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RESUMO - TONSILAS E MALT

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MALT E TONSILAS
Órgãos linfáticos secundários, que são os linfonodos, o baço e os agrupamentos de MALT que formam as tonsilas, os nódulos linfaticos agregados no intestino e o apêndice. Esses órgãos armazenam linfócitos imunocompetentes e linfócitos de memória, coletando e destruindo microrganismos infecciosos dentro do tecido linfático.
1. MALT - TECIDO LINFÁTICO ASSOCIADO À MUCOSA 
Além de servir como principal campo de batalha na luta contra a infecção, o tecido linfático também é o lugar onde os linfócitos se tornam ativados e onde é gerada a maioria dos linfócitos efetores e de memória.
O tecido linfático é um tecido conjuntivo reticular cuja estrutura básica é uma rede de fibras reticulares secretadas por células reticulares (fibroblastos).
 Dentro dos espaços dessa rede residem muitos linfócitos T e B que chegam continuamente, provenientes das vênulas que passam por esse tecido. Os macrófagos na rede fibrosa matam os microrganismos invasores por fagocitose e, junto as células dendríticas, ativam os linfócitos vizinhos apresentando-lhes aos antígenos.
Evidentes dentro do tecido linfático encontram -se agrupamentos dispersos e esféricos de linfócitos densamente empacotados, chamados folículos linfáticos ou nódulos linfáticos. 
Esses folículos exibem frequentemente centros que adquirem coloração clara, chamados centros germinativos, de linfócitos divididos.
Cada folículo deriva da ativação de uma única célula B, cuja proliferação rápida gera milhares de linfócitos no folículo.
As células B recém -produzidas migram para fora do folículo e transformam-se em plasmócitos.
Nódulos linfáticos agregados e o apêndice
Muitas bactérias habitam permanentemente o interior oco dos intestinos e infectam permanentemente as paredes dos intestinos. Para combater esses invasores,
o MALT é especialmente abundante no intestino. 
Na verdade, em duas partes do intestino o MALT é grande, permanente e repleto de linfócitos. Essas estruturas são os nódulos linfaticos agregados e o apêndice.
Nódulos linfáticos agregados são agrupamentos de folículos linfaticos nas paredes da parte distal (íleo) do
intestino delgado. Existem cerca de 40 desses nódulos, com um tamanho médio de 1 cm de comprimento e 1 cm de largura.
O tecido linfático também é altamente concentrado na parede do apêndice vermiforme, uma expansão tubular da primeira parte (ceco) do intestino grosso. 
Cortes histológicos revelam que o tecido linfático denso ocupa de maneira uniforme mais da metade da espessura da parede do apêndice.
Além de destruir os microrganismos que os invadem, os nódulos linfaticos agregados e o apêndice colhem amostras de muitos antígenos diferentes de dentro do tubo digestório e geram uma ampla gama de linfócitos de memória para proteger o organismo. 
2. TONSILAS.2. TONSILAS
As tonsilas são intumescências da mucosa que reveste a faringe. Existem quatro grupos de tonsilas.
P
· O par de tonsilas palatinas situa -se diretamente posterior a boca e ao palato, na parede lateral da faringe. Essas são as maiores tonsilas e as que são infectadas e removidas com mais frequência durante a infância, em um procedimento cirúrgico chamado tonsilectomia.
· A tonsila lingual situa -se na superfície posterior da língua.
· A tonsila faríngea (adenoides) situa -se no teto Faríngeo, parte nasal da faringe, não possui criptas.
· A tonsila tubária situa-se posteriormente ao osteo faríngeo da tuba auditiva. 
Os quatro grupos de tonsilas são organizados em um anel em volta da entrada da faringe para reunir e remover muitos patógenos que entram na faringe pelo ar inspirado e pelo alimento deglutido. As tonsilas processam os antígenos e depois iniciam as respostas imunes.
Assim como todas as mucosas, as tonsilas consistem em um epitélio sustentado por uma lâmina própria de tecido conjuntivo.
Nas tonsilas, a lâmina própria subjacente consiste em uma quantidade abundante de tecido linfático associado a mucosa (MALT) repleto de linfócitos e folículos linfaticos espalhados.
O epitélio sobrejacente invagina profundamente no interior da tonsila, formando criptas de fundo cego que aprisionam as bactérias e materiais particulados. Maior superfície de contato.
As bactérias aprisionadas abrem seu caminho através do epitélio até o tecido linfático subjacente, provocando a ativação dos linfócitos.
Esse aprisionamento das bactérias leva a muitas infecções das tonsilas durante a infância, mas também gera uma grande variedade de linfócitos de memória para a imunidade de longo prazo.
AULA: 
MALT: ricos em cels apresentadora de antígenos, capturando e apresentando ao linfa, estão mais próximos dos agressores, no TGI, tonsilas…
Tonsilas: semi encapsuladas, MALT não encapsulado.
Placa de peyer: localizada no íleo 
 MALT do TGI: maior e mais complexo, número de linfócitos localizado no tecido e de quantidade de anticorpos.
- Grande área de superfície, alta exposição antígenos (alimentos, respiração)
- Epitélio do TGI: células bem unidas, garantem estabilidade da parede do epitélio, garantindo uma barreira. (Substâncias absorvidas, passam dentro das cels, não entre elas)
- Muco produzido pelo TGI: lisoenzimas, imunoglobulinas…
CAVIDADE ORAL:
- Ambiente que vai propiciar um ph, que varia conforme alimentos, ideal seriam ph neutro, ácidos reduzem proliferação bacteriana
- Glândulas salivares: substâncias germicidas – lisoenzimas (Lise de enzimas gram +)
- Lactoferrina: causa imunidade nutricional, captura o ferro, para impedir que a bactéria utilize esse ferro.
- Igg secretados nas fendas do suco gengival e base dos dentes.
OROFARINGE:
- Possui também sua microbiota própria
ESÔFAGO:
- Ep. Estratificado, pav.
- Possui muco para lubrificação e evitar lesões
- esofagite eosinofilica: eosinófilo soltos
ESTÔMAGO:
- Mucosa: produção do muco, na ausência, mais susceptível as lesões. Proteção contra auto digestão do estomago e barreira inata da mucosa a infecções.
Ex: helicobacter pylori. 
- Glicocálice das células e junções de oclusão também ajudam nessa proteção.
Fatores endógenos que facilitam a agressão estomacal: HCL, PEPSINA, LIPASE LINGUAL E GÁSTRICA. Podendo facilitar uma infecção. 
Exógenos: Estresse emocional, fatores psicossomáticos, substâncias, fármacos, cigarro… podem aumentar o risco também, por poderem lesar a integridade da barreira. 
Pode ocorrer afrouxamento ou quebra das junções oclusivas, facilitando a infecção. 
Estômago – PH acido, já elimina vários MOOs e substâncias.
Uso de fármacos e entre outros, ambiente propicio a H pilory
INTESTINO DELGADO
- Além das vilosidades, criptas (porção mais escondida, no tão exposta, local de renovação celular, células tronco)
- No final, células de paneth – peptídeos antibacterianos
- Grânulos eosinófilicos – capazes de destruir as paredes microbianas 
- Células M: facilitam o contato de MOO, fazem o transporte
- Abaixo dáncelos, M, lâmina. Basal fenestrada, facilita o encontro dos antígenos com os linfócitos
- Cels M próximo as placas de peyer 
- Localizados principalmente no íleo – pois elas substituem as absortivas, na parte proximal, não seria interessante
- Abaixo das cels M: epitélio como uma peneira - Cels M, permitem linfócitos chegarem próximo a superfície
Placas de peyer: segmento distal do íleo, organização linfoide em folículo 
Localizadas na porção final do íleo, pois há maior absorção nas porções mais proximais.
INTESTINO GROSSO
- Muco, GALT, nódulos, apêndice vermiforme 
APÊNDICE
- Presença também de uma placa de peyer
- Ao retirar, sem problemas, mecanismos compensatórios 
RETO
- Não há absorção
- Local de atrito, fezes mais ressecadas

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