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Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica 2021 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 1Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 1 26/05/2021 18:12:4026/05/2021 18:12:40 2 Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica PRÁTICA 1 a. Desenhar as estruturas de acordo com os achados microscópicos, destacando as diferenças morfológicas entre os cistos de protozoários. b. Exemplos de características morfológicas por parasito encontrado na prática: • Giardia lamblia: forma elíptica, dois ou quatro núcleos no seu interior, presença de axonema; • Entamoeba coli: forma circular, quatro ou mais núcleos, parede cística delicada; • Endolimax nana: Cistos pequenos e arredondados, com até quatro núcleos e endossomas proeminentes (granulosidade); • Iodamoeba butschlii: forma elíptica, endossoma nuclear proeminente e vacúolo rico em glicogênio. PRÁTICA 2 a. Desenhar as estruturas de acordo com os achados microscópicos, destacando as diferenças morfológicas entre os ovos de helmintos. b. Exemplos de características morfológicas por parasito encontrado na prática: • Ascaris lumbricoides: a. OVO FÉRTIL de formato oval ou quase esférico de casca espessa e célula ovo no interior, formada por três camadas apresentando em média, 60µm de comprimento. A camada mais externa recebe o nome de membrana mamilonada. b. OVO INFÉRTIL de formato alongado, apresentando 80 a 90µm de comprimento, casca mais delgada com camada albuminosa muito reduzida, irregular ou ausente. O interior do ovo infértil é cheio de grânulos refringentes, de aspecto grosseiro. c. OVO DECORTICADO de formato oval ou quase esférico, apresentando camada interna e média, com célula ovo em seu interior, mas que perdeu sua membrana mamilonada. Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 2Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 2 26/05/2021 18:12:4026/05/2021 18:12:40 3 Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica • Taenia sp.: Ovo arredondado de casca espessa e radiada, com embrião hexacanto em seu interior. • Ancilostomídeo: ovo elipsoide de casca fina e transparente com massa embrionária no interior que se fragmenta formando uma mórula e posteriormente uma larva, ocorrendo redução do espaço claro entre a casca e a massa à medida que a larva se desenvolve. • Trichuris trichiura: Apresenta formato de barril, com presença de dois opérculos nas extremidades. Ovo de casca espessa com presença de massa embrionária única quando é recém eliminado. Presença de flutuadores a base de material lipídico. PRÁTICA 3 a. O exame direto a fresco não apresenta grande sensibilidade, uma vez que não é capaz de concentrar estruturas parasitarias nas fezes dos pacientes analisados. b. Coprológico funcional, busca de cristais envolvendo intoxicações. c. Coloração de Walker. PRÁTICA 4 a. Sedimentação espontânea b. Amostras em soluções conservadoras não podem ser utilizadas para emprego da metodologia, uma vez que não se encontram integras para o procedimento; c. Em caso de fezes diarreicas deve ser aplicada metodologia do exame direto a fresco. PRÁTICA 5 a. O método de Ritchie é mais rápido de ser realizado que o de Hoffman, que demora no mínimo 2 horas. Porém, acaba empregando muito mais passos e reagentes em sua execução. Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 3Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 3 26/05/2021 18:12:4026/05/2021 18:12:40 4 Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica b. Faust e Blagg (MIFC). PRÁTICA 6 a. Flutuação espontânea b. Ovos de helmintos leves. PRÁTICA 7 a. O método de Faust é mais útil pois além de ovos leves de helmintos também consegue recuperar cistos de protozoários, uma vez que as soluções empregadas não causam lise destas estruturas. Porém, também apresenta a necessidade do emprego de mais materiais, como uma centrífuga, e reagentes. b. Porque as estruturas a serem analisadas tendem a ficar no sobrenadante. PRÁTICA 8 a. Pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis. b. Porque apresentam termo e hidrotropismo. PRÁTICA 9 a. A metodologia desenvolvida por Rugai é mais simples de ser realizada e apresenta a necessidade do emprego de menos materiais. b. Larvas de helmintos que apresentam termo e hidrotropismo, especificamente Strongyloides stercoralis. Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 4Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 4 26/05/2021 18:12:4126/05/2021 18:12:41 5 Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica PRÁTICA 10 a. A bile apresenta função de emulsificar as gorduras ingeridas para que sejam excretadas. Doenças que interrompem de alguma forma o fluxo da árvore biliar podem apresentar como resultado a esteatorréia. b. Alimentos que possam alterar significativamente a coloração das fezes, como beterraba, ou o pH das fezes, como nabo, rabanete, brócolis, couve-flor, cogumelo, alcachofra, maçã, laranja, banana e uvas. Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 5Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 5 26/05/2021 18:12:4126/05/2021 18:12:41 Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 6Manual de Práticas da Disciplina de Parasitologia Clínica - gabarito.indd 6 26/05/2021 18:12:4126/05/2021 18:12:41