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LEANDRO ERNESTO - PMSE

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DIREITO PENAL
Professor Leandro Ernesto
DIREITO PENAL
EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL)
1. Princípios constitucionais do Direito Penal.
2. A lei penal no tempo e no espaço
3. Interpretação da lei penal.
4. Infração penal: elementos, espécies.
✓ Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
✓ Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade, punibilidade.
✓ Excludentes de tipicidade, de ilicitude e de culpabilidade.
✓ Extinção da punibilidade.
✓ Erro sobre elementos do tipo; erro de proibição; erro na execução; resultado diverso do
pretendido.
✓ Imputabilidade penal.
5. Concurso de pessoas.
6. Das penas: espécies, cominação, concurso, efeitos da condenação.
2% 4%
30%
2%
4%
11%
15%
1%
31%
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA IBFC
Princ. Const. Direito Penal
Lei penal no tempo e no espaço
Infração penal
Concurso de pessoas
Das penas
Crimes contra a pessoa
Crimes contra o patrimônio
Crimes contra a dignidade sexual
Crimes contra a Adm. Pública
DIREITO PENAL
EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL)
4. Infração penal: elementos, espécies.
✓Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
✓Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade,
punibilidade.
✓Excludentes de tipicidade, de ilicitude e de culpabilidade.
✓Extinção da punibilidade.
✓Erro sobre elementos do tipo; erro de proibição; erro na
execução; resultado diverso do pretendido.
✓ Imputabilidade penal.
Crime x Contravenção Penal
INFRAÇÃO
PENAL
CRIME
PENAS
Reclusão
Detenção
Multa
PENA MÁXIMA 30 anos
CONTRAVENÇÃO 
PENAL
PENAS
Prisão Simples
Multa
PENA MÁXIMA 5 anos
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista)
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual
Penal para assinalar a alternativa correta sobre as espécies de infração penal.
a) Crime e contravenção penal são sinônimos
b) No caso de contravenção penal, admitem-se penas de reclusão e detenção,
enquanto que, para os crimes, admite-se prisão simples
c) No caso de crime, admitem-se penas de reclusão e detenção, enquanto que,
para as contravenções penais, admite-se prisão simples
d) No caso de contravenção penal, admite-se pena de reclusão, enquanto que,
para os crimes, admite-se detenção
e) No caso de contravenção penal, admite-se pena de detenção, enquanto que,
para os crimes, admite-se reclusão
# Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo e passivo de crimes?
PESSOA JURÍDICA
SUJEITO
ATIVO?
Sim
Somente em 
crimes ambientais
(STF e STJ)
SUJEITO PASSIVO? Sim Vários crimes
@ProfessorLeandroErnesto
# É possível a responsabilização penal da pessoa 
jurídica por crime ambiental, ainda que não haja 
imputação contra pessoas físicas?
@ProfessorLeandroErnesto
# É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime
ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas?
“É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos
ambientais independentemente da responsabilização concomitante da
pessoa física que agia em seu nome.”
A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação".
STJ. 6ª Turma. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado
em 6/8/2015 (Info 566).
STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info
714).
@ProfessorLeandroErnesto
#O QUE É CRIME?
@ProfessorLeandroErnesto
Conceito de crime
CRIME
Sob o prisma 
FORMAL
É toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de 
pena (é o que a lei diz que é crime) – visão legislativa
Sob o prisma 
MATERIAL
Ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do 
corpo social, exigindo sua proibição com a ameaça de pena. 
(é a concepção da sociedade a respeito do que deve ou não 
ser crime) – visão pré-jurídica
Sob o prisma 
ANALÍTICO
Crime é conceituado por seus elementos. Visão jurídica
@ProfessorLeandroErnesto
Conceito ANALÍTICO de crime: critérios
Conceito 
ANALÍTICO 
de crime 
(critérios)
BIPARTIDO
(Bipartite)
FATO TÍPICO
ANTIJURÍDICO
(ilícito)
TRIPARTIDO
(Tripartite)
FATO TÍPICO
ANTIJURÍDICO
(ilícito)
CULPÁVEL
QUADRIPARTIDO
(Quadripartite)
FATO TÍPICO
ANTIJURÍDICO
(ilícito)
CULPÁVEL PUNÍVEL
@ProfessorLeandroErnesto
Conceito/elementos do Crime
CRIME
FATO TÍPICO
É o fato humano que se 
enquadra perfeitamente 
ao elementos descritos 
no tipo penal.
ILÍCITUDE
(ANTIJURIDICIDADE)
Contrario a TODO o 
direito
CULPABILIDADE Juízo de reprovabilidade
@ProfessorLeandroErnesto
MACETE – Árvore do crime
O CRENTI SEM CC brigou com o Bruce LEEE
no IPE Menor DE ECO 
@ProfessorLeandroErnesto
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra
perfeitamente ao elementos descritos
no tipo penal.
Elementos do fato típico
1) Conduta
2) Resultado
3) Nexo causal
4) Tipicidade
Excludentes supralegais tipicidade
1) Princ. da Insignificância;
2) Princ. da Adequação Social.
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose
2) Erro de tipo inevitável ou escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
5) Caso fortuito/força maior
✓ Contrario a todo o direito
✓ Teoria da indiciariedade
✓ Ratio cognoscendi
Excludentes de ilicitude (legais)-
- art. 23 CP
1) Legítima defesa
2) Estado de necessidade
3) Estrito cumprimento dever legal
4) Exercício regular do direito
Excludente de ilicitude (supralegal)
1) Consentimento do ofendido
Ex:
✓ Juízo de reprovabilidade
✓ Juízo de censurabilidade
✓ Capacidade de receber a pena
Elementos da culpabilidade
1) Imputabilidade
2) Potencial consciência da ilicitude
3) Exigibilidade de conduta diversa
Excludentes de culpabilidade
1.1) Menoridade
1.2) Doença mental
1.3) Embriaguez completa
2.1) Erro de proibição inevitável ou 
escusável
3.1) Coação moral irresistível
3.2) Obediência hierárquica
@ProfessorLeandroErnesto
EXCLUSÃO CONSEQUÊNCIA
FATO TÍPICO Exclui o crime
ILICITUDE Exclui o crime
CULPABILIDADE Isenta de pena
@ProfessorLeandroErnesto
# Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo e passivo de crimes?
PESSOA JURÍDICA
SUJEITO
ATIVO?
Sim
Somente em 
crimes ambientais
(STF e STJ)
SUJEITO PASSIVO? Sim Vários crimes
@ProfessorLeandroErnesto
# É possível a responsabilização penal da pessoa 
jurídica por crime ambiental, ainda que não haja 
imputação contra pessoas físicas?
@ProfessorLeandroErnesto
# É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime
ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas?
“É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos
ambientais independentemente da responsabilização concomitante da
pessoa física que agia em seu nome.”
A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação".
STJ. 6ª Turma. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado
em 6/8/2015 (Info 566).
STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info
714).
@ProfessorLeandroErnesto
Condutas comissivas e omissivas
Comissivas: é a ação (fazer);
Omissivas: é a omissão, inação (não fazer).
1) Omissão própria (art. 13 CP)
- É genérico.
- Responde pela omissão e não pelo resultado.
Ex: omissão de socorro (art. 135 CP).
2) Omissão imprópria (art. 13 §2º CP)
- É especial.
- É crime comissivo ou omissivo por omissão.
- Garantes (art. 13 §2º CP).
- Responde pelo resultado, e não pela conduta.
- O agente deve evitar o resultado (nexo de evitação).
@ProfessorLeandroErnesto
Relevância da Omissão: omissão imprópria, crime 
comissivo por omissão, crime impuro ou espúrio
Art. 13 [...]
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente DEVIA e PODIA
agir para evitar o resultado.
O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (dever legal)
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
(garante ou garantidor)
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do
resultado. (ingerência ou situação precedente)
@ProfessorLeandroErnestoOmissão imprópria: crime comissivo por omissão, 
omissão impura ou espúria (art. 13 §2º CP)
OMISSÃO 
IMPRÓPRIA
(impura ou espúria)
INAÇÃO
do agente
PODER
de agir
Possibilidade 
real e efetiva
DEVER
de agir
Garante
legal
(dever jurídico)
Garante 
contratual
Garante 
ingerente
@ProfessorLeandroErnesto
Condutas comissivas e omissivas
OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA
(crimes comissivos por omissão ou espúrios)
O tipo descreve uma omissão O tipo descreve uma ação
São crimes de mera conduta São crimes materiais
NÃO admitem tentativa Admitem tentativa
São 
SEMPRE DOLOSOS
Podem ser
DOLOSOS ou CULPOSOS
@ProfessorLeandroErnesto
Crime Doloso
Art. 18. Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de 
produzi-lo.
✓Dolo é, sobretudo, vontade de produzir o resultado. Mas não é só. 
Também há dolo na conduta de quem, após prever e estar ciente de 
que pode provocar o resultado, assume o risco de produzi-lo.
@ProfessorLeandroErnesto
Teorias do Dolo (conceito)
Existem três teorias que procuram conceituar o dolo:
a) Teoria da representação: Para essa teoria, a configuração do dolo exige
apenas a previsão do resultado. Em nosso sistema penal tal teoria deve ser
afastada, por confundir o dolo com a culpa consciente.
b) Teoria da vontade: Essa teoria se vale da teoria da representação, ao exigir
a previsão do resultado. Contudo, vai mais longe. Além da representação,
reclama ainda a vontade de produzir o resultado.
c) Teoria do assentimento: Também chamada de teoria do consentimento ou
da anuência, complementa a teoria da vontade, recepcionando sua premissa.
Para essa teoria, há dolo não somente quando o agente quer o resultado, mas
também quando realiza a conduta assumindo o risco de produzi-lo.
@ProfessorLeandroErnesto
# Qual ou quais teorias adotou o Código 
Penal?
@ProfessorLeandroErnesto
Crime Doloso
Art. 18. Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de 
produzi-lo.
✓Dolo é, sobretudo, vontade de produzir o resultado. Mas não é só. 
Também há dolo na conduta de quem, após prever e estar ciente de 
que pode provocar o resultado, assume o risco de produzi-lo.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 2 (IBFC/2014/TJ-PR/Tabelião)
Em relação ao dolo o Código Penal adota as teorias:
a) Da vontade e do assentimento..
b) Da vontade e da cognição.
c) Da representação e do assentimento.
d) Da probabilidade e da cognição.
Crime doloso
DOLO
DIRETO
Quis o 
resultado
Teoria da 
Vontade
EVENTUAL
Assumiu o 
risco
Teoria do 
Assentimento
@ProfessorLeandroErnesto
Dolo: espécies
DOLO
DIRETO
(Imediato)
Quis o resultado
1º grau
2º grau
INDIRETO
(Mediato)
Eventual
Não quer o 
resultado, mas 
assume o risco
Alternativo
Quer matar
Quer ferir
@ProfessorLeandroErnesto
Dolo direto: espécies
EX: A quer matar gêmeo siamês e efetua contra ele disparo e, como consequência
secundária leva a morte do irmão. Responde por 2 homicídios com dolo direto (de
primeiro grau contra o desafeto e de segundo grau contra o irmão).
DOLO
DIRETO
1º GRAU Objetivo
É o dolo 
perseguido pelo 
sujeito
2º GRAU
(de consequências 
necessárias)
Meios escolhidos 
Para a 
consecução do 
fim
Consequências 
secundárias 
Ligadas aos 
meios escolhidos
@ProfessorLeandroErnesto
Dolo direto de 2º grau x dolo eventual
DOLO
DIRETO DE 
2º GRAU
As consequências 
secundárias são
inerentes aos 
meios escolhidos
Ex: a bomba resultará 
obrigatoriamente na 
morte de todos
EVENTUAL
O resultado não é 
inerente ao meio 
escolhido
É um evento que 
pode ou não ocorrer
@ProfessorLeandroErnesto
Dolo: espécies
DOLO
GENÉRICO
É a vontade de 
concretizar os 
elementos do tipo
ESPECÍFICO
É o elemento 
subjetivo 
específico do tipo
Ex: abandono de 
recém-nascido (art. 
134 CP): “para ocultar 
desonra própria”.
GERAL
Dá-se quando o 
sujeito pratica uma 
conduta objetivando 
alcançar um 
resultado e, após 
erroneamente tê-lo 
atingido, realiza 
outro 
comportamento, o 
qual acaba por 
produzi-lo.
Ex: A golpeia B para 
matar, mas B só 
desmaia. A achando 
que B já estava 
morto, com o fim de 
simular suicídio, 
deixa B amarrado 
com corda no 
pescoço. B morre 
asfixiado.
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo 
Art. 18 - Diz-se o crime:
II - CULPOSO, quando o agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser
punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica
dolosamente.
@ProfessorLeandroErnesto
Culpa
REGRA DOLO
Se não tiver 
previsão de culpa, 
então só cabe dolo.
EXCEÇÃO CULPA
Para ter modalidade 
culposa tem que 
estar na lei.
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo: viola o dever de cuidado objetivo
CULPA
(modalidades) 
IMPRUDÊNCIA Ação descuidada
Ex: manuseia arma 
de fogo e mata 
alguém
NEGLIGÊNCIA
Omissão
descuidada
Ex: esquece a arma 
na mesa e seu filho 
mata amiguinho
IMPERÍCIA
Falta de aptidão 
para exercício de 
profissão
Ex: engenheiro que 
projeta mal prédio, 
que cai e mata 
pessoas
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo: imperícia x erro profissional
DIFERENÇA
IMPERÍCIA
O agente é 
incapacitado por 
falta de 
conhecimento ou 
inexperiência
Ex: engenheiro 
projeta casa sem 
alicerces 
suficientes e 
provoca morte de 
morador.
ERRO 
PROFISSIONAL
Erro de 
diagnóstico 
escusável
Ex: médico 
diagnostia errado 
o paciente por 
seguir a técnica da 
medicina.
Isenta de 
responsabilidade
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo: culpa consciente x inconsciente
✓A distinção é analisada na dosimetria da pena.
CULPA
CONSCIENTE
Culpa com
previsão
Levianamente, 
confia na sua 
habilidade
O agente prevê o 
resultado, mas 
tenta evita-lo
INCONSCIENTE
Culpa sem
previsão
O agente se quer 
prevê o resultado
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo: culpa consciente x dolo eventual
CULPA
CONSCIENTE
Autor prevê o resultado, 
mas não deseja que ele 
ocorra
Acredita poder evitar o 
resultado
DOLO 
EVENTUAL 
Autor prevê o resultado, 
mas não deseja que ele 
ocorra
Indiferente com o 
resultado 
(Assume o risco do 
resultado)
@ProfessorLeandroErnesto
Dolo x culpa
CONSCIÊNCIA VONTADE
DOLO DIRETO Prevê o resultado Quer
DOLO EVENTUAL Prevê o resultado Assume o risco 
(foda-se)
CULPA CONSCIENTE Prevê o resultado Acredita poder evitar 
(fudeu)
(Acredita sinceramente que não 
ocorrerá o resultado)
CULPA INCONSCIENTE Não prevê o resultado
(que era previsível)
Não quer / não aceita 
o resultado
@ProfessorLeandroErnesto
Previsibilidade objetiva x subjetiva
PREVISIBILIDADE
OBJETIVA
(era previsível)
Aquela sob a ótica 
do homem médio 
de forma geral
SUBJETIVA
(foi previsto)
Aquela sob a ótica 
do indivíduo no 
caso concreto
@ProfessorLeandroErnesto
Crime culposo: culpa própria x imprópria
CULPA
PRÓPRIA
Imprudência
Negligência
Imperícia
IMPRÓPRIA
Agente realiza 
comportamento 
doloso
Pune por culpa
Por Erro de tipo 
permissivo 
inescusável
Excesso culposo 
nas excludentes 
de ilicitude
@ProfessorLeandroErnesto
Crime preterdoloso
PRETERDOLO
DOLO Antecedente
CULPA Consequente
@ProfessorLeandroErnesto
Crime consumado x crime tentado
Art. 14. Diz-se o crime:
I - CONSUMADO, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal;
II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa
com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a
dois terços.
@ProfessorLeandroErnesto
Tentativa (conatus, crime imperfeito)
Art. 14. Diz-se o crime:
II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa
com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a
dois terços.
@ProfessorLeandroErnesto
Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Espécies
TENTATIVA(ESPÉCIES)
BRANCA
(incruenta)
Objeto material NÃO
é atingido (não 
derrama sangue)
Ex: A atira em B 
sem acertá-lo.
STJ: na tentativa 
incruenta de homicídio 
qualificado, deve-se 
reduzir a pena aplicada 
ao máximo – 2/3). HC 
265189-RJVERMELHA
(cruenta)
O objeto material é 
atingido (sangrenta). 
Ex: A atira em B e 
acerta. Mas, B, 
ferido, não 
morre.
PERFEITA
(acabada, crime 
falho)
O agente esgota 
todos os meios 
executórios à sua 
disposição. 
Mas, o crime não 
se consuma por 
circunstâncias 
alheias à sua 
vontade
Ex: A descarrega pistola 
em B, que gravemente 
ferido é socorrido e 
sobrevive
IMPERFEITA
(inacabada)
O agente inicia a 
execução, mas NÃO
esgota todos os 
meios executórios à 
sua disposição
O crime não se 
consuma por 
circunstâncias 
alheias à sua 
vontade.
Ex: A com pistola com 
10 cartuchos dá 1 tiro 
em B e é impedido por a 
polícia de efetuar os 
demais
INIDÔNEA
(crime impossível, 
quase-crime)
A consumação do 
crime é impossível
por:
ABSOLUTA
INEFICÁCIA DO MEIO
Ex: arma de brinquedo
IMPROPRIEDADE DO 
OBJETO
Ex: matar morto.
@ProfessorLeandroErnesto
Crimes que NÃO admitem tentativa
Contravenções penais Ex: Jogo do bicho
Culposos Ex: homicídio culposo (art. 58 LCP)
Condicionados Ex: instigação ou induzimento ao suicídio (art. 122 CP)
Habituais próprios Ex: curandeirismo (art. 284 CP)
Omissivos (próprios) Ex: omissão de socorro (art. 135 CP)
Unisubsistentes Ex: Ameaça (art. 147 CP)
Preterdolosos Ex: lesão corporal seguida de morte (art. 129 §3º CP)
Atentado Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352 CP)
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta.
I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora tendo empregado os meios ao seu alcance,
não consegue atingir a coisa ou a pessoa..
II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da tentativa a interrupção da execução por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa..
IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas diminuída em ¼ (um quarto).
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I e II estão corretos.
b) Apenas II e IV estão corretos.
c) Apenas I e III estão corretos..
d) Apenas II e III estão incorretos.
e) I, II, III e IV estão incorretos.
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora
tendo empregado os meios ao seu alcance, não consegue atingir a
coisa ou a pessoa..
Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Espécies
TENTATIVA
(ESPÉCIES)
BRANCA
(incruenta)
Objeto material NÃO
é atingido (não 
derrama sangue)
Ex: A atira em B 
sem acertá-lo.
STJ: na tentativa 
incruenta de homicídio 
qualificado, deve-se 
reduzir a pena aplicada 
ao máximo – 2/3). HC 
265189-RJVERMELHA
(cruenta)
O objeto material é 
atingido (sangrenta). 
Ex: A atira em B e 
acerta. Mas, B, 
ferido, não morre.
PERFEITA
(acabada, crime 
falho)
O agente esgota 
todos os meios 
executórios à sua 
disposição. 
Mas, o crime não 
se consuma por 
circunstâncias 
alheias à sua 
vontade
Ex: A descarrega pistola 
em B, que gravemente 
ferido é socorrido e 
sobrevive
IMPERFEITA
(inacabada)
O agente inicia a 
execução, mas NÃO
esgota todos os 
meios executórios à 
sua disposição
O crime não se 
consuma por 
circunstâncias 
alheias à sua 
vontade.
Ex: A com pistola com 10 
cartuchos dá 1 tiro em B 
e é impedido por a 
polícia de efetuar os 
demais
INIDÔNEA
(crime impossível, 
quase-crime)
A consumação do 
crime é impossível
por:
ABSOLUTA
INEFICÁCIA DO MEIO
Ex: arma de brinquedo
IMPROPRIEDADE DO 
OBJETO
Ex: matar morto.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da
tentativa a interrupção da execução por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Elementos
TENTATIVA
(ELEMENTOS)
INÍCIO DA EXECUÇÃO DO CRIME
NÃO CONSUMAÇÃO POR 
CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À 
VONTADE DO AGENTE
DOLO DE CONSUMAÇÃO
@ProfessorLeandroErnesto
OBS: apesar de ser o principal elemento constituidor da tentativa, a
interrupção da consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente
não é o único elemento.
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa..
Crimes que NÃO admitem tentativa
Contravenções penais Ex: Jogo do bicho
Culposos Ex: homicídio culposo (art. 58 LCP)
Condicionados Ex: instigação ou induzimento ao suicídio (art. 122 CP)
Habituais próprios Ex: curandeirismo (art. 284 CP)
Omissivos (próprios) Ex: omissão de socorro (art. 135 CP)
Unisubsistentes Ex: Ameaça (art. 147 CP)
Preterdolosos Ex: lesão corporal seguida de morte (art. 129 §3º CP)
Atentado Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352 CP)
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas
diminuída em 1/4 (um quarto).
Tentativa (conatus, crime imperfeito)
Art. 14. Diz-se o crime:
II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa
com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a
dois terços.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta.
I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora tendo empregado os meios ao seu alcance,
não consegue atingir a coisa ou a pessoa..
II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da tentativa a interrupção da execução por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa..
IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas diminuída em ¼ (um quarto).
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I e II estão corretos.
b) Apenas II e IV estão corretos.
c) Apenas I e III estão corretos..
d) Apenas II e III estão incorretos.
e) I, II, III e IV estão incorretos.
Erro de tipo (Erro sobre elemento do tipo) 
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de
crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo,
se previsto em lei.
Descriminantes putativas
§ 1º - É isento de pena quem, por ERRO plenamente justificado
pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse,
tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o
erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
@ProfessorLeandroErnesto
Erro de proibição (Erro sobre a ilicitude do fato)
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O ERRO SOBRE A
ILICITUDE DO FATO, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá
diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se
omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível,
nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência
@ProfessorLeandroErnesto
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
ERRO 
ERRO DE TIPO
Art. 20 CP
O erro sobre 
elemento
constitutivo do tipo
legal de crime 
ERRO DE 
PROIBIÇÃO
Art. 21 CP
Erro sobrea 
ilicitude do fato
@ProfessorLeandroErnesto
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra
perfeitamente ao elementos descritos
no tipo penal.
Elementos do fato típico
1) Conduta
2) Resultado
3) Nexo causal
4) Tipicidade
Excludentes supralegais tipicidade
1) Princ. da Insignificância;
2) Princ. da Adequação Social.
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose
2) Erro de tipo inevitável ou escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
5) Caso fortuito/força maior
✓ Contrario a todo o direito
✓ Teoria da indiciariedade
✓ Ratio cognoscendi
Excludentes de ilicitude (legais)-
- art. 23 CP
1) Legítima defesa
2) Estado de necessidade
3) Estrito cumprimento dever legal
4) Exercício regular do direito
Excludente de ilicitude (supralegal)
1) Consentimento do ofendido
Ex:
✓ Juízo de reprovabilidade
✓ Juízo de censurabilidade
✓ Capacidade de receber a pena
Elementos da culpabilidade
1) Imputabilidade
2) Potencial consciência da ilicitude
3) Exigibilidade de conduta diversa
Excludentes de culpabilidade
1.1) Menoridade
1.2) Doença mental
1.3) Embriaguez completa
2.1) Erro de proibição inevitável ou 
escusável
3.1) Coação moral irresistível
3.2) Obediência hierárquica
@ProfessorLeandroErnesto
Erro sobre 
OS ELEMENTOS DO TIPO
ERRO DE 
TIPO
Inevitável
(escusável)
EXCLUI A 
TIPICIDADE
(exclui a conduta)
Erro sobre 
A ILICITUDE DO FATO
ERRO DE 
PROIBIÇÃO
Inevitável
(escusável)
ISENTA DE PENA
(exclui a 
culpabilidade)
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
@ProfessorLeandroErnesto
ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO
ERRO 
ERRO DE TIPO
É a falsa 
percepção da 
realidade
(se confunde)
INESCUSÁVEL
(EVITÁVEL)
(VENCÍVEL)
Responde por 
CULPA
ESCUSÁVEL
(INEVITÁVEL)
(INVENCÍVEL)
EXCLUI A 
TIPICIDADE
ERRO DE 
PROIBIÇÃO
O sujeito sabe 
o que faz, só 
não sabe que o 
que faz é 
proibido
ESCUSÁVEL
(INEVITÁVEL)
(INVENCÍVEL)
EXCLUI A 
CULPABILIDADE
(Isenta de pena)
INESCUSÁVEL
(EVITÁVEL)
(VENCÍVEL)
DIMINUI A 
PENA
(1/6 a 1/3)@ProfessorLeandroErnesto
Erro de tipo: espécies
ERRO 
DE TIPO
ESSENCIAL
Incide sobre situação
de tal importância
para o tipo, que se o
erro não existisse, o
agente não teria
cometido o crime.
Ex: pegar guarda-
chuvas por engano.
Incriminador
(Art. 20 caput, CP)
Exclui o dolo 
(sempre)
Permissivo
(art. 20, §1º CP)
Exclui o dolo 
(sempre)
ACIDENTAL
Incide sobre dados 
IRRELEVANTES da 
figura típica. 
Responde pelo crime 
como se não 
houvesse o erro. Ex: 
Erro sobre a pessoa, 
erro de execução...
Erro sobre o objeto 
material
(Art. 20, §3º CP)
Erro na execução
(arts. 73 e 74 CP)
Erro sobre o nexo 
causal
(não previsto em lei)@ProfessorLeandroErnesto
Erro de tipo essencial: evitável x inevitável
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
(afasta o dolo)
INEVITÁVEL
(INVENCÍVEL)
(ESCUSÁVEL)
No caso concreto, 
qualquer pessoa 
mediana incorreria no 
mesmo erro
Exclui 
o dolo e a culpa
EVITÁVEL
(VENCÍVEL)
(INESCUSÁVEL)
No caso concreto, 
qualquer pessoa 
mediana não cometeria 
o mesmo erro do sujeito.
Exclui 
o dolo
Pune por culpa 
(se prevista em 
lei)
@ProfessorLeandroErnesto
Erro de tipo acidental
ERRO DE TIPO 
ACIDENTAL
(Arts. 20, §3º, 73 e 74 
CP)
Erro sobre o 
objeto material
Erro sobre a 
pessoa 
(error in persona)
Ex: quer matar A e 
mata seu irmão gêmeo.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Erro sobre o 
objeto
(error in objeto)
Ex: quer furtar roupas 
importadas e furta 
nacionais
Responde como se 
tivesse furtado as 
roupas importadas.
Erro na 
execução
Aberratio ictus Ex: que atingir A e 
atinge B por erro na 
pontaria.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Aberratio 
criminis
Ex: invejoso quer jogar 
pedra do carro do 
vizinho e acerta 
pedestre.
Responde por lesão 
corporal culposa.
Ex: agente arremessa 
pedra no vizinho , mas 
erra e quebra vidro de 
carro
Responde por tentativa 
de lesão corporal e não 
dano (culposo).
Erro sobre o 
nexo de 
causalidade
Ex: joga desafeto da 
ponte para que morra 
de afogamento, mas 
morre de traumatismo 
craniano
@ProfessorLeandroErnesto
ERRO DE TIPO 
ESSENCIAL
INESCUSÁVE
L
Vencível
Evitável
Indesculpáve
l
EXCLUI O DOLO.
PUNE POR CULPA.
ESCUSÁVEL
Invencível
Inevitável
Desculpável
EXCLUI 
DOLO E CULPA
ACIDENTAL
- PESSOA
(ERROR IN 
PERSONA)
- OBJETO - EXECUÇÃO;
(ABERRATIO 
ICTUS)
- RESULTADO 
DIVERSO DO 
PRETENDIDO
(ABERRATIO DELICTI 
OU ABERRATIO 
CRIMINIS)
NÃO AFASTA A RESPONSABILIDADE PENAL
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a falsa percepção de realidade faz com que o
agente desconheça a natureza criminosa do fato..
II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o agente, mesmo quando realiza a conduta que recai
sobre coisa alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do tipo penal..
III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a tipicidade, sopesando ao agente uma
responsabilização em âmbito penal..
IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre o objeto jurídico do crime, sendo que sua
verificação não exclui a tipicidade..
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I e III estão corretos.
b) Apenas II e IV estão corretos.
c) Apenas II e III estão incorretos.
d) Apenas III e IV estão incorretos.
e) I, II, III e IV estão corretos..
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a
falsa percepção de realidade faz com que o agente desconheça a
natureza criminosa do fato..
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o
agente, mesmo quando realiza a conduta que recai sobre coisa
alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do
tipo penal..
Erro de tipo acidental
ERRO DE TIPO 
ACIDENTAL
(Arts. 20, §3º, 73 e 74 
CP)
Erro sobre o 
objeto material
Erro sobre a 
pessoa 
(error in persona)
Ex: quer matar A e 
mata seu irmão gêmeo.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Erro sobre o 
objeto
(error in objeto)
Ex: quer furtar roupas 
importadas e furta 
nacionais
Responde como se 
tivesse furtado as 
roupas importadas.
Erro na 
execução
Aberratio ictus Ex: que atingir A e 
atinge B por erro na 
pontaria.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Aberratio 
criminis
Ex: invejoso quer jogar 
pedra do carro do 
vizinho e acerta 
pedestre.
Responde por lesão 
corporal culposa.
Ex: agente arremessa 
pedra no vizinho , mas 
erra e quebra vidro de 
carro
Responde por tentativa 
de lesão corporal e não 
dano (culposo).
Erro sobre o 
nexo de 
causalidade
Ex: joga desafeto da 
ponte para que morra 
de afogamento, mas 
morre de traumatismo 
craniano @ProfessorLeandroErnesto
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a
tipicidade, sopesando ao agente uma responsabilização em âmbito
penal..
Erro de tipo acidental
ERRO DE TIPO 
ACIDENTAL
(Arts. 20, §3º, 73 e 74 
CP)
Erro sobre o 
objeto material
Erro sobre a 
pessoa 
(error in persona)
Ex: quer matar A e 
mata seu irmão gêmeo.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Erro sobre o 
objeto
(error in objeto)
Ex: quer furtar roupas 
importadas e furta 
nacionais
Responde como se 
tivesse furtado as 
roupas importadas.
Erro na 
execução
Aberratio ictus Ex: que atingir A e 
atinge B por erro na 
pontaria.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Aberratio 
criminis
Ex: invejoso quer jogar 
pedra do carro do 
vizinho e acerta 
pedestre.
Responde por lesão 
corporal culposa.
Ex: agente arremessa 
pedrano vizinho , mas 
erra e quebra vidro de 
carro
Responde por tentativa 
de lesão corporal e não 
dano (culposo).
Erro sobre o 
nexo de 
causalidade
Ex: joga desafeto da 
ponte para que morra 
de afogamento, mas 
morre de traumatismo 
craniano @ProfessorLeandroErnesto
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre
o objeto jurídico do crime, sendo que sua verificação não exclui a
tipicidade..
Erro de tipo acidental
ERRO DE TIPO 
ACIDENTAL
(Arts. 20, §3º, 73 e 74 
CP)
Erro sobre o 
objeto material
Erro sobre a 
pessoa 
(error in persona)
Ex: quer matar A e 
mata seu irmão gêmeo.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Erro sobre o 
objeto
(error in objeto)
Ex: quer furtar roupas 
importadas e furta 
nacionais
Responde como se 
tivesse furtado as 
roupas importadas.
Erro na 
execução
Aberratio ictus Ex: que atingir A e 
atinge B por erro na 
pontaria.
Responde como se 
tivesse acertado em A.
Aberratio 
criminis
Ex: invejoso quer jogar 
pedra do carro do 
vizinho e acerta 
pedestre.
Responde por lesão 
corporal culposa.
Ex: agente arremessa 
pedra no vizinho , mas 
erra e quebra vidro de 
carro
Responde por tentativa 
de lesão corporal e não 
dano (culposo).
Erro sobre o 
nexo de 
causalidade
Ex: joga desafeto da 
ponte para que morra 
de afogamento, mas 
morre de traumatismo 
craniano @ProfessorLeandroErnesto
Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça)
Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro.
I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a falsa percepção de realidade faz com que o
agente desconheça a natureza criminosa do fato..
II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o agente, mesmo quando realiza a conduta que
recai sobre coisa alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do tipo penal..
III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a tipicidade, sopesando ao agente uma
responsabilização em âmbito penal..
IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre o objeto jurídico do crime, sendo que sua
verificação não exclui a tipicidade..
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I e III estão corretos.
b) Apenas II e IV estão corretos.
c) Apenas II e III estão incorretos.
d) Apenas III e IV estão incorretos.
e) I, II, III e IV estão corretos..
Questão 5 (IBFC/2013/MPE-SP/Analista de Promotoria)
A legítima defesa é:
a) Causa excludente de culpabilidade.
b) Causa de diminuição de pena.
c) Causa excludente de tipicidade.
d) Causa de inexigibilidade de conduta diversa.
e) Causa excludente de antijuridicidade.
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra
perfeitamente ao elementos descritos
no tipo penal.
Elementos do fato típico
1) Conduta
2) Resultado
3) Nexo causal
4) Tipicidade
Excludentes supralegais tipicidade
1) Princ. da Insignificância;
2) Princ. da Adequação Social.
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose
2) Erro de tipo inevitável ou escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
5) Caso fortuito/força maior
✓ Contrario a todo o direito
✓ Teoria da indiciariedade
✓ Ratio cognoscendi
Excludentes de ilicitude (legais)-
- art. 23 CP
1) Legítima defesa
2) Estado de necessidade
3) Estrito cumprimento dever legal
4) Exercício regular do direito
Excludente de ilicitude (supralegal)
1) Consentimento do ofendido
Ex:
✓ Juízo de reprovabilidade
✓ Juízo de censurabilidade
✓ Capacidade de receber a pena
Elementos da culpabilidade
1) Imputabilidade
2) Potencial consciência da ilicitude
3) Exigibilidade de conduta diversa
Excludentes de culpabilidade
1.1) Menoridade
1.2) Doença mental
1.3) Embriaguez completa
2.1) Erro de proibição inevitável ou 
escusável
3.1) Coação moral irresistível
3.2) Obediência hierárquica
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 6 (IBFC/2013/MPE-SP/Analista de Promotoria)
A embriaguez completa e fortuita é:
a) Causa de diminuição de pena.
b) Causa atenuante de pena.
c) Causa excludente de antijuridicidade.
d) Causa de isenção de pena.
e) Não interfere na imputabilidade penal.
CRIME
Conceito analítico – teoria finalista
FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena)
✓ É o fato humano que se enquadra
perfeitamente ao elementos descritos
no tipo penal.
Elementos do fato típico
1) Conduta
2) Resultado
3) Nexo causal
4) Tipicidade
Excludentes supralegais tipicidade
1) Princ. da Insignificância;
2) Princ. da Adequação Social.
Excludentes da conduta
1) Sonambulismo/hipinose
2) Erro de tipo inevitável ou escusável
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
5) Caso fortuito/força maior
✓ Contrario a todo o direito
✓ Teoria da indiciariedade
✓ Ratio cognoscendi
Excludentes de ilicitude (legais)-
- art. 23 CP
1) Legítima defesa
2) Estado de necessidade
3) Estrito cumprimento dever legal
4) Exercício regular do direito
Excludente de ilicitude (supralegal)
1) Consentimento do ofendido
Ex:
✓ Juízo de reprovabilidade
✓ Juízo de censurabilidade
✓ Capacidade de receber a pena
Elementos da culpabilidade
1) Imputabilidade
2) Potencial consciência da ilicitude
3) Exigibilidade de conduta diversa
Excludentes de culpabilidade
1.1) Menoridade
1.2) Doença mental
1.3) Embriaguez completa
2.1) Erro de proibição inevitável ou 
escusável
3.1) Coação moral irresistível
3.2) Obediência hierárquica
@ProfessorLeandroErnesto
EXCLUSÃO CONSEQUÊNCIA
FATO TÍPICO Exclui o crime
ILICITUDE Exclui o crime
CULPABILIDADE Isenta de pena
@ProfessorLeandroErnesto
Embriaguez: espécies
EMBRIAGUEZ
NÃO ACIDENTAL
Voluntária
(art. 28, II)
Não exclui a 
imputabilidade
CULPOSA
(art. 28, II)
Não exclui a 
imputabilidade
ACIDENTAL OU 
FORTUITA
COMPLETA
(art. 28, §1º)
EXCLUI A 
IMPUTABILIDADE
(isenta de pena)
INCOMPLETA
(art. 28, §2º)
Não exclui a 
imputabilidade
(diminui a pena)
PREORDENADA
Não exclui a culpabilidade 
e ainda agrava a pena.
(Art. 61, “l”) @ProfessorLeandroErnesto
DOS CRIMES CONTRA 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
@ProfessorLeandroErnesto
Professor Leandro Ernesto
Crimes contra a Administração Pública
CRIMES CONTRA A 
ADMINITRAÇÃO 
PÚBLICA
Praticado
FUNCIONÁRIO 
PÚBLICO
Contra a 
ADM. EM GERAL
PARTICULAR
Contra a 
ADM. EM GERAL
Contra a 
ADM. PÚBLICA 
ESTRANGEIRA
Contra a 
ADM. DA JUSTIÇA
Contra as 
FINANÇAS PÚBLICAS@ProfessorLeandroErnesto
Princípio da Insignificância
@ProfessorLeandroErnesto
DIREITO PENAL 
PARTE ESPECIAL
Dos crimes praticados por funcionário
público contra a Administração em Geral
Arts. 312 a 327 CP
Prof. Leandro Ernesto
@ProfessorLeandroErnesto
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP
Concussão – 316 CP
Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP
Excesso de exação – 316 §1º CP
Contrabando (334-A CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP
Resistência – 329 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP
Desobediência – 330 CP Condescendência criminosa – 320 CP
Desacato – 331 CP Advocacia administrativa – 321 CP
Tráfico de influência – 332 CP Violência arbitrária – 322 CP
Sonegação de contribuição previdenciária – 337-A CP Abandono de função – 323 CP
Violação de sigilo funcional – 325 CP
@ProfessorLeandroErnesto
# Quem é considerado funcionário público para 
fins penais?
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público para fins penais
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os
efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou
SEM REMUNERAÇÃO, exerce cargo, emprego ou
função pública.
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público POR EQUIPARAÇÃO
Art. 327 – [...]
§ 1º - EQUIPARA-SE A FUNCIONÁRIO PÚBLICO quem exerce
cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quemtrabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade TÍPICA da
Administração Pública.
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público: MAJORANTE
Art. 327 – [...]
§ 2º - A PENA SERÁ AUMENTADA DA TERÇA PARTE quando
os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem
ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção
ou assessoramento de órgão da administração direta,
sociedade de economia mista, empresa pública ou
fundação instituída pelo poder público.
@ProfessorLeandroErnesto
Verbos dos crimes contra a Adm. Pública
EXIGIR: concussão (art. 316) ou excesso de exação (art. 316 §1º);
SOLICITAR: corrupção passiva (art.317);
OFERECER ou PROMETER: corrupção ativa (art. 333);
FACILITAR: facilitação de contrabando e descaminho (art. 318);
PARA SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL: prevaricação (art. 
319);
INDULGÊNCIA: condescendência criminosa (art. 320);
PATROCINAR: advocacia administrativa (art. 321);
REVELAR FATO: violação de sigilo funcional (art. 325);
A PRETEXTO DE INFLUIR: tráfico de influência (art. 332) ou exploração de 
prestígio (art. 357)
Peculato 
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio
ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
Peculato mediante erro de outrem
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Inserção de dados falsos em sistema de informações
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de
dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.
@ProfessorLeandroErnesto
Peculato – art. 312 a 313-B
PECULATO
1 – APROPRIAÇÃO art. 312, caput, 1ª parte
PRÓPRIO
2 – DESVIO art. 312, caput, 2ª parte
3 – FURTO art. 312, § 1º IMPRÓPRIO
4 – CULPOSO art. 312, § 2º
5 – ESTELIONATO art. 313
6 – ELETRÔNICO art. 313-A e 313-B
@ProfessorLeandroErnesto
Peculato 
Peculato
Sujeito ativo
Crime 
próprio
Func. Público 
Art. 327
Sujeito 
passivo
Crime 
próprio
Estado
@ProfessorLeandroErnesto
Peculato apropriação, desvio e furto
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a
posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe
proporciona a qualidade de funcionário.
@ProfessorLeandroErnesto
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede
à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior,
reduz de metade a pena imposta.
@ProfessorLeandroErnesto
Peculato
PECULATO
DOLOSO
Reparação 
do dano
Não afasta o 
crime
CULPOSO
Reparação 
do dano
ANTES do 
trânsito em 
julgado da 
condenação
EXTINGUE A 
PUNIBILIDADE
DEPOIS do 
trânsito em 
julgado da 
condenação
REDUZ A PENA 
PELA METADE
@ProfessorLeandroErnesto
Art. 316 - Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-
la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção passiva (317) x Concussão (316)
CORRUPÇÃO 
PASSIVA 
Solicitar =
Pena:
2 a 12 anos
CONCUSSÃO Exigir =
Pena:
2 a 8 anos
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Causa de aumento de pena
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa,
o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo
dever funcional.
Corrupção passiva privilegiada
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de
dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção ativa
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário
público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de
ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de
ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção passiva
CORRUPÇÃO
ATIVA
Art. 333
Particular
PASSIVA
Art. 317
Funcionário 
Público
@ProfessorLeandroErnesto
Corrupção ativa x Corrupção passiva
CORRUPÇÃO PASSIVA – 317 CP CORRUPÇÃO ATIVA – 333 CP
Pune: Pune:
SOLICITAR
RECEBER
ACEITAR PROMESSA
OFERECER
PROMETER
@ProfessorLeandroErnesto
CORRUPÇÃO PASSIVA CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 317 Art. 333
Crime praticado por Func. Público contra
a Adm. Pública
Crime praticado por particular contra a
Administração Pública
Pune: Pune:
Pena:
CONDUTAS CONDUTAS
SOLICITAR
RECEBER OFERECER
ACEITAR PROMESSA PROMETER
@ProfessorLeandroErnesto
QUESTÃO 6 (IBFC/2016/CÂMARA DE FRANCA-SP/Advogado)
Constitui crime próprio, contra a administração pública, no qual
se exige do sujeito ativo a qualidade jurídica especial de
funcionário público:
a) Tráfico de Influência.
b) Usurpação de função pública.
c) Corrupção ativa.
d) Facilitação de contrabando ou descaminho..
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP
Contrabando (334-B CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP
Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP
Resistência – 329 CP Concussão – 316 CP
Desobediência – 330 CP Excesso de exação – 316 §1º CP
Desacato – 331 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP
Tráfico de influência – 332 CP Condescendência criminosa – 320 CP
Sonegação de contribuiçãoprevidenciária – 337-A CP Violência arbitrária – 322 CP
Advocacia administrativa – 321 CP
Violação de sigilo funcional – 325 CP
Abandono de função – 323 CP
QUESTÃO 7 (IBFC/2014/PC-SE/Agente de Polícia)
No crime de favorecimento pessoal, previsto no título “Dos
Crimes contra a Administração Pública” do Código Penal, algumas
pessoas, pela sua qualidade pessoal, ficam isentas de pena em
decorrência do auxílio prestado ao criminoso. NÃO se inclui entre
elas:
a) O irmão do autor do crime.
b) O colateral até o segundo grau do autor do crime..
c) O cônjuge do autor do crime.
d) O ascendente do autor do crime.
Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de
crime a que é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.
Escusa absolutória de punibilidade
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge
ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
Favorecimento Pessoal
Escusa absolutória de punibilidade
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge
ou irmão do criminoso, fica isento de pena.
C ônjuge
A scendente
D escendente
I rmão
Favorecimento pessoal x real
FAVORECIMENTO
PESSOAL
Auxilia na fuga do 
autor
Admite escusa 
absolutória
CADI
REAL
Auxilia no proveito 
do crime
Não admite escusa 
absolutória
QUESTÃO 8 (IBFC/2014/SEDS-MS/Agente de Segurança Socioeducativo)
“A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da
vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de
praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever
funcional.” Trata-se de causa de aumento de pena prevista para o
crime de:
a) Concussão.
b) Prevaricação.
c) Peculato.
d) Corrupção passiva..
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Causa de aumento de pena
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
pratica infringindo dever funcional.
Corrupção passiva privilegiada
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração
de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato
de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Corrupção passiva privilegiada x prevaricação
Corrupção passiva privilegiada 
(317 §2º CP)
Prevaricação
(319 CP)
O agente cede diante de pedido ou 
influência de outrem.
O agente age espontaneamente
não existe pedido ou influência.
Não visa satisfazer interesse 
pessoal.
Visa satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal
QUESTÃO 9 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário)
O funcionário público que solicita, para si, diretamente, vantagem
indevida, em razão de sua função, comete o crime de:
a) Concussão.
b) Prevaricação.
c) Corrupção Ativa.
d) Corrupção Passiva..
Corrupção passiva x Concussão
Corrupção 
passiva 
Solicitar =
Concussão Pedir =
Corrupção ativa x passiva
CORRUPÇÃO PASSIVA – 317 CP CORRUPÇÃO ATIVA – 333 CP
Pune: Pune:
SOLICITAR
RECEBER
ACEITAR PROMESSA
OFERECER
PROMETER
QUESTÃO 10 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário)
Comete o crime de “tergiversação”:
a) Aquele que acusa-se, perante a autoridade, de crime
inexistente ou praticado por outrem.
b) O advogado que defende na mesa causa, simultânea ou
sucessivamente, partes contrárias..
c) O particular que presta a criminoso auxílio destinado a tornar
seguro o proveito do crime.
d) A parte ou advogado que oferecer ou prometer dinheiro ou
qualquer outra vantagem a perito para fazer afirmação falsa ou
calar a verdade em perícia.
Patrocínio infiel
Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever
profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é
confiado:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.
Patrocínio simultâneo ou tergiversação
Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou
procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou
sucessivamente, partes contrárias.
QUESTÃO 11 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário)
Dentre os crimes praticados por particular contra a Administração
em geral, NÃO se encontra:
a) Desacato.
b) Favorecimento real..
c) Tráfico de influência.
d) Sonegação de contribuição previdenciária.
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP
Contrabando (334-B CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP
Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP
Resistência – 329 CP Concussão – 316 CP
Desobediência – 330 CP Excesso de exação – 316 §1º CP
Desacato – 331 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP
Tráfico de influência – 332 CP Condescendência criminosa – 320 CP
Sonegação de contribuição previdenciária – 337-A CP Violência arbitrária – 322 CP
Advocacia administrativa – 321 CP
Violação de sigilo funcional – 325 CP
Abandono de função – 323 CP
QUESTÃO 12 (IBFC/2013/PC-RJ/Oficial de Cartório)
A conduta do servidor público que solicita auxílio pecuniário ou
material a comerciantes para emprego em reforma de prédio
público e aquisição de mobiliário de escritório para guarnecê-lo,
sem a devida autorização do órgão gestor e a incorporação oficial
da doação ao patrimônio do Estado, configura:
a) Crime de peculato-desvio.
b) Apenas uma infração administrativo-funcional.
c) Crime de corrupção ativa.
d) Crime de corrupção passiva..
e) Crime de concussão.
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
OBRIGADO!
PROFESSOR LEANDRO ERNESTO
ProfessorLeandroErnesto
ProfessorLeandroErnesto
ProfessorLeandroErnesto
ProfLeandroE
@ProfessorLeandroErnesto
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Professor Leandro Ernesto
DIREITO PROCESSUAL PENAL
EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL e SOLDADO)
1. Inquérito policial.
✓ notitia criminis.
✓ Controle externo da atividade policial.
2. Ação penal; espécies.
3. Jurisdição; competência.
4. Prova: da busca e da apreensão.
5. Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória.
✓Audiência de custódia.
✓Prisão temporária (Lei nº 7.960, de 21/12/1989).
✓Liberdade provisória.
✓Habeas Corpus.
14%
19%
29%
38%
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA IBFC
Inquérito Policial
Ação Penal
Da prova
Da prisão
PROCESSO PENAL
INQUÉRITO POLICIAL 
Prof. Leandro Ernesto
O QUE MAIS CAI EM PROVA?
✓Características do Inquérito Policial;
✓Notícia-crime e instauração do Inquérito Policial;
✓Encerramento do Inquérito Policial.
O QUE MAIS CAI EM PROVA?
✓Características do Inquérito Policial;
✓Notícia-crime e instauração do Inquérito Policial;
✓Encerramento do Inquérito Policial.
Inquérito Policial – Noções introdutórias
1) Conceito
✓Procedimento administrativo preliminar;
✓Presidido pela autoridade policial;
✓Tem por objetivo apurar: 
✓Visando: contribuir na formação da opinio delicti do titular da ação 
penal.
Inquérito Policial – Características
2) Características do Inquérito Policial: DOIIDO Também PESA
D ispensável T emporário
O ficialidade
I nquisitivo P rocedimento Escrito
I ndisponível S igiloso
D iscricionário A utoritariedade
O ficiosidade
Súmula Vinculante 14 - STF
É direito do defensor,no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em
procedimento investigatório realizado por órgão
com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
Art. 14 CPP
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e 
o indiciado poderão requerer qualquer diligência, 
que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
PROVA:
ELEMENTOS INFORMATIVOS:
3) Inquérito Policial – Valor probatório
# O reú pode ser condenado com base
exclusivamente no inquérito policial?
Código de Processo Penal
Art. 155, CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da
prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar
sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas.
As provas cautelares, não repetíveis e antecipadas são informações produzidas na
fase investigatória que possuem natureza jurídica de prova e podem, portanto,
servir, ainda que isoladamente, para fundamentar uma condenação.
Diz-se que possuem natureza jurídica de prova, pois submetem-se ao
contraditório.
PROVAS
CAUTELARES
São aquelas que podem 
desaparecer pelo decurso de 
tempo e postas ao contraditório
DIFERIDO (autorização judicial) 
EX: Interceptação Telefônica
NÃO REPETÍVEIS
São aquelas que uma vez 
produzidas não poderão ser 
coletadas devido ao 
desaparecimento da fonte e 
postas ao contraditório 
DIFERIDO. (sem autorização 
judicial) 
Ex: Exame de Corpo de Delito
ANTECIPADAS
São antecipadas por urgência e 
postas ao contraditório 
REAL. (autorização judicial) 
EX: ver art.225 CPP
# O juiz pode absolver ou condenar o réu 
com base em decisão fundamentada 
exclusivamente em elementos informativos 
colhidos na investigação?
# O juiz pode absolver ou condenar o réu com base em
decisão fundamentada exclusivamente em elementos
informativos colhidos na investigação?
Decisão Judicial
Com base 
exclusivamente nos 
elementos 
informativos do IPL
ABSOLVER
Pode.
(in dubio pro reu e 
favor rei)
CONDENAR
(art.155 CPP)
Não pode.
4) Formas de instauração do IPL
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que
caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta,
verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a AÇÃO PÚBLICA DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO, não
poderá sem ela ser iniciado.
§ 5o Nos crimes de AÇÃO PRIVADA, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito
a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
4) Formas de instauração do IPL
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
INCONDICIONADA
CONDICIONADA
PRIVADA
4) Formas de instauração do IPL
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
Incondicionada
Condicionada Prévia
REPRESENTAÇÃO
do ofendido
REQUISIÇÃO
do MJ
PRIVADA Prévio
REQUERIMENTO
do ofendido
4) Formas de instauração do IPL
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
De ofício Portaria
Requisição
Art. 5º II CPP
Autoridade 
Judiciária
MP
Requerimento
Ofendido
(representante legal)
Notitia
Criminis
Qualquer do povo
Auto de Prisão 
em flagrante
5) Notitia Criminis
✓ É o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, 
acerca de um fato delituoso.
NOTITIA 
CRIMINIS
(espécies)
De cognição 
IMEDIATA
(direta ou 
espontânea)
Por suas atividades rotineiras.
Ex: encontra cadáver
De cognição 
MEDIATA
(indireta ou 
provocada)
Por meio de expediente escrito
Ex: requisição do MJ ou representação da vítima
DELATIO 
CRIMINIS
É uma espécie de notitia criminis. 
FEITA POR QUALQUER DO POVO ( e não pela vítima)
NOTITIA CRIMINIS 
INQUALIFICADA
(apócrifa)
Denúncia 
anônima
Autoridade 
policial deve, 
antes, realizar 
uma investigação 
preliminar
De cognição 
COERCITIVA
Auto de Prisão em 
Flagrante
# Se o delegado indeferir requerimento do 
ofendido para instaurar o Inquérito Policial, 
caberá recurso a quem?
# Se o delegado indeferir requerimento do ofendido para 
instaurar o Inquérito Policial, caberá recurso a quem?
Art. 5º [...]
§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de
inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
Código de Processo Penal
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste
Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua
folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
Inquérito Policial: prazo
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se
o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso
preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de
30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Inquérito Policial – Prazo 
PRAZO 
DO IP
ESTADUAL
(PCs)
PRESO 10 dias IMPRORROGÁVEIS
SOLTO 30 dias Prorrogáveis
FEDERAL
(PF)
PRESO 15 dias + 15 dias Prorrogáveis
SOLTO 30 dias Prorrogáveis
Inquérito Policial – Prazos especiais 
PRAZO 
DO IP
INQUÉRITO
POLICIAL
MILITAR
PRESO 20 dias IMPRORROGÁVEIS
SOLTO 40 + 20 dias Prorrogáveis
LEI DE DROGAS
(Lei 11.343/2006)
PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis
SOLTO 90 + 90 dias Prorrogáveis
CRIMES CONTRA 
ECONOMIA 
POPULAR
PRESO 10 dias IMPRORROGÁVEIS
SOLTO 10 dias IMPRORROGÁVEIS
Inquérito Policial – Prazos especiais 
PRAZO 
DO IP
CRIMES 
HEDIONDOS E 
EQUIPARADOS
(Prisão temporária 
decretada)
PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis
SOLTO
Código de Processo Penal
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se
o indiciado tiver sido preso em FLAGRANTE, ou estiver preso
PREVENTIVAMENTE, contado o prazo, nesta hipótese, a
partir do dia em que se EXECUTAR A ORDEM DE PRISÃO, ou
no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou
sem ela.
Inquérito Policial – Prazo 
PRESO
Flagrante
Da prisão em 
flagrante
Preventivamente
Da execução da 
ordem de prisão
Lei 12.830/2013 (Dispõe sobre a investigação 
criminal conduzida pelo delegado de polícia) 
Art. 2° [...]
§ 6° O indiciamento, privativo do delegado de
polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante
análise técnico-jurídica do fato, que deverá
indicar a autoria, materialidade e suas
circunstâncias.
Indiciamento✓ Indiciar é atribuir a autoria (ou participação) de uma infração penal a 
uma pessoa.
Diferença
Suspeito
(investigado)
Há frágeis indícios (há 
possibilidade de 
autoria)
Indiciado
Há indícios 
convergentes (há 
probabilidade de 
autoria)
Acusado
Após o recebimento 
denúncia
Indiciamento
Pressupostos:
✓ Exige a presença de elementos informativos acerca da autoria e
materialidade;
✓ É ato formal;
✓ Deve ser fundamentado;
✓ É ato privativo de Delegado de Polícia;
LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013.
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado
de polícia.
Art. 2o [...]
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em
lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído
por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado,
por motivo de interesse público ou nas hipóteses de
inobservância dos procedimentos previstos em regulamento
da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
Art. 10 CPP
Art. 10. [...]
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver
sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar
testemunhas que não tiverem sido inquiridas,
mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
# Em quais situações o inquérito policial 
pode ser arquivado?
# Em quais situações o inquérito policial pode ser
arquivado?
O IPL PODE SER 
ARQUIVADO POR 
Insuficiência de 
Provas
Súmula 524-STF
Ausência de 
pressupostos 
processuais
Ausência de condição 
da ação penal
Falta de justa causa 
para a ação penal
Não há indícios de 
autoria e 
materialidade
Existência manifesta 
de causa de 
excludente de 
ilicitude
STF: HC 125101/SP
Arquivamento do Inquérito Policial
ARQUIVAMENTO DO IPL REGRA
Faz coisa julgada 
FORMAL
PODE SER 
DESARQUIVADO e 
rediscutir o assunto, caso 
surjam NOVAS PROVAS
# Delegado pode mandar arquivar o 
inquérito policial?
Código de Processo Penal
Art. 17. A autoridade policial não poderá
mandar arquivar autos de inquérito.
# Se o juiz discordar do pedido de 
arquivamento feito pelo MP?
# Se o juiz discordar do pedido de arquivamento
feito pelo MP?
Delegado 
RELATA o 
Inquérito
Envia para o 
JUIZ
Juiz abre 
vistas ao MP
MP
Oferecer 
denúncia
Requerer o 
Arquivamento
JUIZ
Concordar ARQUIVA 
Discordar
Encaminha ao 
PROCURADOR-
GERAL do MP
Concordar 
com o 
Promotor
Requer o 
ARQUIVAMENTO
Discordar do 
Promotor
PG-MP oferece 
denúncia 
pessoalmente
PG-MP designa 
outro Membro do 
MP para oferecer 
denúncia
Código de Processo Penal
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do
inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
Código de Processo Penal
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito
pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia,
a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se
de outras provas tiver notícia.”
Jurisprudência
Súmula 524 - STF
Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a
requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal
ser iniciada, sem novas provas.
Trancamento do Inquérito Policial
✓ É medida de força que acarreta a extinção do Inquérito Policial;
✓ É medida de natureza excepcional;
✓ Determinada por habeas corpus;
✓ Utilizado no caso da investigação ser abusiva, causando
constrangimento ilegal ao investigado
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para
assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial.
a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado mediante requisição da
autoridade judiciária ou do Ministério Público.
c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá,
se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o
estado e conservação das coisas, enquanto necessário.
d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais..
e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou
datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo perito.
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito
Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o
inquérito policial.
a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no
território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração
das infrações penais e da sua autoria.
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito
Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o
inquérito policial.
b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado
mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério
Público.
Formas de instauração do IPL
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
AÇÃO PENAL
PÚBLICA
Incondicionada
Condicionada Prévia
REPRESENTAÇÃO
do ofendido
REQUISIÇÃO
do MJ
PRIVADA Prévio
REQUERIMENTO
do ofendido
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito
Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o
inquérito policial.
c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá, se possível e conveniente, dirigir-se ao
local, providenciando para que se não alterem o estado e
conservação das coisas, enquanto necessário.
Código de Processo Penal
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste
Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua
folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o
nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito
Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o
inquérito policial.
d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação
com o fato, após liberados pelos peritos criminais..
Código de Processo Penal
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste
Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos
sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e
o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito
Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o
inquérito policial.
e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo,
reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo
perito.
Código de Processo Penal
Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num 
só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, 
neste caso, rubricadas pela autoridade.
QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) 
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal
para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial.
a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria.
b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado mediante
requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público.
c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá, se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que se não
alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário.
d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais..
e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou
datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo perito.
QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) 
Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo que tiver
conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar algumas providências. A
respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se
alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.
b) A autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato,
após liberados pelos peritos criminais.
c) A autoridade policial deverá averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de
vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo
antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem
para a apreciação do seu temperamento e caráter.
d) A autoridade policial deverá ordenar a identificação criminal do indiciado pelo
processo dactiloscópico, independentemente de ele possuir documento de identificação
civil..
e) A autoridade policial deverá proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a
acareações.
QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) 
Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo
que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar
algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) A autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada
dos peritos criminais.
Código de Processo Penal
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste
Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos
sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e
o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) 
Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial,
logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá
adotar algumas providências. A respeito do tema, assinale a
alternativa INCORRETA:
b) A autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem
relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.
Código de Processo Penal
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste
Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos
sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros
elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e
o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) 
Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo
que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar
algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa
INCORRETA:
c) A autoridade

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