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CHARLES JOAO CAMINHO 
 Ficha de leitura 
	
	 A dignidade da pessoa humano 
	
	 	
 Referência bibliográfica: 
	ROSENVALD, Nelson, (2005), Dignidade humana e boa-fé. São Paulo, 
CASTILHO Ricardo, (2011). Direitos humanos. São Paulo
BARRETTO, Rafael, (2013) Direitos Humanos. 3ª ed, São Paulo
	
 Conceito da dignidade da pessoa humana 
 Segundo Barreto, (2013, P.16). afirma que a palavra Dignidade vem do latim (dignĭtas), que é a qualidade de (ser) digno. Este adjectivo faz referência ao correspondente ou ao proporcionado ao mérito de alguém ou de algo, ao que é merecedor de algo e de cuja qualidade é aceitável. A dignidade está relacionada com a excelência, a gravidade e a honorabilidade das pessoas na sua forma de se comportar. Um sujeito que se comporta com dignidade é alguém de elevada moral, sentido ético e acções honrosas.
Podemos destacar dois filósofos ao debate do conceito dignidade humana:
 Kant faz da autonomia o princípio da dignidade humana e da racionalidade, prendendo, pois, a ideia de autonomia à da pessoa humana, revelando que o homem não tem um valor relativo como as coisas, mas uma dignidade, um valor interior. A dignidade é atributo, portanto, dos seres humanos, que são dotados de autonomia, de razão, com capacidade de elaborar normas de conduta, submeter-se a elas, fazer suas escolhas de vida conforme sua consciência e vontade (ROSENVALD,2005, p.72). 
Por outro lado temos Hegel , de uma forma um pouco diferenciada e peculiar, Hegel, contrapondo-se em alguns pontos com Kant, destaca em sua obra “Princípios de Filosofia do Direito”, que é imperativo jurídico tratar os outros como pessoa humana, com respeito, posto que todos sejam idênticos e titulares de direitos e deveres. Hegel trabalha, dentre outras questões, a autonomia do sujeito, a personalidade, a capacidade e a individualidade, entendendo que o homem possui o livre arbítrio, uma individualidade e personalidade, que são fundamentais para a consciência e o respeito que o homem deve ter por si e pelos outros, numa expressão da dignidade, De uma forma complexa, Hegel, em sua “Filosofia da Religião”, afirma que o homem não possui a dignidade inata, mas constrói essa dignidade através do respeito que tem para consigo e com os outros, onde “o reconhecimento recíproco é o fundamento da dignidade, e ao mesmo tempo, a consequência da opção por um estado juridicamente ordenado. Portanto, Hegel afirma que a dignidade pode-se ter ou não, ela é construída, baseia-se tanto no reconhecer-se como pessoa, no reconhecimento do outro como tal e na expressão da cidadania, ou seja, no reconhecimento de direitos e deveres prestacionais ao homem.
Neste caso a dignidade é uma construção humana, pós cabe ao homem o carácter digno ao que lhe conviver. Assim, o reconhecimento da dignidade humana foi ganhando força sendo que, vários foram os movimentos que contribuíram para o desenvolvimento dos direitos humanos, bem como, momentos históricos que de certa forma influenciaram na construção do princípio Neste caso a dignidade da pessoa humana nos remente a ideias de dever e direitos quer para si e para os demais seres (ROSENVALD,2005).
 Direintos humanos vrs dignidade da pessoa humana 
Castilho (2011, p.5).Direitos humanos é o conjunto das atividades realizadas de maneira consciente, com o objetivo de assegurar ao homem a dignidade e evitar que passe por sofrimentos, pois todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Os direitos humanos correspondem à somatória de valores, de actos e de normas que possibilitam a todos uma vida digna. De um modo geral, pode-se entender que os direitos humanos correspondem a todas as normas jurídicas externas e internas que visam proteger a pessoa humana, tais como tratados, convenções, acordos ou pactos internacionais, bem como as Constituições dos Estados e suas normas infraconstitucionais. A lei fundamental dos direitos humanos consiste no respeito, de todas as pessoas pois; nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade; que toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração, sem distinção de qualquer espécie (raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição); e que toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Os Direitos Humanos se manifesta em quatro aspectos: vida, liberdade, igualdade e segurança pessoal, mas não se excluem demais os direitos que resguardam a integridade física e psíquica do homem (Castilho, 2011, p.5.)
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