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Atividades alternativas estagio 6° semestre

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ATIVIDADES ALTERNATIVAS AO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
 ATIVIDADE 1
ENTREVISTA REMOTA
“DESAFIO PARA EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA”
Entrevista 1
Professora de Língua Portuguesa Fundamental II
Gisselda Maria da Luz
Escola: Emef Joaquim Viscaíno Filho
Rua: Vitória Régia, 520 Parque Internacional
Campo Limpo Paulista- SP
Como tem sido sua vivência na condição de professora na educação à distância nesse período de pandemia?
Um desafio muito grande para uma professora com 50 anos de idade, 25 anos só lecionando e não adaptada as novas tecnologias, demanda de tarefas, tendo que cumprir um conteúdo programático em curtíssimo espaço de tempo em uma plataforma que nem escola, gestores, professores, possuem experiências, me reinventando diante dessa nova realidade.
Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
Eu me descobri resiliente, e com um grande potencial, mesmo diante de todas as dificuldades que ocorre no momento em relação à educação, devido a pandemia. Como despreparo da família, suporte ao aluno, demanda maior que tarefas e adaptações de ambas as partes.
Foi necessário uma pandemia, para que muitas pessoas percebessem que a escola não é só um prédio e exige um trabalho em conjunto escola x família e que é possível estudar e trabalhar à distância, um desafio muito grande, claro, mas tenho me redescoberto e aprendido como profissional a cada dia e acredito que os alunos, pais e responsáveis também.
Ainda existe uma desigualdade social muito grande também na escola e nesse momento delicado, até o acesso à internet está muito aquém, para alguns alunos e famílias.
Mas nas crises, doenças e dificuldades é que evoluímos e aprendemos e agora não será diferente.
A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
Na condição de docente é focar no que é essencial, muito mais que despejar um monte de conteúdo, é melhor concentrar-nos na absorção de matérias já abordadas, para que não sejam esquecidas, junto com a comunicação clara de resultados esperados de aprendizagem de cada disciplina.
Quem você acha que tem aprendido mais nessa pandemia, professor ou aluno?
Ambos, professores a se reciclar e alunos (pelo menos alguns) a fazer algo no computador e celular que não seja jogar e utilizar as mídias sociais.
Entrevista 2
Águida Danielle Delgado Pinto Cazela
Mãe Henrique Pinto Cazela / 14 anos
Estudante 9° ano
Escola Pilar 
Jarinu- SP
Como tem sido sua vivência na condição de mãe de aluno na educação à distância nesse período de pandemia?
Como mãe tenho que ficar atenta, dando autonomia para ele claro, mas sempre observando os conteúdos aplicados, e se está desenvolvendo mesmo, pois ele apresenta dificuldades nessa adaptação, então tenho que ser atuante e participativa sempre.
Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
Além de mãe de dois meninos, eu também sou professora na educação infantil, e sempre fui muito ligada e preocupada com o trabalho na grande maioria do tempo.
E com essa pandemia estamos todos em casa e meus filhos estudando em casa também, e eu me dei conta do quanto eles estão curtindo esses nossos momentos, e percebi que além de boa profissional, também devo ser boa mãe, eles precisam de mim como mãe, profissional e parceira que tenho me apresentado a eles...
Essa quarentena me fez entender que o consumo exagerado e bens materiais, não garante a satisfação de pequenas coisas, como um abraço apertado, um carinho, uma caminhada juntos e atenção a quem mais amamos.
E eles tem vivido de perto também e entendido um pouco mais de meu trabalho.
A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
O que muda na minha opinião diante da atual situação é a maneira como encaramos o novo, nesse caso o ensino a distância.
Não vai adiantar nos lamentarmos, é “arregaçar as mangas” e ir à luta, tanto na condição de mãe, sempre auxiliando meus filhos no que precisarem, como os professores, produzindo conteúdos de fácil didática e compreensão.
Como a escola de seu filho acompanha as atividades propostas e trabalhos, passados a eles durante esse momento de pandemia?
Ele tem aulas pela plataforma Google Meet, e as avaliações são feitas pelo Google Forms, que compreendem 60% das notas e 40% são trabalhos que os professores passam para complementar as notas de acordo com conteúdo estudado enviado através de fotos, vídeos, arquivos por e-mail.
Entrevista 3
Júlia Alves Moreira / 16 anos
Estudante do 2° ano Ensino Médio
Escola Alfa Logos
Campo Limpo Paulista – SP
Como tem sido sua vivência na condição de aluna na educação à distância nesse período de pandemia?
Complicada, sou muito ativa, tenho muitos amigos, hoje amo ir à escola, além de estar no ensino médio, fase que requer muita concentração e foco nos estudos e preparos para os vestibulares futuros.
Sinto falta das aulas presenciais, proximidade com os colegas, sem contar o fato de ter reprovado o 1° ano ensino médio, então já estou atrasada e essa pandemia, só complicou, embora me esforce muito para acompanhar o conteúdo, e sinto estar empenhada.
Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
Eu sempre tive uma certa dificuldade em absorver conteúdos e concentração, e como consequência por um determinado período, tive notas baixas e a reprovação como dito antes, então não ligava em ir à escola e não tinha motivação.
Mas durante esse período notei o quanto faz falta o convívio com professores, colegas de sala, amigos mais íntimos, interação que as atividades escolares presenciais nos proporcionam.
Embora os professores estejam disponíveis para qualquer dúvida, eu nunca imaginei dizer isso (risos), que não é a mesma coisa de que face a face, olho no olho.
Tenho me esforçado dobrado e a lição que levo para a vida, é a valorização da escola, estudos e professores.
A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
Precisamos de orientações sobre como nos organizarmos para as nossas aulas, com hábitos e rotinas de estudo, sei que o tempo é curto e os professores tem todo um preparo de conteúdo além das aulas, mas preciso sentir mais proximidade com professores e com a escola.
Qual sua expectativa para o período de retorno as aulas presenciais?
Revisão de conteúdos e avaliações, para uma compreensão melhor e preparo de novos conteúdos.
Além de matar a saudade de funcionários, escola e colegas de sala.
 
 
 LICENCIATURA EM LETRAS
 RELATÓRIO E ANÁLISE CRÍTICA
 Atividade 2
 Palestra Professora Bernardete Gatti
 FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
 “UM PANORAMA DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS”.
Gislaine Theodoro de Lima Cazela – RA: 1837811
Polo Várzea Paulista/SP
2020
2.1 Formação do professor da educação básica
“Um panorama das questões fundamentais”
Em 24/09/2019 ocorreu uma palestra na Universidade federal de Uberlândia, com a Professora, Doutora Bernardete Angelina Gatti com o tema acima.
Professora Bernardete, docente aposentada da Universidade de São Paulo (USP) em pedagogia, fez curso de doutorado em psicologia pela Universite de Paris VII, pós-doutorado na Universidade de Montreal, e outro pós-doutorado na área nos Estados Unidos, Pensilvânia.
Deu aulas de psicologia da educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e hoje coordena as pesquisas da fundação Carlos Chagas.
Com um vasto embasamento teórico e prático, ao longo de 50 anos ela se dedica ao estudo do aprimoramento de professores.
E durante o período dessa palestra, foram abordados vários pontos de forma muito clara, sobre a formação docente e o sistema educacional brasileiro,e em que implica uma boa qualidade de ensino superior, ou em sua maioria, segundo a professora, a falta de oportunidades ou capacitação em preparar futuros professores para a sala de aula.
Durante seus estudos ela notou que os cursos de licenciaturas e pedagogia falham em formar educadores, para a prática dessa profissão, gerando uma formação insuficiente.
Outo ponto é o receio das faculdades, universidades em discutir práticas de sala de aula, do dia a dia de professores, para que não represente uma visão somente técnica do curso.
E que deve haver uma formação educacional mais abrangente, prática, de fato, de forma que o docente seja preparado para criar ambientes de aprendizagem e avaliar o aluno dentro de sua competência. O que não ocorre hoje.
Ela sustenta de acordo com sua prática e pesquisas que é possível sim, abordar novos métodos aos futuros docentes com fundamentos que o sustentem, e a existência de cursos de psicologia do desenvolvimento e compreensão da juventude nas licenciaturas e cursos de pedagogia, mas que por política, comodismo e inconsequência ética não ocorrem.
Além das práticas de estágios que deveriam ser mais abrangentes e supervisionados, não apenas com relatórios que muitas vezes nem são lidos.
Esses foram a meu ver os pontos mais relevantes da palestra, a prezada Dra. Bernardete Gatti, está de parabéns na linguagem adotada, nos propiciou clareza, e a possibilidade de entendimento, interpretação das ideias e estudos apresentados.
Indo de encontro a nossa realidade educacional brasileira, onde uma boa formação docente se dá muito além de teorias e tecnicismos, que são muito bem apresentados a nós, mas sim com a preocupação de práticas educacionais de qualidade e futuramente com os benefícios dessa educação e metodologias aplicadas.
Muito produtiva essa palestra, eu realmente não sabia que o país tinha um déficit tão grande de professores capacitados, não somente de teorias, mas com a falta de conceitos de práticas escolares, em sala de aula e com a formação desses docentes.
E contribuiu de forma significativa para minha área de conhecimento em meu curso de licenciatura em letras, agregando valores e muito mais entendimento junto com a clareza de me concentrar na preocupante situação atual de ensino no Brasil a qual atribuo a necessidade de um país que necessita de muitas melhorias principalmente na educação.
Pois segundo a Dra. Bernardete bem especificou:
“ É o conhecimento que fundamenta as perspectivas éticas”.
 Professora, Dra. Bernardete Angelina Gatti.
REFERÊNCIAS
GATTI, B. A. Formação inicial de professores para a educação básica: pesquisas e políticas educacionais. Estudos em Avaliação Educacional. v. 25, n. 57, p. 24 – 54, 2014.
.https://www.youtube.com/watch?v=NnZXyDT4PDM&t=149s
GATTI, B.A. A construção da pesquisa em educação no Brasil, Editora Plano,2002
 
 LICENCIATURA EM LETRAS
 RELATÓRIO E ANÁLISE CRÍTICA
 
 Palestra Professor António Nóvoa
 “Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI”
Gislaine Theodoro de Lima Cazela – RA: 1837811
Polo Várzea Paulista/SP
 2.2 “Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI”
Este relatório se propõe a apresentar os principais pontos que em minha opinião se fazem mais relevantes acerca da educação e seus desafios como o trabalho docente e a formação docente.
Palestra do professor português e reitor honorário da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, intitulada:
“Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI”
Evento ocorrido no dia 31 de maio de 2017, com uma característica especial, que é a explanação de forma clara e concisa sobre a educação nesse mundo contemporâneo e digital, onde a aprendizagem não ocorre da mesma forma que ocorria a algumas décadas atrás, até a utilização do cérebro não se dá da mesma maneira.
Dessa forma há a necessidade de se repensar o ensino, a profissão docente com autonomia, diferenciação pedagógica e personalização de aprendizagem.
Durante a palestra surgiu a dúvida:
- Como mudar esse cenário diante de políticas erradas e interesses privados que influenciam diretamente na educação?
E ele defende que para ocorrer uma mudança acerca da profissão docente, devemos focar na profissão enquanto coletivo, em sua fragilidade e adversidades, passando de uma dimensão individual para todo um contexto escolar, educativo.
Outo tópico muito importante senão o mais relevante, é que por muitas vezes eu particularmente ouvi:
-“ Mas o dever de educar, a educação dos alunos é dos pais, aqui só aplicamos matérias”.
E o professor transmitiu com exatidão sua mensagem com uma frase muito pertinente e clareou minhas ideias sobre a profissão docente e suas adversidades:
-“ Há muitas maneiras de educar, através do afeto, respeito e exemplos, mas é dever da escola educar através do conhecimento”.
Hoje o professor é uma voz fundamental a respeito da educação contemporânea, comparando e abordando as organizações históricas e da atualidade do “modelo escolar”, completamente diferente de anos atrás, devido a mudanças de comportamentos, tecnologias, políticas entre tantas outras situações que faz com que tenhamos que nos adequar de forma consciente e sempre buscando para educação o entendimento que escola não são só as paredes, o prédio, e sim seu entorno, é todo um contexto e conjunto de fatores.
Escolas não são assistenciais, são conhecimentos, descobertas, autonomias, dúvidas e questionamentos, e na condição de educadores devemos agir sempre em prol da escola X comunidade.
É importante salientar que temos muitas razões para não acreditarmos na educação do país, mas precisamos de coragem, daqueles futuros e atuais docentes que ainda acreditem na causa, e numa educação melhor para todos, e que se dediquem com afinco ao próximo, ao seu aluno, colegas de profissão e coletivo.
E essa confiança, esse amor começa segundo o professor, com uma melhor formação docente, e que essa situação não é só um debate, uma conversa simples, e sim um debate político e profissional, e que deve ocorrer sempre com a colaboração de outros profissionais, como em outras profissões como exemplo, medicina.
Avaliando a palestra como um todo, transbordando conteúdos riquíssimos, muito pontual e impulsionadora.
Sem contar a beleza em que o palestrante se refere à educação e aos professores de forma tão respeitosa, é de profissionais assim que precisamos e devemos conhecer para evoluir intelectualmente e profissionalmente com exemplos de amor a profissão e motivação.
Uma ótima maneira de nós futuros docentes refletirmos o destino de nossa profissão, atualizando os profissionais sobre a educação de ontem, e sugerindo como deve ser hoje.
 Ser professor não é somente transmitir conteúdos, é trabalhar nosso pessoal, profissional, cultural, construções de conhecimentos, nossa mente e sobretudo nosso emocional.
“ Educar não é repetir palavras. É criar ideias, é encantar”.
 Augusto Cury 
REFERÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=sYizAm-j1rM 
CURY. Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003 
 
 
 
 LICENCIATURA EM LETRAS
1. 
0. 
PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL
Gislaine Theodoro de Lima Cazela
Polo Várzea Paulista/SP
2020
 ATIVIDADE 1
1 – INTRODUÇÃO
No último dia do ano de 2019 a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre um surto, até então de pneumonia, na cidade de Wuhan, China. Tudo indicava se tratar de um vírus jamais visto em humanos.
Uma semana após o alerta a OMS as autoridades chinesas confirmaram a até então epidemia[footnoteRef:1] de Coronavírus. [1: é a manifestaçãocoletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período. Nas infecções meningocócicas, por exemplo, uma taxa de ataque superior a quinze casos por cem mil pessoas por duas semanas consecutivas é considerada uma epidemia (WIKIPEDIA, 2016)] 
Desde a alerta sobre o COVID-19, a OMS trabalha juntamente com especialistas do mundo inteiro para entender o novo vírus, como se transmite, como se manifesta e principalmente como combater.
0. PRINCIPAIS SINTOMAS COVID-19
As pessoas infectadas pelo Coronavirus apresentam febre alta, tosse seca, falta de ar e cansaço. Em alguns casos o infectado pode apresentar coriza, dores de cabeça, diarreia, perda de olfato e paladar, dor de garganta, conjuntivite, entre outros. Pode se iniciar com sintomas leves e ir se agravando, porém em alguns casos os sintomas são muitos parecidos com uma gripe leve e em outros pacientes chamados de ASSINTOMÁTICOS, os sintomas nem se manifestam.
0. COMO O VÍRUS DE ESPALHA
Desde que o vírus surgiu, especialistas correm para entender sua causa, sua contaminação e como fazer para controlar a disseminação. Chegaram à conclusão de que o vírus de espalha no ar (como uma gripe), através de espirros, tosses e até mesmo da fala, através das gotículas respiratórias. Além de resistirem por longos períodos em superfícies.
Quando uma pessoa está infectada, ela pode transmitir para outras pessoas ao contato simples como um aperto de mão, sendo assim, a OMS orienta a lavagem constante das mãos com água e sabão, uso de álcool em gel em locais onde não é possível a lavagem das mãos, o uso de máscaras para as pessoas infectadas ou não e principalmente o distanciamento social. Por isso em 22 de março de 2020 São Paulo decretou quarentena. “Decreta quarentena no Estado de São Paulo, no contexto da pandemia do COVID-19 (Novo Coronavírus), e dá providências complementares.” (DECRETO Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020.).
Sendo assim, após esse decreto apenas os serviços considerados essenciais poderiam manter suas portas abertas, como supermercados, postos de gasolina e hospitais. Dentre os estabelecimentos que obrigatoriamente deveriam manter suas portas fechadas para evitar aglomerações foram as instituições de ensino, tanto pública quanto a de rede privada.
1. – PARECER CNE/CP Nº: 5/2020
O mundo teve que se adaptar e montar estratégias para que a vida pudesse caminhar da maneira mais normal possível, e para que as crianças de todo o Brasil pudessem manter pelo menos o contato com a aprendizagem foi necessário instaurar pareceres na educação para garantir o ensino mesmo em tempos de pandemia[footnoteRef:2]. [2: É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra. (WIKIPEDIA, 2020).] 
Em 28 de abril de 2020 foi aprovado o parecer do CONSELHO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – Nº: 5/2020, que trata da “Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19”.
 
1. - COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL?
No artigo “Tendência da Desigualdade Educacional no Brasil”, os autores Silva e Hasenbalg (2000), apontam uma defasagem no crescimento educacional no Brasil nas últimas décadas. Porém os autores citam que: 
Apesar destes aspectos negativos do desempenho educacional, o Brasil experimentou nas últimas décadas, junto com os demais países da região, uma expansão educacional que melhorou sensivelmente seus indicadores na área. Assim, por exemplo, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos de idade ou mais, que era de 33,6% em 1970, passa para 25,4% em 1980, 20,1% em 1991, chegando a 14,7% em 1996. A expansão do sistema educacional do país pode ser aferida através do crescimento acentuado das matrículas nos distintos níveis de ensino. Destacando aqui as cifras do ensino fundamental, observa-se que as matrículas aumentaram de quase 16 milhões em 1970 para 35,5 milhões em 1998. (P. 02).
Observa-se que, devido a obrigatoriedade da matrícula escolar o índice de analfabetização diminuiu, porém a desigualdade entre os estudantes ainda é uma realidade no país.
Os autores citam em seu artigo tabelas que apontam a desigualdade por raça, etnia, região, gênero, idade, situação do domicílio, dentre outros. E de acordo com o artigo é visível a desigualdade educacional, com o passar de 10 anos (baseado na data em que foi feito a pesquisa pelos autores), ainda nos dias de hoje pode-se verificar que a desigualdade social ainda afeta diretamente a cultura e educação do Brasil.
De acordo com o desafio: “COMO GARANTIR PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE PARA EVITAR O CRESCIMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL NO BRASIL” o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, tem por finalidade manter os direitos dos alunos e deveres do estado quanto ao ensino, mantendo as normas previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos de cada instituição. 
O objetivo principal é diminuir o impacto causado pela pandemia e manter o mesmo nível de ensino presencial no ensino remoto, porém, como fazer isso de maneira igualitária? É um desafio encarado por milhares de estudantes e professores brasileiros. 
A adaptação ao estudo virtual, às aulas remotas, às aprendizagem com familiares, dentre outros desafios, fizeram com que a desigualdade se tornasse mais evidente entre alunos de classe baixa, pois muitos brasileiros ainda vivem com a realidade de pais analfabetos, casa onde mal chega água encanada quanto menos internet, material didático precário, etc. Isso quando a problemática não vem dos educadores, professores de sertões (que não tem o conhecimento virtual), tiveram que se readaptar a dar aula.
Sendo assim, a Legislação Educacional e a BNCC reorganizaram uma nova trajetória de ensino. 
Em caráter excepcional, é possível reordenar a trajetória escolar reunindo em continuum o que deveria ter sido cumprido no ano letivo de 2020 com o ano subsequente. Ao longo do que restar do ano letivo presencial de 2020 e do ano letivo seguinte, pode-se reordenar a programação curricular, aumentando, por exemplo, os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021, para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior. Seria uma espécie de “ciclo emergencial”, ao abrigo do artigo 23, caput, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (PARECER CNE/CP Nº: 5/2020).
Diante da situação, o PARECER (5/2020) foca nas variedades e possibilidades das instituições de ensino aplicarem o Ensino a Distância (EaD) como forma de diminuir a reposição das horas das aulas presenciais futuras. Porém como as aulas EaD ocorrem através de meios digitais e de comunicação, o PARECER (5/2020) enfatiza a relevância de analisar a realidade das instituições de ensino e do educando quanto se trata de acesso as tecnologias, “sendo necessário considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais.” (PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, P. 08).
Desta maneira o professor do Departamento de Sociologia da UFRGS, Alexandre Silva Virginio, cita o ano de 2020 como o primeiro ano do resto de nossas vidas. O professor enfatiza que, embora o ensino EaD seja uma das alternativas de extrema relevância para minimizar os efeitos negativos que a pandemia trouxe, os resultados de sua aplicabilidade sofrerão variações de acordo com as classes sociais. Virginio (2020) continua ressaltando que mesmo as instituições que aderiram as aulas remotas não serão supridas nem terão os mesmos desempenhos adquiridos nas aulas presenciais.
O Brasil já é um país de desigualdade educacional extrema, os indígenas, quilombolas, pobres, pretos, ainda são os que apresentam o pior indicador educacional (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2019). Com a pandemia causada peloCoronavírus esse distanciamento do padrão educacional de qualidade pode ser ampliado.
Dentro da instituição de ensino as crianças são tratadas de maneira igualitária, todas têm os mesmos direitos e deveres, fora do âmbito escolar Virginio (2020) explana as dificuldades encontradas pelo educando, já que cada indivíduo tem sua problemática pessoal, onde se diz respeitos as características em que cada família se encontra, dentre elas estão: A diferença na autoridade dos pais e na autoridade dos professores frente a criança; estado de saúde que encontra o aluno ou qualquer outro membro da família; condições econômicas; hábitos culturais da família (leitura); qualidade do ambiente em que a criança faz a aula; a escolaridade ou profissão dos familiares; conhecimento dos familiares quanto aos conteúdos aplicados e sobro o sistema escolar como: currículo, avaliações, objetivos, etc.; participação assídua na vida escolar da criança; dentre outras.
Além dessas dificuldades citadas pelo professor, ele ainda ressalta as dificuldades encontradas ao acesso virtual, e conclui salientando que, muitos pais ainda estão ausentes do lar no momento das aulas, fazendo com que as dificuldades encontradas pelos alunos aumentem na carência da presença de um adulto.
Sendo assim, Virgino (2020) destaca que se antes da pandemia a desigualdade educacional já era um problema, após a chegada do Coronavírus no Brasil, esse óbice fará com que esse contraste entre as classes sociais frente a educação se aumente. 
Desta maneira o professor conclui ressaltando a importância de políticas públicas a fim de minimizar os impactos negativos na vida escolar das crianças da rede pública de ensino.
1. – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das análises nos artigos de pesquisa que abordam a temática em questão e do PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, é possível concluir que ainda há uma discrepância na qualidade de ensino em diversas classes sociais. Embora o PARECER tenha sido elaborado como fonte de sugestão e orientação nos métodos de aplicação das aulas EaD, é de responsabilidade das instituições de ensino criar estratégias que subsidiem os alunos no processo de ensino-aprendizagem, fazendo com que todos os seus alunos possam ter acesso aos conteúdos educacionais. Neste sentido, cabe a gestão escolar e aos docentes aderirem a novos planejamentos de aulas remotas ou de qualquer outra maneira cabível, para que o aluno não seja suprimido das tarefas escolares.
Conclui-se esta pesquisa salientando a importância de garantir a acessibilidade de qualquer criança quanto ao conteúdo do seu ano letivo, independentemente de sua classe social, econômica, raça, crença, entre outros. 
Toda criança tem direito a educação!
REFERÊNCIAS
BRASIL. DECRETO Nº 64.881, DE 22 DE MARÇO DE 2020. Decreta quarentena no Estado de São Paulo. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2020/decreto-64881-22.03.2020.html
________. PARECER CNE/CP Nº: 5/2020. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19
SILVA, Nelson do Valle; HASENBALG Carlos. Tendências da Desigualdade Educacional no Brasil. Dados vol.43 no.3 Rio de Janeiro. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52582000000300001&script=sci_arttext
TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2019. Anuário Estatístico da Educação Básica: 2019. Disponível em https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/302.pdf
VIRGÍNIO, Alexandre Silva. Educação, Desigualdade e COVID-19. 2020. Disponível em: https://www.ufrgs.br/ifch/index.php/br/educacao-desigualdade-e-covid-19
WIKIPEDIA: EPIDEMIA, 2016. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Epidemia
 
LICENCIATURA EM LETRAS
0. 
1. PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
1. 
1. COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PREVISTOS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESTE ANO LETIVO?
1. 
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1. Gislaine Theodoro de Lima Cazela - RA 1837811
1. 
1. Polo Várzea Paulista/SP
1. 2020
1. 
ATIVIDADE 2
1. INTRODUÇÃO
O ano de 2020 ficará marcado na história da humanidade. O COVID-19[footnoteRef:3] chegou ao Brasil em março deste ano e de lá até aqui, muitas estratégias foram tomadas para que a população pudesse se adequar de alguma maneira com a nova rotina de higienização para que o vírus não se espalhasse ainda mais. Algumas medidas tiveram de ser tomadas, como o isolamento social, fechamento de comércios, shoppings, escolas, etc. evitando assim o contato entre as pessoas. Apenas serviços essenciais foram autorizados a manterem suas portas abertas, mesmo assim, seguindo todos os protocolos de higiene impostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). [3: COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço. Entre outros sintomas menos comuns estão dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar e erupções cutâneas. Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas. No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar. Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, septicémia, falência de vários órgãos e morte. Entre os sinais de agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito, dedos de tom azul ou perturbações na fala e no movimento. O agravamento pode ser súbito, ocorre geralmente durante a segunda semana e requer atenção médica urgente. (WIKIPEDIA, 2020)] 
A vida da população mundial seguiu diversos rumos diferentes, viagens canceladas, casamentos adiados, festas de aniversários desmarcadas, datas comemorativas como festa junina, por exemplo, não tiveram mais seus eventos típicos, até mesmo o evento mundial dos Jogos Olímpicos foi adiado para ano de 2021. 
Nas instituições de ensino não seriam diferentes, os alunos do Ensino Infantil aos universitários, todos tiveram de se enquadrar nos novos sistemas de ensino planejados pela gestão de cada instituição e município. Desta maneira, algumas dificuldades apareceram no decorrer das novas regras, sendo assim, foi-se necessário a homologação do PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020, que trata da “Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19”.
Embora o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, tenha como objetivo a reorganização da rotina escolar dentro dessa nova situação que estamos vivendo, ainda há alguns desafios a serem enfrentados, dentre eles o de “como garantir o atendimento das competências e dos objetivos de aprendizagens previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao longo deste ano letivo ?” que veremos no próximo capítulo.
 
1. DESENVOLVIMENTO 
0. COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS PREVISTOS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESTE ANO LETIVO?
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC, é um documento normativo criado pelo Ministério da Educação em 1988, afim de organizar e garantir as aprendizagens essenciais aos alunos de rede básica de ensino. Em 20 de dezembro de 1996 é aprovada a Lei 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Em 1997 foi consolidado os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). No ano seguinte consolidou-se os PCNs para o EnsinoFundamental ll (6º ao 9º ano). No ano 2000 a evolução foi no Ensino Médio consolidando os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM). 
Ao longo do tempo a BNCC vem evoluindo e sendo atualizada de acordo com os parâmetros curriculares educacionais.
O desafio de manter os padrões educacionais durante esse momento de pandemia é grande, sendo assim Stein (2020) em seu artigo publicado no site: Porvir – Inovações em Educação, com o título de “Uma BNCC ampliada para COVID-19: contextos e caminhos”, enfatiza primeiramente que a BNCC não foi modificada, e sim apenas uma extensão que se faz necessária para o enquadramento dos alunos no novo cenário educacional.
O autor cita os impactos negativos que a pandemia causou à educação e a importância de uma ampliação da BNCC. Dentre os principais resultados negativos que o COVID-19 trouxe a alunos da rede básica, estão os abalos emocionais, a decadência da aprendizagem e principalmente o abandono aos estudos.
Sendo assim, o desafio continua, como garantir que isso não acorra após um ano totalmente atípico na educação?
Desta maneira, Stein (2020) destaca que:
A realidade da pandemia também traz impactos relevantes no equilíbrio psicológico e na saúde emocional de alunos, professores e gestores. Esses aspectos devem ser cuidados de maneira prioritária, considerando que sem condições minimamente adequadas de segurança e estabilidade emocional, a aprendizagem será prejudicada. Ou seja, qualquer esforço de aprendizagem que não integre a experiência e os desafios que estamos vivendo fora da escola por conta da pandemia às expectativas de aprendizagem específicas, tem potencial de não ser significativo e efetivo. (p. 2).
Assim sendo, o autor aborda o parâmetro de “onde, como e quando acontece” as aulas, para consequentemente assegurar que os alunos estejam de maneira igualitária evoluído na aprendizagem, Stein (2020) menciona o currículo da cultura digital de Almeida e Silva (2011), que aborda a temática das aprendizagens na era digital e como o uso da tecnologia pode subsidiar alunos e professores a terem uma educação de qualidade.
As professoras Almeida e Silva (2011), desenvolveram o artigo antes da pandemia, e no discorrer da pesquisa as autoras salientam a importância da era digital na educação, elucidando o desenvolvimento cultural e social, transformando o sujeito em um ser pensante, que realiza, constrói, que se comunica, produz, cria, aprende e vive. Elas frisam que as tecnologias digitais nos dias atuais são as principais responsáveis pelos aspectos socioculturais que se unem com os espaços virtuais. E que a era digital já é muito comum nos espaços educacionais.
Em 2011 as autoras já citavam a relevância da implementação da tecnologia nos currículos, em 2020 a tecnologia na educação foi primordial para manter, de alguma forma, o contato dos alunos com a aprendizagem. Embora algumas escolas do interior do norte e nordeste mal tem acesso a água potável, quanto menos a meios virtuais, essa foi uma das poucas saídas encontradas pelas instituições de ensino para que os alunos conseguissem ter acesso à educação durante o isolamento.
Mesmo com o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, o ministério da educação deu a liberdade para que cada instituição de ensino e município pudessem, de acordo com a BNCC, elaborar meios de transmitir aos alunos os planejamentos de ensino.
Algumas instituições (principalmente as de rede privada), aplicaram o método de aulas ao vivo através de plataformas onlines específicas para reuniões virtuais. Porém outras instituições infelizmente não podem contar com esse subsidio para transmissão do conhecimento, e um dos principais motivos é a falta de recurso. Alunos sem acesso a computadores, tablets ou celulares com internet dificultaram esse processo. Uma forma que algumas escolas encontraram para minimizar os impactos da ausência dos alunos nas escolas foi de entregar atividades impressas para que os alunos realizassem em suas casas. Mas é evidente que nada substitui a presença de um professor e a dinâmica de uma escola.
Stein (2020) finaliza seu artigo explanando que o caminho a uma educação de qualidade durante a pandemia tem de ser seguido coletivamente. Pais, educadores, alunos, comunidades, governos, têm que andar juntos em direção ao mesmo objetivo, para uma pedagogia diferenciada, acolhedora, seja ela por meios virtuais ou físicos.
Que possamos construir esse caminho ao caminhar nesse período com a (BNCC)² e, ao olharmos para trás e reler esse texto alguns meses depois, quando voltarmos a BNCC, perceber que nossas experiências, aprendizados e realizações construíram um currículo adequado não somente para essa fase de reabertura de escolas, mas para uma educação de qualidade e igualitária para todos nos períodos que virão. (STEIN, 2020).
Desta maneira, o autor manifesta seu interesse em exprimir que esse período deva servir de lição e aprendizado para o retorno as normalidades de uma forma inclusiva e qualitativa.
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após observar citações que abordam a temática sobre “COMO GARANTIR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS PREVISTOS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E NOS CURRÍCULOS ESCOLARES AO LONGO DESTE ANO LETIVO”, é possível afirmar que cumprir 100% do currículo com aulas não presenciais é um desafio que está longe de ser alcançado. Embora muitas instituições tenham aderido as plataformas contemporâneas para transmissão do conhecimento, ainda há muitas escolas defasadas que tem pouco ou zero acesso ao mundo virtual, e mesmo que de alguma maneira tenham conseguido passar algumas atividades para seus alunos realizarem em suas residências, é com clareza afirmar que não é convergente com as aulas presenciais, mesmo que seja o único meio que a escola encontrou para que o aluno não ficasse ausente de suas tarefas, o fato é de que nada substitui as aulas presencias.
Existem diversos fatores que contribuem para que não haja o sucesso total na aplicação do currículo na íntegra, dentre eles: ausência de um professor; falta de escolarização dos pais ou responsáveis; ambiente; questões socioculturais; caso de covid-19 na família, entre outros.
É possível afirmar que as autoridades (governo, prefeitura, gestores, professores, pais, etc.) se mobilizaram para que as crianças de todo o país pudessem, de alguma forma, continuar a ter acesso ao conhecimento, porém a realidade é diferente, é desigual. É como se esse ano letivo fosse apagado para algumas crianças, como se ele nunca tivesse existido educacionalmente falando. 
Desta maneira, concluo esta atividade enfatizando a importância de novas regras curriculares para o ano letivo de 2021, onde possivelmente tudo voltará ao normal e o acesso as aulas presenciais será uma realidade. Porém com novos desafios a equipe docente e as autoridades da educação. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de. SILVA, Maria da Graça Moreira da. CURRÍCULO, TECNOLOGIA E CULTURA DIGITAL: ESPAÇOS E TEMPOS DE WEB CURRÍCULO. Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1. Abril/2011. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
BRASIL. PARECER CNE/CP Nº: 5/2020. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
STEIN, George R. Uma BNCC ampliada para Covid-19: contextos e caminhos. PORVIR-Inovações em Educação. 2020. Disponível em: https://porvir.org/uma-bncc-ampliada-para-covid-19-contextos-e-caminhos/
WIKIPEDIA. COVID-19. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19
 
 LICENCIATURA EM LETRAS
PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
COMO MOBILIZAR PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS?
Gislaine Theodoro de Lima Cazela - RA 1837811
Polo Várzea Paulista/SP
2020
ATIVIDADE 3
1. INTRODUÇÃO
Um ano totalmente atípico na história da humanidade. O COVID-19 (coronavírus)chegou ao Brasil e teve seu primeiro caso de morte em 12 de março deste ano. O mundo parou, a mobilização foi mundial. 
Milhares de pessoas foram afetadas por consequência do isolamento social. Além de diversos estabelecimentos comerciais, eventos e escolas. 
De acordo com a UNESCO quase 300 milhões de alunos (em cerca de 22 países) foram afetados pelo coronavírus. 
Aqui no Brasil medidas tiveram de ser tomadas na educação para que as aulas presenciais evitassem a proliferação do vírus. As aulas remotas foram uma saída para que os alunos mantivessem o contato com as atividades. Mas infelizmente nem todos os alunos brasileiros tendo acesso aos conteúdos digitais. A desigualdade é o principal fator ligado a falta de acessibilidade educacional.
Com a pressa em agilizar o acesso aos conteúdos digitais, muitas escolas, sem estruturas, enfrentaram grandes dificuldades em transmitir todo o conhecimento aos alunos. Os mais afetados foram os alunos da rede básica de ensino público, que mesmo antes da pandemia, já não faziam uso de qualquer mecanismo virtual como ensino. 
No dia 23 de março, o Decreto 40.550 suspende a funcionalidade de diversos estabelecimentos, dentre eles, a escola. Desde então foi uma corrida contra o tempo para que professores e gestores educacionais pudessem de alguma maneira encontrar saídas para se adaptarem ao novo sistema. Já se passaram 7 meses a ainda há instituições de ensino que não conseguiram se encaixar dentro do “novo normal”.
Desta maneira o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, que trata da “Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.” surgiu como meio de subsidiar e alinhar caminhos para a educação a distância dentro de novos parâmetros. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 COMO MOBILIZAR PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS?
O desafio para encarar esse novo sistema de ensino não apenas afetou crianças de todo Brasil e do mundo, como pegou vários professores e gestores da rede de ensino de surpresa. 
O acesso à internet foi um caminho importante para o primeiro passo a mudança no ensino quando a pandemia se iniciou. Porém o primeiro obstáculo encontrado foi a falta de acesso virtual por parte dos alunos, mas esse desafio não foi problema apenas para os estudantes, infelizmente a realidade assustadora, muitos professores não tem o contato com o mundo digital. 
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) apontam que 46 milhões de brasileiros não acessam a web, o que corresponde a mais de 25% da população.” (FIA – FUNDAÇÃO INSTITUTO ADMINISTRAÇÃO, 2020).
Sendo assim, como professores podem transmitir o conhecimento nesse novo sistema de ensino implantando como meio de substituição temporária das aulas presenciais? Além dos casos onde professores não contam com acesso à internet, também há barreiras para aqueles que precisam se adaptar a esse novo mundo, planejando aulas de maneira diferente, com vídeos e slides.
Muitos professores, (principalmente os veteranos) encontram certas dificuldades com a tecnologia. Desta maneira, a pandemia e esse novo ajuste as aulas fizeram professores de todo país se adequarem a uma realidade antes não vivenciada.
Além das estratégias de aulas e as atividades, as avaliações tiveram de ser repensadas pelos docentes, e aplicadas de uma forma pela qual fosse possível avaliar o desempenho do aluno remotamente. 
Outro desafio encontrado por parte da equipe pedagógica é a instabilidade de horários, embora algumas instituições tenham feito um canal para plantão de dúvidas uma grande maioria sequer teve recursos para implantar plataformas digitais especializadas, fazendo com que professores disponibilizassem seus números de telefones para o contato direto com alunos, pais e responsáveis.
Embora todos esses obstáculos possam contribuir para o fracasso no desenvolvimento educacional, nada se compara as possíveis evasões escolares. De acordo com Basilio (2020), as dificuldades que os estudantes encontraram no novo sistema de ensino remoto deve servir de alerta para as autoridades e especialistas educacionais. Os adolescentes, segundo Basilio (2020), são os mais propícios ao abandono escolar. “Falta de interesse nas escolas, gravidez na adolescência, falta de transporte escolar e migração estão entre as principais. O abandono também é expressivo entre crianças e adolescentes com deficiência.” (p. 2). Além disso a autora ressalta que a maioria dos alunos que abandonam os estudos são de classe baixa, ressaltando a desigualdade socioeconômica.
No total, 56,4 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche em 2019. A taxa de escolarização foi de 35,6% (3,6 milhões) para crianças de 0 a 3 anos, 92,9% (5 milhões) na faixa de 4 e 5 anos, 99,7% (25,8 milhões) dos 6 aos 14 anos – percentual próximo à universalização –, 89,2% (8,5 milhões) de 15 a 17 anos, 32,4% (7,3 milhões) de 18 a 24 anos e 4,5% (6,1 milhões) para 25 anos ou mais. (IBGE apud BASILIO, 2020. P. 3)
A autora Ana Luiza Basilio (2020) elucida que “é preciso que estados e municípios lancem mão de esforços intersetoriais para promover um acompanhamento dessas crianças e adolescentes e impedir que eles sejam novamente perdidos pelas redes escolares.” (p. 2). Desta maneira, é possível analisar mais barreiras e obstáculos encontrados por parte de gestores e equipe pedagógica em alinhar métodos e estratégias de ensino que sejam adequados a todos os alunos, sem exclusão e desigualdade.
O cumprimento do calendário referente ao ano letivo se tornou um desafio cada vez mais distante conforme os meses foram passando. Férias adiantadas, emendas de feriados, foram alternativas que alguns municípios e instituições encontraram para que o calendário não fugisse do padrão. Desta maneira, medidas provisórias como a de nº 934 de 1º de abril de 2020, que estabelece: “Normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência da saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020.” (PLANALTO, 2020).
Além da medida provisória nº 934, o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, que tem como comissão: Luiz Roberto Liza Curi (Presidente), Eduardo Deschamps e Maria Helena Guimarães de Castro (Relatores) e Ivan Cláudio Pereira Siqueira (membro). Foi criando no intuito de reorganizar o ano letivo e padronizar o calendário de 2020, porém o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 deixa claro que: 
As orientações para realização de atividades pedagógicas não presenciais, para reorganização dos calendários escolares, neste momento, devem ser consideradas como sugestões. Nessa hora, a inovação e criatividade das redes, escolas, professores e estudantes podem apresentar soluções mais adequadas. (PARECER CNE/CP Nº: 5/2020. P. 23)
Sendo assim, cabe a cada instituição de ensino organizar a rotina e o planejamento das aulas remotas seguindo o currículo de cada município e as normas da BNCC – Base Nacional Comum Curricular, PCN’S – Parâmetros Curriculares Nacionais, LDB’S – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e CNE – Conselho Nacional de Educação. Porém o alcance dos objetivos e o desenvolvimento das competências e habilidades devem ser levados em consideração.
O PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 elucida que professores e gestores devem ter um olhar diferenciado para as dificuldades que a pandemia trouxe, havendo de estar sempre preparados e atualizados, mantendo a formação contínua não apenas para atender a demanda do processo de aprendizagem, mas também para estarem sempre prontos para qualquer emergência que venha afetar a educação.
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020 e artigos que tratam a temática “COMO MOBILIZAR PROFESSORES E DIRIGENTES DENTRO DAS ESCOLAS PARA O ORDENAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS REMOTAS?”, foi possível concluir esta atividade apontandoas principais dificuldades que professores e gestores de toda a rede de ensino encontraram e ainda encontram nas aulas onlines, maneira essa, elencada como a mais oportuna para manter as aulas bem próximas das aulas presenciais. 
Embora todos as dificuldades retratadas nesta atividade sejam a realidade de muitas equipes pedagógicas e dirigentes educacionais, as aulas remotas ainda são consideradas pela maioria, a melhor opção em tempos de crise, onde o isolamento social foi imposto pelo governo como a alternativa mais eficaz para a não disseminação do vírus.
Professores de todo Brasil, tiveram que se readaptar em um mundo novo, totalmente diferente de uma sala de aula. Longe do contato físico, através de telas de computadores, tablets, celulares, etc.
Embora o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, tenha o intuito de reorganizar o calendário letivo de 2020 fica claro que professores e cada instituição de ensino tem a total autonomia para criar, reinventar, reconstruir, reformular o andamento das aulas de acordo com cada realidade em que vive a instituição, seus alunos e a comunidade que a cerca.
Em virtude dos fatos mencionados é possível concluir esta pesquisa esclarecendo que apesar das dificuldades encontradas por ambas as partes, (equipe docente e discente), tem que haver união e um bom entendimento entre pais, professores, alunos, comunidade, etc., em prol de uma educação de qualidade, inclusiva e com oportunidades.
REFERÊNCIAS
BASILIO. Ana Luiza. Por que a pandemia pode contribuir com a evasão escolar? Carta Capital 2020. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/por-que-a-pandemia-pode-contribuir-com-a-evasao-escolar/
BRASIL. PARECER CNE/CP Nº: 5/2020. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
_______. PLANALTO. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 934, DE 1º DE ABRIL DE 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv934.htm
FIA – Fundação Instituto de Administração. Coronavírus: Impacto na educação do Brasil e no mundo. 2020. Disponível em: https://fia.com.br/blog/coronavirus-impactos-na-educacao/
 Atividade 4
Relatórios de aulas Centro de Mídia/ SP
Aula 1
Data: 21/10/2020 9:00h.
Tempo de duração: 40:22
Conteúdo: Língua Portuguesa, leitura multissemiótica e escrita de legenda.
Turmas: 6° ano Fundamental II
Análise crítica a respeito da aula
Aula apresentada pela professora de Língua Portuguesa Danielly de Souza Duarte e Mônica Cardoso Pereira, professora também de Língua Portuguesa e moderadora CMSP ( Centro De Mídias de São Paulo).
O tema da aula abordada, foi sobre leitura multissemiótica e escrita de legendas, onde foi explanado de forma clara os objetivos da aula que eram a análise de imagens( textos não verbais).
Ao fazer essa análise de imagens, a idéia era oferecer repertório aos estudantes com imagens que gerassem ideias para o desenvolvimento de uma narrativa de mistério.
Durantre as análises, a interação entre professoras e alunos eram feitas através de vídeo e chat com as informações que alunos mandavam conforme orientados.
Foram motivados a criarem legendas para cada imagem proposta, suas formas de utilização e significados, e o retorno dos alunos foi muito satisfatório, com legendas variadas, criativas e muito divertidas.
No que abrange o campo da educação e da vida cotidiana, é muito importante a formação do leitor, e quando digo leitor, me refiro a um leitor não somente de textos, de palavras...
E sim aqueles que entendem que por vezes uma imagem, uma expressão, um comportamento, geram muitas “legendas”, contam toda uma história, e é aí que ocorre a leitura multissemiótica e os alunos desse 6° ano puderam aprender bem e participar de forma ativa.
A aula foi finalizada com uma atividade, em que os alunos produzissem um conto de mistério com base nas imagens analisadas, reforçando assim o conteúdo, a produção escrita e a compreensão em leitura.
Aula 2
Data: 25/09/2020 14:00h.
Tempo de duração: 43:48
Conteúdo: Língua Portuguesa / Intertextualidade
Turmas: 9° ano Fundamental II
Análise crítica a respeito da aula.
Intertextualidade é uma referência implícita ou explícita de um texto em outro, que pode ocorrer de outras formas além do texto, como em filmes, novelas, músicas, paródias entre outros.
Com base nessa interpretação, a aula se iniciou através de uma “conversa entre versos”, onde as professoras e moderadora Mônica Cardoso Pereira e Danielly de Souza Duarte, mostraram a princípio uma foto da Bandeira do Brasil e em seguida leram o poema “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, questionando os alunos sobre uma possível “conversa” entre os dois autores e textos.
E cada aluno através do chat expôs sua opinião, e após as opiniões houve a explicação sobre as semelhanças e referências propositais do Hino Nacional e o poema de Gonçalves Dias, e explanado também acerca da história da criação dos dois, agregando conhecimento teórico e histórico do nosso país.
Eles responderam questões específicas sobre o poema e Hino Nacional Brasileiro, de forma a absorver mais conteúdo, interpretando textos literários e sua composição, identificando a intertextualidade e influência de um sobre o outro.
Pude observar que de forma bem sucinta, foi falado acerca de outras formas de intertextualidade, entretanto não menos importante.
Houve uma condução excelente do conteúdo abordado pelas docentes aos alunos,e de tempo de aula, motivando ainda mais a participação dos discentes e de outros professores também da rede de ensino.
E finalizada a aula com a pesquisa de paródias e paráfrases de outros autores sobre a “Canção do Exílio”, e a criação de uma própria, acerca do mesmo poema, de forma a reforçar o conteúdo, a produção oral dos alunos, produção escrita e criatividade.
Dessa forma alcançando todos os objetivos propostos para a aula, sempre coma possibilidade de avaliação da aula através de um link ou QR Code, para uma melhoria contínua por parte dos docentes, com um crescimento intelectual e um intercâmbio de idéias entre professores e alunos sempre.
Aula 3
Data: 22/09/2020 11:00h.
Tempo de duração: 41:51
Conteúdo: Língua Portuguesa / Figuras de linguagem: Metáfora
Análise crítica a respeito da aula
Sob o comando do professor de Língua Portuguesa Mauro Marcel e a moderadora CMSP ( Centro de Mídia de São Paulo) Taiana Souza Silva, que souberam conduzir perfeitamente essa aula cujo tema era: “Todos somos poetas”.
Tema esse que logo de início provocou a reflexão:
- “Como assim professores?”
O sentimento provocado de curiosidade foi cautelosamente programado diante da figura de linguagem abordada.
Onde o objetivo da aula era que os alunos entendessem o processo de construção de significados a partir da leitura e interpretação de metáforas, que ocorrem quando um termo substitui o outro em relação à semelhança entre os elementos que esses termos designam, aplicando os conhecimentos dessa importante figura de linguagem ao cotidiano.
Com a leitura de um poema de Carlos Drummond de Andrade, foi iniciada a aula e o professor questionou os alunos acerca de um verso:
“Amar o que o mar traz a praia...”
Gerando várias opiniões e a explanação por parte do professor sobre o título da aula, e a pergunta sobre o que é metáfora, com um retorno positivo por parte dos alunos nas respostas, através de interação via chat.
Em seguida houve a construção de conceitos, onde foi apresentado aos alunos duas imagens, para que falassem as principais características das duas ( um balão no horizonte e um bebê dormindo).
E que elaborassem uma frase relacionando as duas imagens, formando um verso, ou até mesmo um poema, reforçando de forma analógica que todos somos capazes de criar e também poetas.
Resultado de uma sequência de aulas sobre as figuras de linguagem, muito bem planejada, instigante e com professores que possuiam pleno domínio sobre o assunto.
Ao assistir essa aulacom um conteúdo muito importante, diante de tantos outros também, me fez refletir muito, sobre o quanto além de ser uma matéria, claro, dentro da grade curricular, é importante a utilização de metáforas ao ensinar.
Obviamente quando utilizadas corretamente, nós enquanto docentes preocupados com o bom entendimento dos alunos, podemos explorar essa ferramenta muito útil e facilitadora da aprendizagem, diante de uma possível dificuldade de entendimento e expressivas por parte dos discentes.
E tanto o professor quanto a moderadora da aula, souberam explanar o conteúdo corretamente, e ainda utilizá-lo como forma de simplificar a compreensão de todos.
Excelente aula!
 ATIVIDADE 5
RELATOS COMPARATIVOS
Relato das vivências no período do estágio presencial
Escola: E.E. Professora Benedita Arruda /Jundiaí – SP
Período: 11/11/2019 a 14/11/2019
Estágio em Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo
Durante a vigência da disciplina de Prática de Ensino: Vivência no Ambiente Educativo, baseada nos conhecimentos já adquiridos nas práticas anteriores, deu-se início ao estágio curricular supervisionado obrigatório da língua portuguesa.
Momento de extrema importância e aquisição de conhecimentos práticos acerca da gestão escolar e o trabalho da equipe docente, durante a transição entre a teoria e a prática (estágio) de fato.
Me proporcionando a experiência de observar algumas atividades de grande valia sobre aspectos do ambiente escolar em si, tais como:
· Dinâmica de sala de aula.
· Prática docente em todos os aspectos.
· Conhecimentos comportamentais e devolutivas aos alunos.
· Observação de atendimento a pais de alunos.
· Trabalho de coordenação junto aos docentes.
 Foram 24 horas de estágio obrigatório presencial, onde foi somente possível a observação propriamente dita, o que me permitiu realizar uma rica reflexão sobre os tópicos acima, e a proximidade e interação com docentes e gestores, onde mesmo somente observando fui muito bem apresentada e acolhida.
Convém lembrar que o estágio curricular supervisionado obrigatório, visa estreitar os laços da teoria em salas de aula, com o comprometimento das instituições de ensino em receber o estagiário para a prática da observação.
Fui muito bem recebida e sou grata pela oportunidade vivida.
Relato das vivências no período do estágio remoto
É notório que tivemos que nos adaptar e criar estratégias para que a vida permaneça o mais normal possível diante de toda essa pandemia.
E no ambiente acadêmico, não seria diferente, porém com esse novo normal, houve a necessidade de algumas mudanças significativas, e muito importantes, a fim de que houvesse o cumprimento das cargas horárias do currículo escolar acadêmico.
Devido a impossibilidade da realização do estágio curricular obrigatório presencial, nos foram apresentadas alternativas que também influenciasse na aquisição de conhecimentos e na prática docente.
 Tais como: 
· Entrevistas com profissionais docentes, alunos e pais de alunos.
· Vídeo aulas dentro do nosso contexto acadêmico, mediante apresentação de relatórios.
· Avaliação crítica das aulas, nos possibilitando a experiência de observar diferentes formas de abordagens de ensino.
· Textos dissertativos, acerca do desafio pandêmico em que vivemos e sua influência na educação.
· Relatos acerca das experiências obtidas durante o estágio obrigatório presencial, remoto e um comparativo de ambos.
 Dessa forma com o cumprimento da carga horária necessária através das atividades remotas, minimizando possíveis danos ao estudo acadêmico e sua grade.
Relato comparativo das duas vivências
O momento que vivemos exige de nós enquanto cidadãos, professores, estudantes e sociedade em geral, algumas adequações em virtude dos fatos ocorridos nessa pandemia mundial.
Fatos esses que implicaram em mudanças também no mundo acadêmico, uma delas foi em relação a estágios, onde fomos impossibilitados de concluir o estágio obrigatório presencial, através de outras alternativas para tal.
Ao compararmos as duas opções, cada qual a seu modo agregam muitas experiências, entretanto por um lado temos o contato presencial, e de grande valia do estágio obrigatório, onde pude conhecer bem de perto a rotina de professores, gestores, dialogar, intercambiar ideias e absorver muito conhecimento a respeito da prática docente, através de profissionais que colaboraram para que ocorresse além de minhas expectativas.
Por outro lado, as atividades remotas, muito proveitosas, também me trouxeram muitos conhecimentos, e uma troca virtual, digital de informações, através de vídeo-aulas, mensagens de textos e palestras online.
Contudo as atividades de estágio remoto não substituem o estágio presencial, a observação/ participação da prática de fato.
Apenas a meu ver foi uma alternativa importante para o cumprimento e aplicação da carga horária na íntegra, atenuando assim os impactos que existiriam caso não aplicada.
O positivo dessa situação é a possibilidade de acessar a qualquer momento para dúvidas e reflexões, conteúdos riquíssimos, que tomamos conhecimento, através das alternativas fornecidas a nós estudantes.
E com a convicção de que ao relermos esses relatos pós pandemia, perceberemos que essas experiências vividas, foram de suma importância para a construção de valores, aprendizados e práticas docentes de forma efetiva.
“ O ser humano é aquilo que a educação faz dele”
 Immanuel Kant

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