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CURSO SUPERIOR DE LETRAS 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ATIVIDADE 1 – ENTREVISTA REMOTA – 150 HORAS DE CARGA HORÁRIA
ITUMBIARA-GO
2021
EIXO 1 – ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM 2021 
1 – Como está sendo ou foi organizado o retorno às atividades em 2021? As aulas são presenciais, remotas ou combinam as duas modalidades de forma híbrida? 
Inicialmente, a escola por meio de reunião com os pais e professores, via Webex, havia optado pelo ensino híbrido, ou seja, parte do ensino seria remoto e parte presencial. Porém com o aumento de casos de coronavírus, aumentaram também o número de pessoas que estão morrendo, inclusive professores. Diante deste fato, a escola optou somente pelo ensino remoto, pois acreditou ser inseguro este método, pelo fato de nem alunos nem professores estarem vacinados, o que poderia causar disseminação do vírus.
2 – Os professores tiveram alguma orientação específica para o ano letivo de 2021, vinda da gestão, coordenação, supervisão e/ou secretaria da educação? Se sim, quais? 
Não. Na escola que atuo, a diretora apenas deu a sugestão, para continuarmos com a mesma metodologia utilizada no ano de 2020 se a mesma apresentou bons resultados, e encontrar soluções para as dificuldades encontradas. Acredito que com a pandemia, as escolas foram surpreendidas com a medida de fechar suas portas, assim não houve preparo, planejamento e capacitação dos profissionais. Cada um teve que encontrar a melhor forma para atuar e que não deixasse o aprendizado a desejar.
3 – Quais ações de acolhimento e adaptação foram planejadas para as crianças e familiares?
Durante todo o ano de 2020 vivemos diversos desafios, foi necessário criarmos um novo caminho para a aprendizagem dos alunos sem deixar de ser quem sempre fomos. Um olhar atento para compreender o cenário nunca antes vivido e a escuta cuidadosa de toda a nossa comunidade escolar, pais e alunos, foram essenciais para que pudéssemos construir algumas diretrizes para esse novo ano. 
EIXO 2 – PLANEJAMENTO DO ANO LETIVO DE 2021
1 – Como está sendo desenvolvido o seu planejamento? Esse planejamento foi realizado individualmente ou coletivamente? Teve o apoio/orientação de algum profissional da escola (diretor, coordenador e professores) ou da Secretaria da Educação?
Costumo planejar aulas para a semana toda, individualmente. Mesmo que nós professores troquemos ideias sobre como ministrar as aulas, cada qual tem sua disciplina, e algumas metodologias, acredito que não funciona em minhas aulas de inglês. Inicialmente organizo os conteúdos para a semana toda, divido-os em pastas que contêm os materiais e as informações sobre as tarefas que os alunos precisarão para a semana. Insiro explicações e outras informações sobre como os materiais e as tarefas estarão conectados aos objetivos de aprendizagem. Em seguida, defino o tipo de metodologia a ser utilizada. Comunico aos alunos através do grupo de whatsapp, como terão acesso às aulas e aos materiais disponíveis para estudo. 
2 – Como você planejou e tem planejado a sua rotina de trabalho? Quais as atividades permanentes, sequenciais, ocasionais que serão propostas? Há projetos? 
Minha rotina de trabalho se inicia quando as aulas começam, pois já faço meu planejamento aos fins de semana pra deixar tudo pronto. Meus horários de trabalho são das 07:00 às 11:30, segunda e quarta-feira, e das 13:00 às 18:20 na quinta e sexta-feira. Minhas atividades permanentes são realização de leituras dos conteúdos do livro didático, as sequenciais, são atividades que passo para assimilação da aprendizagem do conteúdo estudado, e as ocasionais, são vídeos e filmes e músicas no youtube, onde os alunos tem a possibilidade de verificar como ocorre a língua falada, pois no inglês, muitas vezes, eles leem de um jeito, mas na hora de expressar é diferente. Não trabalho com projetos, pois na minha disciplina, ainda não encontrei uma forma de fazer com que o projeto seja válido. 
3 – Quais materiais e recursos você utiliza para planejar as atividades? Quais recursos tecnológicos? 
Os materiais que utilizo são dos livros didáticos utilizados pela escola, materiais que consigo através da internet, fichas que mesmo faço para potencializar a aprendizagem, e vídeos, filmes e músicas. Os recursos tecnológicos são aplicativos, plataformas virtuais, jogos, hardwares e softwares, portais e sites da internet, câmeras, retroprojetores, entre outros.
4 – Quais espaços e/ou ambientes (espaços presenciais ou virtuais) você utiliza para o desenvolvimento das rotinas pedagógicas com a sua turma? 
Em minha residência, disponibilizei um de seus cômodos, onde montei meu espaço de estudo e aplicação das aulas. Tenho um computador e um notebook em uma mesa de escritório, onde também coloquei meus livros e outros materiais que forem necessários. Esse espaço se tornou meu local de trabalho.
5 – Como você avalia as atividades realizadas pelos alunos? Como são registrados os seus avanços e/ou as dificuldades?
Eu avalio meus alunos através de atividades diárias que passo para eles, tais como tarefas e provas objetivas e discursivas, também lanço perguntas na aula online, e peço para me responderem. Avalio a participação nas aulas, as notas das provas e a interação nos conteúdos. Percebo que alguns alunos são mais tímidos, muitas vezes aprenderam os conteúdos, mas não se expressam. Outros que tem mais dificuldades, às vezes se interagem melhor. Para os que têm mais dificuldade, dou uma explicação extra dos conteúdos, em grupos criados fora dos horários de aula, ou seja, às terças-feiras, que é quando tenho mais tempo. 
6 – No caso dos alunos que não retornaram ao ensino presencial e também não têm acesso às atividades remotas, quais as estratégias e/ou ações foram planejadas?
Pelo fato de quase 100% da população possuir whatsapp, aqueles alunos que não tem acesso às plataformas digitais, porque não tem um celular, um notebook, um computador, procuro contar com a ajuda da família nessa hora. Envio vídeos e materiais de estudo pelo whatsapp, porém considero essa parte a mais difícil do ensino remoto, pois nem todos têm acesso e nem todos sabem lidar com as novas tecnologias. 
EIXO 3 – INTERAÇÕES E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS 
1 – De que forma você tem planejado os momentos de interação com e entre os alunos da sua turma? 
Durante minhas aulas, abro um espaço para conversarmos, trocarmos ideias, os alunos se interagirem, ou seja, falarmos de outras coisas, por exemplo, fatos cotidianos, acontecimentos importantes. Vejo a importância deste momento para interagir com a turma, afinal como estávamos acostumados a nos encontrar, o ensino remoto, nos proporciona uma certa frieza nas nossas relações. Como educadora, acredito ser fundamental ajudar os alunos a encontrar novas formas de reforçar laços sociais e afetivos. Se não podem abraçar seus colegas fisicamente, devem-se criar momentos para abraços virtuais e outras demonstrações de afeto.
2 – Houve alguma interação com as famílias neste início de ano? Quais foram? 
Sim. Através do aplicativo de vídeo Webex, foi realizada uma reunião com os pais onde cada professor falou sobre as formas de ensino e o planejamento para o ano letivo de 2021. Participou a diretora da escola, a coordenadora, os pais, e também os alunos. Todos puderam falar e expressar suas ideias e opiniões. Os pais foram bem participativos, assim posso afirmar que a reunião foi muito proveitosa.
3 – Quais os maiores desafios do trabalho pedagógico no ano letivo de 2021? 
Sabemos que, diante de todos os desafios enfrentados, algumas lacunas de aprendizagem são encontradas somente com o ensino remoto. Portanto, será imprescindível identificar, através de ferramentas diagnósticas, em que áreas os alunos precisarão de maior apoio e consolidação para, então, optar pelos dispositivos de aprendizagem adequados às necessidades de cada estudante. Ao longo desse processo, os professores precisarão contar, de forma ainda mais próxima, com o suporte e o acompanhamento das equipes pedagógicas.
4 – Você teria alguma sugestão para melhorara qualidade da aprendizagem dos seus alunos? Pretendo criar grupos onde conhecimentos possam ser compartilhados, formando uma comunidade de aprendizagem disponível e motivada, onde trocar as boas práticas aprendidas e manter diálogos, torna-se essencial para qualquer ação educativa.
EIXO 4 – ENCERRAMENTO DA ENTREVISTA 
1 – Você, enquanto professor deseja complementar algum aspecto importante que não tenha sido abordado durante a entrevista? 
Estamos vivenciando um momento ímpar, não somente nos colégios, mas também uma ressignificação de toda a área da educação. Quando houve os decretos para o fechamento das atividades presenciais, e toda a adaptação que foi necessária para oferecermos a modalidade de ensino não presencial, não imaginávamos como isso impactaria nossas vidas para sempre. Essa é a hora de reunir toda a experiência dos últimos meses para fazer uma retomada de sucesso. Vamos dar um passo à frente e pensar como podemos melhorar a aula remota para não perder a qualidade na aprendizagem
2 – Muitos afirmam que 2020 foi um ano escolar perdido para os alunos, como você avalia essa afirmação?
O ano de 2020 não foi perdido, nem o ano de 2021 será. Nós professores, mesmo diante de tantos desafios, conseguimos fazer o nosso melhor. É claro que houveram sim, muitos prejuízos no aprendizado para alguns alunos, mas isso não se aplica de modo geral, pois vi através das avaliações que fiz com eles, que muitos tiveram muito sucesso na aprendizagem. Tanto no online quanto no presencial, sempre tem aqueles que são mais desligados e não fazem tanta questão de aprender. Não estudam e levam as aulas nas brincadeiras, no presencial conversam o tempo todo e no remoto vão fazer outras atividades e até mesmo jogam, enquanto os professores ministram as aulas.
CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Atividade 2
Avaliação crítica de vídeos online sobre educação – 50h de carga horária para cada vídeo (máximo de 100h no semestre).
FRANCO, Mirian Rodrigues de Oliveira / RA: 1759475
ITUMBIARA-GO
2020
1) “O Papel da Educação Integral em Tempos de Crise”. 
Para a psicóloga Natasha Costa, diretora da Associação Cidade Escolar Aprendiz, membro da Comissão Editorial de Educação em Tempo Integral da Fundaj/MEC e da Rede de Inovação e Criatividade na Educação Básica, além de integrar o Programa Líderes Transformadores da Educação da Fundação SM. Ela ainda faz parte da plataforma Centro de Referências de Educação Integral, que reúne várias organizações brasileiras que atuam no campo educacional. 
Nesse período de crise, tem tido um diálogo constante com professores, diretores, para compreender as estratégias desenvolvidas no sentido de fazer chegar essa escola para todos os estudantes.
Há muitos jeitos de ser escola, ou seja, de pensar na política educacional, e nesse momento que a gente tá vivendo, as diferentes concepções que estão por trás dos muitos jeitos de ser escola, se refletem nas propostas para este período, se por um lado pensamos a escola mais tradicional, mais baseada no ensino instrucional, a gente vai ter uma forma de estruturar esta escola no período de pandemia. Se a gente atém a uma perspectiva de uma escola que quer garantir a formação integral, que quer garantir o direito a educação, que quer garantir uma determinada forma desse estudante se desenvolver, a gente vai definir estratégias comprometidas com esta concepção
A concepção de educação integral, vai trazer primeiro a qualidade na educação integral que significa a garantia de aprendizagem e desenvolvimento integral de todos os alunos, então entende-se que o sujeito é multidimensional, e que vai ter o seu processo de aprendizagem articulado ao seu desenvolvimento físico, intelectual, cultural, emocional e social. Isso significa que a gente está falando de uma educação que não vai acontecer apenas no ensino de tempo integral. Não é o tempo que define essa concepção.
Pra gente fazer educação integral pra todos e todas, podemos fazer na jornada regular, em jornada ampliada com parcerias e também na jornada ampliada sem parcerias. 
Essa concepção vai pensar a educação além da escolarização que é por etapas, e sim como um processo que está conectado à vida do estudante. A educação não é só a preparação para a vida, e sim a própria vida. A educação integral é conectada aos desafios e fornecem aos estudantes a compreensão de sua realidade. 
Temos que superar o modelo de Instrução x formação integral, de estudantes que são passivos e que apenas reproduzem conhecimentos em provas, testes, para uma educação comprometida com a formação integral. Tem que construir conhecimentos, fazer com que os alunos interpretem a realidade. A BCC no seu capítulo introdutório traz a questão da formação integral materializada nas competências gerais, que todas as áreas do conhecimento devem ser trabalhadas no desenvolvimento de competências. 
Deve-se compreender o estudante como sujeito social, com sua singularidade, um sujeito histórico que traz consigo uma série de marcas de vivências em sociedade, que seja multidimensional e competente, capaz de aprender e construir conhecimentos atuando na realidade. Devemos compreender o professor não só como um executor de planos de aulas, mas um profissional que pesquisa, reflete e produz conhecimento, conhece seus estudantes e sua realidade. Não é possível pensar num planejamento que não haja participação ativa dos professores.
Isso significa que quando pensamos a educação integral como política e não como modalidade pra poucos, pensamos na política para toda a rede com garantia de condições para que as escolas implementem a educação integral. A construção participativa de um currículo integrador, a construção de ferramentas de processos e instrumentos de avaliação que sejam coerentes com essa percepção, e também o processo de formação de professores e gestores que estejam alinhados a essa concepção e que sejam permanentes. Se faz no diálogo permanente entre secretaria e escola, que precisa ser uma relação de confiança, pautada num trabalho coletivo, numa relação de construção permanente.
Diante do contexto atual, em razão da pandemia do coronavírus e das estratégias de ensino, nota-se que não é possível transpor a escola pra casa, essa transposição que parece que dá certo, não é realista, porque os pais e os cuidadores não são professores, não constituíram capacidades para serem mediadores, e as aulas não são atividades que qualquer pessoa consegue assumir. E outra questão que não é possível transpor a escola pra casa, pois a escola não é só os conteúdos e aprendizados escolares , é a socialização, o espaço de vivência do público, onde a gente convive com a diferença, produz subjetividades. Essa experiência da escola não é possível trazer pra casa.
Que objetivos a gente pode estabelecer? É importante manter os estudantes em contexto de aprendizagem, não nos ausentando como educadores, o afastamento desses estudantes das escolar, é um fator de exclusão muito forte, pode causar barreiras à volta das aulas presenciais desses estudantes, causando evasão escolar, temos que apoiar as famílias e nós educadores temos uma responsabilidade nesse sentido.
Para desenhar estratégias devemos pensar no contexto da crise, alguns destaques são importantes:
● Suspensão da atividade econômica: pais com um quarto da sua população vivendo com menos de R$ 420,00 per capita por mês;
● Agravamento das desigualdades: segurança alimentar, acesso à moradia, saúde, entre outros;
● Fragilização da rede de proteção social: metade de nossas crianças e adolescentes vivem sob múltiplas privações (27 milhões) 
● Exclusão digital: 58% dos domicílios não tem acesso a computador e 33% não dispõem de internet
● Incerteza e insegurança: a vida de gestores, professores, famílias, estudantes e crianças afetadas de diferentes maneiras.
Como garantir que as políticas definidas neste período tenham em perspectiva os direitos de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos? Algumas regulamentações que vem autorizandoa realização das atividades não presenciais inclusive na educação infantil e fundamental para cumprimento de carga horária prevista, têm-se a medida provisória 934 do governo federal, resoluções dos conselhos estaduais e municipais e a proposta de parecer do conselho nacional de educação. Todas as regulamentações vêm trazendo a realidade das atividades não presenciais para este período.
A noção de direito, exige que a gente crie condições de acesso e permanência de todos. Quais devem ser os objetivos educacionais para este período de isolamento social? Temos que pensar de forma intencional, tendo clareza onde queremos chegar. Um ponto que não tá amadurecido no brasil, e o calendário escolar, como que define o processo de formular a aula, como é o processo avaliativo, enfim, parece ser muito simples aplicar os conteúdos, como se tudo fosse como no presencial. 
O foco agora não é transferir a escola para dentro de casa, é manter as crianças em algum contexto de aprendizagem e apoiar as família neste momento tão desafiador em vários aspectos, não apenas na realização de atividades pedagógicas. Isso significa apoiá-las e estruturar a rotina dos filhos, a lidar com as questões que surgem e também a colaborar com o processo de aprendizagem dos filhos.
● Busca ativa: implementação de estratégias colaborativas, encandeadas e em rede para chegar a 100% dos educandos.
● Escuta e estreitamento dos vínculos com as famílias: identificação das necessidades das famílias, compreensão profunda em relação às suas condições de vida, hábitos e conhecimentos , estabelecimento de contato permanente com elas;
● Trabalho colaborativo: longe de materiais prontos, foco na construção coletiva de atividades com base na escuta das famílias, na identificação do que consideram essencial, da adaptação desses conteúdos a propostas que as famílias possam mediar ou que as crianças possam dar conta autonomamente.
● Exploração e uso de diferentes linguagens: vídeos, áudios, desenhos, cards e canais: whatsapp, facebook, instagram, moodle no celular, materiais impressos, de forma a chegar de diferentes maneiras aos diferentes perfis de educandos e famílias.
● Reconhecimento e articulação dos saberes dos territórios: identificação dos saberes das famílias, valorização dos conhecimentos das famílias e articulação das atividades com estes saberes para que façam sentido no contexto das casas;
● Mobilização social: campanhas para engajamento de outros setores, envolvimento dos prefeitos e secretários nos canais de comunicação, criação de uma agenda local em torno das propostas.
● Intersetorialidade e trabalho em rede: identificação de parceiros no território, nas áreas da saúde, educação, cultura, assistência social para apoio às famílias e educandos.
Como pensar na volta às aulas?
Ao tentar pegar a escola e trazer pra dentro da casa, a gente tá pensando em voltar pra escola como se nada tivesse acontecido. Fazer provas diagnósticas, criar grupos de informações e propostas de ensino, fazer reforço escolar, colocar todo mundo na mesma sala. Esse período não conseguir aprendizagem total como a gente espera. Essa expectativa trará uma limitação grande quando voltarmos na escola. Podemos esperar as volta as aulas, como quem volta de uma guerra, pois vivemos uma crise sanitária sem precedentes, então a gente de fato, vai viver uma volta muito diferente. 
Temos que nos preparar para viver as condições ainda mais adversas, fortalecendo a escola como espaço coletivo, pois a gente aprendeu que faz sentido não manter a escola de antes e sim viver uma nova escola. 
2) PROJETO APRENDER E COMPARTILHAR
Neste relatório, iremos evidenciar o projeto “Aprender e Compartilhar”, que foi o responsável pela premiação de Joice Lamb como uma das dez vencedoras da edição 2019 do Prêmio Educador Nota 10 e escolhida como a Educadora do Ano, pela mesma premiação. 
Formada em Letras, ela é coordenadora pedagógica em Novo
Hamburgo (RS), desde 2012. Seu grupo escolar desenvolveu projetos de iniciação científica, debates, atividades envolvendo alunos de séries diferentes e criaram
ferramentas para ampliar a participação da escola e a sua comunidade nas decisões de gestão. 
Seu projeto vencedor é uma ação ampla que convida a comunidade escolar para avaliar as atividades pedagógicas e propor encaminhamentos, correções de rota e melhorias. “Hoje temos uma escola linda, plural, sem pichações, os alunos encontraram outras formas de se expressar”, comemora Joice.
Com o projeto “Aprender e Compartilhar”, Joice conquistou um lugar
entre os dez melhores professores do ano pelo Prêmio Educador Nota 10, promovido pelas fundações Victor Civita e Roberto Marinho. Ela agora tem a chance de ser vencedora do título Educador do Ano na cerimônia que acontece no dia 30 de setembro, em São Paulo. Dúvidas, mudanças, projeções, replanejamentos e densas reflexões. Todas essas características adentraram as instituições de ensino nos últimos meses diante da expansão mundial do novo coronavírus. 
Dessa forma, gestores/as, especialistas e empresários do setor articulam possíveis caminhos para um contexto pós-pandemia, repensando a utilização de tecnologias, metodologias pedagógicas, relações sócio emocionais, aproximações entre escola e família, bem como os fluxos entre os funcionários das instituições. 
O projeto iniciou-se com reuniões presenciais na escola e, quando necessário, foram utilizadas planilhas online para dar sequência ao debate. Junto a este também teve o projeto #foradacaixa, que consistiu em oficinas semanais ministradas por educadores aos estudantes da educação infantil e dos anos iniciais separados por grupos multisseridados. Todos os professores participaram ministrando uma oficina por semana.
A circulação dos alunos e dos professores pela escola, promovida pelo #foradacaixa, estimulou a convivência entre a comunidade escolar e eliminou barreiras de relacionamento entre estudantes de idades diferentes.
No projeto aprender e compartilhar também houve registro de estudantes unificado em planilhas virtuais abertas, onde o sistema permitiu que as informações dos alunos não fossem perdidas de ano para ano e pudessem ser acessadas pelos professores a qualquer momento. As atas de conselho de classe também passaram pelo mesmo processo.
Foram criados portfólios virtuais para o registro da trajetória dos alunos utilizando o Google sites.
Ampliou-se o projeto de iniciação científica para os anos iniciais em pequenos grupos colaborativos, onde os estudantes dos anos finais do ensino fundamental desenvolviam projetos científicos. 
Aprofundou-se o projeto de matemática, que favoreceu o cálculo mental e a busca por estratégias de resolução de problemas. Assim, percebeu-se vários resultados positivos, inclusive com um crescimento significativo de acertos dos alunos na prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas Site externo (OBMEP) de 2019.
Foram desenvolvidas propostas maker dos projetos de iniciação científica e desenvolveu-se um método de aprendizagem ensino, onde os professores dos anos finais estudaram e experimentaram propostas de ensino para desenvolver a autonomia dos estudantes. Em conjunto, idealizaram um projeto que prevê estudo por percursos pedagógicos e orientação à distância, além da escolha individual de aulas dentro de um horário mensal. O projeto foi aplicado de forma piloto e teve o acompanhamento da Secretaria de Educação e do Conselho Municipal de Educação.
Toda a comunidade escolar esteve envolvida no processo: professores, funcionários, estudantes e famílias. Cada um participando dentro da sua necessidade ou possibilidade. O projeto assim foi desenhado para que todos se sentissem à vontade para participar e dizer o que pensam.
Ficou a cargo da equipe diretiva e da coordenação pedagógica fazer o trabalho de sustentação das propostas vindas do grupo de professores e dos alunos. Ou seja, criar instrumentos de compartilhamento de informações, fazer as ideias circularem entre os professores, garantir que as decisões de assembleias fossem postos em prática,e dar visibilidade às ações de determinados grupos para que pudessem ser compartilhadas com todos.
O primeiro semestre de 2020 foi palco de rupturas abruptas
sem precedentes em todas as camadas sociais. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) instaurou, rapidamente, mudanças que atravessaram a vida de todos e todas pelo mundo, afetando diretamente todos os espaços de sociabilidade. Diante de tantas alterações e reestruturações, questionamentos e incertezas emergem, propondo, de certa maneira, novos olhares sobre fluxos, vivências e experiências cotidianas. 
Acredito que teremos um modelo misto de educação do que tínhamos antes da pandemia. Isso não significa que todo mundo migrará para o EAD. Tudo o que estamos passando é um grande experimento de um EAD forçado em todos os níveis da educação. Com essa fase de experimentação, é possível termos uma ideia de como seria o mundo 100% on-line, mas também estamos descobrindo os percalços, a parte ruim da falta de convívio. 
Mas ficará muito evidente em um cenário pós-pandemia que é perfeitamente possível transmitir conhecimento de base de forma remota. Genuinamente, o futuro da educação será um híbrido do que era o mundo pré-pandemia com o período pandêmico. Teremos muito online, até por redução de custo, deslocamento e trânsito. 
Os alunos vão querer, os profissionais de ensino também. Porém, não podemos esquecer que a parte da experimentação é insubstituível. O ensino a distância chegou de forma definitiva para a Educação Básica e agora todas as escolas necessitam ter ao menos uma solução que funcione remotamente. Para mim, o futuro está em soluções híbridas, que valorizam o professor, a troca com o aluno e também garantem a qualidade no conteúdo aplicado. 
Por isso, escolhemos o WhatsApp como principal canal para nossa Inteligência Artificial, já que ele é acessível para grande parte dos alunos das mais variadas realidades socioeconômicas. Acho muito importante que as equipes escolares conheçam suas realidades para que consigam definir bem quais plataformas vão usar. Este é o momento de virarmos o jogo e percebermos que o celular pode ser um aliado na educação, uma ferramenta que pode, sim, agregar em sala de aula e engajar ainda mais os alunos”. 
A educação do futuro deve ser essencialmente uma educação digital e ambiental. As futuras gerações necessitarão de um conhecimento profundo dos recursos ambientais e de como geri-los. Além do conhecimento sobre todo o universo e a cultura digital na qual estão inseridas. 
Criar um diálogo entre esses dois saberes, o digital e o ambiental, parece ser o grande desafio da educação do futuro pós-pandemia. A Covid-19 não é só um problema de saúde. É também um problema ambiental. A medida que novos vírus começam a surgir no ecossistema e os modelos de sociedade superpopulosos, com grandes aglomerações se tornam epicentro dos surtos de transmissão, uma nova organização da sociedade, do espaço urbano e uma nova educação de cidadãos se fazem necessários, sem dúvida nossa normalidade será diferente, com muito cuidado no distanciamento corporal e nas medidas de higiene e saúde recomendadas. 
Mas o afeto será ainda mais imprescindível para essa retomada presencial. Com toda essa pandemia ficou claro que o vínculo é muito importante tanto para a saúde mental, corporal e social dos estudantes. Nosso principal
foco será na dimensão humana, no cuidado com o estudante e suas especificidades, resguardando também nossos docentes e administrativos.
Na pós-pandemia as escolas voltarão com uma visão mais de negócio, com maior clareza da missão do empresário e suas atribuições, pois essa pandemia deu aos mantenedores a oportunidade de ver sua empresa e reconhecer suas particularidades na questão não somente Educacional e Pedagógica, mas como empresa que dá lucro, prejuízo, responsabilidades e conhecimento de leis e aplicação da mesma dentro da sua Escola. Creio que as escolas devam tirar algo de positivo nessa pandemia, tiveram que se readequar as finanças da Escola, e acompanhar de forma meticulosa cada fato e tomada de decisão. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Natacha. Webinar EP 40: O Papel da Educação Integral em Tempos de Crise. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=fL8JAx8LkWw. Acesso em 22 mai.2021
CASTRO, Luiz Felipe. Aprender e compartilhar: o lema da professora gaúcha Joice Lamb. Disponível em https://veja.abril.com.br/educacao/aprender-e-compartilhar-o-lema-da-professora-gaucha-joice-lamb/
CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Atividade 3
ANÁLISE DE UM DESAFIO ATUAL
 50h de carga horária para ANÁLISE DE UM DESAFIO
FRANCO, Mirian Rodrigues de Oliveira / RA: 1759475
ITUMBIARA-GO
2020
1 – INTRODUÇÃO
O ano de 2020 foi surpreendido pelo terrível surgimento e disseminação pandêmica da COVID-19 (coronavírus) que abalou inúmeros países, alcançou o Brasil de forma brutal, ocasionando perdas e paralisação de todos os tipos de atividades, inclusive alterando os calendários escolares e as atividades educacionais. 
Como essa doença estava se alastrando, surgiu a necessidade de rever as atividades rotineiras a fim de disseminar a doença, evitando a transmissão em grande escala, e devido a isso, Órgãos normativos e executivos dos Sistemas de Ensino Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, e instituições de ensino das redes privadas, comunitárias e confessionais mobilizaram-se, juntamente com gestores, professores, demais profissionais da educação e funcionários técnicos e administrativos para tomar as devidas precauções. 
Considerando os desafios dessa crise, vale destacar-se: como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil? Como garantir o atendimento dos objetivos de aprendizagens previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao longo deste ano letivo? Como garantir padrões de qualidade essenciais a todos os estudantes submetidos a regimes especiais de ensino que compreendam atividades não presenciais, mediadas ou não por tecnologia de informação e comunicação?
Como mobilizar professores e dirigentes dentro das escolas para o
ordenamento de atividades pedagógicas remotas? Esta é uma grande preocupação que devemos ter, e que o conselho nacional da educação busca para obter sucesso. A partir desse desafio que esse trabalho será elaborado.
2 – DESENVOLVIMENTO
Diante da inusitada situação do Brasil, o Conselho Nacional de Educação (CNE), visando orientar a integração curricular e a prática das ações educacionais, emitiu o Parecer CNE/CP nº 5, de 28 abril de 2020, que trata da “reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19”. 
Art. 5º: A normatização da reorganização do calendário escolar do ano letivo afetado pelo estado de calamidade pública de todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino, para fins de cumprimento da carga horária mínima anual prevista na LDB, especialmente em seus arts. 22 a 28, 31, 34, 36, 36-D e 39, é de competência de cada sistema de ensino.
Sendo assim, os Estados e Municípios elaboram decretos normativos para enfrentar os problemas de saúde pública, sendo decretada a suspensão das aulas presenciais em todos os níveis, da educação infantil, até as universidades. 
Dessa forma buscou-se conter o avanço do coronavírus por medidas protetivas. A suspensão das aulas presenciais ocasionou dificuldades em repor as aulas, o comprometimento do calendário escolar nos próximos anos, um recuo no processo educacional e da aprendizagem, problemas sociais, econômicos, pois aumentou o desemprego, no qual gerou stress familiar, diminuição da renda, a maioria dos pais dos alunos não possui uma formação, preparação para auxiliar os filhos nas aulas online. 
No artigo 205 da Constituição Federal informa que a educação é direito de todos, sendo que Estado e a família possuem o dever da concretização daeducação. Sendo assim há uma garantia do desenvolvimento da pessoa, capacitando-o para exercer sua cidadania e qualificação para o trabalho. A efetivação da educação de qualidade dependerá do atendimento aos princípios igualitários de acesso e permanência na escola; a oportunidade e liberdade em aprender, pesquisar e ensinar; o respeito ao pluralismo de ideias e conceitos pedagógicos; ensino público de qualidade; e a valorização do professor considerando seu salário. 
Dentre essas ações, que visam garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil, há o uso de pacotes e programas de computador educacionais, ensino remoto sem um relacionamento direto com o professor, como na sala de aula. As aulas online, por mais que seja a opção mais viável no momento, demonstrou despreparo dos professores, porém deve-se levar em conta que esses nunca tiveram um treinamento adequado para trabalhar dessa maneira, não os culpando. 
Muitas famílias foram pegas de surpresas, com a falta de acessibilidade a tecnologia e a falta de conhecimento dos pais como parte do processo educacional, atrapalhando um ensino de qualidade. Neste panorama que estamos vivendo, esbarramos com a desigualdade social, cultural, econômica e digital, há uma desigualdade de acessibilidade ao conhecimento de ensino, não ter acesso a materiais para desenvolver uma boa formação, na qual se tornou uma improvisação com as aulas suspensas. 
Em uma situação como essa que estamos enfrentando, deve ser repensado sobre o ano letivo, não precisando coincidir com o ano civil, assim garantindo uma qualidade para elaborar novas propostas e práticas pedagógicas com um objetivo definido, na qual instituições, diretores, coordenadores, professores e alunos participem de um novo projeto democrático acessível para todos e todas. 
O acesso a sala de aula de forma presencial deve ser reorganizada, tendo como garantia a educação a todos, sem discriminação. No entanto, a saúde dever ser considerada como principal, para se assegurar a educação, as aulas online devem ser realizadas após pandemia, visando garantir a efetividade do aprendizado e condições a todos. As atividades escolares enviadas para os alunos, conta com o apoio dos familiares, e não são suficientes para ter uma avaliação adequada igual em sala de aula. 
Isso representa um prejuízo no processo de aprendizagem curto e longo prazo. Há um grande despreparo para que todos adotem um sistema exigente que é o EAD (ENSINO A DISTANCIA) uma vez que alguns professores não tem vivencia no uso dessas ferramentas e nem a formação adequada. A utilização de aplicativos e as aulas prontas não irão garantir a aprendizagem, considerando também que o número de horas e aulas está bastante reduzido. Está praticamente impossível a mudança do cotidiano escolar, se assemelhando a EAD, principalmente nos anos iniciais escolares, onde a alfabetização é a principal fase de aprendizado. Dentro dessa realidade, cada estado e município tem que ter autonomia de resolver da melhor forma de garantir a qualidade do ensino, juntamente com a sociedade, pais, devem elaborar maneiras para o desenvolvimento dos seus filhos.
O trato das habilidades socioemocionais voltado ao acolhimento, não só dos alunos, mas das famílias, corpo docente e demais agentes escolares, precisa ser uma preocupação da comunidade tão importante quanto o cumprimento dos protocolos de higiene e distanciamento. 
No âmbito da metodologia pedagógica, avaliações para o diagnóstico de lacunas de aprendizado dos estudantes por conta da pandemia devem ser priorizadas, conforme recomendações da Unesco e do Conselho Nacional de Educação (CNE), com o objetivo de ajudar a definir planos de ação para reduzir danos e assegurar que as aprendizagens essenciais sejam adquiridas ao longo do ano letivo. 
Nessa difícil tarefa de praticamente ensinar dois anos em apenas um, gestores escolares e docentes terão de definir uma trilha de replanejamento pedagógico, com base no diagnóstico realizado e de acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Esta avaliação permite diagnósticos de desempenhos gerais por turma e individuais, ajudando a traçar um plano de ação para definição de medidas que devem ser tomadas, como a divisão em pequenos grupos de alunos para correção imediata de algumas habilidades em comum, realização de aulas de reforço em horários alternativos, como no contraturno, para explicações adicionais e esclarecimento de dúvidas, além de atividades extras. 
A outra frente é a elaboração de planos personalizados de estudos para cada aluno reforçar a atenção nos pontos em que enfrenta mais dificuldade, com sugestões de atividades extras com base no conteúdo relacionado. Reavaliações devem ser contínuas para entender se todo o conteúdo reforçado foi absorvido, sempre focando nos temas e habilidades que são imprescindíveis para a aprendizagem das matérias a serem ensinadas no ano de 2021 e também 2022, que ainda sentirão os impactos da Covid-19.”
3 – CONLUSÃO
Independentemente de como estamos passando por uma pandemia, garantir a qualidade da educação para todos e eliminar a desigualdade educacional é uma questão relacionada. A crise econômica e da saúde, a educação de qualidade e as políticas que garantam seu uso devem se tornar uma referência para as iniciativas de governo. O estado e as instituições públicas são os principais responsáveis por garantir uma educação adequada e igualitária. As medidas atuais de substituição dos métodos de ensino presencial não devem afetar o currículo escolar, pois é impossível mudar a sala de aula para um ambiente virtual e transferir o conteúdo sem uma avaliação efetiva das atividades dos alunos em seu processo de aprendizagem. 
Políticas nacionais eficazes são necessárias para fortalecer todos os participantes do sistema educacional, promover condições seguras de ensino e realizar os direitos intelectuais e a qualidade de todos.
4 – REFERÊNCIAS
MATTAR, João. Pandemia: desafios e oportunidades para professores e alunos. Vol. 16 N.º 55 (2020). Disponível em https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/issue/view/
1115
MARTINS, Sandra Cristina Batista. Tecnologias na educação em tempos de pandemia. Vol. 17, pp 6-27 (2020). Disponível em https://revistas.rcaap.pt/interaccos
issue/view/2136
CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Atividade 4
Aulas do centro de mídia/sp
 50h de carga horária
FRANCO, Mirian Rodrigues de Oliveira / RA: 1759475
ITUMBIARA-GO
2020
INTRODUÇÃO
O Centro de Mídias SP é uma iniciativa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para contribuir com a formação dos profissionais da Rede e ampliar a oferta aos alunos de uma educação mediada por tecnologia, de forma inovadora, com qualidade e alinhada às demandas do século XXI.
Essa conexão se torna ainda mais necessária no período em que vivemos, com as aulas presenciais suspensas nas unidades de ensino, e os alunos e professores necessitando do nosso apoio.
VÍDEO 1
	Data da transmissão da aula
	15/05/2020
	Tempo de duração
	39 minutos, 41 segundos
	Conteúdo
	Língua Portuguesa: Se liga nos textos!
	Turmas
	6º ano Ensino Fundamental
	Link da Transmissão
	https://www.youtube.com/watch?v=o6rwH895TNI
	
Análise crítica a respeito da aula
	No vídeo 1, sobre o tema "Se liga nos textos!", é apresentado aos alunos do 6º ano, textos
diversificados para o estudo sobre a produção de textos em diferentes gêneros, como por
exemplo: receitas, anúncios, comentários da internet, entre outros. A intenção é explorar
diferentes textos com o objetivo de identificar as características dos gêneros existentes através do diálogo e finalidade comunicativa dos textos. Com isso, se faz necessário apresentar ferramentas para a interpretação e o uso correto de concordância para que o gênero do texto e sua finalidade seja identificado e em que situação ele é usado.
VÍDEO 2
	Data da transmissão da aula
	07/05/2020Tempo de duração
	39 minutos, 50 segundos
	Conteúdo
	Língua Portuguesa: A linguagem em textos
	Turmas
	7º ano Ensino Fundamental
	Link da Transmissão
	https://www.youtube.com/watch?v=u86Ux7_iOwU
	
Análise crítica a respeito da aula
	Neste vídeo: "A linguagem em textos" para a turma do 7º ano, a apresentação é sobre a variação linguística, com objetivo de reconhecer em textos de diferentes gêneros, as modificações da língua falada que ocorreu ao longo do tempo, através dos gêneros: gíria, jargões, linguajar regional e também através de alguns nomes para coisas diferentes em cada região. Os professores destacam que não há certo ou errado na língua, tudo depende da época, de onde o falante vive, com quem está falando e em que contexto isso ocorre, e destacou exemplos através da linguagem formal e informal.
VÍDEO 3
	Data da transmissão da aula
	15/05/2020
	Tempo de duração
	38 minutos, 39 segundos
	Conteúdo
	Língua Portuguesa - Conhecimento linguísticos e gramaticais
	Turmas
	8º ano Ensino Fundamental
	Link da Transmissão
	https://www.youtube.com/watch?v=WPIeCIt6Wvk
	Análise crítica a respeito da aula
	O vídeo com o tema "Conhecimento linguísticos e gramaticais" para o 8º ano, é
resgatado os conhecimentos linguísticos e gramaticais em diferentes gêneros com o objetivo de compreender as diferentes linguagens do discurso direto e indireto, abordando a composição e junção de duas ou mais palavras denominadas compostas, sendo por justaposição ou aglutinação.
3 CONCLUSÃO 
Concluindo, observa-se que, com a necessidade das aulas online, os professores têm se reinventado para que o conteúdo chegue até o aluno de forma mais compreensível possível, usando de técnicas abrangentes e cada vez mais explícitas. 
Porém, nota-se também que, em alguns casos a aula se torna um pouco vaga em relação aos exemplos citados, deixando uma lacuna no saber-fazer. Os exercícios se fazem necessários para que os conteúdos apresentados sejam fixados na aprendizagem dos alunos, para que não haja dúvidas no futuro. E, para que os métodos utilizados na educação e o grande esforço na adaptação das aulas, nos anos de 2020 e 2021, tenham valido a pena.
CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Atividade 5
RELATÓRIO COMPARATIVO
 50h de carga horária para ANÁLISE DE UM DESAFIO
FRANCO, Mirian Rodrigues de Oliveira / RA: 1759475
ITUMBIARA-GO
2020
1 – INTRODUÇÃO
Para um professor é efetivamente relevante as práticas em sala de aula,
e as experiências adquiridas nas atividades docentes, quer seja, em planejar
aulas presenciais ou remotas.
É interessante estimular o interesse, a atenção, a curiosidade e a
participação dos alunos quando são propostos conteúdo ou atividades nas aulas.
Também não se pode negar que, em um universo de ensino de línguas
estrangeiras, é possível explorar infinitas possibilidades para que a aula possa
despertar a criatividade de professores, afinal, também nos divertimos em aulas
interessantes, assim como os alunos.
O que podemos usar como ferramenta para auxiliar nossos alunos em
aulas presenciais ou remotas?
É necessário um investir em tempo, para planejar aulas mais produtivas
e dinamizadas e neste cenário de pandemia não seria diferente. Os alunos
podem estudar e brincar ao mesmo tempo? A sala de aula pode ser usada como
espaço de jogo de jogo? E, se for este o caso é necessário, metodologias
abrangentes para alcançar os objetivos propostos.
No desenvolvimento deste trabalho, relatarei as vivencias dos Estágios
presenciais e remotos com as experiências adquiridas em sala de aula durante
o período de Estágio Supervisionado.
RELATO DAS VIVÊNCIAS NO PERÍODO DO ESTÁGIO PRESENCIAL
LÍNGUA INGLESA
O Estágio em Língua Estrangeira Moderna Inglês, se deu em forma de
regência no Ensino Fundamental II no ano de 2019, no município de Itumbiara, Estado de Goiás, em uma escola pública, onde havia 32 alunos na sala.
Nessas aulas ministradas por mim, eu procurava seguir o currículo referência do Estado de Goiás do ano vigente, e atuava no ensino Fundamental II do 6° ao 9º ano, realizando sempre em aulas mais interativas e dinâmicas e que pudessem chamar a atenção dos alunos para os conteúdos propostos para que pudessem tirar o máximo de proveito das aulas como foco na aprendizagem de uma maneira mais recreativa.
Os conteúdos eram conceituados, exemplificados e colocados em
prática, através das atividades propostas; trabalhando também a parte auditiva
e a oralidade destes alunos, com intenção de conseguirem compreender a
língua, através de textos do livro didático, utilizado pela escola e adquiridos pelos alunos.
Embora, os estudantes apresentassem inicialmente, certa dificuldade em relação a compreensão auditiva, no decorrer do ano letivo, apresentaram uma compreensão um tanto aprimorada conforme as sequências das aulas e as atividades propostas se seguiam.
Contudo, as participações dos alunos diante das atividades realizadas
em sala de aula, para casa, em grupo ou individual, eram avaliativas para
compor a nota final de cada bimestre.
Particularmente, as notas mais elevadas, eram aquelas interativas em
grupo, através dos jogos; onde notei que eles conseguiam uma melhor absorção do
conteúdo. Esse jogo era apresentado aos alunos para aprenderem conteúdos de gramática, sobre os números cardinais em inglês. O jogo era desenvolvido dividindo a turma em dois grupos, sendo que em cada grupo, cada participante possuía um número, em que fosse igual para o outro grupo, ou seja, os grupos compunham o mesmo número de participantes e quem distribuía os números, era o líder de cada grupo, escolhido por eles. Cada grupo era composto de 10 participantes.
Em seguida, era a vez do professor, articulando os dois grupos; o
professor colocava um lenço no centro entre estes e falava um número que
dispusesse nos grupos, as duas pessoas com aquele número, vinham até o
centro para tentar pegar o lenço, ganhava ponto quem conseguisse pegar o
lenço sem ser tocado pelo o outro grupo e com esta sequência, ganhava o
jogo, quem obtivesse mais pontuação, esta atividade foi realizada com os
alunos do 6º e 7º anos.
Outra atividade que foi realizada com os alunos dos 8º e 9º anos, foi um bingo, e foi feita com a distribuição de cartelas numéricas de 01 a 100, para que
fizessem as seguintes propostas: o de compreender a parte auditiva e escrita
destes números, dispostos em inglês.
O jogo era iniciado cantando os números, ”pedras” em inglês, sendo que em cada número, o aluno deveria marcar sua cartela, assinalando o número que foi
sorteado, declarando-se o vencedor, o aluno que completou a cartela, após o
último número, gritando bingo.
Nessas aulas presenciais, era muito grande a participação e o aprendizado de todos.
RELATO DAS VIVÊNCIAS NO PERÍODO DO ESTÁGIO REMOTO
LÍNGUA INGLESA
As aulas foram ministradas para os alunos do 6º ao 9ºanos do Ensino Fundamental II. Utilizei os recursos tecnológicos como: o uso das salas virtuais, do google meet, jogos virtuais, powerpoints animados, avatares, atividades aplicadas pelo auxílio do wordwall, entre outros, sendo que todos estes recursos foram utilizados com o intuito de atingir os objetivos esperados, os quais os alunos participassem e depreendessem os conteúdos de forma mais dinamizada.
As atividades propostas para os alunos foram: atividades orais, auditivas e escritas e dispostas pelas salas virtuais e pelo grupo de whatsapp.
Em uma das aulas ministradas, primeiramente pedi aos alunos que fizessem uma pesquisa por meio da internet de 2 exemplos de imagens de tipos climáticos e em seguida escrevessem em inglês, o tipo climático encontrado. Logo depois postar essas imagens no grupo, e apresentar em inglês as imagens as
quais os alunos postaram. Imagens dos tipos climáticos do frio, ensolarado,
chuvoso, quente.
Em seguida, deu-se continuidade com uma listagem de 15 tipos climáticos com as palavras dispostas em inglês e suas traduções para o português.
Uma gravação foi feita para trabalhar a parte oral e auditivados alunos e na sequência foi proposto como atividade de fixação, para que os alunos que
transcrevessem a lista de palavras pelos desenhos.
Ainda no desenvolvimento da sequência de aulas, foi pedido aos alunos uma apresentação do clima, usando o gênero notícia, pelo suporte telejornal.
RELATO COMPARATIVO DESSAS VIVÊNCIAS
Os Estágios presenciais e remotos têm suas particularidades, e a comparação entre eles é de fato, bem relevante para a formação de um educador.
Portanto, no caso dos presenciais, estamos mais ligados efetivamente, um vínculo em que se dá pela convivência diária, o bom dia, as conversas, os
abraços, as atividades, as aulas ministradas, tudo mais humanizado, até mesmo
as chamadas de atenção que o professor impõe aos alunos mais peraltas.
Contudo, as aulas, ou seja, os estágios presenciais são de um teor bastante relevante e significativo para os futuros docentes, as práticas são fundamentais e processo educativo é essencial.
Concordo com as reflexões das mídias e se faz reconhecer neste momento, que nada substitui o professor em sala de aula, a interação escolar se faz necessária para o desenvolvimento dos alunos, o trabalhar com as emoções infere
diretamente na cognição e depreensão de conhecimento ligadas ao processo
educativo para as aprendizagens sociais, culturais e interpessoais.
O Estágio remoto, “as aulas remotas”, eu diria, veio para encurtar a distância provocada pelo atual cenário que nos encontramos, o da pandemia pelo Covid-19. Contudo, essa modalidade remota, possibilitou aos professores, estratégias de ensino mais diversificadas, dinamizadas, interativas, ou adaptadas, para serem utilizadas com seus alunos, mantendo sempre o foco em atender aos estudantes de forma qualitativa e necessária diante das mais variadas vulnerabilidades
CONCLUSÃO
Concluo que os estágios se fazem necessários aos futuros educadores para as mais variadas experiências, aprendendo e utilizando as práticas em sala de aula. As formas, presenciais ou remotas se fizeram relevantes e apropriar-se das mais variadas estratégias tem um valor significativo no o ensino aprendizagem dos
nossos estudantes.
O estágio presencial se revelou neste momento de pandemia, o
reconhecimento, de que nada substitui o professor em sala de aula e que
presencialmente, os alunos podem tirar suas dúvidas de pronto, o contato diário
com professores e colegas de classe possibilitam melhor cognição e depreensão
de conhecimento, contribuindo para um melhor aproveitamento do processo
educativo.
As políticas públicas impostas neste cenário de pandemia, nos possibilitaram através das aulas não presenciais, ou seja, as aulas remotas o engajamento de aulas mais diversificadas, dinamizadas. E que através dos recursos
tecnológicos, podemos alcançar os objetivos almejados desta modalidade, as
aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, foram bem satisfatórias, os
alunos sempre participativos e respondendo as demandas educativas
solicitadas.
Estas metodologias de aulas remotas, foram criadas tanto para encurtar o
distanciamento dos alunos, professores e instituições de ensino, quanto para
que houvesse um bom desenvolvimento do processo educativo.

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