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DIREITO PENAL Professor Leandro Ernesto DIREITO PENAL EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL) 1. Princípios constitucionais do Direito Penal. 2. A lei penal no tempo e no espaço 3. Interpretação da lei penal. 4. Infração penal: elementos, espécies. ✓ Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. ✓ Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. ✓ Excludentes de tipicidade, de ilicitude e de culpabilidade. ✓ Extinção da punibilidade. ✓ Erro sobre elementos do tipo; erro de proibição; erro na execução; resultado diverso do pretendido. ✓ Imputabilidade penal. 5. Concurso de pessoas. 6. Das penas: espécies, cominação, concurso, efeitos da condenação. 2% 4% 30% 2% 4% 11% 15% 1% 31% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA IBFC Princ. Const. Direito Penal Lei penal no tempo e no espaço Infração penal Concurso de pessoas Das penas Crimes contra a pessoa Crimes contra o patrimônio Crimes contra a dignidade sexual Crimes contra a Adm. Pública DIREITO PENAL EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL) 4. Infração penal: elementos, espécies. ✓Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. ✓Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. ✓Excludentes de tipicidade, de ilicitude e de culpabilidade. ✓Extinção da punibilidade. ✓Erro sobre elementos do tipo; erro de proibição; erro na execução; resultado diverso do pretendido. ✓ Imputabilidade penal. Crime x Contravenção Penal INFRAÇÃO PENAL CRIME PENAS Reclusão Detenção Multa PENA MÁXIMA 30 anos CONTRAVENÇÃO PENAL PENAS Prisão Simples Multa PENA MÁXIMA 5 anos @ProfessorLeandroErnesto Questão 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre as espécies de infração penal. a) Crime e contravenção penal são sinônimos b) No caso de contravenção penal, admitem-se penas de reclusão e detenção, enquanto que, para os crimes, admite-se prisão simples c) No caso de crime, admitem-se penas de reclusão e detenção, enquanto que, para as contravenções penais, admite-se prisão simples d) No caso de contravenção penal, admite-se pena de reclusão, enquanto que, para os crimes, admite-se detenção e) No caso de contravenção penal, admite-se pena de detenção, enquanto que, para os crimes, admite-se reclusão # Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo e passivo de crimes? PESSOA JURÍDICA SUJEITO ATIVO? Sim Somente em crimes ambientais (STF e STJ) SUJEITO PASSIVO? Sim Vários crimes @ProfessorLeandroErnesto # É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas? @ProfessorLeandroErnesto # É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas? “É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome.” A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação". STJ. 6ª Turma. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 6/8/2015 (Info 566). STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info 714). @ProfessorLeandroErnesto #O QUE É CRIME? @ProfessorLeandroErnesto Conceito de crime CRIME Sob o prisma FORMAL É toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena (é o que a lei diz que é crime) – visão legislativa Sob o prisma MATERIAL Ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo social, exigindo sua proibição com a ameaça de pena. (é a concepção da sociedade a respeito do que deve ou não ser crime) – visão pré-jurídica Sob o prisma ANALÍTICO Crime é conceituado por seus elementos. Visão jurídica @ProfessorLeandroErnesto Conceito ANALÍTICO de crime: critérios Conceito ANALÍTICO de crime (critérios) BIPARTIDO (Bipartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) TRIPARTIDO (Tripartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) CULPÁVEL QUADRIPARTIDO (Quadripartite) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO (ilícito) CULPÁVEL PUNÍVEL @ProfessorLeandroErnesto Conceito/elementos do Crime CRIME FATO TÍPICO É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. ILÍCITUDE (ANTIJURIDICIDADE) Contrario a TODO o direito CULPABILIDADE Juízo de reprovabilidade @ProfessorLeandroErnesto MACETE – Árvore do crime O CRENTI SEM CC brigou com o Bruce LEEE no IPE Menor DE ECO @ProfessorLeandroErnesto CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. Elementos do fato típico 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. Excludentes da conduta 1) Sonambulismo/hipinose 2) Erro de tipo inevitável ou escusável 3) Movimentos reflexos 4) Coação física irresistível 5) Caso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi Excludentes de ilicitude (legais)- - art. 23 CP 1) Legítima defesa 2) Estado de necessidade 3) Estrito cumprimento dever legal 4) Exercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal) 1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena Elementos da culpabilidade 1) Imputabilidade 2) Potencial consciência da ilicitude 3) Exigibilidade de conduta diversa Excludentes de culpabilidade 1.1) Menoridade 1.2) Doença mental 1.3) Embriaguez completa 2.1) Erro de proibição inevitável ou escusável 3.1) Coação moral irresistível 3.2) Obediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto EXCLUSÃO CONSEQUÊNCIA FATO TÍPICO Exclui o crime ILICITUDE Exclui o crime CULPABILIDADE Isenta de pena @ProfessorLeandroErnesto # Pessoa jurídica pode ser sujeito ativo e passivo de crimes? PESSOA JURÍDICA SUJEITO ATIVO? Sim Somente em crimes ambientais (STF e STJ) SUJEITO PASSIVO? Sim Vários crimes @ProfessorLeandroErnesto # É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas? @ProfessorLeandroErnesto # É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por crime ambiental, ainda que não haja imputação contra pessoas físicas? “É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome.” A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação". STJ. 6ª Turma. RMS 39.173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 6/8/2015 (Info 566). STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info 714). @ProfessorLeandroErnesto Condutas comissivas e omissivas Comissivas: é a ação (fazer); Omissivas: é a omissão, inação (não fazer). 1) Omissão própria (art. 13 CP) - É genérico. - Responde pela omissão e não pelo resultado. Ex: omissão de socorro (art. 135 CP). 2) Omissão imprópria (art. 13 §2º CP) - É especial. - É crime comissivo ou omissivo por omissão. - Garantes (art. 13 §2º CP). - Responde pelo resultado, e não pela conduta. - O agente deve evitar o resultado (nexo de evitação). @ProfessorLeandroErnesto Relevância da Omissão: omissão imprópria, crime comissivo por omissão, crime impuro ou espúrio Art. 13 [...] § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente DEVIA e PODIA agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (dever legal) b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (garante ou garantidor) c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (ingerência ou situação precedente) @ProfessorLeandroErnestoOmissão imprópria: crime comissivo por omissão, omissão impura ou espúria (art. 13 §2º CP) OMISSÃO IMPRÓPRIA (impura ou espúria) INAÇÃO do agente PODER de agir Possibilidade real e efetiva DEVER de agir Garante legal (dever jurídico) Garante contratual Garante ingerente @ProfessorLeandroErnesto Condutas comissivas e omissivas OMISSÃO PRÓPRIA OMISSÃO IMPRÓPRIA (crimes comissivos por omissão ou espúrios) O tipo descreve uma omissão O tipo descreve uma ação São crimes de mera conduta São crimes materiais NÃO admitem tentativa Admitem tentativa São SEMPRE DOLOSOS Podem ser DOLOSOS ou CULPOSOS @ProfessorLeandroErnesto Crime Doloso Art. 18. Diz-se o crime: I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. ✓Dolo é, sobretudo, vontade de produzir o resultado. Mas não é só. Também há dolo na conduta de quem, após prever e estar ciente de que pode provocar o resultado, assume o risco de produzi-lo. @ProfessorLeandroErnesto Teorias do Dolo (conceito) Existem três teorias que procuram conceituar o dolo: a) Teoria da representação: Para essa teoria, a configuração do dolo exige apenas a previsão do resultado. Em nosso sistema penal tal teoria deve ser afastada, por confundir o dolo com a culpa consciente. b) Teoria da vontade: Essa teoria se vale da teoria da representação, ao exigir a previsão do resultado. Contudo, vai mais longe. Além da representação, reclama ainda a vontade de produzir o resultado. c) Teoria do assentimento: Também chamada de teoria do consentimento ou da anuência, complementa a teoria da vontade, recepcionando sua premissa. Para essa teoria, há dolo não somente quando o agente quer o resultado, mas também quando realiza a conduta assumindo o risco de produzi-lo. @ProfessorLeandroErnesto # Qual ou quais teorias adotou o Código Penal? @ProfessorLeandroErnesto Crime Doloso Art. 18. Diz-se o crime: I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. ✓Dolo é, sobretudo, vontade de produzir o resultado. Mas não é só. Também há dolo na conduta de quem, após prever e estar ciente de que pode provocar o resultado, assume o risco de produzi-lo. @ProfessorLeandroErnesto Questão 2 (IBFC/2014/TJ-PR/Tabelião) Em relação ao dolo o Código Penal adota as teorias: a) Da vontade e do assentimento.. b) Da vontade e da cognição. c) Da representação e do assentimento. d) Da probabilidade e da cognição. Crime doloso DOLO DIRETO Quis o resultado Teoria da Vontade EVENTUAL Assumiu o risco Teoria do Assentimento @ProfessorLeandroErnesto Dolo: espécies DOLO DIRETO (Imediato) Quis o resultado 1º grau 2º grau INDIRETO (Mediato) Eventual Não quer o resultado, mas assume o risco Alternativo Quer matar Quer ferir @ProfessorLeandroErnesto Dolo direto: espécies EX: A quer matar gêmeo siamês e efetua contra ele disparo e, como consequência secundária leva a morte do irmão. Responde por 2 homicídios com dolo direto (de primeiro grau contra o desafeto e de segundo grau contra o irmão). DOLO DIRETO 1º GRAU Objetivo É o dolo perseguido pelo sujeito 2º GRAU (de consequências necessárias) Meios escolhidos Para a consecução do fim Consequências secundárias Ligadas aos meios escolhidos @ProfessorLeandroErnesto Dolo direto de 2º grau x dolo eventual DOLO DIRETO DE 2º GRAU As consequências secundárias são inerentes aos meios escolhidos Ex: a bomba resultará obrigatoriamente na morte de todos EVENTUAL O resultado não é inerente ao meio escolhido É um evento que pode ou não ocorrer @ProfessorLeandroErnesto Dolo: espécies DOLO GENÉRICO É a vontade de concretizar os elementos do tipo ESPECÍFICO É o elemento subjetivo específico do tipo Ex: abandono de recém-nascido (art. 134 CP): “para ocultar desonra própria”. GERAL Dá-se quando o sujeito pratica uma conduta objetivando alcançar um resultado e, após erroneamente tê-lo atingido, realiza outro comportamento, o qual acaba por produzi-lo. Ex: A golpeia B para matar, mas B só desmaia. A achando que B já estava morto, com o fim de simular suicídio, deixa B amarrado com corda no pescoço. B morre asfixiado. @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo Art. 18 - Diz-se o crime: II - CULPOSO, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. @ProfessorLeandroErnesto Culpa REGRA DOLO Se não tiver previsão de culpa, então só cabe dolo. EXCEÇÃO CULPA Para ter modalidade culposa tem que estar na lei. @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo: viola o dever de cuidado objetivo CULPA (modalidades) IMPRUDÊNCIA Ação descuidada Ex: manuseia arma de fogo e mata alguém NEGLIGÊNCIA Omissão descuidada Ex: esquece a arma na mesa e seu filho mata amiguinho IMPERÍCIA Falta de aptidão para exercício de profissão Ex: engenheiro que projeta mal prédio, que cai e mata pessoas @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo: imperícia x erro profissional DIFERENÇA IMPERÍCIA O agente é incapacitado por falta de conhecimento ou inexperiência Ex: engenheiro projeta casa sem alicerces suficientes e provoca morte de morador. ERRO PROFISSIONAL Erro de diagnóstico escusável Ex: médico diagnostia errado o paciente por seguir a técnica da medicina. Isenta de responsabilidade @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo: culpa consciente x inconsciente ✓A distinção é analisada na dosimetria da pena. CULPA CONSCIENTE Culpa com previsão Levianamente, confia na sua habilidade O agente prevê o resultado, mas tenta evita-lo INCONSCIENTE Culpa sem previsão O agente se quer prevê o resultado @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo: culpa consciente x dolo eventual CULPA CONSCIENTE Autor prevê o resultado, mas não deseja que ele ocorra Acredita poder evitar o resultado DOLO EVENTUAL Autor prevê o resultado, mas não deseja que ele ocorra Indiferente com o resultado (Assume o risco do resultado) @ProfessorLeandroErnesto Dolo x culpa CONSCIÊNCIA VONTADE DOLO DIRETO Prevê o resultado Quer DOLO EVENTUAL Prevê o resultado Assume o risco (foda-se) CULPA CONSCIENTE Prevê o resultado Acredita poder evitar (fudeu) (Acredita sinceramente que não ocorrerá o resultado) CULPA INCONSCIENTE Não prevê o resultado (que era previsível) Não quer / não aceita o resultado @ProfessorLeandroErnesto Previsibilidade objetiva x subjetiva PREVISIBILIDADE OBJETIVA (era previsível) Aquela sob a ótica do homem médio de forma geral SUBJETIVA (foi previsto) Aquela sob a ótica do indivíduo no caso concreto @ProfessorLeandroErnesto Crime culposo: culpa própria x imprópria CULPA PRÓPRIA Imprudência Negligência Imperícia IMPRÓPRIA Agente realiza comportamento doloso Pune por culpa Por Erro de tipo permissivo inescusável Excesso culposo nas excludentes de ilicitude @ProfessorLeandroErnesto Crime preterdoloso PRETERDOLO DOLO Antecedente CULPA Consequente @ProfessorLeandroErnesto Crime consumado x crime tentado Art. 14. Diz-se o crime: I - CONSUMADO, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. @ProfessorLeandroErnesto Tentativa (conatus, crime imperfeito) Art. 14. Diz-se o crime: II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. @ProfessorLeandroErnesto Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Espécies TENTATIVA(ESPÉCIES) BRANCA (incruenta) Objeto material NÃO é atingido (não derrama sangue) Ex: A atira em B sem acertá-lo. STJ: na tentativa incruenta de homicídio qualificado, deve-se reduzir a pena aplicada ao máximo – 2/3). HC 265189-RJVERMELHA (cruenta) O objeto material é atingido (sangrenta). Ex: A atira em B e acerta. Mas, B, ferido, não morre. PERFEITA (acabada, crime falho) O agente esgota todos os meios executórios à sua disposição. Mas, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade Ex: A descarrega pistola em B, que gravemente ferido é socorrido e sobrevive IMPERFEITA (inacabada) O agente inicia a execução, mas NÃO esgota todos os meios executórios à sua disposição O crime não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade. Ex: A com pistola com 10 cartuchos dá 1 tiro em B e é impedido por a polícia de efetuar os demais INIDÔNEA (crime impossível, quase-crime) A consumação do crime é impossível por: ABSOLUTA INEFICÁCIA DO MEIO Ex: arma de brinquedo IMPROPRIEDADE DO OBJETO Ex: matar morto. @ProfessorLeandroErnesto Crimes que NÃO admitem tentativa Contravenções penais Ex: Jogo do bicho Culposos Ex: homicídio culposo (art. 58 LCP) Condicionados Ex: instigação ou induzimento ao suicídio (art. 122 CP) Habituais próprios Ex: curandeirismo (art. 284 CP) Omissivos (próprios) Ex: omissão de socorro (art. 135 CP) Unisubsistentes Ex: Ameaça (art. 147 CP) Preterdolosos Ex: lesão corporal seguida de morte (art. 129 §3º CP) Atentado Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352 CP) @ProfessorLeandroErnesto Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora tendo empregado os meios ao seu alcance, não consegue atingir a coisa ou a pessoa.. II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da tentativa a interrupção da execução por circunstâncias alheias à vontade do agente. III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa.. IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas diminuída em ¼ (um quarto). Assinale a alternativa correta. a) Apenas I e II estão corretos. b) Apenas II e IV estão corretos. c) Apenas I e III estão corretos.. d) Apenas II e III estão incorretos. e) I, II, III e IV estão incorretos. Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora tendo empregado os meios ao seu alcance, não consegue atingir a coisa ou a pessoa.. Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Espécies TENTATIVA (ESPÉCIES) BRANCA (incruenta) Objeto material NÃO é atingido (não derrama sangue) Ex: A atira em B sem acertá-lo. STJ: na tentativa incruenta de homicídio qualificado, deve-se reduzir a pena aplicada ao máximo – 2/3). HC 265189-RJVERMELHA (cruenta) O objeto material é atingido (sangrenta). Ex: A atira em B e acerta. Mas, B, ferido, não morre. PERFEITA (acabada, crime falho) O agente esgota todos os meios executórios à sua disposição. Mas, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade Ex: A descarrega pistola em B, que gravemente ferido é socorrido e sobrevive IMPERFEITA (inacabada) O agente inicia a execução, mas NÃO esgota todos os meios executórios à sua disposição O crime não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade. Ex: A com pistola com 10 cartuchos dá 1 tiro em B e é impedido por a polícia de efetuar os demais INIDÔNEA (crime impossível, quase-crime) A consumação do crime é impossível por: ABSOLUTA INEFICÁCIA DO MEIO Ex: arma de brinquedo IMPROPRIEDADE DO OBJETO Ex: matar morto. @ProfessorLeandroErnesto Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da tentativa a interrupção da execução por circunstâncias alheias à vontade do agente. Tentativa (conatus, crime imperfeito) - Elementos TENTATIVA (ELEMENTOS) INÍCIO DA EXECUÇÃO DO CRIME NÃO CONSUMAÇÃO POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE DOLO DE CONSUMAÇÃO @ProfessorLeandroErnesto OBS: apesar de ser o principal elemento constituidor da tentativa, a interrupção da consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente não é o único elemento. Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa.. Crimes que NÃO admitem tentativa Contravenções penais Ex: Jogo do bicho Culposos Ex: homicídio culposo (art. 58 LCP) Condicionados Ex: instigação ou induzimento ao suicídio (art. 122 CP) Habituais próprios Ex: curandeirismo (art. 284 CP) Omissivos (próprios) Ex: omissão de socorro (art. 135 CP) Unisubsistentes Ex: Ameaça (art. 147 CP) Preterdolosos Ex: lesão corporal seguida de morte (art. 129 §3º CP) Atentado Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352 CP) @ProfessorLeandroErnesto Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas diminuída em 1/4 (um quarto). Tentativa (conatus, crime imperfeito) Art. 14. Diz-se o crime: II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. @ProfessorLeandroErnesto Questão 03 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Os itens abaixo dizem respeito à figura da tentativa em Direito Penal. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. Tentativa branca é aquela que ocorre quando o agente, embora tendo empregado os meios ao seu alcance, não consegue atingir a coisa ou a pessoa.. II. Constitui-se como sendo o único elemento constituidor da tentativa a interrupção da execução por circunstâncias alheias à vontade do agente. III. Nos crimes preterdolosos não se admite a tentativa.. IV. A pena por crimes tentados é a mesma do consumado, mas diminuída em ¼ (um quarto). Assinale a alternativa correta. a) Apenas I e II estão corretos. b) Apenas II e IV estão corretos. c) Apenas I e III estão corretos.. d) Apenas II e III estão incorretos. e) I, II, III e IV estão incorretos. Erro de tipo (Erro sobre elemento do tipo) Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas § 1º - É isento de pena quem, por ERRO plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. @ProfessorLeandroErnesto Erro de proibição (Erro sobre a ilicitude do fato) Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência @ProfessorLeandroErnesto ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO ERRO DE TIPO Art. 20 CP O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime ERRO DE PROIBIÇÃO Art. 21 CP Erro sobrea ilicitude do fato @ProfessorLeandroErnesto CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. Elementos do fato típico 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. Excludentes da conduta 1) Sonambulismo/hipinose 2) Erro de tipo inevitável ou escusável 3) Movimentos reflexos 4) Coação física irresistível 5) Caso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi Excludentes de ilicitude (legais)- - art. 23 CP 1) Legítima defesa 2) Estado de necessidade 3) Estrito cumprimento dever legal 4) Exercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal) 1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena Elementos da culpabilidade 1) Imputabilidade 2) Potencial consciência da ilicitude 3) Exigibilidade de conduta diversa Excludentes de culpabilidade 1.1) Menoridade 1.2) Doença mental 1.3) Embriaguez completa 2.1) Erro de proibição inevitável ou escusável 3.1) Coação moral irresistível 3.2) Obediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto Erro sobre OS ELEMENTOS DO TIPO ERRO DE TIPO Inevitável (escusável) EXCLUI A TIPICIDADE (exclui a conduta) Erro sobre A ILICITUDE DO FATO ERRO DE PROIBIÇÃO Inevitável (escusável) ISENTA DE PENA (exclui a culpabilidade) ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO @ProfessorLeandroErnesto ERRO DE TIPO X ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO ERRO DE TIPO É a falsa percepção da realidade (se confunde) INESCUSÁVEL (EVITÁVEL) (VENCÍVEL) Responde por CULPA ESCUSÁVEL (INEVITÁVEL) (INVENCÍVEL) EXCLUI A TIPICIDADE ERRO DE PROIBIÇÃO O sujeito sabe o que faz, só não sabe que o que faz é proibido ESCUSÁVEL (INEVITÁVEL) (INVENCÍVEL) EXCLUI A CULPABILIDADE (Isenta de pena) INESCUSÁVEL (EVITÁVEL) (VENCÍVEL) DIMINUI A PENA (1/6 a 1/3)@ProfessorLeandroErnesto Erro de tipo: espécies ERRO DE TIPO ESSENCIAL Incide sobre situação de tal importância para o tipo, que se o erro não existisse, o agente não teria cometido o crime. Ex: pegar guarda- chuvas por engano. Incriminador (Art. 20 caput, CP) Exclui o dolo (sempre) Permissivo (art. 20, §1º CP) Exclui o dolo (sempre) ACIDENTAL Incide sobre dados IRRELEVANTES da figura típica. Responde pelo crime como se não houvesse o erro. Ex: Erro sobre a pessoa, erro de execução... Erro sobre o objeto material (Art. 20, §3º CP) Erro na execução (arts. 73 e 74 CP) Erro sobre o nexo causal (não previsto em lei)@ProfessorLeandroErnesto Erro de tipo essencial: evitável x inevitável ERRO DE TIPO ESSENCIAL (afasta o dolo) INEVITÁVEL (INVENCÍVEL) (ESCUSÁVEL) No caso concreto, qualquer pessoa mediana incorreria no mesmo erro Exclui o dolo e a culpa EVITÁVEL (VENCÍVEL) (INESCUSÁVEL) No caso concreto, qualquer pessoa mediana não cometeria o mesmo erro do sujeito. Exclui o dolo Pune por culpa (se prevista em lei) @ProfessorLeandroErnesto Erro de tipo acidental ERRO DE TIPO ACIDENTAL (Arts. 20, §3º, 73 e 74 CP) Erro sobre o objeto material Erro sobre a pessoa (error in persona) Ex: quer matar A e mata seu irmão gêmeo. Responde como se tivesse acertado em A. Erro sobre o objeto (error in objeto) Ex: quer furtar roupas importadas e furta nacionais Responde como se tivesse furtado as roupas importadas. Erro na execução Aberratio ictus Ex: que atingir A e atinge B por erro na pontaria. Responde como se tivesse acertado em A. Aberratio criminis Ex: invejoso quer jogar pedra do carro do vizinho e acerta pedestre. Responde por lesão corporal culposa. Ex: agente arremessa pedra no vizinho , mas erra e quebra vidro de carro Responde por tentativa de lesão corporal e não dano (culposo). Erro sobre o nexo de causalidade Ex: joga desafeto da ponte para que morra de afogamento, mas morre de traumatismo craniano @ProfessorLeandroErnesto ERRO DE TIPO ESSENCIAL INESCUSÁVE L Vencível Evitável Indesculpáve l EXCLUI O DOLO. PUNE POR CULPA. ESCUSÁVEL Invencível Inevitável Desculpável EXCLUI DOLO E CULPA ACIDENTAL - PESSOA (ERROR IN PERSONA) - OBJETO - EXECUÇÃO; (ABERRATIO ICTUS) - RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO (ABERRATIO DELICTI OU ABERRATIO CRIMINIS) NÃO AFASTA A RESPONSABILIDADE PENAL @ProfessorLeandroErnesto Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a falsa percepção de realidade faz com que o agente desconheça a natureza criminosa do fato.. II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o agente, mesmo quando realiza a conduta que recai sobre coisa alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do tipo penal.. III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a tipicidade, sopesando ao agente uma responsabilização em âmbito penal.. IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre o objeto jurídico do crime, sendo que sua verificação não exclui a tipicidade.. Assinale a alternativa correta. a) Apenas I e III estão corretos. b) Apenas II e IV estão corretos. c) Apenas II e III estão incorretos. d) Apenas III e IV estão incorretos. e) I, II, III e IV estão corretos.. Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a falsa percepção de realidade faz com que o agente desconheça a natureza criminosa do fato.. Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o agente, mesmo quando realiza a conduta que recai sobre coisa alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do tipo penal.. Erro de tipo acidental ERRO DE TIPO ACIDENTAL (Arts. 20, §3º, 73 e 74 CP) Erro sobre o objeto material Erro sobre a pessoa (error in persona) Ex: quer matar A e mata seu irmão gêmeo. Responde como se tivesse acertado em A. Erro sobre o objeto (error in objeto) Ex: quer furtar roupas importadas e furta nacionais Responde como se tivesse furtado as roupas importadas. Erro na execução Aberratio ictus Ex: que atingir A e atinge B por erro na pontaria. Responde como se tivesse acertado em A. Aberratio criminis Ex: invejoso quer jogar pedra do carro do vizinho e acerta pedestre. Responde por lesão corporal culposa. Ex: agente arremessa pedra no vizinho , mas erra e quebra vidro de carro Responde por tentativa de lesão corporal e não dano (culposo). Erro sobre o nexo de causalidade Ex: joga desafeto da ponte para que morra de afogamento, mas morre de traumatismo craniano @ProfessorLeandroErnesto Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a tipicidade, sopesando ao agente uma responsabilização em âmbito penal.. Erro de tipo acidental ERRO DE TIPO ACIDENTAL (Arts. 20, §3º, 73 e 74 CP) Erro sobre o objeto material Erro sobre a pessoa (error in persona) Ex: quer matar A e mata seu irmão gêmeo. Responde como se tivesse acertado em A. Erro sobre o objeto (error in objeto) Ex: quer furtar roupas importadas e furta nacionais Responde como se tivesse furtado as roupas importadas. Erro na execução Aberratio ictus Ex: que atingir A e atinge B por erro na pontaria. Responde como se tivesse acertado em A. Aberratio criminis Ex: invejoso quer jogar pedra do carro do vizinho e acerta pedestre. Responde por lesão corporal culposa. Ex: agente arremessa pedrano vizinho , mas erra e quebra vidro de carro Responde por tentativa de lesão corporal e não dano (culposo). Erro sobre o nexo de causalidade Ex: joga desafeto da ponte para que morra de afogamento, mas morre de traumatismo craniano @ProfessorLeandroErnesto Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre o objeto jurídico do crime, sendo que sua verificação não exclui a tipicidade.. Erro de tipo acidental ERRO DE TIPO ACIDENTAL (Arts. 20, §3º, 73 e 74 CP) Erro sobre o objeto material Erro sobre a pessoa (error in persona) Ex: quer matar A e mata seu irmão gêmeo. Responde como se tivesse acertado em A. Erro sobre o objeto (error in objeto) Ex: quer furtar roupas importadas e furta nacionais Responde como se tivesse furtado as roupas importadas. Erro na execução Aberratio ictus Ex: que atingir A e atinge B por erro na pontaria. Responde como se tivesse acertado em A. Aberratio criminis Ex: invejoso quer jogar pedra do carro do vizinho e acerta pedestre. Responde por lesão corporal culposa. Ex: agente arremessa pedra no vizinho , mas erra e quebra vidro de carro Responde por tentativa de lesão corporal e não dano (culposo). Erro sobre o nexo de causalidade Ex: joga desafeto da ponte para que morra de afogamento, mas morre de traumatismo craniano @ProfessorLeandroErnesto Questão 4 (IBFC/2017/TJ-PE/Oficial de Justiça) Analise os itens abaixo sobre a teoria do erro. I. O erro de tipo essencial incide sobre elementar do tipo quando a falsa percepção de realidade faz com que o agente desconheça a natureza criminosa do fato.. II. O erro sobre objeto é irrelevante para o Direito Penal, já que o agente, mesmo quando realiza a conduta que recai sobre coisa alheia, responderá criminalmente pelo crime cometido nos limites do tipo penal.. III. O aberratio ictus é modalidade de erro acidental que não exclui a tipicidade, sopesando ao agente uma responsabilização em âmbito penal.. IV. O aberratio criminis é o desvio na execução do delito e recai sobre o objeto jurídico do crime, sendo que sua verificação não exclui a tipicidade.. Assinale a alternativa correta. a) Apenas I e III estão corretos. b) Apenas II e IV estão corretos. c) Apenas II e III estão incorretos. d) Apenas III e IV estão incorretos. e) I, II, III e IV estão corretos.. Questão 5 (IBFC/2013/MPE-SP/Analista de Promotoria) A legítima defesa é: a) Causa excludente de culpabilidade. b) Causa de diminuição de pena. c) Causa excludente de tipicidade. d) Causa de inexigibilidade de conduta diversa. e) Causa excludente de antijuridicidade. CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. Elementos do fato típico 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. Excludentes da conduta 1) Sonambulismo/hipinose 2) Erro de tipo inevitável ou escusável 3) Movimentos reflexos 4) Coação física irresistível 5) Caso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi Excludentes de ilicitude (legais)- - art. 23 CP 1) Legítima defesa 2) Estado de necessidade 3) Estrito cumprimento dever legal 4) Exercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal) 1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena Elementos da culpabilidade 1) Imputabilidade 2) Potencial consciência da ilicitude 3) Exigibilidade de conduta diversa Excludentes de culpabilidade 1.1) Menoridade 1.2) Doença mental 1.3) Embriaguez completa 2.1) Erro de proibição inevitável ou escusável 3.1) Coação moral irresistível 3.2) Obediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto Questão 6 (IBFC/2013/MPE-SP/Analista de Promotoria) A embriaguez completa e fortuita é: a) Causa de diminuição de pena. b) Causa atenuante de pena. c) Causa excludente de antijuridicidade. d) Causa de isenção de pena. e) Não interfere na imputabilidade penal. CRIME Conceito analítico – teoria finalista FATO TÍPICO (exclui o crime) ILÍCITO (exclui o crime) CULPÁVEL (isento de pena) ✓ É o fato humano que se enquadra perfeitamente ao elementos descritos no tipo penal. Elementos do fato típico 1) Conduta 2) Resultado 3) Nexo causal 4) Tipicidade Excludentes supralegais tipicidade 1) Princ. da Insignificância; 2) Princ. da Adequação Social. Excludentes da conduta 1) Sonambulismo/hipinose 2) Erro de tipo inevitável ou escusável 3) Movimentos reflexos 4) Coação física irresistível 5) Caso fortuito/força maior ✓ Contrario a todo o direito ✓ Teoria da indiciariedade ✓ Ratio cognoscendi Excludentes de ilicitude (legais)- - art. 23 CP 1) Legítima defesa 2) Estado de necessidade 3) Estrito cumprimento dever legal 4) Exercício regular do direito Excludente de ilicitude (supralegal) 1) Consentimento do ofendido Ex: ✓ Juízo de reprovabilidade ✓ Juízo de censurabilidade ✓ Capacidade de receber a pena Elementos da culpabilidade 1) Imputabilidade 2) Potencial consciência da ilicitude 3) Exigibilidade de conduta diversa Excludentes de culpabilidade 1.1) Menoridade 1.2) Doença mental 1.3) Embriaguez completa 2.1) Erro de proibição inevitável ou escusável 3.1) Coação moral irresistível 3.2) Obediência hierárquica @ProfessorLeandroErnesto EXCLUSÃO CONSEQUÊNCIA FATO TÍPICO Exclui o crime ILICITUDE Exclui o crime CULPABILIDADE Isenta de pena @ProfessorLeandroErnesto Embriaguez: espécies EMBRIAGUEZ NÃO ACIDENTAL Voluntária (art. 28, II) Não exclui a imputabilidade CULPOSA (art. 28, II) Não exclui a imputabilidade ACIDENTAL OU FORTUITA COMPLETA (art. 28, §1º) EXCLUI A IMPUTABILIDADE (isenta de pena) INCOMPLETA (art. 28, §2º) Não exclui a imputabilidade (diminui a pena) PREORDENADA Não exclui a culpabilidade e ainda agrava a pena. (Art. 61, “l”) @ProfessorLeandroErnesto DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA @ProfessorLeandroErnesto Professor Leandro Ernesto Crimes contra a Administração Pública CRIMES CONTRA A ADMINITRAÇÃO PÚBLICA Praticado FUNCIONÁRIO PÚBLICO Contra a ADM. EM GERAL PARTICULAR Contra a ADM. EM GERAL Contra a ADM. PÚBLICA ESTRANGEIRA Contra a ADM. DA JUSTIÇA Contra as FINANÇAS PÚBLICAS@ProfessorLeandroErnesto Princípio da Insignificância @ProfessorLeandroErnesto DIREITO PENAL PARTE ESPECIAL Dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em Geral Arts. 312 a 327 CP Prof. Leandro Ernesto @ProfessorLeandroErnesto CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP Concussão – 316 CP Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP Excesso de exação – 316 §1º CP Contrabando (334-A CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP Resistência – 329 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP Desobediência – 330 CP Condescendência criminosa – 320 CP Desacato – 331 CP Advocacia administrativa – 321 CP Tráfico de influência – 332 CP Violência arbitrária – 322 CP Sonegação de contribuição previdenciária – 337-A CP Abandono de função – 323 CP Violação de sigilo funcional – 325 CP @ProfessorLeandroErnesto # Quem é considerado funcionário público para fins penais? @ProfessorLeandroErnesto Funcionário público para fins penais Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou SEM REMUNERAÇÃO, exerce cargo, emprego ou função pública. @ProfessorLeandroErnesto Funcionário público POR EQUIPARAÇÃO Art. 327 – [...] § 1º - EQUIPARA-SE A FUNCIONÁRIO PÚBLICO quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quemtrabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade TÍPICA da Administração Pública. @ProfessorLeandroErnesto Funcionário público: MAJORANTE Art. 327 – [...] § 2º - A PENA SERÁ AUMENTADA DA TERÇA PARTE quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. @ProfessorLeandroErnesto Verbos dos crimes contra a Adm. Pública EXIGIR: concussão (art. 316) ou excesso de exação (art. 316 §1º); SOLICITAR: corrupção passiva (art.317); OFERECER ou PROMETER: corrupção ativa (art. 333); FACILITAR: facilitação de contrabando e descaminho (art. 318); PARA SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL: prevaricação (art. 319); INDULGÊNCIA: condescendência criminosa (art. 320); PATROCINAR: advocacia administrativa (art. 321); REVELAR FATO: violação de sigilo funcional (art. 325); A PRETEXTO DE INFLUIR: tráfico de influência (art. 332) ou exploração de prestígio (art. 357) Peculato Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante erro de outrem Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Inserção de dados falsos em sistema de informações Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. @ProfessorLeandroErnesto Peculato – art. 312 a 313-B PECULATO 1 – APROPRIAÇÃO art. 312, caput, 1ª parte PRÓPRIO 2 – DESVIO art. 312, caput, 2ª parte 3 – FURTO art. 312, § 1º IMPRÓPRIO 4 – CULPOSO art. 312, § 2º 5 – ESTELIONATO art. 313 6 – ELETRÔNICO art. 313-A e 313-B @ProfessorLeandroErnesto Peculato Peculato Sujeito ativo Crime próprio Func. Público Art. 327 Sujeito passivo Crime próprio Estado @ProfessorLeandroErnesto Peculato apropriação, desvio e furto Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. @ProfessorLeandroErnesto Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. @ProfessorLeandroErnesto Peculato PECULATO DOLOSO Reparação do dano Não afasta o crime CULPOSO Reparação do dano ANTES do trânsito em julgado da condenação EXTINGUE A PUNIBILIDADE DEPOIS do trânsito em julgado da condenação REDUZ A PENA PELA METADE @ProfessorLeandroErnesto Art. 316 - Concussão Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi- la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. @ProfessorLeandroErnesto Corrupção passiva (317) x Concussão (316) CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar = Pena: 2 a 12 anos CONCUSSÃO Exigir = Pena: 2 a 8 anos @ProfessorLeandroErnesto Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Causa de aumento de pena § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Corrupção passiva privilegiada § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. @ProfessorLeandroErnesto Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. @ProfessorLeandroErnesto Corrupção ativa Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. @ProfessorLeandroErnesto Corrupção passiva CORRUPÇÃO ATIVA Art. 333 Particular PASSIVA Art. 317 Funcionário Público @ProfessorLeandroErnesto Corrupção ativa x Corrupção passiva CORRUPÇÃO PASSIVA – 317 CP CORRUPÇÃO ATIVA – 333 CP Pune: Pune: SOLICITAR RECEBER ACEITAR PROMESSA OFERECER PROMETER @ProfessorLeandroErnesto CORRUPÇÃO PASSIVA CORRUPÇÃO ATIVA Art. 317 Art. 333 Crime praticado por Func. Público contra a Adm. Pública Crime praticado por particular contra a Administração Pública Pune: Pune: Pena: CONDUTAS CONDUTAS SOLICITAR RECEBER OFERECER ACEITAR PROMESSA PROMETER @ProfessorLeandroErnesto QUESTÃO 6 (IBFC/2016/CÂMARA DE FRANCA-SP/Advogado) Constitui crime próprio, contra a administração pública, no qual se exige do sujeito ativo a qualidade jurídica especial de funcionário público: a) Tráfico de Influência. b) Usurpação de função pública. c) Corrupção ativa. d) Facilitação de contrabando ou descaminho.. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP Contrabando (334-B CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP Resistência – 329 CP Concussão – 316 CP Desobediência – 330 CP Excesso de exação – 316 §1º CP Desacato – 331 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP Tráfico de influência – 332 CP Condescendência criminosa – 320 CP Sonegação de contribuiçãoprevidenciária – 337-A CP Violência arbitrária – 322 CP Advocacia administrativa – 321 CP Violação de sigilo funcional – 325 CP Abandono de função – 323 CP QUESTÃO 7 (IBFC/2014/PC-SE/Agente de Polícia) No crime de favorecimento pessoal, previsto no título “Dos Crimes contra a Administração Pública” do Código Penal, algumas pessoas, pela sua qualidade pessoal, ficam isentas de pena em decorrência do auxílio prestado ao criminoso. NÃO se inclui entre elas: a) O irmão do autor do crime. b) O colateral até o segundo grau do autor do crime.. c) O cônjuge do autor do crime. d) O ascendente do autor do crime. Favorecimento pessoal Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. Escusa absolutória de punibilidade § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena. Favorecimento Pessoal Escusa absolutória de punibilidade § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena. C ônjuge A scendente D escendente I rmão Favorecimento pessoal x real FAVORECIMENTO PESSOAL Auxilia na fuga do autor Admite escusa absolutória CADI REAL Auxilia no proveito do crime Não admite escusa absolutória QUESTÃO 8 (IBFC/2014/SEDS-MS/Agente de Segurança Socioeducativo) “A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.” Trata-se de causa de aumento de pena prevista para o crime de: a) Concussão. b) Prevaricação. c) Peculato. d) Corrupção passiva.. Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Causa de aumento de pena § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. Corrupção passiva privilegiada § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Corrupção passiva privilegiada x prevaricação Corrupção passiva privilegiada (317 §2º CP) Prevaricação (319 CP) O agente cede diante de pedido ou influência de outrem. O agente age espontaneamente não existe pedido ou influência. Não visa satisfazer interesse pessoal. Visa satisfazer interesse ou sentimento pessoal QUESTÃO 9 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário) O funcionário público que solicita, para si, diretamente, vantagem indevida, em razão de sua função, comete o crime de: a) Concussão. b) Prevaricação. c) Corrupção Ativa. d) Corrupção Passiva.. Corrupção passiva x Concussão Corrupção passiva Solicitar = Concussão Pedir = Corrupção ativa x passiva CORRUPÇÃO PASSIVA – 317 CP CORRUPÇÃO ATIVA – 333 CP Pune: Pune: SOLICITAR RECEBER ACEITAR PROMESSA OFERECER PROMETER QUESTÃO 10 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário) Comete o crime de “tergiversação”: a) Aquele que acusa-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem. b) O advogado que defende na mesa causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.. c) O particular que presta a criminoso auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. d) A parte ou advogado que oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a perito para fazer afirmação falsa ou calar a verdade em perícia. Patrocínio infiel Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Patrocínio simultâneo ou tergiversação Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. QUESTÃO 11 (IBFC/2014/TRE-AM/Analista Judiciário) Dentre os crimes praticados por particular contra a Administração em geral, NÃO se encontra: a) Desacato. b) Favorecimento real.. c) Tráfico de influência. d) Sonegação de contribuição previdenciária. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Praticados por PARTICULAR Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO Usurpação de função pública – 328 CP Peculato – 312 CP Contrabando (334-B CP) e descaminho (334 CP) Facilitação de contrabando ou descaminho – 318 CP Corrupção ativa – 333 CP Corrupção passiva – 317 CP Resistência – 329 CP Concussão – 316 CP Desobediência – 330 CP Excesso de exação – 316 §1º CP Desacato – 331 CP Prevaricação – 319 e 319-A CP Tráfico de influência – 332 CP Condescendência criminosa – 320 CP Sonegação de contribuição previdenciária – 337-A CP Violência arbitrária – 322 CP Advocacia administrativa – 321 CP Violação de sigilo funcional – 325 CP Abandono de função – 323 CP QUESTÃO 12 (IBFC/2013/PC-RJ/Oficial de Cartório) A conduta do servidor público que solicita auxílio pecuniário ou material a comerciantes para emprego em reforma de prédio público e aquisição de mobiliário de escritório para guarnecê-lo, sem a devida autorização do órgão gestor e a incorporação oficial da doação ao patrimônio do Estado, configura: a) Crime de peculato-desvio. b) Apenas uma infração administrativo-funcional. c) Crime de corrupção ativa. d) Crime de corrupção passiva.. e) Crime de concussão. Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. OBRIGADO! PROFESSOR LEANDRO ERNESTO ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfessorLeandroErnesto ProfLeandroE @ProfessorLeandroErnesto DIREITO PROCESSUAL PENAL Professor Leandro Ernesto DIREITO PROCESSUAL PENAL EDITAL ESQUEMATIZADO (OFICIAL e SOLDADO) 1. Inquérito policial. ✓ notitia criminis. ✓ Controle externo da atividade policial. 2. Ação penal; espécies. 3. Jurisdição; competência. 4. Prova: da busca e da apreensão. 5. Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória. ✓Audiência de custódia. ✓Prisão temporária (Lei nº 7.960, de 21/12/1989). ✓Liberdade provisória. ✓Habeas Corpus. 14% 19% 29% 38% QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA IBFC Inquérito Policial Ação Penal Da prova Da prisão PROCESSO PENAL INQUÉRITO POLICIAL Prof. Leandro Ernesto O QUE MAIS CAI EM PROVA? ✓Características do Inquérito Policial; ✓Notícia-crime e instauração do Inquérito Policial; ✓Encerramento do Inquérito Policial. O QUE MAIS CAI EM PROVA? ✓Características do Inquérito Policial; ✓Notícia-crime e instauração do Inquérito Policial; ✓Encerramento do Inquérito Policial. Inquérito Policial – Noções introdutórias 1) Conceito ✓Procedimento administrativo preliminar; ✓Presidido pela autoridade policial; ✓Tem por objetivo apurar: ✓Visando: contribuir na formação da opinio delicti do titular da ação penal. Inquérito Policial – Características 2) Características do Inquérito Policial: DOIIDO Também PESA D ispensável T emporário O ficialidade I nquisitivo P rocedimento Escrito I ndisponível S igiloso D iscricionário A utoritariedade O ficiosidade Súmula Vinculante 14 - STF É direito do defensor,no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Art. 14 CPP Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. PROVA: ELEMENTOS INFORMATIVOS: 3) Inquérito Policial – Valor probatório # O reú pode ser condenado com base exclusivamente no inquérito policial? Código de Processo Penal Art. 155, CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. As provas cautelares, não repetíveis e antecipadas são informações produzidas na fase investigatória que possuem natureza jurídica de prova e podem, portanto, servir, ainda que isoladamente, para fundamentar uma condenação. Diz-se que possuem natureza jurídica de prova, pois submetem-se ao contraditório. PROVAS CAUTELARES São aquelas que podem desaparecer pelo decurso de tempo e postas ao contraditório DIFERIDO (autorização judicial) EX: Interceptação Telefônica NÃO REPETÍVEIS São aquelas que uma vez produzidas não poderão ser coletadas devido ao desaparecimento da fonte e postas ao contraditório DIFERIDO. (sem autorização judicial) Ex: Exame de Corpo de Delito ANTECIPADAS São antecipadas por urgência e postas ao contraditório REAL. (autorização judicial) EX: ver art.225 CPP # O juiz pode absolver ou condenar o réu com base em decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação? # O juiz pode absolver ou condenar o réu com base em decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação? Decisão Judicial Com base exclusivamente nos elementos informativos do IPL ABSOLVER Pode. (in dubio pro reu e favor rei) CONDENAR (art.155 CPP) Não pode. 4) Formas de instauração do IPL Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. § 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. § 4o O inquérito, nos crimes em que a AÇÃO PÚBLICA DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO, não poderá sem ela ser iniciado. § 5o Nos crimes de AÇÃO PRIVADA, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 4) Formas de instauração do IPL ✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA CONDICIONADA PRIVADA 4) Formas de instauração do IPL ✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime. AÇÃO PENAL PÚBLICA Incondicionada Condicionada Prévia REPRESENTAÇÃO do ofendido REQUISIÇÃO do MJ PRIVADA Prévio REQUERIMENTO do ofendido 4) Formas de instauração do IPL ✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA De ofício Portaria Requisição Art. 5º II CPP Autoridade Judiciária MP Requerimento Ofendido (representante legal) Notitia Criminis Qualquer do povo Auto de Prisão em flagrante 5) Notitia Criminis ✓ É o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, acerca de um fato delituoso. NOTITIA CRIMINIS (espécies) De cognição IMEDIATA (direta ou espontânea) Por suas atividades rotineiras. Ex: encontra cadáver De cognição MEDIATA (indireta ou provocada) Por meio de expediente escrito Ex: requisição do MJ ou representação da vítima DELATIO CRIMINIS É uma espécie de notitia criminis. FEITA POR QUALQUER DO POVO ( e não pela vítima) NOTITIA CRIMINIS INQUALIFICADA (apócrifa) Denúncia anônima Autoridade policial deve, antes, realizar uma investigação preliminar De cognição COERCITIVA Auto de Prisão em Flagrante # Se o delegado indeferir requerimento do ofendido para instaurar o Inquérito Policial, caberá recurso a quem? # Se o delegado indeferir requerimento do ofendido para instaurar o Inquérito Policial, caberá recurso a quem? Art. 5º [...] § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia. Código de Processo Penal Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. Inquérito Policial: prazo Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Inquérito Policial – Prazo PRAZO DO IP ESTADUAL (PCs) PRESO 10 dias IMPRORROGÁVEIS SOLTO 30 dias Prorrogáveis FEDERAL (PF) PRESO 15 dias + 15 dias Prorrogáveis SOLTO 30 dias Prorrogáveis Inquérito Policial – Prazos especiais PRAZO DO IP INQUÉRITO POLICIAL MILITAR PRESO 20 dias IMPRORROGÁVEIS SOLTO 40 + 20 dias Prorrogáveis LEI DE DROGAS (Lei 11.343/2006) PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis SOLTO 90 + 90 dias Prorrogáveis CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR PRESO 10 dias IMPRORROGÁVEIS SOLTO 10 dias IMPRORROGÁVEIS Inquérito Policial – Prazos especiais PRAZO DO IP CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS (Prisão temporária decretada) PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis SOLTO Código de Processo Penal Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em FLAGRANTE, ou estiver preso PREVENTIVAMENTE, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se EXECUTAR A ORDEM DE PRISÃO, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Inquérito Policial – Prazo PRESO Flagrante Da prisão em flagrante Preventivamente Da execução da ordem de prisão Lei 12.830/2013 (Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia) Art. 2° [...] § 6° O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. Indiciamento✓ Indiciar é atribuir a autoria (ou participação) de uma infração penal a uma pessoa. Diferença Suspeito (investigado) Há frágeis indícios (há possibilidade de autoria) Indiciado Há indícios convergentes (há probabilidade de autoria) Acusado Após o recebimento denúncia Indiciamento Pressupostos: ✓ Exige a presença de elementos informativos acerca da autoria e materialidade; ✓ É ato formal; ✓ Deve ser fundamentado; ✓ É ato privativo de Delegado de Polícia; LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013. Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. Art. 2o [...] § 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação. Art. 10 CPP Art. 10. [...] § 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. § 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. # Em quais situações o inquérito policial pode ser arquivado? # Em quais situações o inquérito policial pode ser arquivado? O IPL PODE SER ARQUIVADO POR Insuficiência de Provas Súmula 524-STF Ausência de pressupostos processuais Ausência de condição da ação penal Falta de justa causa para a ação penal Não há indícios de autoria e materialidade Existência manifesta de causa de excludente de ilicitude STF: HC 125101/SP Arquivamento do Inquérito Policial ARQUIVAMENTO DO IPL REGRA Faz coisa julgada FORMAL PODE SER DESARQUIVADO e rediscutir o assunto, caso surjam NOVAS PROVAS # Delegado pode mandar arquivar o inquérito policial? Código de Processo Penal Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. # Se o juiz discordar do pedido de arquivamento feito pelo MP? # Se o juiz discordar do pedido de arquivamento feito pelo MP? Delegado RELATA o Inquérito Envia para o JUIZ Juiz abre vistas ao MP MP Oferecer denúncia Requerer o Arquivamento JUIZ Concordar ARQUIVA Discordar Encaminha ao PROCURADOR- GERAL do MP Concordar com o Promotor Requer o ARQUIVAMENTO Discordar do Promotor PG-MP oferece denúncia pessoalmente PG-MP designa outro Membro do MP para oferecer denúncia Código de Processo Penal Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Código de Processo Penal Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.” Jurisprudência Súmula 524 - STF Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. Trancamento do Inquérito Policial ✓ É medida de força que acarreta a extinção do Inquérito Policial; ✓ É medida de natureza excepcional; ✓ Determinada por habeas corpus; ✓ Utilizado no caso da investigação ser abusiva, causando constrangimento ilegal ao investigado QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público. c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá, se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário. d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.. e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo perito. QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público. Formas de instauração do IPL ✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime. AÇÃO PENAL PÚBLICA Incondicionada Condicionada Prévia REPRESENTAÇÃO do ofendido REQUISIÇÃO do MJ PRIVADA Prévio REQUERIMENTO do ofendido QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá, se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário. Código de Processo Penal Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.. Código de Processo Penal Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo perito. Código de Processo Penal Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. QUESTÃO 1 (IBFC/2017/PC-PR/Odontolegista) Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre o inquérito policial. a) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades judiciais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. b) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial só será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público. c) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá, se possível e conveniente, dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e conservação das coisas, enquanto necessário. d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.. e) Todas as peças do inquérito policial serão, num só processo, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pelo perito. QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA: a) A autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. b) A autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. c) A autoridade policial deverá averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. d) A autoridade policial deverá ordenar a identificação criminal do indiciado pelo processo dactiloscópico, independentemente de ele possuir documento de identificação civil.. e) A autoridade policial deverá proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações. QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA: a) A autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. Código de Processo Penal Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA: b) A autoridade policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. Código de Processo Penal Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. QUESTÃO 2 (IBFC/2014/PC-RJ/Papiloscopista) Segundo dispõe o Código de Processo Penal, a autoridade policial, logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, deverá adotar algumas providências. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA: c) A autoridade
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