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Segunda Prova ON LINE Entrega 22 de nov de 2020 em 13:30 Pontos 25 Perguntas 6 Disponível 22 de nov de 2020 em 8:00 - 22 de nov de 2020 em 13:30 aproximadamente 6 horas Limite de tempo 90 Minutos Instruções Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído. Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 14 minutos 24 de 25 Pontuação deste teste: 24 de 25 Enviado 22 de nov de 2020 em 11:03 Esta tentativa levou 14 minutos. INSTRUÇÕES DA SEGUNDA PROVA ON LINE A prova tem a duração de 90 minutos e se realizará de acordo com o turno de provas presenciais, horário de Brasília. Turno da manhã: 08h00min às 13h30min Turno da tarde: 14h00min às 19h30min Ao clicar em Segunda Prova ON LINE, no menu “tarefas” você iniciará a prova. A partir daí, você deverá realizar a avaliação valendo-se de 1 (uma) única tentativa. Ao final da prova não se esqueça de enviá-la clicando no botão “ENVIAR TESTE”. Só utilize esse botão quando tiver finalizado a avaliação. Não deixe para começar no final do turno, pois assim você terá menos tempo para a realização da avaliação. Exemplo: uma prova do turno da manhã se encerra às 13h30min, se o aluno começar às 13 horas terá somente 30 minutos para a realização. Atenção, mesmo abrindo e fechando o navegador o tempo de realização continuará contando após iniciada a avaliação. Utilize preferencialmente o navegador Google Chrome. Caso sua avaliação possua questões discursivas que requeiram um envio de arquivo, anexe o arquivo em formato PDF. ATENÇÃO: Todas as provas iniciadas e que não houverem sido submetidas, serão automaticamente encerradas pelo sistema transcorridos os 90 minutos de duração. Boa Prova! 10 / 10 ptsPergunta 1 Leia o texto (https://www.conjur.com.br/2020-mar-30/cristiano-fernandes-covid-19- recuperacao-judicial-empresas) abaixo: A atual pandemia ocasionada pelo Corona Vírus (Covid-19) vai, impreterivelmente, remeter muitas empresas brasileiras a uma profunda crise econômica e financeira. Com https://pucminas.instructure.com/courses/31672/quizzes/71755/history?version=1 https://www.conjur.com.br/2020-mar-30/cristiano-fernandes-covid-19-recuperacao-judicial-empresas paralisação quase que completa do mercado de consumo face à imposição das pessoas permanecerem em casa e em razão do fechamento de empresas, sabe-se lá até quando, a economia brasileira sofrerá graves percalços. Não é à toa que todas as esferas do governo têm publicado medidas de socorro às empresas, trabalhadores e consumidores. Mas, infelizmente, muito provavelmente tais medidas não serão suficientes para “sarar” a economia que a Covid-19 “internou” na UTI. Assim, será necessário que o empresário adote medidas inteligentes e rápidas no sentido de minimizar o impacto danoso de tudo isso, principalmente para salvaguardar a fonte produtiva do negócio, evitando a sua completa falência. A Lei Federal 11.101/2005, tal como muitas leis estrangeiras, possui a previsão de que provada a crise econômica e financeira, a empresa, e também o produtor rural com inscrição na Junta Comercial, poderá requerer a chamada recuperação judicial. A recuperação judicial é um processo de concurso de credores onde a empresa, que não tenha requerido judicialmente a sua recuperação nos últimos 5 anos, propõe um plano de pagamento aos credores, sejam eles trabalhistas, consumidores, bancos ou fornecedores. Apenas o crédito tributário não entra na recuperação. Esse plano poderá prever diversos meios de se recuperar a empresa, como por exemplo, aplicação de descontos, parcelamentos e carências no pagamento dos créditos que sejam líquidos e certos. Tudo dependerá da aceitação da maioria dos credores, que numa assembléia votarão se aceitam, modificam ou recusam tal plano. Não há fórmula exata de plano, porém, demonstrando a empresa devedora que não tem como pagar suas dívidas a não ser com a concessão de algumas “benesses”, os credores deverão aprovar o plano, ainda que talvez o modificando parcialmente. Há casos inclusive, que não tendo havido a aprovação pela maioria dos credores, mas de uma parte significativa deles, o próprio juiz impõe a aprovação do plano, tudo no sentido de preservar a empresa e tudo mais que deriva dela, como a arrecadação dos tributos e a fonte dos empregos. Para se ter uma ideia há casos no Brasil de planos aprovados que concederam até 80% de abatimento nas dívidas e parcelamentos em 10 anos da diferença! A recuperação judicial é uma inteligente opção da empresa devedora que está em crise e que entende ter chances de evitar uma falência. O que não se permite é que a empresa, no afã de manter sua reputação no mercado, não pague suas dívidas, não tente sua recuperação judicial, para depois fechar suas portas irregularmente. O fechamento irregular da empresa, ou seja, quando ela encerra suas atividades sem avisar seus credores onde seu sócio administrador pode ser encontrado, mediante comunicação à Junta Comercial, à Receita Federal e a Secretaria de Fazenda local, poderá causar a desconsideração da personalidade jurídica da empresa ou mesmo o redirecionamento de execuções fiscais, tudo no sentido de atingir os bens pessoais dos sócios. Assim, até mesmo para que os sócios protejam o seu patrimônio pessoal, é preciso que o empresário que expia extremas dificuldades financeiras se pergunte de que forma poderia preservar a empresa, para depois buscar aprovar junto aos seus credores essa nova forma de pagar suas dívidas, através da Recuperação Judicial. Se não for possível mais salvar a empresa ou se os credores não aprovarem o plano, não restará outra opção legal menos danosa para os sócios senão a falência da empresa. Todo o mercado agora deve unir-se para buscar minimizar os impactos da Covid-19, e para tanto todos deverão reciprocamente canalizar os seus esforços no sentido de facilitar aos seus devedores o pagamento de suas dívidas. Dentro desse diapasão importante Sua Resposta: lembrar o belo ensinamento do Papa João Paulo II: “Não há paz sem Justiça, e não há Justiça sem perdão”! Escreva agora um texto de no mínimo 8 e no máximo 15 linhas, abordando a definição da recuperação judicial de empresas, suas diferenças para o instituto da falência e a sua função para a economia e importância para atividade empresarial. As recuperações judicial e extrajudicial são reguladas pela lei 11.101/2005. A recuperação judicial tem por objetivo, viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. Ou seja, é utilizada quando a empresa está muito endividada e não consegue cumprir suas obrigações. A recuperação judicial se diferencia da falência, pois a falência é um processo de execução coletiva , no qual todo o patrimônio de um empresário declarado falido, pessoa física ou jurídica, é arrecadado, visando pagamento da universalidade de seus credores, de forma completa ou proporcional. A recuperação judicial é utilizada pela empresa para evitar a falência, sendo tomadas medidas para reorganização econômica, administrativa e financeira, feitas com intermediação da justiça. Assim incentivando a empresa a continuar com seu papel econômico e social de geração e distribuição de riquezas através de impostos e salários. "A Lei nº 11.101/05, denominada Lei de Falência e Recuperação de Empresas, entrou em vigor para substituir a Lei de Falência e Concordata, de 1945. A lei gera a possibilidade de reorganização econômica das empresas que passem por dificuldades momentâneas, mantendo os empregos e os pagamentos aos credores. Um dos pontos positivos nessa legislação falimentar é a prioridade dada à manutenção da empresa e dos seus recursos produtivos. Ao acabar com a concordata e criar as figuras da recuperação judicial e extrajudicial, a lei aumenta a abrangência e a flexibilidade nos processos de recuperação deempresas, mediante o desenho de alternativas para o enfrentamento das dificuldades econômicas e financeiras da devedora. As dificuldades econômicas e financeiras podem decorrer de vários fatores, desde problemas de gestão, questões relacionadas à inserção no mercado até os efeitos de crises econômicas que atingem todo o sistema da economia de mercado. Não é incomum que esses fatores interligados contribuam para conduzir a empresa à crise. Na realidade brasileira, dominada por pequenas e médias empresas, também não é incomum que as crises empresariais ocorram em razão do excesso de financiamento da atividade empresarial, por meio de linhas de crédito de custo elevado." " Quando não há mais possibilidade de recuperação da empresa, é decretada a sua falência. Diferentemente do que ocorre nos processos de recuperação judicial ou extrajudicial, a empresa é fechada e deixa de funcionar. A falência pode ser solicitada pela própria organização, pela Justiça ou pelos seus credores. Nesse processo, todos os bens da empresa são arrecadados para garantir o pagamento dos credores. O pagamento será realizado de acordo com a ordem prevista em lei e as obrigações trabalhistas têm prioridade. Os funcionários e colaboradores da empresa que pediu falência têm direito a todos os créditos trabalhistas, incluindo o pagamento do FGTS, férias proporcionais e 13º salário" Na recuperação extrajudicial, os devedores e credores tentam entrar em um acordo, sem que seja preciso a intervenção da Justiça. A negociação não é válida para casos de dívidas trabalhistas ou indenizações por acidente de trabalho. A empresa continuará funcionando normalmente e os acordos para o plano de recuperação podem ser homologados por um juiz. Já na recuperação judicial, a organização e seus credores precisarão da intervenção da Justiça, por não terem chegado a um acordo na negociação das dívidas. É importante que a empresa entre com esse pedido de recuperação judicial para que fique protegida de uma eventual abertura de falência por parte de seus credores. Esse processo pode ocorrer em três etapas: a postulatória, deliberativa e a execução. Na fase postulatória, a empresa ingressa com o pedido de recuperação judicial em si e deve apresentar uma série de documentos que comprovem a situação de crise. Geralmente são apresentados documentos contábeis dos últimos três anos. Na etapa deliberativa, o juiz decidirá se a empresa tem ou não direito de abrir um processo de recuperação judicial. Caso a decisão seja positiva, será nomeado um administrador judicial. Uma assembleia entre os credores apresentará o plano de recuperação judicial, que deverá ser aceito por unanimidade. Já na fase de execução, plano de recuperação judicial começa a ser colocado em prática e a sua validade é de dois anos. Para as micro e pequenas empresas esse plano já possui condições pré-estabelecidas pela legislação." 0 / 1 ptsPergunta 2 Sobre a falência e a recuperação judicial dos empresários, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) Frustrada a Execução Fiscal, a Fazenda Pública é legitimada a pedir a falência do devedor empresário. ( ) Em atenção ao princípio da preservação da empresa, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem admitido, excepcionalmente, a prorrogação do prazo de suspensão das ações e execuções em face da recuperanda para além do limite de 180 (cento e oitenta) dias previsto no Art. 6º, §4º, da Lei nº 11.101/2005. ( ) A recuperação judicial do devedor principal impede o prosseguimento das ações e execuções ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória. ( ) A falência de Sociedades de Economia Mista submete-se às regras da Lei nº 11.101/2005, diferentemente da falência de Empresas Públicas, que é regida por lei própria. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo: F V F F Resposta corretaResposta correta F V F V Você respondeuVocê respondeu V F V F V F V V 1 / 1 ptsPergunta 3 É da União a competência para instituir o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. De acordo com as regras que disciplinam as limitações do poder de tributar, insculpidas na Constituição Federal, a exigência, aumento e cobrança deste imposto estão sujeitos à observância de vários princípios: Marque a alternativa correta: Anterioridade nonagesimal (noventena), legalidade e rentabilidade tributável. Legalidade, rentabilidade tributável e alcance tributável. Anterioridade, legalidade e irretroatividade. Correto!Correto! Anterioridade, anterioridade nonagesimal (noventena) e irretroatividade. 10 / 10 ptsPergunta 4 " A realidade tributária brasileira é notoriamente complexa, sendo um dos componentes do chamado “custo Brasil”. Existem dezenas de tributos exigidos em nosso país, entre impostos, taxas e contribuições. O excesso de tributação inviabiliza muitas operações e cabe ao administrador tornar possível, em termos de custos, a continuidade de determinados produtos e serviços, num preço compatível com o que o mercado consumidor deseja pagar. Sua Resposta: Não obstante, há ainda a edição de grande quantidade de normas que regem o sistema tributário, oriundas dos 3 entes tributantes (União, Estados e Municípios). Cálculos aproximados indicam que um contabilista, somente para acompanhar estas mudanças, precisa ler centenas de normas (leis, decretos, instruções normativas, atos, etc.) todos os anos. E ainda, há dezenas de obrigações acessórias que uma empresa deve cumprir para tentar estar em dia com o fisco: arquivos digitais, declarações, formulários, livros, guias, etc. Se não bastasse este caos, existe ainda o ônus financeiro direto dos tributos, que tomam até 40% do faturamento de uma empresa. Somente o ICMS pode tomar 18%, o IPI, 10%, o PIS e a COFINS, até 9,25%, além do Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro, INSS, FGTS, Contribuição Sindical, IPTU, IPVA, etc. Desta forma, o grande volume de informações e sua contínua complexidade acabam dificultando a aplicação de rotinas e o planejamento. As pessoas responsáveis pelo setor de tributos das empresas dispõem de pouco tempo pode dedicar ao estudo das legislações pertinentes, resignando-se ao cumprimento das rotinas e recolhimento dos tributos, às vezes de forma imprecisa ou incorreta. Aliado a isto, note-se que numa empresa de porte média, várias pessoas, além das que estão diretamente trabalhando no departamento fiscal, envolvem-se com rotinas associadas a tributos. Um exemplo é o pessoal do faturamento, que emite notas fiscais e calcula impostos. Portanto, a adoção de uma metodologia de trabalho, de forma regular e planejada, pelo menos dará condições à empresa de buscar nas pessoas envolvidas o melhor de seus conhecimentos e percepções, para enfrentarem o “dilúvio tributário” a que estão sujeitas diariamente" Com base em seus estudos e no texto acima, apresente uma definição de tributo e diferencie os impostos das taxas. “Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. São obrigatórios ou seja, o cidadão não tem a opção de pagar ou não, todos devem pagar. Pagas em dinheiro. Tributos, não são multas. Se dividem e 5 espécies: impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições. Impostos: dinheiro arrecadado com os impostos, não pode ser destinado a uma despesa específica do governo. O imposto está diretamente ligado a capacidade econômica do contribuinte, ou seja quanto maior renda, posses ou consumo, maior o pagamento. Prevalece o princípio da capacidade contributiva. Taxas: destinado a uma despesa específica do governo. Ou seja, é o pagamento de algum serviço prestado pelo governo, como: segurança, ordem, limpeza e etc. Prevalece o princípio daretribuição. Não tem a mesma base de calculo dos impostos, não dependem da condição financeira do pagador. 2 / 2 ptsPergunta 5 O Código Tributário Nacional (CTN), instituído pela Lei n.º 5172, de 25 de outubro de 1966, foi elevado ao status de Lei Complementar pelo Supremo Tribunal Federal em inúmeros julgados, concretizando o art. 145, da Constituição da República de 1988. Segundo o CTN, qual conceito abaixo está correto? Contribuição de melhoria é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o custeio de obra pública, que enseja valorização imobiliária. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação dependente de atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Correto!Correto! Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 1 / 1 ptsPergunta 6 A falência incide tanto sobre a sociedade empresária regular quanto sobre o empresário de fato, mas a recuperação judicial beneficia somente os que pratiquem a atividade empresarial conforme a lei. Verdadeiro Correto!Correto! Falso Sociedade de fato ou irregular pode falir, porém a lei veda que está requisite autofalência. Por sua vez, a recuperação judicial como um conjunto de medidas econômicas, jurídicas e administrativas é benefício outorgado a quem esteja em situação de regularidade. Gostei(0) Reportar abuso (https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/daianesa_mp) Pontuação do teste: 24 de 25 https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/daianesa_mp
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