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Crise Convulsiva DOCENTE: Enf.ª Sâmia Suellen samiasuellenbrito@hotmail.com Convulsão Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e perda da consciência. • Acidentes com traumatismo de crânio. • Febre alta. • Epilepsia. • Alcoolismo. • Drogas. •Medicamentos. • Tumores cerebrais. •Toxoplasmose. • Lesões neurológicas. • Choque elétrico. • Outras, de origem desconhecida. Sinais e sintomas Agitação psicomotora, em que a pessoa fica retraída e começa a se debater violentamente. Espasmos musculares (contrações). Salivação intensa (sialorreia – “baba”). Perda dos sentidos. Relaxamentos dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar durante a convulsão. Pode apresentar os olhos virados para cima. Como socorrer • Deite a vítima no chão, afastando tudo que estiver ao seu redor e que possa machucá-la; • Torne o ambiente calmo, afastando os curiosos; • Proteja a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas ou casacos ou ainda com as mãos; • Lateralize a cabeça para que a saliva escorra, evitando com isso que a pessoa venha a se afogar (asfixiar). • Retire objetos como próteses, óculos, colares etc. • Coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e desaperte a roupa da vítima, tendo o devido cuidado para não colocar os dedos na boca dela durante a crise. • Observe se a respiração está adequada e se não há obstrução das vias aéreas. • Não dê líquido e nem medicação a pessoas que estejam inconscientes. • Cessada a convulsão, deixe a vítima repousar calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas. Afogamento Afogamento É a asfixia provocada pela imersão prolongada do organismo em um meio líquido que chega a inundar o sistema respiratório. Isso ocorre porque a troca de oxigênio e gás carbônico é prejudicada. Representa, no mundo, a segunda causa de morte por acidente na faixa de 1 a 25 anos de idade. • Agitação. • Dificuldade respiratória. •Inconsciência. • Parada respiratória. • Parada cardíaca. Reação — agitação na superfície: a vítima debate-se, na tentativa de manter- se à superfície, iniciando seu processo de fadiga e acúmulo de CO2; — apneia reflexa: quando a vítima percebe que vai afundar, interrompe a respiração imediatamente; porém, há o agravante do alto nível de CO2 previamente acumulado; — grande inspiração: por mais que a vítima queira, não consegue manter a apneia debaixo d’água, pois, estando em hipercapnia, seu centro respiratório é estimulado, o que o leva a realizar uma inspiração, mesmo sabendo que está submersa; — convulsão por asfixia: a hipóxia cerebral, a hipotermia e a própria inundação do aparelho respiratório são as causas da crise convulsiva; — parada respiratória: o resultado desse quadro é a interrupção da função pulmonar, podendo ainda haver batimentos cardíacos; entretanto, também encontramos vítimas de afogamento em PCR. Como proceder • Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d’água. • Inicie imediatamente a respiração de socorro boca a boca, ainda com a vítima dentro d’água. • Coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de costas), com a cabeça mais baixa que o corpo, quando fora d’água. • Insista na respiração de socorro boca a boca, se necessário. • Execute a massagem cardíaca externa, se a vítima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas. • Friccione vigorosamente os braços e as pernas do afogado, estimulando a circulação. Desmaio Síncope Desmaio, ou síncope, é a perda total da consciência e da capacidade de ficar em pé (tônus postural), podendo permanecer por um curto período de tempo. A recuperação desse estado, geralmente, é rápida e completa. Palidez fraqueza suor frio náusea ânsia de vômito fraqueza dos batimentos visão embaçada baixa pressão arterial respiração mais lenta Como proceder • Deite a pessoa no chão, de barriga para cima, e eleve as pernas dela em relação ao corpo e a cabeça; • Coloque a cabeça da vítima de lado, para assim, facilitar a respiração e evitar asfixia devido ao risco de vômito; • Afrouxe as roupas e abra os botões/zíperes para facilitar a respiração da pessoa; • Afrouxe as roupas e abra os botões/zíperes para facilitar a respiração da pessoa; • Comunique-se com as pessoas, mesmo que ela não responda; • Cheque se há possíveis lesões causadas pela queda e, em caso de sangramento, faça o máximo possível para estancar a hemorragia; Fraturas e Imobilizações Fratura Fratura é a perda de solução de continuidade de um osso ou cartilagem. Também definida como lesão das extremidades, é uma interrupção da continuidade de um osso. As fraturas se dividem em dois grupos abertas (compostas), em que a parte terminal do osso fraturado atravessa a pele fechadas (simples), nas quais não há comunicação com o exterior Sobre os sinais e sintomas, deve-se desconfiar de fratura sempre que a parte suspeita não possuir aparência ou função normais, ou quando houver: • dor no local atingido; • incapacidade de movimentar o membro; • posição anormal do membro; • sensação de atrito no local suspeito. F ra tu ra f e c h a d a verificar circulação, tato e movimentos dos membros imobilizar, usando talas e ataduras para impedir movimentos F ra tu ra a b e rt a não se deve tocar no osso deve-se cobrir o local com pano limpo Em caso de fratura de coluna, deve-se: • verificar os sinais vitais SSVV; • deixar a vítima na mesma posição; • imobilizar todo o corpo; • mover a vítima apenas se você for treinado; Luxação Entorse Contusão A luxação ocorre basicamente quando o osso se desloca, isto é: quando ele sofre uma lesão durante a prática de esportes e com impacto suficiente para fazer o osso sair da articulação. O entorse ocorre quando um ligamento sofre uma distensão (alongamento). Basicamente, os ligamentos são tecidos fibrosos que ligam e posicionam os ossos nas articulações. a contusão é um trauma direto nos tecidos moles, que pode se disfarçar de entorse, luxação e até mesmo de uma fratura, pois os sintomas são praticamente os mesmos. VIDEO Transporte adequado da vitima A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate. Uma pessoa – De Apoio Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço. Quatro pessoas Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento. Uma pessoa – Nas costas Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a. Cadeirinha Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima. Duas pessoas – Segurando pelas extremidades Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente. Três pessoas Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas. Cada maneira é compatível com o tipo de situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para seja executada. Quase sempre é necessário o auxílio de outras pessoas, orientadas por quem estiver prestando os primeiros socorros. De uma maneira geral, o transporte bemrealizado deve adotar princípios de segurança para a proteção da integridade do acidentado; conhecimento das técnicas para o transporte do acidentado consciente, que não pode deambular; transporte do acidentado inconsciente; cuidados com o tipo de lesão que o acidentado apresenta e técnicas e materiais para cada tipo de transporte. VIDEO
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