caule 10,32mm para 7,3mm e da altura da 
planta de 46,43cm 45,62cm para as plantas controle e submetida à deficiência 
hídrica respectivamente (tabela 1). O número de folhas e diâmetro do caule foi 
afetado pelo baixo conteúdo relativo de água (Figura 1). 
Esse baixo conteúdo relativo de água na planta provavelmente promoveu um 
desbalanceamento hormonal, no qual houve um provável aumento na biossíntese de 
etileno e ácido abscísico. A produção do ácido abscísico (ABA) é voltada para o 
fechamento estomático de plantas quando estão submetidas à deficiência hídrica 
(SILVA, 2014). O fechamento estomático, ao longo do tempo, gera a não produção 
de fotoassimilados pela fotossíntese corroborando, junto com o aumento do 
conteúdo de etileno, para a queda das folhas, uma vez que o mesmo é responsável 
pelo controle do fluxo de entrada e saída de água das células guarda e a sequência 
do movimento estomático, diminuindo a atividade fotossintética (SILVA, 2014). Com 
isso, a menor taxa de divisão celular resultou em uma diminuição do aparecimento 
de novas folhas (NASCIMENTO et al., 2011). Além disso, a redução dos teores dos 
pigmentos fotossintéticos (Figura 2) reduziu possivelmente a taxa fotossintética e 
consequentemente o número de folhas. 
A redução do diâmetro do caule está ligada provavelmente ao intenso 
fechamento estomático, que influencia a menor produção e o acúmulo de 
assimilados. Esse decréscimo na produção de fotoassimilados e aumentos na 
atividade de enzimas oxidantes é resultado de aumentos na temperatura da planta, 
elevando assim a respiração e o gasto de fotoassimilados e, por conseguinte, 
reduzindo o crescimento (CORREIA & NOGUEIRA, 2004). 
 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA , Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 2015 
 
 
261 
Não houve diferença significativa para a altura da planta. Em estudos feitos 
com mudas de jatobá em diferentes níveis de água (NASCIMENTO et al., 2011) não 
foram observadas diferenças estatísticas entre as plantas sob estresse 
semimoderado e moderado (75% e 50% da capacidade de pote - CP), ou seja, 
havendo similaridade no crescimento (em média 51,0 cm e 49,0 cm, 
respectivamente) durante o período observado. Entretanto para plantas submetidas 
ao estresse severo (25% da CP) o crescimento foi reduzido em 42,17%, 
apresentando os menores valores quando comparado com o tratamento controle. 
Com isso, o tempo de deficiência hídrica não foi suficiente para promover diferença 
estatística entre os tratamentos. 
 
 TABELA 1. Altura da planta, diâmetro do caule e número de folhas em plantas 
jovens de noni (Morinda citrifolia) durante 10 dias sob suspensão 
hídrica. As letras diferentes mostram diferenças estatística, 
comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As 
barras representam os desvios padrões das médias. 
 Número de Folhas Altura da planta (cm) Diâmetro do caule (mm) 
 
CONTROLE 
 
18,56a 
 
46,43a 
 
10,32a 
 
DEFICIÊNCIA 
HÍDRICA 
 
13,01b 
 
45,62a 
 
7,3b 
 
 
 
CONCLUSÕES 
As plantas de noni submetidas à deficiência hídrica apresentaram redução do 
conteúdo relativo de água e, com isso, alterações na biometria e no metabolismo do 
carbono. Para os teores de pigmentos fotossintéticos e concentração de amido 
houve diminuição, enquanto que a concentração de sacarose aumentou. Os 
parâmetros biométricos apresentaram decrescimento, exceto na altura que não 
sofreu alteração em função do curto tempo experimental. 
 
 
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