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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT - REV AGOSTO2020

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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO BERNARDO DO CAMPO 
2020
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
Revisão: 
03 
Responsável: ASSESSOR DE ESTÁGIOS 
Código: 
M.16 
Página: 
2/27 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 3 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5 
1.1. Objetivos gerais do estágio obrigatório....................................................................................... 7 
1.2. Objetivos específicos do estágio obrigatório ............................................................................. 7 
2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO ...................................... 8 
2.1. Das exigências para cumprimento de estágio obrigatório ..................................................... 8 
2.2. Critérios para a avaliação ............................................................................................................. 9 
2.3. Áreas de estudo .............................................................................................................................. 9 
2.4. Cronograma de sensibilizações de aluno em período regular pelo NAC ........................... 10 
3. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO ............. 10 
3.1. Datas e horários de atendimento ............................................................................................... 11 
3.2. Etapas para a entrega do relatório de estágio obrigatório ................................................... 11 
3.3. Introdução (Entrega 3 - Estágio I) ............................................................................................... 12 
3.4. Caracterização da empresa (Entrega 1 - Estágio I) ................................................................ 12 
3.5. Área de estágio (Entrega 2 - Estágio I) ...................................................................................... 12 
3.6. Discussão e Recomendação (Entrega 1 - Estágio II) ............................................................... 13 
3.7. Conclusão (Entrega 2 - Estágio II) ............................................................................................... 13 
4. DATAS DE ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIOS .................................................................. 13 
5. FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (RELATÓRIO ACADÊMICO) ..... 13 
5.1. Elementos pré-textuais .................................................................................................................. 14 
5.2. Elementos textuais ......................................................................................................................... 16 
5.3. Elementos pós-textuais ................................................................................................................. 16 
5.4. Especificações da formatação do relatório de estágio......................................................... 16 
5.5. Elementos pós-textuais ................................................................................................................. 17 
6. DIREITO DO AUTOR NO UNIVERSO ACADÊMICO E O PLÁGIO ............................................... 21 
6.1. Perguntas mais frequentes no universo acadêmico ............................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
Revisão: 
03 
Responsável: ASSESSOR DE ESTÁGIOS 
Código: 
M.16 
Página: 
3/27 
APRESENTAÇÃO 
 
O objetivo deste manual é facilitar a compreensão e o entendimento dos alunos elegíveis 
ao estágio curricular obrigatório com relação à elaboração do “relatório de estágio 
obrigatório”. As supervisões de estágios dos cursos instituídos na Faculdade de Tecnologia 
Termomecanica esclarecem o pensamento deste estabelecimento de ensino quanto à 
matéria de estágio curricular obrigatório. Independentemente de nossa inclusão do estágio 
como importante matéria curricular, quem primeiro o define como obrigatório é o Ministério 
da Educação, através das Diretrizes Curriculares Nacionais e é regulamentado pela Lei nº 
11.788, de 25 de setembro de 2008. O objetivo principal do estágio é fornecer ao aluno a 
necessária complementação acadêmica. Na prática, estagiar significa participar de 
situações reais de trabalho com possibilidade de aplicar ou observar as técnicas e teorias 
estudadas durante o curso em uma ou mais áreas. Os exemplos a seguir ilustram as 
possibilidades de escolha de áreas em que a elaboração do “relatório de estágio 
obrigatório” poderá ser desenvolvida: 
 
a. Exemplo da área de Administração: Administração / Economia Empresarial / 
Finanças / Contabilidade / Gestão Financeira / Marketing / Planejamento Estratégico / 
Recursos Humanos / Gestão Profissional / Sistemas de Informação / Gestão da Informação e 
Comunicação / Organização de Feiras e Eventos / Gestão de Negócios Internacionais. 
 
b. Exemplo da área de Engenharia de Alimentos: Indústrias, laboratórios de análises, 
centros de pesquisas ou setores afins. Todas as atividades deverão estar relacionadas a de 
alimentos, bebidas e produtos correlatos. 
 
c. Exemplo da área de Engenharia de Computação: Bancos de Dados / Engenharia de 
Software / Programação / Redes / Segurança / Sistemas / Tecnologia da Informação. 
 
d. Exemplo da área de Engenharia de Controle e Automação: Metal Mecânica 
(fabricação, transformação, ensaios) / Eletroeletrônica (Sistemas Digitais, 
Microprocessadores) / Projeto e execução de Instrumentação / Integração de processos 
industriais / Modelagem, simulação e controle de processos / Manufatura Integrada por 
Computador / Robótica / Automação Industrial. 
 
Sem o estágio curricular obrigatório o aluno não poderá colar grau e registrar seu diploma 
no MEC. No aspecto trabalhista, o estagiário não terá qualquer vínculo empregatício 
obrigatório. Tanto o MEC como o Ministério do Trabalho já oficializaram a figura do 
estagiário. A responsabilidade técnica (desenvolvimento e elaboração dos relatórios) do 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
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03 
Responsável: ASSESSOR DE ESTÁGIOS 
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Página: 
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estágio é dos professores orientadores de estágio dos cursos da Faculdade de Tecnologia 
Termomecanica, e o aluno terá um professor orientador designado pela coordenação do 
curso para acompanhá-lo no desenvolvimento dessa atividade. O conteúdo do “relatório 
de estágio obrigatório” que o estudante apresentará à Faculdade de Tecnologia 
Termomecanica será submetido à apreciação prévia da empresa e poderá merecer 
referência especial para permanência na biblioteca da Instituição ou para publicação. 
Finalmente, enfatizamos a importância que a complementação acadêmica pelo estágio 
representa para a Faculdade de Tecnologia Termomecanica, pois o resultado pode 
significar produção de conhecimento e decorrente evolução do ensino que permitirá a 
formação de profissionais competentes. Além de esclarecer o propósito e a importância do 
estágio supervisionado, o presente manual foi concebido com o propósito de orientar o 
discente na construção do “relatório de estágio obrigatório”. Para a estruturação de um 
relatório de estágio, visto que seu caráter é de cunho acadêmico-técnico-científico, 
deverão ser consultadas várias obras especializadas, de vários autores, que, 
frequentemente,não apresentam consenso com relação às suas instruções. Assim, dispor de 
um manual de orientação significa proporcionar um considerável benefício e conforto tanto 
para os alunos quanto para os professores orientadores que passam a contar com um 
formato único para o desenvolvimento das atividades para a elaboração dos relatórios por 
parte dos alunos e, como de conferência, por parte dos professores orientadores. Sem 
nenhuma pretensão de esgotar as possibilidades de metodologia da pesquisa, este manual 
tem como foco principal elucidar as principais questões e disciplinar a forma de 
apresentação do “relatório de estágio obrigatório”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Responsável: ASSESSOR DE ESTÁGIOS 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Nos cursos instituídos na Faculdade de Tecnologia Termomecânica - FTT, o estágio 
obrigatório integra os projetos pedagógicos de cursos e a elaboração do relatório de 
estágio obrigatório é orientada pelo presente manual. O estágio está regulamentado pela 
Lei nº 11.788 de 25/09/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes. Em seu capítulo I, a 
legislação vigente sobre o assunto versa sobre a definição, classificação e relações de 
estágio conforme o descrito abaixo: 
 
“Art. 1° Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido 
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho 
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular 
em instituições de educação superior, de educação profissional, de 
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e 
adultos. 
§ 1° O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de 
integrar o itinerário formativo do educando. 
§ 2° O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da 
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o 
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o 
trabalho. 
Art. 2° O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e 
área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 
§ 1° Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do 
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de 
diploma. 
§ 2° Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade 
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
§ 3° As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica 
na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente 
poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto 
pedagógico do curso. ” 
 
Assim, a atividade de estágio em empresas deverá apresentar uma duração mínima 
correspondente a 160 horas, para os cursos de Engenharia a partir do 5° período, e 4º 
período para a Administração em razão de seus objetivos acadêmicos. Para o 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
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Responsável: ASSESSOR DE ESTÁGIOS 
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desenvolvimento dos estágios é facultada aos alunos a escolha da empresa em que 
pretendem desenvolver o estágio supervisionado observando-se as determinações 
constantes no Regulamento Interno de Estágios - Cursos Bacharelados. O estágio curricular 
obrigatório deverá ser realizado em empresas onde os conteúdos curriculares desenvolvidos 
ao longo dos semestres dos cursos possam ser aplicados de acordo com as metas definidas 
na orientação da atividade. Define-se como meta do estágio, o envolvimento dos alunos na 
análise, projeto, estudo e/ou resolução de situação inerente aos processos junto às 
empresas conveniadas ou não, sob a orientação de docentes habilitados junto à Supervisão 
de Estágios da FTT (coordenação de cursos), de acordo com o cronograma de atividades 
pré-estabelecido. 
 
A validação do “relatório de estágio obrigatório” junto à supervisão de estágio da FTT 
(coordenação do curso) dar-se-á pela: 
 
a. Participação nas orientações, conforme cronograma de atividades definido pelo 
professor orientador de estágios no início de cada semestre letivo; 
 
b. Realização de entregas parciais do “relatório de estágio obrigatório” para o 
professor orientador de estágios, conforme cronograma informado pelo orientador; 
 
c. Apresentação e avaliação de “relatório de estágio obrigatório” para o professor 
orientador de estágios; 
 
d. Encerramento do processo com a entrega do “relatório de estágio obrigatório” 
aprovado ao professor orientador. 
 
O “relatório de estágio obrigatório” deverá ser desenvolvido sob as normas técnico–
científicas descritas neste manual, a fim de dar por cumprida as obrigações do discente 
permitindo a conclusão do curso, salvo em situações em que o aluno possua pendência na 
documentação referente ao processo de estágio, disciplinas pendentes ou deixe de cumprir 
com as entregas parciais propostas ou negligencie as correções solicitadas pelo professor 
orientador. A inobservância das orientações feitas pelo professor orientador ao longo do 
processo poderá acarretar na reprovação do “relatório de estágio obrigatório”. Caso o 
aluno tenha seu relatório considerado insuficiente para dar cumprimento ao componente 
curricular obrigatório, ele poderá reapresentá-lo ao professor orientador desde que no 
mesmo semestre letivo. A não reapresentação do relatório no mesmo semestre letivo enseja 
a obrigatoriedade de renovação de vínculo institucional, ou seja, o aluno deverá solicitar 
prorrogação de vínculo caso encontre-se no último semestre de curso ou não tenha mais 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO DOS CURSOS DA FTT 
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disciplinas a cursar. Sem o vínculo estabelecido, o aluno fica impedido de reapresentar o 
relatório. É importante que o aluno observe o tempo máximo de integralização de seu curso 
para beneficiar-se da reapresentação de relatório. 
 
O “relatório de estágio obrigatório” deverá apresentar o conteúdo constante na presente 
normatização e ser entregue junto da documentação prevista e explicitada pelo 
Regulamento Interno de Estágios - Cursos Bacharelados. 
 
1.1. Objetivos gerais do estágio obrigatório 
 
O objetivo geral do cumprimento do estágio obrigatório é propiciar a prática decorrente da 
participação em situações reais de trabalho e de complemento educacional. Em primeiro 
plano incentivar e orientar o aluno a buscar soluções criativas e assertivas para os dilemas 
da realidade organizacional com base nos fundamentos teóricos absorvidos durante o 
curso. Em segundo plano fortalecer o vínculo empresa - escola disponibilizando no mercado 
de trabalho profissionais preparados para os desafios do mundo corporativo. 
 
1.2. Objetivos específicos do estágio obrigatório 
 
 Oferecer aos alunos a oportunidade de complementar o aprendizado teórico 
através da vivência profissional; 
 
 Aplicar, ampliar e adequar o conhecimento técnico-científico visando a integração 
entre a teoria e a prática no desenvolvimento de habilidades requeridas para formação do 
perfil profissional; 
 
 Estimular a capacidade de interpretação e de articulação dos argumentos teóricos 
e/ou empíricos para demonstrar análises críticas, conclusões e sugestões de 
desdobramentos pertinentes ao assunto pesquisado; 
 
 Participar do trabalho em equipes multidisciplinares; 
 
 Desenvolver ferramentas metodológicas na apresentação de trabalhos técnico-
científicos; 
 
 Diagnosticar e analisar empresas,propondo alternativas e soluções criativas para 
situações reais; 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
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 Desenvolver o olhar crítico e analítico esperado para os futuros profissionais. 
 
2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
 
Conforme previsto nos Projetos Pedagógicos de Cursos instituídos na FTT, os estágios 
obrigatórios serão considerados componentes de nota única. Os registros de desempenho 
dos alunos nos estágios identificados serão feitos com base: 
 
a. Os alunos que cumpriram com todas as exigências do componente curricular terão 
registrado como resultado final a expressão “APROVADO”; 
 
b. Os alunos que deixaram de cumprir qualquer exigência do componente curricular 
terão registrado como resultado final a expressão “REPROVADO”. 
 
OBS.: O cumprimento da carga horária mínima do estágio curricular obrigatório deverá 
também considerar a entrega da documentação prevista no Regulamento Interno de 
Estágios da FTT. 
 
2.1. Das exigências para cumprimento de estágio obrigatório 
 
 O aluno regular ou em condição de dependência deverá comparecer às 
orientações de estágio conforme cronograma divulgado pelos professores orientadores no 
início de cada semestre letivo; 
 
 Deverá apresentar versões parciais do relatório nas datas previstas e publicadas na 
área restrita do aluno. Não serão aceitas versões incompletas ou não acompanhadas da 
versão corrigida pelo professor orientador; 
 
 Deverá entregar todos os documentos de estágio conforme instruções previstas no 
“Regulamento Interno de Estágios - Cursos Bacharelados”; 
 
 Os alunos reprovados deverão reapresentar o “relatório de estágio obrigatório” no 
semestre subsequente, respeitando o período máximo de integralização do curso; 
 
 Não serão aceitas entregas únicas de relatórios, pois é imprescindível que o professor 
orientador acompanhe o desenvolvimento do relatório; 
 
 
 
 
 
 
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 Não serão aceitos relatórios que venham a ferir a Lei de Proteção a Produção 
Intelectual (plágio - ver item 6 do presente manual). 
 
2.2. Critérios para a avaliação 
 
 O “relatório de estágio obrigatório” será avaliado a partir dos seguintes critérios pré-
estabelecidos: 
 
 Desenvolvimento e Fundamentação Teórica - Refere-se ao nível demonstrado de 
informação, a amplitude da pesquisa bibliográfica sobre o tema desenvolvido e a 
dissertação do tema apresentada pelo aluno; 
 
 Condução Prática e Coerência Temática - Capacidade de utilizar as informações 
teóricas e práticas selecionadas aplicando-as adequadamente ao estudo desenvolvido na 
empresa; 
 
 Complexidade do Trabalho - Refere-se ao processo de produção do trabalho, às 
dificuldades para coleta de dados e acesso às informações compatíveis, bem como avaliar 
as dificuldades pertinentes ao tema de estudo proposto; 
 
 Característica Reflexiva do Relatório - Capacidade de problematização do tema 
estudado, bem como a forma de abordagem e construção metodológica do mesmo; 
 
 Estrutura Formal e Bibliográfica - Apresentação gráfica da editoração do relatório e 
sua construção de acordo com as normas ABNT e instruções previstas no item 5 do presente 
manual de desenvolvimento de estágio obrigatório; 
 
 Coerência do Trabalho - Compatibilidade entre a problematização e as análises 
apresentadas no relatório (principalmente a Introdução, discussão e a conclusão). 
 
2.3. Áreas de estudo 
 
O estudante poderá escolher a área que deseja pesquisar devendo considerar sua 
experiência e domínio sobre o assunto, o acesso a informação e a existência de bibliografia 
que permita o desenvolvimento de fundamentação teórica necessária para a composição 
técnico-científica. Aqui poderão ser consideradas as atividades desenvolvidas pelos setores 
em que o aluno tenha passado ou que tenha vontade de conhecer. As rotinas dos setores 
costumam conter situações-problema que poderão servir de objeto de estudo para os 
 
 
 
 
 
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alunos. Os problemas enfrentados pelas empresas (independente do ramo de atuação) são 
passíveis de serem utilizados como objeto de estudo dos alunos. A intenção é que os 
estudantes possam colocar o conhecimento que possuem sobre os assuntos em favor da 
resolução dos problemas e/ou dificuldades observadas. 
 
 2.4. Cronograma de sensibilizações de aluno em período regular pelo NAC 
 
As datas de sensibilização são publicadas a cada semestre letivo na área restrita do aluno. 
Consulte seu portal e certifique-se dos horários. O calendário é publicado até o 10º dia útil 
do semestre letivo. 
 
IMPORTANTE: 
 
 A relação de documentos necessários para a realização do estágio obrigatório poderá 
ser acessada na área restrita do aluno por meio do “Regulamento Interno de Estágios - 
Cursos Bacharelados” e na página do Núcleo de Apoio à Carreira, no site do CEFSA; 
 
 Não serão aceitos documentos incompletos ou parciais; 
 
 Caso o aluno esteja atuando profissionalmente no mercado de trabalho como 
assalariado (CLT), como servidor público estatutário ou com personalidade jurídica (sócio, 
administrador, microempresário individual), em áreas correlatas ao curso, será possível 
solicitar a equivalência de estágio, conforme orientações descritas no Regulamento Interno 
de Estágios - Cursos Bacharelados. 
 
3. ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
 
O aluno deverá agir no interesse da organização e da conclusão de suas obrigações 
estudantis. Para tanto deverá obedecer aos trâmites internos organizacionais e devendo 
apresentar sua produção para o supervisor designado pela empresa permitindo que este 
possa orientá-lo e auxiliá-lo quanto à utilização das informações para o desenvolvimento do 
relatório mantendo especial atenção sobre os dados que poderão ser inseridos neste, 
devendo fazê-lo a cada entrega. Discutir as sugestões do professor orientador, 
principalmente, no que concerne a necessidade da informação ou sua forma de inserção 
no relatório. 
 
OBS.: Para os casos de alunos que encerram o contrato de estágio antes de finalizar a 
elaboração do “relatório de estágio obrigatório”, não será necessário que este seja 
 
 
 
 
 
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apresentado ao supervisor de estágio, visto que o vínculo com a empresa foi encerrado. 
Sendo assim, o aluno não receberá orientações quanto à utilização das informações para o 
desenvolvimento do relatório. 
 
3.1. Datas e horários de atendimento 
 
As datas e horário de atendimento com os professores orientadores de estágio são 
publicadas a cada semestre letivo na área restrita do aluno. Consulte seu portal e certifique-
se dos horários. O calendário é publicado até o 10º dia útil do semestre letivo. 
 
3.2. Etapas para a entrega do relatório de estágio obrigatório 
 
Os elementos textuais deverão ser entregues em 5 (cinco) etapas conforme o que segue 
descrito abaixo: 
 
 Caracterização da Empresa - Entrega 1 - Estágio I; 
 Área de Estágio - Entrega 2 - Estágio I; 
 Introdução - Entrega 3 - Estágio I 
 Discussão e Recomendação - Entrega 1 - Estágio II; 
Conclusão - Entrega 2 – Estágio II. 
 
Os relatórios parciais deverão ser encaminhados via plataforma Moodle, ao professor 
orientador. As datas de entrega serão informadas por meio do portal do aluno e da 
plataforma Moodle. O Núcleo de Apoio à Carreira (NAC) não está autorizado a receber 
relatórios em suas versões parciais. Nenhum setor de apoio da FTT está autorizado a receber 
quaisquer documentos e/ou relatórios parciais de estágio obrigatório. A secretaria 
acadêmica não está autorizada a receber relatórios de quaisquer alunos. O “relatório de 
estágio obrigatório”, a ser apresentado, constitui-se num documento de comunicação 
técnico-científica, estando de acordo com as orientações constantes do modelo 
apresentado neste manual e no resultado escrito e aprofundado dos tópicos identificados 
no resumo do relatório. Deverá seguir as instruções da ABNT - Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, órgão que regulamenta a apresentação de trabalhos e publicações cuja 
norma mais recente é a NBR 14724:2011, publicada em 17 de março de 2011 e válida a 
partir de 17 de abril de 2011. A seguir, os esclarecimentos sobre o que se espera encontrar 
nos itens que o compõem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3. Introdução (Entrega 3 - Estágio I) 
 
Sabe-se que a Introdução de qualquer texto sofrerá alterações ao longo do processo de 
escrita, mas é parte fundamental do relatório, pois apresenta ao leitor sobre o quê versará o 
relatório. Assim, o aluno deverá redigi-lo de forma a contemplar os seguintes itens: 
apresentação da situação problema, o objetivo de resolução do problema e a definição 
da metodologia que o aluno irá empregar para desenvolver o relatório. Esse texto poderá 
ser alterado até a entrega final do relatório. 
 
3.4. Caracterização da empresa (Entrega 1 - Estágio I) 
 
O aluno deverá elaborar, em formato de texto, uma breve descrição da empresa que 
contemple os seguintes itens: 
 
a. Identificação resumida da empresa, tais como razão social completa, endereço, 
telefones, endereço da página institucional (website), CNPJ, inscrição estadual e municipal 
(quando houver), ramo de atividade em que a empresa está inserida, filiais, número de 
funcionários, faturamento do último exercício encerrado, etc. Caso a empresa não possua 
balanço publicado, o aluno poderá incluir informações estimadas tanto do número de 
funcionários quanto de faturamento; 
 
b. Um breve histórico da empresa em que se narre sua fundação, como se deu sua 
constituição, os produtos que atualmente são comercializados, dados sobre a posição que 
a empresa ocupa no mercado, concorrentes, etc.; 
 
c. A estrutura funcional da empresa, ou seja, seu organograma geral e setorial. 
 
3.5. Área de estágio (Entrega 2 - Estágio I) 
 
Essa é a parte primordial do “relatório de estágio obrigatório”, pois é o momento em que o 
aluno apresenta ao leitor a área ou departamento sobre o qual o relatório será 
desenvolvido. Para tanto, será preciso que o aluno descreva a rotina desse departamento 
procurando evidenciar eventuais problemas que pôde observar. O aluno deverá apresentar 
ainda o organograma da área e desenvolver um fluxograma das atividades descritas na 
rotina do departamento. O objetivo aqui é abrir o precedente necessário para evidenciar a 
situação-problema identificada e propor melhorias, sugerir aprimoramento e/ou propor 
soluções. 
 
 
 
 
 
 
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3.6. Discussão e Recomendação (Entrega 1 - Estágio II) 
 
Este é o momento em que o aluno deverá apresentar a proposta de resolução do 
problema. Recomendações, sugestões, críticas e observações deverão estar contidas neste 
estágio do relatório. Espera-se que os alunos sejam capazes de oferecer às empresas em 
processo de observação soluções que excedam a noção de descrições de problemas ou 
de teorias. Espera-se evidenciar a expertise deste futuro profissional. Espera-se também 
observar o caráter reflexivo, a coerência e a pertinência das soluções propostas pelo aluno. 
Neste item o aluno subsidia suas impressões com autores que já se debruçaram sobre o 
assunto, com um texto de caráter acadêmico subsidiado por referências bibliográficas. 
 
3.7. Conclusão (Entrega 2 - Estágio II) 
 
A partir da discussão e do posicionamento que o aluno assumiu em razão da análise 
realizada espera-se que ele apresente uma conclusão coerente acerca da experiência 
vivida ao longo do processo de pesquisa explicitando de que formas esse processo de 
observação contribuiu para sua formação profissional e/ou itinerário formativo, indicando 
também as disciplinas do curso que utilizou para a resolução do problema apontado. 
 
4. DATAS DE ENTREGA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIOS 
 
O “relatório de estágio obrigatório” deverá ser enviado/postado (plataforma Moodle) 
somente ao professor orientador conforme as datas publicadas na área restrita do aluno. 
Após aprovação em todas as entregas, de acordo com as datas estipuladas, o “relatório de 
estágio obrigatório” completo, contendo todos os itens das entregas do Estágio I e II e 
formatação de acordo com a norma ABNT, deverá ser entregue de forma digital (arquivo 
salvo na extensão PDF) e encaminhado para o endereço de e-mail estagios@cefsa.edu.br. 
O recebimento do arquivo e finalização do processo só será confirmado após recebimento 
físico da “folha de aprovação” (disponível no portal do aluno e na plataforma Moodle), 
assinada pelo professor orientador de estágio e pelo aluno, e com a data em que foi 
aprovado pelo professor orientador. 
 
5. FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO (RELATÓRIO ACADÊMICO) 
 
O “relatório de estágio obrigatório” a ser apresentado constitui-se num documento de 
comunicação técnico-científica, estando de acordo com as orientações constantes do 
modelo apresentado neste manual e no resultado escrito e aprofundado dos tópicos 
relacionados. Relatórios acadêmicos, monografias, teses, de modo geral, seguem instruções 
mailto:estagios@cefsa.edu.br
 
 
 
 
 
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da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão que regulamenta a 
apresentação de trabalhos e publicações cuja norma mais recente é a NBR 14724 de abril 
de 2011. As normatizações da ABNT fornecem instruções precisas que auxiliam no processo 
de produção dos trabalhos acadêmicos e, ao mesmo tempo, possibilitam aos alunos 
inserirem-se em padrões convencionados pela comunidade científica, o que de certo 
modo, facilita a continuidade de seus estudos em cursos de pós-graduação. Para a 
construção e desenvolvimento de seu “relatório de estágio obrigatório”, o aluno poderá 
consultar a norma técnica da ABNT, disponível na Biblioteca. 
 
Basicamente, um trabalho acadêmico compreende em sua estrutura os seguintes 
elementos: 
 
5.1. Elementos pré-textuais 
 
Capa 
 
Deverá conter obrigatoriamente os seguintes elementos: 
 
 Nome do autor: no topo da página, centralizado, com as letras iniciais em maiúscula 
e fonte Arial 14, negrito; 
 
 Título: No centro da página, centralizado, em letras maiúsculas. Fonte Arial 14, 
negrito; 
 
 Subtítulo: Se houver (só as iniciais em maiúsculas); 
 
 Local: Cidade da Instituição; citar com as letras iniciais em maiúscula, na parte 
inferior da página; 
 
 Ano de entrega: Citar na parte inferior da página, abaixodo “local”. 
 
Folha de rosto 
 
Os elementos da folha de rosto deverão ser apresentados na seguinte ordem: 
 
 Nome da instituição: No topo da página, centralizado, em maiúsculo e fonte Arial 14, 
negrito; 
 
 
 
 
 
 
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 Nome do autor: Com letras iniciais em maiúscula, centralizado; 
 
 Título do trabalho: Centralizado em letras maiúsculas; 
 
 Subtítulo: Se houver, citar com as letras iniciais em minúscula; 
 
 Nota do título: Deverá figurar no quadrante inferior direito, entre o título e local e ano. 
 
O parágrafo deverá ser recuado à direita e digitado com espaço 1, fonte Arial, 8 ou 9, 
especificando os seguintes dados: “relatório de estágio obrigatório apresentado para a 
conclusão do curso de (inserir o nome do curso a que pertence) da Faculdade de 
Tecnologia Termomecanica, sob a orientação do prof. (a) (inserir a titulação e o nome 
completo do professor orientador) ”; 
 
 Local: Cidade da Instituição: citar com as letras iniciais em maiúscula, na parte 
inferior da página; 
 
 Ano de entrega: citar na parte inferior da página, abaixo do “local”. 
 
Sumário 
 
Página obrigatória que apresenta a enumeração das principais divisões, seções e outras 
partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. Os títulos 
de partes ou capítulos deverão ser apresentados em letras maiúsculas e as divisões de 
capítulos somente com a primeira letra em maiúsculo. 
 
Lista de tabelas e gráficos 
 
Gráficos referem-se aos elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade 
autônoma e explicam ou complementam visualmente o texto. Tabelas que apresentem 
informações tratadas estatisticamente. As listas de tabelas e gráficos deverão ser 
apresentadas de acordo com a ordem exposta no texto, com o devido título e numeração 
e indicação da página de localização. A indicação do título deverá vir na parte superior 
pelo termo TABELA ou QUADRO. 
 
Lista de figuras 
 
Elemento ilustrativo. Sua indicação poderá estar no texto ou ao final, entre parênteses. 
 
 
 
 
 
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Lista de abreviaturas e siglas 
 
Refere-se à relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das 
palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. 
 
5.2. Elementos textuais 
 
Os elementos textuais estão descritos detalhadamente no item 3.2 deste manual. 
 
5.3. Elementos pós-textuais 
 
Referências bibliográficas 
 
Registram-se as obras que foram utilizadas para construção do referencial teórico e que 
auxiliaram no desenvolvimento de todo o raciocínio lógico e construção do relatório. 
Deverão estar de acordo com as normas da ABNT NBR 14724 (2011) e ABNT NBR 6023 (2018). 
As referências devem fazer parte do texto quando forem utilizadas. 
 
5.4. Especificações da formatação do relatório de estágio 
 
Fontes 
 
 Título: Arial ou Times - tamanho 14; 
 Subtítulos e Texto: Arial ou Times - tamanho 12; 
 Notas de Rodapé: Arial ou Times - tamanho 10. 
 
Espaçamento 
 
 1,5 para o texto; 
 1 para as notas de rodapé e citações em destaque; 
 2 entre parágrafos. 
 
Tamanho do papel 
 
 A4 (21cm X 29,7cm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Margens 
 
 Superior: 3 cm; 
 Inferior: 2 cm; 
 Esquerda: 3 cm; 
 Direita: 2 cm; 
 Início de parágrafo: 0,7 cm ou um espaço de tabulação da margem esquerda. 
Paginação 
 
 Canto direito superior; 
 Números romanos minúsculos para os elementos pré-textuais; 
 Algarismos arábicos na numeração sempre utilizando números inteiros a partir de 1 para 
todo o relatório. 
 
5.5. Elementos pós-textuais 
 
Referências bibliográficas 
 
Trata-se de um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento 
que permite sua identificação (Norma da ABNT 6023/2018) - ABNT - Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. 
 
Apresentação: Relacionar lista em ordem alfabética, digitada em espaço simples (1) entre 
linhas, e em espaço duplo para separar as referências entre si, alinhado à margem 
esquerda. 
 
A referência deverá obedecer a seguinte sequência: 
 
 Sobrenome do autor: Em letra maiúscula, seguido do nome em letra minúscula com 
a letra inicial em maiúscula e ponto; 
 
 Título da obra: Em negrito e não itálico (somente as iniciais em letra maiúscula, 
exceto nome próprio). O negrito deve ser utilizado por inteiro no título da obra, caso haja 
somente o título principal. Havendo título secundário, não utilizar negrito; 
 
 Edição: Referenciar com o numeral, seguido de ponto e a abreviação “ed”, em letra 
minúscula, seguido de ponto. Ex.: 2. ed.; 
 
 
 
 
 
 
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 Local (da edição da publicação citada na obra): Ex.: São Paulo, Porto Alegre, etc.; 
 
 Editora: Citar tão somente o nome da editora sem a palavra ”editora”. Ex.: Atlas, 
Makron, etc.; 
 
 Ano da publicação: Indicar em algarismo arábico sem espaçamento. Ex.: 1999. 
(Seguido de ponto no final). 
Exemplos: 
 
Um autor 
 
OLIVEIRA, Djalma R. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologias e práticas. 
2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
Dois autores 
 
No caso de dois autores, estes são citados separados por ponto e vírgula. 
DUSSEL, Enrique; BOFF, Leonardo. 
Mais de três autores 
 
Utiliza-se o nome do autor considerado principal seguido da expressão et al, expressa em 
letra minúscula (significa “e outros”). 
 
PAGE, C . P. et al. Farmacologia integrada. São Paulo: Manole, 1999. 
 
Capítulo de livro ou parte escrita por determinado autor, dentro de uma obra 
 
CHOW, T.W. Frontal - subcortical circuits. In: MILLER, B. (Org.). The human frontal lobes. New 
York: Gilford Press, 1999. 
Obra constituída de vários autores que tem um coordenador e/ou organizador 
 
CHOW, T.W. Frontal - subcortical circuits. In: MILLER, B. (Org.). The human frontal lobes. New 
York: Gilford Press, 1999. 
 
Autor como entidade coletiva 
 
Citar como autor, a instituição. 
CNBB. Ética: pessoa e sociedade. 31ª. Assembleia geral. São Paulo: Paulinas, 1993.96p. 
 
 
 
 
 
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Edição 
 
Referenciar com algarismo arábico, seguido de ponto e a abreviação ed, em letra 
minúscula, seguido de ponto. Ex.: 2ª. ed. 
OLIVEIRA, Djalma R. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologias e práticas. 
2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 
Local 
 
No caso de local inexistente utilizar a expressão [S.l.] entre colchetes. Esta citação significa 
sine loco (local desconhecido). 
 
OLIVEIRA, Djalma R. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologias e práticas. 
2ª. ed. [S.l.]: Atlas,1996. 
 
Editora 
 
No caso de inexistência de identificação da editora adota-se a expressão [s.n.], em letras 
minúsculas e entre colchetes. Esta citação significa sine nomine. 
 
OLIVEIRA, Djalma R. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologias e práticas. 
2ª.ed. São Paulo: [s.n.],1996. 
 
Artigo em revista (periódico) 
 
FARIA, W.E. A Necessidade de um Tribunal de Justiça no Mercosul. Revista da Faculdade de 
Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas. São Paulo. Ano 10, n.16, p. 93-10. 
Periódico como um todo 
 
BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1950-1978. Trimestral. 
ÉPOCA. São Paulo: Globo, 2001. Semanal. 
 
Matéria de jornal 
 
AUTORIA CONHECIDA 
LANDIM, P. M. Situação dramática. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 jan. 1991.Cidades, p.8. 
 
AUTORIA DESCONHECIDA 
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste, Fortaleza, 27 nov.1998. Caderno 1, p.9. 
 
 
 
 
 
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DISSERTAÇÃO, TESE 
BARCELOS, M.F. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no 
estádio verde e maturação de colheita. 1998.160p.Tese (Doutorado em Nutrição) - 
Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 
 
Outros: 
 
ATLAS 
ATLAS histórico e geográfico. Rio de Janeiro: Geoatlas, 1999. 
 
Legislação 
 
SÃO PAULO (Estado). Decreto n.42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre as unidades 
administrativas de órgãos da administração direta. Lex – Coletânea de Legislação e 
Jurisprudência, São Paulo, v.62, n.3, p.217-220,1998. 
BRASIL.Constituição, 1988.Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado, 1988. 
 
Congressos 
 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 12 ,1994. Belo Horizonte. Anais.Belo 
Horizonte: UFMG, 1994. 
 
Textos eletrônicos 
 
Artigo: 
 
BRECHT, Bertold. O analfabeto político. Disponível em: http://www.cswit/htm/literatura. 
Acesso em: 12 fev. 1999. 
Artigo de revista eletrônica: 
 
SILVA, M.M. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov.1998. Seção Ponto de vista. 
Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilvistas.htm. Acesso em: 28 
nov.1998. 
 
CD-ROM 
 
CD-ROM. Encarta. São Paulo: Abril Cultural, 1999. 
http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilvistas.htm
 
 
 
 
 
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Meio eletrônico: 
 
Autor, título. Disponível em: <website visitado>. Acesso em: incluir a data de acesso: dia, mês 
e ano. 
 
Portal Educação, Google Analytics. Disponível em: 
<http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/48358/google-analytics>. Acesso 
em 3 de julho de 2013. 
 
Portal Educação, Excel – Para que serve e como usar? Disponível em: 
<http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/47980/excel-para-que-serve-e-
como-usar>. Acesso em 3 de julho de 2013. 
 
6. DIREITO DO AUTOR NO UNIVERSO ACADÊMICO E O PLÁGIO 
 
A seção a seguir foi elaborada com o objetivo de orientar os alunos da Faculdade de 
Tecnologia Termomecanica sobre os direitos autorais e a violação desses direitos (plágio). 
Muito se ouve falar sobre plágio e violação de direitos autorais na música, literatura ou em 
obras de arte; entretanto, nos últimos anos, essa prática vem se multiplicando, de forma 
alarmante, no ambiente acadêmico e de pesquisa, por conta do volume e da diversidade 
de informações, descobertas e conhecimentos disseminados, em especial, pela internet. 
O plágio não tem nada a ver com a citação bem-intencionada e referenciada de autores, 
como o uso de uma dissertação de mestrado ou tese como ponto de partida para a 
construção de uma nova teoria, com a influência inspiradora de um músico, artista plástico 
ou coreógrafo, ou, ainda, com a coletânea histórica, poética, cultural devidamente 
caracterizada. No entanto, muitas vezes, o limiar entre o inocente uso das fontes e a cópia 
maliciosa é bastante estreito, dando margem ao crime, mas também a múltiplas situações 
de conflito. Quando o assunto é plágio, nem tudo é simples e fácil de identificar, 
principalmente em um universo como o do conhecimento científico. Para isso, para se 
precaver, mas também para não cometer, é preciso conhecer: não apenas os direitos do 
autor, mas as diferentes formas de plágio e as sanções cíveis e penais previstas na legislação 
brasileira. 
 
Conceito de plágio 
 
Plágio não é somente a cópia fiel e não autorizada da obra de outra pessoa – seja ela 
artística, literária ou científica. É também, e mais comumente, a cópia “da essência criadora 
sob veste ou forma diferente”, isto é, a apropriação indevida da produção de outrem 
http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/48358/google-analytics
http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/47980/excel-para-que-serve-e-como-usar
http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/47980/excel-para-que-serve-e-como-usar
 
 
 
 
 
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mascarada por um modo distinto de escrever ou pela versão para outro idioma, entre várias 
possibilidades. 
 
Formas de plágio 
 
A literatura especializada sobre o assunto relaciona algumas formas de plágio: 
 
a. Integral: cópia do trabalho inteiro sem citar a fonte; 
 
b. Parcial: “colagem” resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos 
autores, sem menção às obras; 
 
c. Conceitual: utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta do 
original. 
 
Considerando as formas de plágio e longe de esgotar a discussão sobre o assunto, o 
conjunto de perguntas e respostas apresentadas a seguir procuram esclarecer as dúvidas 
mais frequentes sobre o assunto. 
 
6.1. Perguntas mais frequentes no universo acadêmico 
 
1. Ideias são protegidas? 
 
R.: Não. As ideias são de livre circulação. Entretanto, a materialização em qualquer meio, 
físico ou virtual, de uma obra com base nas ideias é passível de proteção. 
2. Para a elaboração de um trabalho acadêmico é possível consultar livros, trabalhos 
anteriores, publicações, Internet sem cometer o plágio? 
 
R.: Sim, desde que se utilize a informação como base para o trabalho, citando a fonte e o 
autor, e se elabore, a partir da consulta, uma concepção nova sobre o tema ou a solução 
para um problema. 
 
3. O trabalho escrito de uma tese ou dissertação admite mais de um autor? 
R.: Não. O trabalho escrito resultante do processo criativo objeto da tese ou dissertação só 
poderá ter um único autor, o aluno, garantindo que ele faça jus ao grau para o qual o 
trabalho é pré-requisito. 
 
 
 
 
 
 
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4. E o processo criativo técnico ou científico, do qual resultam as invenções, admite 
coautoria? 
 
R.: Sim. As criações intelectuais em que as teses ou dissertações se apoiam, em sua maioria, 
fazem parte de um contínuo de pesquisa e desenvolvimento, podendo ter mais de um 
criador, como o orientador e seus diversos alunos, por exemplo. O direito dos criadores é 
protegido por meio de patentes, modelos de utilidade, entre outras formas. A todos deverá 
ser dado o crédito correspondente à participação na propriedade intelectual gerada. 
 
5. O professor orientador tem direito de escrever e publicar artigos sobre o mesmo tema de 
teses ou dissertações de seus orientados? 
 
R.: Sim. O fato de ele ser o orientador torna implícito que domina o tema e que suas 
pesquisas na área antecedem os trabalhos dos alunos. Em seus artigos, o orientador pode, 
inclusive, citar os trabalhos de seusorientados, logicamente concedendo os devidos 
créditos. 
 
Autor - definição, direitos e proteção 
 
Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Quando mais de 
uma pessoa é a criadora, surge a figura da coautoria. Porém, a lei não considera coautor a 
“quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária, artística ou científica, 
revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição ou apresentação, 
por qualquer meio”. 
 
Direito de autor 
 
É o ramo da ciência jurídica que cuida da proteção das criações do espírito, nos campos 
da literatura, das artes e das ciências (no Brasil, os direitos e obrigações estão estabelecidos 
na Constituição Federal, Artigo 5°, Parágrafos 27 e 28, no Código Civil e na Lei 9.610/98, bem 
como em acordos internacionais). 
 
Proteção ao direito de autor 
 
Independe de registro. Este constitui prova evidente de autoria que se presume pertencer a 
quem se declara autor, até prova em contrário, e data da criação. A proteção se inicia 
com a criação da obra e perdura por 70 anos após a morte do autor, contados a partir do 
dia 1º de janeiro após o óbito. 
 
 
 
 
 
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Obras protegidas pelo direito de autor 
 
Nos termos do artigo 7º, da Lei 9.610/98, obras protegidas são definidas como: 
 
“são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou 
fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, 
tais como os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; as conferências, alocuções, 
sermões e outras obras da mesma natureza; as obras dramáticas e dramático-musicais; as 
obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra 
qualquer forma; as composições musicais, tenham ou não letra; as obras audiovisuais, 
sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; as obras fotográficas e as produzidas por 
qualquer processo análogo ao da fotografia; as obras de desenho, pintura, gravura, 
escultura, litografia e arte cinética; as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da 
mesma natureza; os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, 
engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência; as adaptações, 
traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação 
intelectual nova; os programas de computador; as coletâneas ou compilações, antologias, 
enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, 
organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual”. 
 
Os direitos decorrentes dessa proteção são de ordem moral e patrimonial 
 
Os direitos morais do autor são os de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; o de 
ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do 
autor, na utilização de sua obra; o de conservar a obra inédita; o de assegurar a integridade 
da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, 
possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; o de modificar a 
obra, antes ou depois de utilizada; o de retirar de circulação a obra ou de suspender 
qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem 
afronta à sua reputação e imagem; o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, 
quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de 
processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que 
cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado 
de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado. 
São direitos patrimoniais, para o que diz respeito aos objetivos destas orientações básicas, “o 
direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica. ”Depende de 
autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, 
tais como a reprodução parcial ou integral; a edição; a adaptação; a tradução para 
 
 
 
 
 
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qualquer idioma; a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com 
terceiros para uso ou exploração da obra; a utilização, direta ou indireta, da obra literária, 
artística ou científica, mediante quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou 
que venham a ser inventadas. 
 
Não constitui ofensa ao direito de autor 
 
I - Reprodução: 
 
a) Na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em 
diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de 
onde foram transcritos; 
 
b) Em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de 
qualquer natureza; 
 
c) De retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob 
encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a 
oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; 
 
d) De obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, 
sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro 
procedimento em qualquer suporte para esses destinatários; 
 
II - A reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, 
desde que feita por este, sem intuito de lucro; 
 
III - A citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de 
passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada 
para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; 
 
IV - O apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se 
dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de 
quem as ministrou; 
 
V - A utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de 
rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à 
 
 
 
 
 
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clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos 
que permitam a sua utilização; 
 
VI - A representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar 
ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em 
qualquer caso intuito de lucro; 
 
VII - A utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou 
administrativa; 
 
VIII - A reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de 
qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a 
reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a 
exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos 
interesses dos autores. ” 
 
Plágio - Responsabilidades e sanções 
 
Como regra geral, todo aquele que contribui com culpa para um ilícito é corresponsável 
pelas suas consequências. Especificamente no que diz ao Direito de Autor, é certamente 
responsável o autor da obra que constitui plágio. Dada a complexidade da matéria, a 
responsabilização de terceiros deverá ser apurada emcada caso concreto, sendo certo 
que a avaliação da participação de um eventual corresponsável - professor, orientador, 
pesquisador e outros - deverá partir da identificação de sua culpa no evento. Ou seja, só há 
possibilidade de responsabilização quando comprovadamente houver ciência do plágio ou 
quando houver clara e inaceitável negligência na identificação da violação. 
As sanções são de ordem civil e penal 
 
Na esfera civil: 
“O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de 
qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares 
reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da 
indenização cabível. ” Além disso “quem, na utilização, por qualquer 
modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, 
como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do 
intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a 
divulgar-lhes a identidade” 
 
 
 
 
 
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No campo penal: 
“Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação 
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação 
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003). 
§ 1° Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito 
de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra 
intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização 
expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, 
conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 
10.695, de 1º.7.2003). 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada 
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) ”. 
Bibliografia consultada e citada no manual 
 
BRASÍLIA. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; 
altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo 
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 
revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o 
parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da 
Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm, acesso em 14 de 
junho de 2017. 
BRASÍLIA. Lei nº 10.695, de 1º de junho de 2003. Altera e acresce parágrafo ao art. 184 e dá 
nova redação ao art. 186 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal, alterado pelas Leis nos 6.895, de 17 de dezembro de 1980, e 8.635, de 16 de março de 
1993, revoga o art. 185 do Decreto-Lei no 2.848, de 1940, e acrescenta dispositivos ao 
Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal. Código de 
Processo Penal. Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98509/lei-
10695-03 , acesso em 14 de junho de 2017. 
Técnicas, A. B. (14 de Junho de 2017). ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - 
Normalização e Normas Publicadas. Fonte: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas: 
http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/191-janeiro. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98509/lei-10695-03
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98509/lei-10695-03
http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/191-janeiro.

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