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Resumo mediastino

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Compartimento central da cavidade torácica. 
Situado entre os dois sacos pleurais.
Possui mobilidade.
Conteúdo: estruturas do tórax, exceto os pulmões.
Superior: abertura superior do tórax.
Limite posterior T1 e C7, lateral 1° costela e anterior fúrcula esternal.
Inferior: diafragma.
Anterior: esterno e cartilagens costais.
Posterior: vértebras torácicas.
Lateral: parte mediastinal das pleuras.
Mediastino superior.
Mediastino inferior.
Mediastino médio.
Mediastino anterior.
Mediastino posterior.
LIMITES
DIVISÃO
MEDIASTINO
2 Fase Medicina Unoesc 2021/2
Camila Nascimento
 Planos do Mediastino
Timo:
Veias.
Artérias.
Traquéia.
Esôfago.
Nervos e vasos linfáticos.
1° PLANO: GLANDULAR
2° PLANO: VENOSO
3° PLANO: ARTERIAL
4° PLANO: RESPIRATÓRIO
5° PLANO: DIGESTÓRIO
6° PLANO: NERVOSO/ LINFÁTICO
Conteúdo: timo + grandes vasos da base + traqueia + esôfago +nervos.
Timo:
Massa de tecido linfóide.
Atrofia ao longo dos anos (adolescência), se torna tec conjuntivo.
Produção de céls de defesa, principalmente linfócitos T.
Posterior ao manúbrio e anterior ao pericárdio fibroso. 
Irrigação arterial: ramos das aa. torácicas internas. 
Drenagem venosa: drenam para as veias braquiocefálica esquerda, torácica interna e
tireóidea inferior. 
Drenagem linfática: vasos linfáticos terminam nos linfonodos.
 Mediastino Superior
Plano Venoso:
Veias braquiocefálicas:
São ao união das veias jugular interna + subclávia. 
Formam a VCS a nível da margem inferior da 1° cartilagem costal direita.
Braquiocefálica esquerda é maior que a direita (passa anteriormente à aorta). 
Conduzem o sangue da cabeça, pescoço e membros superiores para o átrio direito. 
Veia cava superior:
Situa-se no à direita no mediastino superior, anterolateral à traqueia e posterolateral à
parte ascendente da aorta.
O nervo frênico direito situa-se entre a VCS e a parte mediastinal da pleura parietal. 
Parte terminal situa-se no mediastino médio, ao lado da aorta ascendente (forma o limite
posterior do seio transverso do pericárdio). 
Conduz o sangue de todas as estruturas superiores ao diafragma, exceto pulmões e
coração. 
Termina a nível da 3° cartilagem costal, quando entra no átrio direito. 
Camila Nascimento
Plano arterial:
Arco da aorta:
Continuação curva da parte ascendente da aorta.
Inicia posteriormente à 2° art esternocostal direita, no nível do ângulo de Louis. 
Curva-se em sentido superior, posterior, para a esquerda. 
Ramos: tronco bráquiocefálico, artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia
esquerda.
Ascende anterior à a. pulmonar direita e à carina.
Ápice: à esquerdo da traqueia e esôfago, quando passa sobre a raiz do pulmão esquerdo. 
Desce posterior à raiz esquerda do pulmão, ao lado de T4, e termina formando a aorta
descendente, posterior à 2° art esternocostal esquerda. 
Tronco braquiocefálico:
Primeiro e maior ramo do arco da aorta.
Origina-se posterior ao manúbrio, anterior à traqueia e posterior à v. braquiocefálica
esquerda. 
Ascende até alcançar o lado direito da traqueia e a art esternocostal direita.
Ramos: artérias carótida comum direita e subclávia direita. 
Artéria carótida comum esquerda:
Segundo ramo do arco da aorta.
Origina-se posterior ao manúbrio, posterior e à esquerda do tronco braquiocefálico. 
Ascende anterior à a. subclávia esquerda e inicialmente situa-se anterior à traqueia e
depois à sua esquerda. 
Entra no pescoço posteriormente à art esternocostal esquerda. 
Camila Nascimento
Artéria subclávia esquerda:
Terceiro ramo do arco.
Origina-se da parte posterior do arco da
aorta, posterior à a. carótida comum
esquerda. 
Ascende lateralmente à traqueia e à a.
carótida comum esquerda.
Não emite ramos no mediastino. 
Sai do tórax e entra na raiz do pescoço
posteriormente à art esternocostal
esquerda. 
Camila Nascimento
Traqueia:
Anterior ao esôfago.
Entra no mediastino superior inclinando-se para a direita do plano mediano. 
Face posterior plana onde está em contato com o esôfago. 
Termina ao nível do ângulo de Louis, dividindo-se nos brônquios principais direito e
esquerdo. 
Não é um componente do mediastino posterior (termina acima do ângulo do coração). 
Ligamentos anulares entre os anéis de cartilagem.
Camila Nascimento
Esôfago:
Tubo fibromuscular que se estende da
faringe até o estômago. 
Entra no mediastino superior entre a
traqueia e a coluna vertebral, 
Situa-se anterior aos corpos de T1–T4. 
Achatado no sentido anteroposterior. 
Inicialmente inclina-se para esquerda e
é empurrado ao plano mediano pelo
arco da aorta. 
Comprimido anteriormente pela raiz do
pulmão esquerdo. 
Ducto torácico está à esquerda do
esôfago, profundamente (medial) ao
arco da aorta. 
Inferiormente ao arco, inclina-se para a
esquerda ao se aproximar e atravessar o
hiato esofágico no diafragma.
Plano nervoso:
Cadeia latero-vertebral do simpático.
Nervo vago:
Saem do crânio e descem no pescoço posterolateralmente às a. carótidas comuns. 
Entram no mediastino superior posterior à artesternocostal e veia braquiocefálica.
N. vago direito:
Entra no tórax anterior à a. subclávia direita.
Origina o n. laríngeo recorrente direito (passa ao redor da a. subclávia direita e ascende
entre a traqueia e o esôfago para suprir a laringe). 
Segue posteroinferiormente no lado direito da traqueia e passa posteriormente à v.
braquiocefálica direita, VCS e raiz do pulmão direito. 
Camila Nascimento
N. vago esquerdo:
Desce posterior à a. carótida comum esquerda. 
Entra no mediastino entre a a. carótida comum esquerda e a a. sublávia esquerda. 
Separado do n. frênico a nível do arco da aorta. 
Origina o n. laríngeo recorrente esquerdo na margem inferior do arco da aorta (segue
inferior ao arco aórtico e ascende até a laringe, no sulco entre a traqueia e o esôfago). 
Segue posterior à raiz do pulmão esquerdo e contribui para o plexo pulmonar esquerdo.
Nervos frênicos:
Suprem o diafragma com fibras motoras e sensitivas e enviam fibras sensitivas para o
pericárdio e a parte mediastinal da pleura parietal. 
Entram no mediastino superior entre a a. subclávia e a origem da veia braquiocefálica. 
Anterior às raízes dos pulmões (distingui-los dos n. vagos).
A maioria dos ramos dos n. frênicos para o diafragma ocorre na face inferior (abdominal).
N. frênico direito:
Segue à direita da v. braquiocefálica direita, VCS e pericárdio sobre o AD, e anterior à raiz
do pulmão direito.
Desce a direita da VCI até o diafragma (perfura perto do óstio da veia cava).
N. frênico esquerdo:
Desce entre a. subclávia esquerda e a. carótida comum esquerda. 
Cruza a esquerda do arco da aorta, anterior ao n. vago esquerdo. 
Desce anterior à raiz do pulmão esquerdo, segue pelo pericárdio fibroso e perfura o
diafragma à esquerda do pericárdio.
Camila Nascimento
Camila Nascimento
Situa-se inferiormente ao plano transverso do tórax, anterior à T5-T12, posterior ao pericárdio e
ao diafragma e entre a pleura parietal dos dois pulmões. 
Aorta torácica + ducto torácico + troncos linfáticos + linfonodos mediastinais posteriores + veias
ázigo e hemiázigo + esôfago + plexo nervoso esofágico. 
Continuação do arco da aorta. 
Começa à esquerda da margem inferior de T4 e desce no mediastino posterior à esquerda de T5
a T12. 
Na descida, aproxima-se do plano mediano e desloca o esôfago para a direita. 
É circundada pelo plexo aórtico torácico (rede nervosa autônoma).
Situa-se posterior à raiz do pulmão esquerdo, pericárdio e esôfago. 
Termina anterior à margem inferior de T12 e entra no abdome pelo hiato aórtico no diafragma. 
O ducto torácico e a veia ázigo ascendem à sua direita e a acompanham através desse hiato.
Ramos:
Artérias brônquicas, artérias esofágicas (duas até cinco), artérias intercostais posteriores
(suprem os espaços intercostais), artérias subcostais, artérias frênicas superiores, artérias
pericárdicas, artérias mediastinais (suprem os linfonodos e outros tec).
AORTA TORÁCICA
 Mediastino Anterior
 Menor subdivisão do mediastino.
Situa-se entre o corpo do esterno e os m. transversos do tórax e o pericárdio posteriormente.É contínuo com o mediastino superior no ângulo do esterno e limitado inferiormente pelo
diafragma.
Formado por tec conectivo frouxo, gordura, vasos linfáticos, linfonodos e ramos dos vasos
torácicos internos, timo.
 Pulso apical: impulso resultante do contato do ápice do coração contra a parede torácica
anterior quando o VE contrai. A localização do impulso apical pode estar no 4° ou 5° espaço
intercostal, 6 a 10 cm distante da LMA (linha mediana anterior). 
 Mediastino Posterior
Situado de cada lado da coluna vertebral.
Drena as paredes do dorso e toracoabdominais e as vísceras do mediastino. 
SISTEMA VENOSO ÁZIGO
Camila Nascimento
Veia ázigo: principal tributária.
Forma uma via entre a VCS e a VCI e drena sangue das paredes posteriores do tórax e
abdome. 
Ascende no mediastino posterior, próx à direita dos corpos das 8 vértebras torácicas
inferiores. 
Curva-se sobre a face superior da raiz do pulmão direito para se unir à VCS. 
Comunica-se com os plexos venosos vertebrais que drenam o dorso, vértebras e estruturas
no canal vertebral, e também recebe as v. mediastinais, esofágicas e bronquiais.
Veia hemiázigo: 
Origina-se a esquerda pela união das veias subcostal esquerda e lombar ascendente. 
Ascende a esquerdo da coluna vertebral, posterior à aorta torácica, até T9. 
Cruza para direita, posterior à aorta, ducto torácico e esôfago, e se une à veia ázigo. 
Veia hemiázigo acessória: 
Começa na extremidade medial do 4° ou 5° espaço intercostal e desce à esquerda da coluna
vertebral de T5 a T8.
Cruza sobre a vértebra T7ou T8, posterior à aorta torácica e ducto torácico, onde se une à
veia ázigo. 
Pode se unir à veia hemiázigo e drena com ela na veia ázigo. 
Maior canal linfático do corpo. 
Situa-se na face anterior dos corpos das 7 vértebras torácicas inferiores. 
Transporta a linfa dos membros inferiores, cavidade pélvica, cavidade abdominal, membro
superior esquerdo e lado esquerdo do tórax, cabeça e pescoço.
Origina-se da cisterna do quilo no abdome e ascende através do hiato aórtico no diafragma. 
Paredes finas e cor branca opaca. 
Ascende no mediastino posterior entre:
Esquerda: aorta torácica.
Direita: veia ázigo.
Anteriormente: esôfago. 
DUCTO TORÁCICO 
Camila Nascimento
Posteriormente: corpos vertebrais. 
A nível de T4, T5 ou T6 cruza para a esquerda, posterior ao esôfago, e ascende até o mediastino
superior. 
Drena para o sist venoso perto do ângulo venoso esquerdo ou a origem da v. braquiocefálica
esquerda (mas pode se abrir na veia subclávia esquerda).
Conteúdo: pericárdio + coração + grandes vasos da base.
Membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos.
Saco fechado formado por duas camadas, externa resistente (pericárdio fibroso) e interna
(pericárdio seroso). 
Pericárdio seroso: composto principalmente por mesotélio (única camada de céls achatadas
que formam um ep de revestimento interno do pericárdio fibroso e da face externa do coração)
e subdivide em 2: 
Lâmina parietal: membrana serosa brilhante que reveste o pericárdio fibroso. 
Lâmina visceral: refletida sobre o coração nos grandes vasos (aorta, tronco e veias
pulmonares e veias cavas superior e inferior).
Pericárdio fibroso: 
Contínuo com o centro tendíneo do diafragma.
Contínuo superiormente com a túnica adventícia (tec conectivo perivascular) dos grandes
vasos que entram e saem do coração e com a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical.
Fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos lig esternopericárdicos.
 Unido posteriormente por tec conectivo frouxo às estruturas no mediastino posterior. 
Protege o coração contra o superenchimento súbito (é inflexível e intimamente relacionado
aos grandes vasos que o perfuram superiormente). 
PERICÁRDIO
 Mediastino Médio
Camila Nascimento
Pericárdio fibroso e o centro tendíneo não são estruturas separadas que sofreram fusão
secundária, nem são separáveis por dissecção. 
O coração e o saco pericárdico estão 2/3 à esquerda e 1/3 à direita do plano mediano. 
Aorta ascendente leva o pericárdio além do coração, até o nível do ângulo de Louis. 
Cavidade do pericárdio: espaço virtual entre as lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso
e contém uma fina película de líq que permite ao coração se movimentar e bater sem atrito. 
Epicárdio: camada mais externa formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. 
Irrigação arterial do pericárdio:
Artéria pericardiofrênica: ramo fino da artéria torácica interna, que acompanha o n. frênico
até o diafragma. 
Artéria musculofrênica: ramo terminal da artéria torácica interna. 
Artérias bronquial, esofágica e frênica superior: ramos da parte torácica da aorta. 
Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso): primeiros ramos da
aorta. 
Drenagem venosa do pericárdio:
 Veias pericardicofrênicas: tributárias das veias braquiocefálicas (ou torácicas internas).
Tributárias do sistema venoso ázigo. 
Inervação do pericárdio: 
Nervos frênicos (C3–C5): origem primária das fibras sensitivas; as sensações álgicas
(dermátomos C3–C5) da região supraclavicular ipsolateral (parte superior do ombro do
mesmo lado).
Nervos vagos: função incerta. 
Troncos simpáticos: vasomotores. 
Camila Nascimento
Bomba dupla, auto ajustável, de sucção e pressão.
Quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo. 
Átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (câmaras de
ejeção).
Diástole: enchimento ventricular.
Sístole: esvaziamento ventricular.
Endocárdio: fina camada interna (endotélio e tec conectivo subendotelial) ou membrana de
revestimento que também cobre as valvas.
Miocárdio: camada intermediária espessa formada por músculo cardíaco.
Epicárdio: camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. 
As fibras musculares cardíacas estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração. 
Esqueleto fibroso do coração: formado por colágeno denso.
Mantém os óstios das valvas AV e arteriais permeáveis e impede que sejam excessivamente
distendidos por um aumento do volume de sangue bombeado. 
Oferece fixação para as válvulas das valvas e para o miocárdio.
Separa os impulsos conduzidos mioentericamente dos átrios e ventrículos (contração
independente).
Sulcos interventriculares: delimitam os ventrículos direito e esquerdo.
Sulco coronário: demarcam os átrios dos ventrículos.
CORAÇÃO
2 Fase Medicina Unoesc 2021/2
Conexão entre os anéis
Ápice: 
Formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo.
Posterior ao 5° espaço intercostal esquerdo em adultos e a aprox 9 cm do plano mediano.
Permanece imóvel durante o ciclo cardíaco.
Local de intensidade máxima dos sons de fechamento da valva AV esquerda (batimento
apical).
Situado sob o local onde os batimentos podem ser auscultados na parede torácica.
Camila Nascimento
Base:
Face posterior do coração (oposta ao ápice).
Formada principalmente pelo átrio esquerdo, com menor contribuição do átrio direito. 
Voltada posterior em direção aos corpos das vértebras T6 a T9.
Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco
coronário .
Recebe as v. pulmonares na porção atrial esquerda e as VCS e VCI na porção atrial direita.
Face esternocostal (anterior): formada principalmente pelo VD. 
Face diafragmática (inferior): formada principalmente pelo VE e em parte pelo VD (centro
tendíneo do diafragma). 
Face pulmonar direita: formada principalmente pelo AD. 
Face pulmonar esquerda: formada principalmente pelo VE (impressão cardíaca do pulmão
esquerdo).
Margens:
Direita: ligeiramente convexa, formada pelo AD e estendendo-se entre a VCS e VCI. 
Inferior: formada principalmente pelo VD e pequena parte pelo VE. 
Esquerda: formada principalmente pelo VE e pequena parte pela aurícula esquerda.
Superior: formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda, aorta ascendente e o tronco
pulmonar emergem dessa margem e a VCS entra no seu lado direito. 
O tronco pulmonar é a continuação arterial do VD.
 Átrio Direito
Forma a margem direita.
Recebe sangue venosoda VCS, VCI e seio coronário. 
Aurícula direita: bolsa muscular cônica que se projeta como uma câmara adicional, aumenta a
capacidade do átrio e se superpõe à aorta ascendente. 
O interior do AD: 
Parte posterior lisa: paredes finas onde se abrem as VCS e VCI, e o seio coronário.
Camila Nascimento
Parte anterior rugosa: parede muscular formada pelos músculos pectíneos. 
Óstio AV direito: pelo qual há transferência de sangue do átrio para o ventrículo.
Sulco terminal: sulco vertical separa as partes lisas e rugosas da parede atrial externa.
Crista terminal: mesma função do sulco terminal, porém internamente. 
VCS se abre na parte superior do AD a nível da 3° cartilagem costal direita. 
VCI se abre na parte inferior do AD quase alinhada a VCS, a nível aprox da 5° cartilagem costal. 
Óstio do seio coronário: tronco venoso que recebe a maioria das veias cardíacas, situa-se entre
o óstio AV direito e o óstio da VCI. 
Septo interatrial: separa os átrios e tem uma depressão oval (fossa oval), que é um
remanescente do forame oval e sua valva no feto.
 Ventrículo Direito
 Forma a maioria da face esternocostal, parte da face diafragmática e maioria da margem
inferior. 
Superiormente, afila-se formando um cone arterial que conduz ao tronco pulmonar. 
Trabéculas cárneas: elevações musculares irregulares na face interna. 
Crista supraventricular: crista muscular espessa que separa a parede rugosa na entrada da
câmara da parede lisa do cone arterial (saída). 
Óstio AV direito: circundado por um anel fibroso do esqueleto fibroso cardíaco (mantém o
calibre do óstio constante) e é posterior ao corpo do esterno a nível do 4° e 5° espaços
intercostais.
 Valva tricúspide: protege o óstio AV direito. 
Possuem 3 folhetos (válvulas): septal, anterior e posterior.
As bases das válvulas estão fixadas ao anel fibroso ao redor do óstio. 
Cordas tendíneas: fixadas nas margens livres e nas superfícies ventriculares das válvulas.
Músculos papilares: projeções musculares cônicas com bases fixadas à parede ventricular. 
Começam a se contrair antes da contração do VD, tensionando as cordas tendíneas e
aproximando as válvulas. 
Camila Nascimento
Três músculos das válvulas da valva AV direita: 
M. papilar anterior: maior e mais proeminente, origina-se da parede anterior do VD, suas
cordas tendíneas se fixam nas válvulas anterior e posterior da valva AV direita.
M. papilar posterior: menor do que o músculo anterior, origina-se da parede inferior do VD, e
suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas posterior e septal da valva AV direita.
M. papilar septal: origina-se do septo interventricular, e suas cordas tendíneas se fixam às
válvulas anterior e septal da valva AV direita. 
Septo interventricular: divisória oblíqua entre os ventrículos direito e esquerdo.
Inferiormente à válvula, a membrana é um septo interventricular, mas superiormente é um
septo atrioventricular. 
A via de entrada é posterior e a via de saída é superior e para a esquerda (tronco pulmonar). 
O sangue faz um trajeto em forma de U, mudando de direção e é acomodado pela crista
supraventricular (direciona o fluxo de entrada para a cavidade principal e de saída para o
óstio do tronco pulmonar). 
O óstio de entrada (AV) e o óstio de saída (pulmonar) estão distantes 2 cm. 
Valva do tronco pulmonar no ápice do cone arterial: nível da 3° cartilagem costal esquerda.
 Átrio Esquerdo
Forma a maior parte da base do coração. 
Os pares de veias pulmonares (avalvulares) entram no átrio de paredes finas. 
Aurícula esquerda: parede trabeculada com m. pectíneos, forma a parte superior da margem
esquerda do coração.
Depressão semilunar no septo interatrial: assoalho da fossa oval. 
Crista adjacente: valva do forame oval. 
Camila Nascimento
Interior do AE: 
Parte maior com paredes lisas e uma aurícula muscular menor, contendo m. pectíneos .
4 veias pulmonares (2 superiores e 2 inferiores) que entram em sua parede posterior lisa.
Parede ligeiramente mais espessa do que a do AD.
Septo interatrial: inclina posteriormente e para a direita .
Óstio AV esquerdo: onde há transferência de sangue das veias pulmonares para o VE.
 Ventrículo Esquerdo
Forma o ápice do coração, quase toda sua face pulmonar e margem esquerda e a maioria da
face diafragmática. 
Como a pressão arterial é muito maior na circulação sistêmica do que na circulação pulmonar,
o ventrículo esquerdo trabalha mais do que o ventrículo direito. 
Interior do VE:
Paredes mais espessas do que as do VD.
Paredes cobertas por trabéculas cárneas mais finas e mais numerosas do que as do VD. 
Cavidade cônica mais longa do que a do VD.
Músculos papilares anteriores e posteriores maiores do que os do VD.
Vestíbulo da aorta: saída superoanterior, não muscular que leva ao óstio e à valva da aorta.
Valva bicúspide: com 2 válvulas: anterior e posterior.
Posterior ao esterno, a nível da 4° cartilagem costal. 
Cada válvula recebe cordas tendíneas de mais de um músculo papilar. 
Óstio da aorta: na parte posterossuperior direita e circundado por um anel fibroso em que se
fixam as válvulas da valva da aorta.
Camila Nascimento
 Valvas da Aorta e do Tronco Pulmonar
As 3 válvulas semilunares da valva do tronco pulmonar (anterior, direita e esquerda) e as da
valva da aorta (posterior, direita e esquerda), são côncavas quando vistas de cima.
Válvulas semilunares não têm cordas tendíneas.
Têm área menor do que as válvulas das valvas AV, e a força exercida sobre elas é menor.
Projetam-se para a artéria, mas são pressionadas em direção (e não contra) às suas paredes
quando o sangue deixa o ventrículo. 
Os seios: espaços entre a parede dilatada do vaso e cada válvula semilunar. 
A. coronária direita: abertura no seio da aorta direito.
A. coronária esquerda: abertura no seio da aorta esquerdo.
Nenhuma a. origina-se do seio da aorta posterior (não coronário).
Camila Nascimento
 Vasculatura Cardíaca
Artérias coronárias: primeiros ramos da aorta, irrigam o miocárdio e o epicárdio. 
A. coronárias direita e esquerda: origem nos seios da aorta ascendente e suprem os átrios e os
ventrículos.
Artéria coronária direita
Passa para o lado direito do tronco pulmonar, seguindo no sulco coronário. 
Ramo do nó sinoatrial: começa próximo da origem da a. coronária direita e irriga o nó SA.
Ramo marginal direito: início depois que a a. coronária direita desce no sulco coronário e
irriga a margem direita do coração e segue em direção ao ápice, sem alcançá-lo. 
Ramo do nó atrioventricular: início após a a. coronária chegar a face posterior e irriga o nó
AV.
A. descendente posterior.
Ramo interventricular posterior: desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração
e irriga áreas adjacentes os ventrículos.
Ramo terminal continua no sulco coronário: supre a face diafragmática.
Supre: 
Átrio direito. 
Maior parte do ventrículo direito.
Face diafragmática do ventrículo esquerdo.
Septo interventricular.
Nó SA.
Nó AV.
Artéria coronária esquerda
Passa entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar e segue no sulco
coronário. 
Ramo do nó SA: origem no ramo circunflexo e ascende na face posterior do AE até o nó SA. 
Artéria descendente anterior esquerda: início após a divisão da a. coronária esquerda na
extremidade superior do sulco interventricular anterior e segue até o ápice do coração.
A seguir, faz a volta ao redor da margem inferior.
Normalmente anastomosa-se com o ramo interventricular posterior da a. coronária
direita.
Supre partes adjacentes dos ventrículos e uma parte do septo interventricular. 
Pode dar origem ao ramo lateral (a. diagonal), que desce sobre a face anterior.
Ramo circunflexo: acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda até a face
posterior. 
Ramo marginal esquerdo do ramo circunflexo: acompanha a margem esquerda e supre o
VE. 
Supre:
Átrio esquerdo.
Maior parte do ventrículo esquerdo.
Parte do ventrículo direito. 
Maior parte do septo interventricular.
Nó SA. 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO CORAÇÃO
Camila Nascimento
Seio coronário: principal veia do coração, canal venoso largo que vaida esquerda para a direita
na parte posterior do sulco coronário. 
Recebe a veia cardíaca magna na extremidade esquerda e a veia interventricular posterior e
veia cardíaca parva na extremidade direita.
DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO 
Camila Nascimento
A veia posterior do ventrículo esquerdo e a veia marginal esquerda também se abrem no
seio coronário. 
Veia cardíaca magna
Principal tributária do seio coronário. 
Primeira parte: veia interventricular anterior, que começa perto do ápice do coração e
ascende com o ramo interventricular anterior da a. coronária esquerda. 
Segunda parte: pelo sulco coronário segue para o lado esquerdo do coração com o ramo
circunflexo da a. coronária esquerda para chegar ao seio coronário. 
Drena as áreas do coração supridas pela a. coronária esquerda.
Veia cardíaca parva
Acompanha o ramo marginal direito da a. coronária direita. 
Drena a maioria das áreas comumente supridas pela a. coronária direita. 
Veia cardíaca média
Camila Nascimento
Artérias Coronárias
Camila Nascimento

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